Voltamos a refor��ar o pedido de
avalia����es para a coluna "Opini��o",
sobre a fase quinzenal de
Confiss��es Intimas, especialmente
sobre as pequenas e ligeiras
modifica����es. Entres estas, a inser����o
do cap��tulo "Depoimento" onde
publicamos com exclusividade para
todo o Brasil os melhores artigos
da revista norte-americana Sexology.
J�� est�� circulando no Brasil a obra
"Homossexualidade em Perspectiva",
de Masters e Johnson, traduzida e
publicada pela Editora Estudos
M��dicos. O assunto est�� em debate,
agora com maiores subs��dios,
embora n��o seja exatamente este
o objetivo desta obra, que vem
enriquecer ainda mais o importante,
s��rio e honesto trabalho do famoso
casal de pesquisadores.
Para o nosso Leitor-Grafipar, o
an��ncio de uma grande novidade
que chega em mar��o; dia 5, nas
bancas de todo o Brasil, estar��
circulando a revista "Ponto
de Encontro".
��NDICE: 4 - Inicia����o e timidez
sexual/6 - Anatomia & biologia
sexual/Desempenho/
10 - Sexualidade feminina/
13 - Homossexualidade feminina/
17 - Homossexualidade masculina/
24 - Emocional1/27 - Depoimento/
Sexologia/32 - Ponto de
Encontro/33 - Opini��o.
Inicia����o
e timidez sexual
"NUNCA LEVEI UMA MULHER AO ORGASMO". . .
a solu����o para um problema
p o d e ser u m a f �� m o s e n �� o m u i t o pre-
que considero muito grave. Tenho 25
n u n c i a d a o u q u a l q u e r o u t r a p e q u e n a
anos e desde os 12 anos quando tenta-
disfun����o no p r �� p r i o p �� n i s , o q u e exi-
va me masturbar sentia uma pequena
ge u m a avalia����o m �� d i c a . �� interes-
dor no p��nis. Hoje me masturbo com
sante fazer essa c o n s u l t a a um b o m
menor freq����ncia, pois mantenho
m �� d i c o c l �� n i c o (isso p o d e ser feito
intensa atividade sexual, tendo me re-
atrav��s da cl��nica geral do I N A M P S ) .
lacionado talvez com centenas de mu-
P s i c o l o g i c a m e n t e , voc�� precisa elimi-
lheres. Por��m, nunca levei uma mu-
nar o clima de t e n s �� o e ansiedade que
lher ao orgasmo. Para que voc�� tenha
precede o r e l a c i o n a m e n t o sexual, p r o -
uma id��ia, quando bebo bastante de-
v o c a n d o essa e x c i t a �� �� o em grau t �� o
moro mais um pouco a ejacula����o, mas
elevado a p o n t o de provocar a ejacu-
em estado normal nem consigo apro-
la����o logo ap��s a p e n e t r a �� �� o vaginal.
fundar o p��nis e ejaculo imediatamen-
�� essa m e s m a ansiedade que o leva a
te. Aguardo resposta". . . ("Maranhen-
c o n s u m a r o a t o sexual de forma apres-
se Inconformado" - Santo Andr��/SP).
sada, sem c o n d u z i r a parceira ao orgas-
m o . Os j o v e n s que fazem sua inicia����o
sexual d e v e m t e r em c o n t a q u e o
a t o r e q u e r u m a p r e p a r a �� �� o , u m prel��-
prov��vel que esse q u a d r o de eja-
d i o , p r o c e d e n d o a p e n e t r a �� �� o s o m e n -
cula����o precoce esteja associado ��s pe-
t e q u a n d o a m b o s estejam e x c i t a d o s .
q u e n a s dores que e x p e r i m e n t a v a na
P o r raz��es c u l t u r a i s , d a d a a c o n d i �� �� o
m a s t u r b a �� �� o . A origem do p r o b l e m a
de ter sua sexualidade quase sempre
4 confiss��es
m u i t o mais r e p r i m i d a do que o h o -
r e l a x a m e n t o dos m �� s c u l o s , r e t o r n a n -
m e m , a m u l h e r necessita de u m a fase
d o a o e s t a d o n �� o e s t i m u l a d o . C o m fre-
p r e p a r a t �� r i a de a c a r i c i a m e n t o a fim de
q u �� n c i a , e s p e c i a l m e n t e n o c a p �� t u l o
q u e seu a p a r e l h o genital se p r e p a r e
" S e x u a l i d a d e F e m i n i n a " , d e s t a revista,
para a p e n e t r a �� �� o . A r e s p o s t a sexual
t e m o s focalizado detalhes d o mecanis-
f e m i n i n a c o m p r e e n d e u m ciclo q u e
m o d o o r g a s m o f e m i n i n o . Especial-
vai do est��gio do e x c i t a m e n t o , pas-
m e n t e no t o c a n t e ao d e t a l h e de que a
s a n d o pelo p l a t �� e c h e g a n d o ao or-
m u l h e r p o d e r �� e x p e r i m e n t a r orgasmos
gasmo e e n c e r r a n d o c o m a fase de
m �� l t i p l o s .
r e s o l u �� �� o . A primeira rea����o da m u -
lher �� o u m e d e c i m e n t o da vagina, p r o -
AUTODISCIPLINA E
p o r c i o n a d o p o r u m fluido lubrifican-
DESCONTRAC��O
te e que aparece logo a p �� s a estimula-
COLABORAM NO
����o e r �� t i c a , seja f��sica ou p s �� q u i c a .
OBJETIVO DE
S e g u n d o revela����o de Masters e
CONDUZIR A P A R C E I R A
J o h n s o n , essa lubrifica����o resulta " d e
AO ORGASMO.
um p r o c e s s o s e m e l h a n t e �� sudorese
( p r o d u �� �� o de g o t �� c u l a s de s u o r ) , ape-
Q u a n d o o h o m e m apfesenta o q u a d r o
sar da inexist��ncia de gl��ndulas nas pa-
d a ejacula����o p r e c o c e , c o m o n o e x e m -
redes da vagina". A l u b r i f i c a �� �� o �� a
plo da c a r t a , �� r e c o m e n d �� v e l u m a au-
resposta e confirma����o de que a mu-
todisciplina no s e n t i d o de ajustar-se ��
lher est�� sexualmente excitada. O cli-
parceira e conseguir um t e m p o mais
t��ris passa por um i n t u m e s c i m e n t o .
d e m o r a d o c o m o objetivo de p r o p o r -
o canal vaginal se alonga e a u m e n t a
cionar �� parceira condi����es para q u e
de d i �� m e t r o n o s seus dois ter��os p r o -
t a m b �� m ela o b t e n h a o seu o r g a s m o .
f u n d o s , mais p r �� x i m o s a o �� t e r o . Nor-
E m d e t e r m i n a d o s casos, t e m d a d o re-
m a l m e n t e c o m suas p a r e d e s e m con-
s u l t a d o u m a r e c o m e n d a �� �� o m �� d i c a :
t a t o u m a c o m a o u t r a , na fase de exci-
q u e o j o v e m pratique a m a s t u r b a �� �� o
t a �� �� o a vagina passa a ser u m a cavidade
algumas h o r a s antes d o e n c o n t r o c o m
lubrificada, p r o n t a para a p e n e t r a �� �� o
a parceira. Liberada a t e n s �� o sexual
d o p��nis e r e t o . E m caso c o n t r �� r i o ,
atrav��s do a t o solit��rio, o j o v e m esta-
q u a n d o a m u l h e r n �� o est�� e x c i t a d a , a
r�� h a b i l i t a d o a conseguir um t e m p o
vagina se a p r e s e n t a seca e c o n t r a �� d a ,
mais longo para o p r e l �� d i o , e n q u a n t o
t o r n a n d o a p e n e t r a �� �� o do p��nis dif��-
se busca a m �� t u a e x c i t a �� �� o atrav��s
cil e d o l o r o s a . A fase do p l a t �� j�� cons-
das car��cias �� n t i m a s , l o g r a n d o um
titui o a t o sexual em si s e n d o u m a pla-
b o m �� x i t o at�� chegar ao o r g a s m o ,
t a f o r m a para o o r g a s m o ��� d a �� a d e n o -
conseguido r e c i p r o c a m e n t e , m e s m o
m i n a �� �� o de p l a t �� ��� e finalmente vem
c o m p e q u e n a diferen��a de t e m p o ,
o o r g a s m o , e v i d e n c i a d o pelas c o n t r a -
j�� que a c o n s e c u �� �� o do orgasmo si-
����es r �� t m i c a s da p l a t a f o r m a org��stica
m u l t �� n e o �� uma coincid��ncia n e m
e da m u s c u l a t u r a do p e r �� n e o ��� e s p a �� o
sempre f��cil conseguir.
c o m p r e e n d i d o e n t r e o ��nus e a a b e r t u -
ra vaginal. Ao o r g a s m o segue-se a fa-
se de r e s o l u �� �� o , q u a n d o , h a v e n d o con-
t i n u a �� �� o das car��cias sexuais a m u l h e r
p o d e e x p e r i m e n t a r n o v o o r g a s m o . E m
caso c o n t r �� r i o , d e n t r o de meia h o r a
ou m a i s , processa-se a d e s c o n g e s t �� o e
confiss��es 5
Anatomia & biologia
sexual /Desempenho
"ROUPAS JUSTAS PREJUDICAM FORMA����O DO P��NIS?"
"TENHO 18 ANOS E UM P��NIS DE CRIAN��A"...
"MEU P��NIS N��O FICA ERETO COMO ANTES".. .
Numa revista "Peteca" antiga e
ele n��o se desenvolveu. E no que mais
depois tamb��m em CONFISS��ES IN-
isso pode prejudicar?". . .(T.I.J. ���
TIMAS que o uso de roupas ��ntimas
Goi��nia/GO)
muitos justas e apertadas podem preju-
dicar o desenvolvimento do membro
sexual. Al��m da cueca sempre usei
cal����o, n��o sei se para esconder o ta-
stou preocupado com algo: quero
manho muito pequeno, mas acho que
saber se o p��nis, ereto, tem mesmo
6 confiss��es
mais facilidade de ser conduzido para
a esquerda. O meu �� assim, bem mais
acentuado para a esquerda, desde a ba-
se. Se isso n��o for normal, eu quero sa-
ber se dificultar�� a rela����o sexual ou
n��o, o que fa��o?". . . ("Encucado" ���
Curitiba/PR)
om a m o d a de cal��as excessiva-
m e n t e j u s t a s , os jovens b u s c a m o re-
curso de sungas e at�� s u p o r t e s ou cal-
����es a p e r t a d o s para " e s c o n d e r o volu-
m e " . T e m sido d e n u n c i a d o aqui in��-
meras vezes, h�� a n o s , os p r e j u �� z o s que
p o d e m o c o r r e r e m v i r t u d e dessa pr��-
tica. Isso c h e g o u m e s m o a ser a s s u n t o
e m televis��o, t e n d o sido focalizado
n u m p r o g r a m a d e Fl��vio Cavalcanti,
o n d e um m �� d i c o falou s o b r e a neces-
sidade de cuecas m e n o s j u s t a s e mais
" v e n t i l a d a s " . O risco principal �� no
q u e se refere aos t e s t �� c u l o s , pois estes
necessitam de u m a t e m p e r a t u r a mais
freio e x t r e m a m e n t e c u r t o p o d e p r o v o -
a m e n a do q u e a t e m p e r a t u r a i n t e r i o r
car u m a c u r v a t u r a para b a i x o o u p a r a
d o c o r p o . J u s t a m e n t e p o r este fen��-
c i m a . p e n d e n d o para u m dos l a d o s , di-
m e n o , p o r assim dizer t �� r m i c o , os tes-
reito ou e s q u e r d o . Neste c a s o , a solu-
t �� c u l o s e s t �� o localizados n a p a r t e ex-
����o s�� ser�� o b t i d a atrav��s da cirurgia.
t e r i o r do c o r p o , a fim de q u e c o m a
Essa c u r v a t u r a , desde que n �� o seja exa-
t e m p e r a t u r a a m b i e n t e p o s s a m fabri-
g e r a d a , n �� o c o m p r o m e t a r �� e m n a d a o
car e s p e r m a t o z �� i d e s e h o r m �� n i o s vi-
d e s e m p e n h o sexual.
tais �� sa��de sexual m a s c u l i n a .
De m a n e i r a geral, no e n t a n t o , �� acon-
N o caso c i t a d o , d o p��nis c o m u m e n t e
selh��vel que os jovens p r o c u r e m usar
i n c l i n a d o para a e s q u e r d a , p r e s u m e -
cuecas m a i s folgadas e t a m b �� m mais
se q u e �� t a m b �� m um p r o d u t o dessa
ventiladas. Evitar o uso de s u p o r t e s
m o d a de r o u p a s �� n t i m a s j u s t a s e o cos-
atl��ticos ou cal����es j u s t o s e a b a f a d o s
t u m e de "se e s c o n d e r " ou ajeitar o p��-
q u e p r o v o q u e m m u i t o calor n a re-
nis s e m p r e p a r a o l a d o e s q u e r d o , pu-
gi��o �� n t i m a , d e f e n d e n d o assim u m
x a n d o - o para c i m a . Pesquisas m �� d i c a s
b o m f u n c i o n a m e n t o d o s t e s t �� c u l o s ,
revelam que de u m a s d �� c a d a s para c��
d e i x a n d o - o s l i b e r t o s . Isso n �� o significa
agravou-se o n �� m e r o de casos de p��nis
voltar a o uso d o s c h a m a d o s " c u e c �� e s "
c o m essa c o n f o r m a �� �� o ��� ligeiramente
d e n o s s o s a v �� s , e m b o r a , n o c a s o , s e
( o u a c e n t u a d a m e n t e ) c u r v a d o p a r a a
perdesse em est��tica ��� talvez ��� mas se
e s q u e r d a . N o e n t a n t o , isso n �� o signifi-
ganhasse em f u n c i o n a l i d a d e e c o m o d i -
ca q u e a c u r v a t u r a do p��nis t e n h a co-
d a d e . H �� n o c o m �� r c i o , t i p o s d e z o r b a
m o causa e x c l u s i v a m e n t e esse h �� b i t o
mais a d e q u a d a s , folgadas e mais venti-
d a vida m o d e r n a . H �� casos e m q u e u m
ladas.
confiss��es7
"MEU P��NIS N��O FICA COMO
estado de repouso com 6,5 cm. Isso es-
ANTES".. .
t�� me torturando e me deixando com-
plexado, com vergonha de sair e evi-
tando todo mundo". . . (F.A.P.N. ���
tenho um problema que ulti-
Teresina/PI).
mamente tem me deixado sem vonta-
de de viver. Quando eu tinha 11 anos,
fui submetido a uma opera����o de fi-
mose, mas n��o dei muita import��ncia
mo tem sido publicado aqui, no
ao caso, pois estava totalmente por
tocante ��s dimens��es do p��nis, a m��dia
fora do assunto. Antes de ser operado,
varia entre 4 e 9 cent��metros para o ��r-
g��o sexual masculino em estado de re-
pouso, sendo que em estado de ere����o
de 10 a 15 cent��metros. Portanto, a di-
mens��o citada na carta esta perfeita-
mente dentro da chamada "m��dia",
embora n��o se possa estabelecer uma
regra nesse sentido.
Temos dito igualmente que muito mais
importante �� a qualidade do desempe-
nho e n��o a "quantidade" para se ob-
ter um relacionamento sexual satisfa-
t��rio.
A esse respeito, �� bom que se alerte os
rapazes para uma for��a real da nature-
za: s�� o uso �� que melhora o desempe-
nho e at�� favorece o desenvolvimento.
E que qualquer ��rg��o humano tende
a se atrofiar pela falta de uso. Dessa
maneira, voc�� esta fugindo, negando-se
justamente ao melhor rem��dio: o uso.
Elimine essas id��ias de sua mente e
empreenda a conquista da atividade se-
xual, este sim o meio mais correto e
saud��vel para que voc�� obtenha uma
forma de viver sem conflitos. �� no
quando eu urinava, sentia dores, a uri-
campo de batalha que se ganha a luta
na saia com muita dificuldade. Depois
e se obt��m a vit��ria. Sem medo, sem
de operado isso acabou, mas hoje com
preconceitos, sem inibi����es. Fugir �� lu-
18 anos meu p��nis continua quase do
ta �� covardia, �� a pior forma de derro-
mesmo tamanho que estava na ��poca
ta. Siga em frente e conquiste aquilo
da opera����o, isto ��, durante 7 anos
que �� seu, por direito a todo ser huma-
meu p��nis n��o cresceu, n��o obteve um
no: a felicidade sexual.
desenvolvimento normal, igual ao dos
outros jovens. Estou desesperado. N��o
mantive nenhum contato sexual ainda,
mas quando me masturbo, meu p��nis
chega em ere����o ao tamanho de 13
cent��metros e logo ap��s voltando ao
8 confiss��es
Sexualidade feminina
"SOU ANORMAL: N��O SINTO NADA NA MASTURBA����O"..
"AFINAL. O QUE �� A MENOPAUSA?"
"ESTOU APAIXONADA POR UM HOMOSSEXUAL"...
"ESTOU APAIXONADA POR UM
sei com l��sbicas, mas n��o me satisfaz.
HOMOSSEXUAL"
Embora paquerad��ssimo, ele diz que
gosta mesmo �� de mim. me d�� tudo
que quero e quer que eu volte a estu-
dar. Prop��s que nos un��ssemos e que
rabalho para um homossexual que
cada um leve a vida que bem entender.
n��o me trata como empregada e sim
Que atitude devo tomar?" (Aquariana
como irm�� ou uma pessoa muito que-
Indecisa - Ribeir��o Preto/SP)
rida. Freq��entamos a alta sociedade e
moramos juntos h�� muito tempo.
Antes disto, muitas mulheres passa-
ram pela vida dele, mas ele transa com
coisa �� certa voc�� deve voltar a
homens passivos e ativos tamb��m.
e s t u d a r , seja qual for o r u m o q u e ti-
Tenho ci��mes dele com as mulheres
ver sua vida. O fato de ser e m p r e g a d a
apenas. Queremos muito ter um filho
d o m �� s t i c a n �� o a deixa feliz pelo q u e se
nosso, por��m, ele n��o quer perder a
p o d e d e d u z i r de sua c a r t a . Nota-se um
liberdade. O que n��o aceito �� o desejo
o r g u l h o na far��a q u e vive ao f r e q �� e n -
dele querer ter um caso fixo com ou-
tar a alta s o c i e d a d e , e s c o n d e n d o as
tro homossexual que gosta muito dele
suas verdadeiras c o n d i �� �� e s . N �� o h ��
e pensa em morar aqui conosco. Sou
p o r q u e preferir a s i m u l a �� �� o �� realida-
virgem, n��o paquero ningu��m, j�� tran-
d e . Q u a l q u e r t r a b a l h o �� m o t i v o de
10 confiss��es
o r g u l h o , desde que seja h o n e s t o . S��
dignifica a pessoa. Mas, se deseja atin-
gir um n��vel de t r a b a l h o mais alto c o m
h o n e s t i d a d e , s �� h �� u m c a m i n h o :
o e s t u d o . Q u a n t o ao seu p a t r �� o , ele
a m a r e a l m e n t e , antes de mais n a d a , a
l i b e r d a d e . Caso voc�� decida ficar c o m
ele, deve incluir n o s seus planos apenas
u m a p e q u e n a p a r t e de seu a f e t o , sem
esquecer a possibilidade futura de q u e
um caso dele venha a partilhar de seu
t e t o . Pense b e m , p o n d e r e as p r o b a b i -
lidades antes de t o m a r u m a decis��o.
U m a u n i �� o t e n d o c o m o objetivo ��ni-
co q u a t r o paredes para p r o t e g e r um
filho parece-me m u i t o dif��cil. A vida
que cada um de voc��s dois levaria, sem
afinidade a l g u m a , p o r c e r t o , afetaria
p r o f u n d a m e n t e esta crian��a. Seria u m a
fonte de i n s e g u r a n �� a e i n t r a n q �� i l i -
ca����o psicol��gica. Mesmo aqueles que
dade para ela. �� necess��rio q u e o filho
c o m e t e m crimes c o m caracter��stica se-
e n c o n t r e nos pais uma uni��o de f a t o .
xual, assim agem. p o r c o n d i c i o n a m e n -
regada p o r afeto, por c a r i n h o s , e m��-
to social ou e m o c i o n a l . A m a s t u r b a �� �� o
t u o s interesses, q u e sintetize a ess��ncia
�� u m a a t i t u d e sexual c o m u m na pri-
d e u m a vida e m c o m u m , n �� o a p e n a s
meira e segunda fase da adolesc��ncia.
sob o m e s m o t e t o . Reflita b a s t a n t e
Serve para aliviar a t e n s �� o sexual da-
antes de se definir.
queles q u e ainda e s t �� o e m p r e p a r o
para u m a vida sexual a d u l t a . Mas n �� o
��. de forma a l g u m a , o b r i g a t �� r i a ,
a p o n t o de considerar-se a n o r m a l u m a
enho vinte e um anos e nunca sen-
pessoa que n �� o t e n h a necessidade dela.
ti necessidade de me masturbar. Tentei
Ao c o n t r �� r i o , a n o r m a l est�� s e n d o a
v��rias vezes mas nunca senti nada, sen-
sua a t i t u d e , em for����-la. A e s p o n t a n e i -
sa����o alguma". (Flor de Cactos - Porto
dade �� que o t o r n a b e l o . Q u a n d o ele
Alegre/RS)
�� p l a n e j a d o , p r o g r a m a d o , " e n c o m e n -
d a d o " violenta esta n a t u r a l i d a d e . O
fato de voc�� n �� o precisar da mastur-
b a �� �� o , significa que voc�� est�� a m a d u r e -
a c o r d o c o m o s m a i o r e s sex��lo-
cida para um p l a n o mais a d u l t o de re-
gos da a t u a l i d a d e , n i n g u �� m �� a n o r m a l
l a c i o n a m e n t o sexual e e m o c i o n a l . Es-
t�� p r o n t a , a p t a para comunicar-se c o m
s e x u a l m e n t e f a l a n d o . M e s m o as mais
o u t r a pessoa, sair do seu " e u " e ingres-
graves p a t o g e n i a s , c o m o a d e f o r m a �� �� o
sar no " n �� s " . J�� t e m a chave do con-
dos ��rg��os, genitais e o u t r a s , n �� o im-
trole e m o c i o n a l , agindo sobre os im-
p e d e m que a pessoa possa se c o m u n i -
pulsos. Est�� p e r f e i t a m e n t e n o r m a l para
car s e x u a l m e n t e . P o r q u e n �� o p o d e m o s
a idade que t e m e fazemos votos que
considerar o sexo a p e n a s pelo a t o
logo e n c o n t r e aquele que a c o m p l e t a r ��
f��sico. Ele implica em m u i t o de e m o -
e m o c i o n a l e fisicamente.
�� �� o , de c a r i n h o , de afeto e de c o m u n i -
confiss��es 11
"O QUE �� A MENOPAUSA?"
ta pode ser s��bita ou vir por etapas,
acompanhada geralmente dos seguintes
sintomas: os calor��es, tamb��m conhe-
cidos por fogacho ��� dispn��ia (falta de
.enho 18 anos e adoro sexo, mas
ar) palpita����es, irritabilidade e nervo-
gostaria que me explicasse o que �� a
sismo. Estes sintomas podem vir jun-
MENOPAUSA, (dizem que �� o fim do
tos, isolados ou alternados. A caracte-
c��rculo reprodutivo da mulher, ��
r��stica principal e fundamental �� a
verdade? Gostaria de saber se isso a-
amenorr��ia. a parada da menstrua����o.
contece tamb��m aos homens. Ser��
que voc��s poderiam me dar uma ex-
H�� casos em que esta parada n��o ��
plica����o correta? (P. R. S. - Rio de
total e repentina podendo acontecer
Janeiro/RJ)
num m��s. e no seguinte, a menstrua-
����o aparecer, embora bem mais ate-
nuada. �� um processo lento e evolu-
tivo para. enfim, parar definitivamen
te. O ��nico fato mais grave que a me
menopausa �� o per��odo da vida da
nopausa pode representar �� o despre-
mulher que marca o termino da sua
paro psicol��gico da mulher para esta
ovula����o e. conseq��entemente, o fim
etapa. A desinforma����o ou a m�� infor-
do seu ciclo reprodutivo. A m��dia em
ma����o podem faz��-la pensar que est��
que ela se verifica �� de quarenta e cin-
velha demais para amar, para praticar
co anos, mas varia de mulher para
o ato sexual. Esta impress��o err��nea
mulher, independente do fator heredi-
poder�� trazer-lhe problemas emocio-
t��rio. H�� casos de menopausa antes
nais e desequilibrarem-na psiquicamen-
dos quarenta anos, como os h�� tam-
te. Sempre �� bom lembrar, que a me-
b��m aos cinq��enta e at�� mais. �� impre-
nopausa, n��o �� absolutamente uma
doen��a, e sim. um estado fisiol��gico de
siv��vel para os m��dicos, a data em que
transi����o. O homem tamb��m enfrenta
a mulher entrar�� na menopausa. Es-
a menopausa org��nica, por��m, por
volta dos sessenta a setenta anos de
idade. A menopausa psicol��gica mas-
culina verifica-se entre os quarenta e
cinq��enta anos de idade, com altera-
����es de comportamento e uma grande
disposi����o de fazer estravag��ncias que
antes n��o ousava praticar. Alguns
chegam a mudar de profiss��o no dese-
jo de mudar os rumos de sua vida, pas-
sar a rejeitar a antiga companheira, em
busca de aventuras, como a querer
provar a si mesmos, e, �� sociedade, que
ainda s��o jovens. Saber envelhecer ��
uma arte.
Homossexualidade
feminina
"BASTA VER SEU RETRATO E FICO ARDENDO DE DESEJOS".
'GOSTO DA L��NGUA QUENTE DAS MINAS"...
"ESTOU LOUCA PELA CANTORA SIMONE"...
"QUERO LARGAR MINHA PARCEIRA, MAS TENHO PENA"...,
tr��s anos que vivo um drama que
xou dominar por este amor. N��o sinto
n��o posso mais segurar. Tenho vinte
atra����o por homem e, se tivesse, ela
anos, sou carioca mas h�� dois anos
morreria mesmo de ci��mes. Minha vida
mudei-me para c��. Sempre curti uma
est�� um saco, n��o vou assumir meu
amiga de vinte e dois anos, at�� que pin-
"eu" e vou curtir fossa a vida inteira.
tou entre n��s uma paix��o violenta,
Eu daria um jeito em mim, mas n��o
destas que n��o est��o no gibi. Assus-
posso abandon��-la. Por favor me
tadas, resolvemos nos separar, arre-
ajude"... (L. M. F. - Fortaleza/CE)
bentadas por dentro. Ela, por��m, n��o
se conformou. Quando voltei ao Rio,
com pena, cedi ��s suas preces e volta-
mos a fazer sexo. Um dia procurou-
-me aqui, em Fortaleza e falou em
oc�� me parece ter ainda d��vidas
acabar com a vida. Estava abatida e
quanto ao fato de assumir sua escolha
parecia doente. Prometi-lhe voltar no
de vida. Sua carta nos conta que sem-
fim do ano. Acho que a gente se dei-
pre voc�� fugiu na hora de defini-la, dis-
confiss��esl 3
p o s t a a superar o caso, m a s volta atr��s
p o r u m s e n t i m e n t o d e p i e d a d e . Nin-
g u �� m consegue resolver seus p r o b l e -
m a s , fugindo deles. �� preciso enfren-
t��-los, achar for��as e super��-los para
q u e n �� o t o r n e m a i n c o m o d a r . No seu
caso, �� h o r a de c o n s u l t a r sua p r �� p r i a
c a b e c i n h a e ter certeza do que real-
m e n t e q u e r para ser feliz. T e n d o deci-
d i d o i s t o , lute c o m t o d a s as suas for-
��as para d e f e n d e r a sua felicidade. S��
voc�� p o d e r �� construi-la e conserv��-la.
"GOSTO DAS L��NGUAS QUENTES
DAS MINAS"
d��-lo. Ao c o n t r �� r i o : de voc�� p a r t e m
agress��es para bot��-lo ��gua a b a i x o .
Diz o d i t a d o p o p u l a r que " n �� o se p o d e
c h u p a r cana e assoviar ao m e s m o tem-
tempos transo e acho o maior
p o " , e a sabedoria do p o v o t e m seus
barato sentir a l��ngua quente das minas
alicerces em c e n t e n a s de milhates de
na minha parte ��ntima. Sou bonita,
e x e m p l o s . �� h o r a de parar e refletir
carinhosa, curto a dan��a ap��s uma
a n t e s de q u e voc�� e o u t r o s ��� no c a s o ,
transa na discoteca. Sou alegre mas
seu f u t u r o m a r i d o ��� v e n h a m a sofrer
agora pintou um grilo: estou de casa-
graves desilus��es. Que �� que r e a l m e n t e
mento marcado, amo meu noivo, te-
a faz feliz? As transas ou u m a vida ao
nho certeza de que n��o sou l��sbica.
lado de seu noivo? Q u a l q u e r q u e seja
Uma vez casada, ser�� que me liberta-
a e s c o l h a , dever�� eliminar a o u t r a de-
rei destas transas com mulheres? ��
finitivamente p o r q u e n i n g u �� m vive
errado eu querer continuar nessa? Pen-
u m a vida d u p l a c o m paz t r a n q �� i l i -
so em contar tudo para meu noivo
dade e alegria. E voc�� merece desfru-
mas, e se ele terminar o noivado?
tar da felicidade �� qual t o d o o ser
Falta um m��s para o casamento, ser��
h u m a n o t e m d i r e i t o .
que devo falar-lhe?"... (R. S. B. - Mi-
nas Gerais)
"ESTOU LOUCA PELA SIMONE"...
oc�� est�� q u e r e n d o conciliai dois
f a t o r e s que s �� o , n a r e a l i d a d e , irreconci-
az um ano que descobri em mim
li��veis: u m a vida livre e o c a s a m e n t o .
algo que me deixou desesperada, su-
Diz que a m a seu n o i v o , prov��vel
jeita a fazer uma loucura, pois n��o po-
m a r i d o , e transa c o m o u t r a s m o �� a s .
dia aceitar o fato de sentir desejo por
Est�� em d �� v i d a se m a n t e r �� fidelidade
outra mulher. Aos poucos aceitei a
ao seu m a r i d o e n �� o p e r c e b e u que es-
realidade, tive rela����es com algumas
ta a t i t u d e d �� b i a �� h i p �� c r i t a e desones-
garotas e me realizei plenamente
ta. T e m e ver seu n o i v a d o desfeito m a s
com uma delas. Meu namorado ante-
n �� o t o m a a t i t u d e n e n h u m a p a r a defen-
rior pouco me excitava, eu queria
14 confiss��es
mesmo era mulher. Agora descobri que
delas, de mais n i n g u �� m .
estou apaixonada pela cantora Si-
mone. N��o consigo tir��-la do meu
pensamento, vejo-a em sonhos, imagi-
"QUERO LARGAR MINHA
no-a toda minha e eu s�� dela... Fiquei
PARCEIRA, MAS TENHO PENA
alucinada ao v��-la no seu show, adoro
DELA"...
suas m��sicas, amo-a loucamente; en-
quanto morro por ela, nem sabe que
eu existo. Nina, me ajude a tir��-la da
cabe��a. Conven��a-me que tudo �� fru-
stou num sufoco, tenho vinte anos
to da minha imagina����o, que tenho
e sou empregada dom��stica h�� dois.
que casar, ter filhos, como minha fa-
Trabalho durante o dia e estudo ��
m��lia quer".("Mist��rio"-S��o Paulo/SP)
noite, pois meus patr��es s��o muito
gente. A filha deles de vinte e dois
anos chegou de Nova Iorque e come-
��ou a vigiar-me com olhares suspeitos.
Uma noite, ap��s uma briga entre n��s,
ela procurou-me com beijos e carinhos,
forte a t r a �� �� o f��sica da sua p a r t e . Real-
pedindo-me para transar com ela, pois
m e n t e o visual da c a n t o r a �� b e l �� s s i m o ,
se sentia atra��da por mim. Disse-lhe
a voz personal��ssima e c a t i v a n t e , a
que nunca havia sentido coisa alguma
presen��a ao p a l c o , perfeita. Seu e n t u -
por mulher, embora o toque de suas
siasmo �� c o m p r e e n s �� v e l . A m o r , p o r �� m ,
m��os em mim me deixasse excitada.
�� d i f e r e n t e , p o r q u e exige reciproci-
Ela percebeu tudo e eu cedi. Gostei da
d a d e , t r o c a de afetos, d i �� l o g o . E voc��
experi��ncia, mas encerrei o caso. Ela,
n �� o teve o p o r t u n i d a d e de dialogar c o m
por��m, vive me perseguindo. Quando
a c a n t o r a ainda. Q u a n t o ao s e g u n d o
abro-lhe a porta de meu quarto ela se
p e d i d o que voc�� faz: n i n g u �� m nasce
atira em meus bra��os, pede-me cari-
para casar e ter filhos. O c a s a m e n t o ��
nhos e eu a satisfa��o. Promete-me ar-
u m a , e n t r e o u t r a s t a n t a s escolhas q u e
ranjar bons empregos, mas tenho
a pessoa p o d e fazer. Mas far�� esta o p -
medo que ela se sinta dona de mim,se eu
�� �� o , se quiser. N �� o ��, a b s o l u t a m e n t e ,
aceit��-los. N��o quero me tomar
obrigada a faz��-la. Nada �� mais gratifi-
l��sbica e h�� uma grande diferen��a en-
cante d o que u m c a s a m e n t o b e m suce-
tre n��s, tanto social quanto cultural-
d i d o , o n d e a livre escolha de a m b o s os
mente, que s��o barreiras. Tenho pena
c��njuges foi baseada n u m afeto adul-
dela, medo que fa��a uma loucura da
to e v e r d a d e i r o . Ele p r o p o r c i o n a aos
qual eu seria culpada. Choro muito e
filhos seguran��a e t r a n q �� i l i d a d e , trans-
n��o sei como sair desta. N��o �� s�� o
mite-lhes u m a i m a g e m p u r a d o a m o r .
sexo que nos liga, espiritualmente
P o r �� m , n a d a mais triste e t r a u m a t i -
tamb��m estamos unidas. Lastimo que
z a n t e q u e u m m a t r i m �� n i o i m p o s t o ,
ela tenha este tipo de problema.
feito p o r conveni��ncia o u a p e n a s
Ajude-me pois n��o tenho condi����es
i m p e n s a d o . N �� o se p o d e e n e m deve
de sair desta sozinha". (M. R. F. - For-
convencer u m a pessoa a casar-se. N �� o
taleza/CE)
haveria a m �� n i m a possibilidade de ��xi-
to n e s t a u n i �� o . O c a s a m e n t o �� p o i s , a
e s t r a d a escolhida p o r d u a s pessoas q u e
se a m a m e desejam p e r m a n e c e r ligadas
pelas leis vigentes. A decis��o �� s o m e n t e
p r i m e i r o passo seria c o m e �� a r vida
confiss��sl5
nova em outro lugar. Voc�� tem valor e
n��o teme o trabalho; tem os ingredi-
entes para vencer por si mesma sem a
ajuda de ningu��m. Diga aos seus bons
patr��es que est�� atravessando um
per��odo dif��cil e uma mudan��a de
ares ir�� lhe fazer um grande bem. Com
seu trabalho, continue seus estudos,
pois ir��o lhe ajudar futuramente e ser-
vir��o para que seu futuro seja me-
lhor. Voc�� pensa muito bem ao ana-
lisar a diferen��a social e cultural exis-
tente no relacionamento que est��
vivendo. Tamb��m est�� bastante l��cida
quanto a n��o aceitar a chantagem afe-
tiva. N��o se negocia afeto. Por��m,
deve se desfazer do sentimento de cul-
pa, caso a ruptura definitiva, venha
fazer com que sua parceira sofra ou
cometa alguma loucura. Ningu��m ��
totalmente culpado da desgra��a alheia.
A mo��a tem condi����es para superar
seu sofrimento, pode at�� fazer um tra-
tamento psicanal��tico que ir�� ampara-
-la. Voc�� tem for��as para iniciar a
viver. N��o �� justo que se mantenha li-
gada a ela por pena, por considera����o.
N��o ser�� um bom relacionamento se-
xual com uma das partes - voc�� no
caso ��� sacrifican d o-se, por sentir pe-
na e n��o querer v��-la sofrer. O sofri-
mento de uma n��o impedir�� o sofri-
mento da outra. Porque no amor ��
preciso que haja troca espont��nea de
afeto, tem que haver reciprocidade.
Desenclausurando-se, saindo do am-
biente em que tem vivido, suas id��ias
ficar��o mais claras e voc�� ter�� condi-
����es de resolver sua vida. Lute pelo
direito que tem de procurar e obter
aquilo que lhe far�� feliz.
16 confiss��es
Homossexualidade
masculina
"SONHOS ER��TICOS COM PESSOAS DO MESMO
SEXO INDICA HOMOSSEXUALISMO?"
TODO MUNDO TEM FANTASIAS HOMOSSEXUAIS"
"UM CASO COM HOMOSSEXUAL
AFETAR�� O CASAMENTO FUTURO?"
enho 22 anos de idade, trabalho
que estivesse despreparado e n��o hou-
durante o dia e fa��o faculdade �� noite.
ve colabora����o por parte da mulher.
Sou introvertido e t��mido, n��o tenho
A segunda, j�� aos 20 anos, com uma
quase nenhuma experi��ncia sexual, a
mulher em circunst��ncia diferente,
n��o ser a masturba����o, a qual pratico
pois era uma amiga e est��vamos nos
regularmente. Tive s�� duas rela����es se-
paquerando. Mas, n��o me senti satis-
xuais com mulheres: a primeira aos 18
feito tamb��m, tanto �� que passei a fu-
anos, com uma prostituta, n��o senti
gir dela e terminamos o namoro por-
prazer algum que pudesse marcar o in��-
que n��o a procurei mais. Al��m do mais
cio de minha vida sexual, talvez por-
sou um cara que n��o gosto de namo-
confiss��es17
rar, prefiro n��o arranjar garota, muito
f i r m a d o a tese de q u e h�� u m a s i t u a �� �� o
embora curta a amizade feminina. N��o
d e p s e u d o - h o m o s s e x u a l i s m o . Respei-
sei porque, mas considero qualquer ga-
t a n d o a escala de K i n s e y , a c r e d i t a m o s
rota como se fosse minha irm��. E pra
q u e um i n d i v �� d u o seja c o n d u z i d o a
mim tudo �� respeito, amizade e nada
u m a escala mais p r o f u n d a (seja no sen-
mais. E outra: n��o sinto necessidade de
t i d o d o grau mais a c e n t u a d o d e h o -
manter rela����o sexual, ser�� por frustra-
m o s s e x u a l i s m o ou vice-versa para o h e -
����o ou �� uma auto-repress��o de minha
t e r o s s e x u a l i s m o ) . por f a t o r e s que n �� o
parte? Agora o conflito: ultimamente
c o n d i z e m , n �� o c o n f e r e m c o m a sua
est��o ocorrendo coisas que me desnor-
real e x p r e s s �� o e i d e n t i d a d e psicos-
teiam pois n��o sou homossexual, nun-
sexual.
ca tive rela����es desse tipo e tamb��m
n��o quero ser, mas s�� sei que ao ver
qualquer homem nu ou at�� mesmo
seminu, todos de nus masculinos ou
homens fortes e bonitos, sinto-me ficar
excitado e desejando ver o "membro"
do cara e come��o a pensar outras coi-
sas, mas nunca chego a pensar em con-
tato homossexual. Ultimamente, tenho
sonhos er��ticos com homens e at��
mesmo de rela����o homossexual, coisa
que nunca tive. Pergunto: por que
ocorre isso? Ser�� por causa de minha
insatisfa����o heterossexual? Ou �� uma
tend��ncia, um desejo reprimido? Ser��
devido ao meu fracasso heterossexual,
com as mulheres, j�� que me prendo de-
mais aos estudos, ao trabalho, fugindo
�� oportunidade de me realizar sexual-
mente? Ou �� uma curiosidade normal,
embora nem mesmo quando mais mo-
��o tenha conhecido intimamente qual-
quer homem? Ser�� devido �� repress��o
que sofro, tanto pr��pria como da fa-
m��lia e do meio? Ser�� que tenho algum
problema org��nico ou psicol��gico que
bloqueia a minha satisfa����o sexual,
despertando inconscientemente essa
tend��ncia ao homossexualismo?". . .
("Matogrossense Aflito" ��� Bandeiran-
te/MS)
U m a t e n t a t i v a frustrada c o m a m u l h e r
p o d e levar um h o m e m a duvidar de sua
masculinidade e , n u m grau b a s t a n t e
resposta h �� u m p o u c o d e quase
elevado desse t r a u m a , p o d e e x p e r i m e n -
t o d a s as suas i n d a g a �� �� e s . Atrav��s dos
tar a fantasia h o m o s s e x u a l , s e m c o n t u -
a n o s , e m i n �� m e r o s artigos, t e m o s rea-
do desejar o r e l a c i o n a m e n t o c o m pes-
18 confiss��es
soas do m e s m o s e x o . Via de regra, as
cala de Kinsey (o p s i q u i a t r a a m e r i c a n o
fantasias h o m o s s e x u a i s s��o c o m u n s aos
Alfred K i n s e y , a u t o r d o f a m o s o " R e -
h e t e r o s s e x u a i s , d a m e s m a f o r m a c o m o
lat��rio K i n s e y " ) fornece r e a l m e n t e u m
o s h o m o s s e x u a i s t e m c o m u m e n t e fan-
q u a d r o definitivo das grada����es da pre-
tasias h e t e r o s s e x u a i s .
fer��ncia sexual: 0) E x c l u s i v a m e n t e h e -
N �� o se p o d e de fora avaliar ou classifi-
t e r o s s e x u a i s ; 1) P r e d o m i n a n t e m e n t e
car o c o m p a r t i m e n t o o n d e se situa o
h e t e r o s s e x u a i s e s�� a c i d e n t a l m e n t e h o -
i n d i v �� d u o e m crise. S �� ele m e s m o p o -
m o s s e x u a i s ; 2) P r e d o m i n a n t e m e n t e
der�� reagir, l u t a r , e x p e r i m e n t a r , convi-
h e t e r o s s e x u a i s , p o r �� m , mais que aci-
ver e, afinal, definir-se e assumir sua
d e n t a l m e n t e h o m o s s e x u a i s ; 3) Igual-
verdadeira i d e n t i d a d e psicossexual.
m e n t e h e t e r o s s e x u a i s e h o m o s s e x u a i s ;
4) P r e d o m i n a n t e m e n t e h o m o s s e x u a i s ,
p o r �� m , mais que a c i d e n t a l m e n t e h e t e -
rossexuais; 5) E x c l u s i v a m e n t e h o m o s -
sexuais, m a s a c i d e n t a l m e n t e h e t e r o s s e -
xuais; 6) Exclusivamente h o m o s s e -
xuais. �� desnecess��rio frisar que foi da-
da a qualifica����o " z e r o " a primeira es-
cala p o r ser j u s t a m e n t e a d o m i n a n t e .
C o m o foi d i t o , na maioria de suas per-
g u n t a s h�� a resposta para o seu e s t a d o
de a n s i e d a d e . Onica restri����o a ser
"ASSIM COMO O HOMOS-
SEXUAL TEM FANTASIAS
HETEROSSEXUAIS, 0
HETERO TEM FANTASIAS
HOMOSSEXUAIS".
feita �� que n��o h�� n e n h u m " m a l org��-
n i c o " a d e t e r m i n a r essa a t r a �� �� o . O
q u a d r o �� psicol��gico e para ele concor-
rem t o d a s as q u e s t �� e s e n u n c i a d a s : a
frustra����o na e x p e r i �� n c i a heterosse-
x u a l ; t e n d �� n c i a o u desejo r e p r i m i d o :
a estafa p r o v o c a d a pelo t r a b a l h o e es-
t u d o s , que p o d e c o n d u z i r a u m a t e m -
por��ria "indiferen��a s e x u a l " ; a a u t o -
repress��o e a repress��o familiar ou do
m e i o , e t c .
N �� o p o d e m o s saber se gostamos ou
n��o de d e t e r m i n a d a c o m i d a ou iguaria
culin��ria se n �� o a e x p e r i m e n t a m o s . Po-
R e s p e i t a d a p o r t o d a s as c o r r e n t e s
d e m o s n �� o gostar d e " u m p r a t o mal
( m e s m o aquelas q u e inicialmente se
p r e p a r a d o " e . n o u t r a o p o r t u n i d a d e ,
o p u n h a m a alguns de seus c o n c e i t o s ,
i r e m o s ach��-lo um b a n q u e t e , j�� que foi
r e s u l t a n t e de u m a longa e exaustiva
m e l h o r p r e p a r a d o . Insistir no relacio-
pesquisa e m t o d o o c a m p o d o c o m p o r -
n a m e n t o h e t e r o s s e x u a l , p r o c u r a n d o
t a m e n t o sexual h u m a n o ) , a famosa es-
m a i o r i n t i m i d a d e c o m pessoas d o sexo
confiss��es 19
oposto, �� mais do recomend��vel no
aos meus grilos. O que pode me dizer
sentido de desfazer d��vidas. E para
sobre isso: ser�� errado? Estes sonhos
uma pessoa cuja mente vive tomada
s��o anormais? Poderia ser uma trans-
por fantasias er��ticas com pessoas do
fer��ncia afetiva, uma vez que perdi
mesmo sexo, negar-se a essa experi��n-
meu pai h�� 8 meses?"... ("Ca��ador de
cia poder�� reprimir, recalcar simples-
Prazeres" - Goi��nia/GO)
mente uma tend��ncia. Homossexualis-
mo n��o �� contagioso, como muita gen-
te pensa. Milh��es de seres tiveram ex-
peri��ncias homossexuais e nem por is-
��o h�� nada de anormal na fantasia
so se definiram por essa condi����o se-
sexual com pessoas do mesmo sexo.
xual.
Pesquisas demonstram que essas fanta-
sias s��o comuns a pessoas de ambos os
sexos, sejam hetero ou homossexuais.
"TODO MUNDO TEM
Voc�� est�� certo em discordar de ser
FANTASIAS HOMOSSEXUAIS?"
amigo: o que prevalesce e prevalesce
r�� sempre �� sua verdadeira identidade
psicossexual Como j�� foi dito na res-
posta �� carta anterior, o homossexua
lismo n��o �� uma doen��a e muito me
enho 21 anos, sou um cara nor-
mal, tenho rela����es ��ntimas normais
e plenamente satisfat��rias para mim e
a parceira. Apesar de n��o ter tido uma
orienta����o sexual em casa, sempre
busquei na vida e no dia-a-dia minhas
experi��ncias, minhas rela����es sempre
foram satisfat��rias por eu me entre-
gar de corpo e alma na procura do pra-
zer, por chegar com consci��ncia, luci-
dez e respeito ao limite m��ximo das
regras do sexo sadio. E sempre tive
bons resultados. Por��m, de uns tempos
para c�� tenho tido seguidamente so-
nhos er��ticos com pessoa do mesmo
sexo que eu. Embora n��o condene es-
te tipo de relacionamento, estou cheio
de grilos. Contei a um amigo sobre
estes sonhos e ele me disse que isto
n��o �� normal, e que eu deveria procu-
rar um especialista, pois isto poderia
me prejudicar moralmente, no que eu
n��o concordo. Por��m, agora estou
cheio de d��vidas e os sonhos conti-
nuam. Estou pensando em ter esta
rela����o, pois tenho certeza que n��o
sou um homossexual. Por outro lado,
n��o gostaria de jogar com os senti-
mentos dos outros s�� para satisfazer
2 0 c o n f i s s �� e s
nos algo "contagioso". Entre o desejo
vendo falsas "juras de amor", inclusi-
e a materializa����o do desejo �� v��lida,
ve in��teis. Em qualquer tipo de rela-
evidentemente, a experi��ncia. E essa
cionamento sexual pode haver compa-
materializa����o f��sica n��o implicar��,
nheirismo, amizade e at�� mesmo
obviamente, numa radical transforma-
simpatia, al��m da atra����o f��sica - ��
����o de sua mente. Isso �� muito impor-
��bvio - sem um aprofundamento
tante, pois seria um absurdo imaginar
sentimental.
que a condi����o heterossexual fosse
A perda paterna pode realmente in-
assim t��o fr��gil, sujeita a desaparecer
fluir nessa busca de um amigo mais
ap��s uma experi��ncia homossexual.
idoso e mais experiente e �� bastante
Se isso fosse real, o n��mero de homos-
valioso que voc�� esteja consciente des-
sexuais na face da terra seria incont��-
sa possibilidade. Isso o evitar�� de uma
vel, incrivelmente grande.
prov��vel injun����o por confus��o de
Para se consumar o desejo de um rela-
sentimentos.
cionamento f��sico n��o h��, necessaria-
Voc�� est�� bastante l��cido e saber��,
mente, o imperativo do envolvimento
certamente, dispor de sua express��o
emocional. Dessa forma, ao se manter
sexual da melhor forma.
um ato sexual nessas circunstancias
n��o se estar�� brincando com o senti-
mento alheio. Evidentemente, n��o ha-
"CASO PROLONGADO COM
HOMOSSEXUAL PODE AFETAR O
CASAMENTO?"
enho 20 anos, solteiro e sou um
rapaz normal e bem dotado sexual-
mente. Sempre vou �� casa de prosti-
tutas e homossexuais para me satis-
fazer. Minha pot��ncia sexual �� muito
grande, com poucas horas ap��s o ato
meu p��nis volta �� ere����o. Se for ten-
tar na rela����o, claro que posso ejacu-
lar, mas acontece que eu sei me con-
trolar, n��o como aquele rapaz de
"CONFISS��ES INTIMAS" n�� 18, que
diz ser um "mach��o", assim j�� ��
demais. Um dia um colega de aula, que
n��o dava muita pinta de ser bicha, me
convidou para estudar em sua casa e eu
que j�� desconfiava dele, aceitei o con-
vite. Notei que cada vez mais ele se
aproximava de mim, e o estudo ter-
minou com uma rela����o satisfat��ria.
Gostei da experi��ncia e n��o recusei ne-
nhuma das vezes que ele me excitava,
mantivemos rela����es por muito tempo
e nossa amizade s�� terminou quando
confiss��es 21
sua i r m �� t e n t o u me p a q u e r a r . H�� p o u -
c o t e m p o m a n t i v e rela����o c o m u m h o -
m o s s e x u a l , fora de m i n h a c i d a d e e ele
m e c o n v i d o u para m o r a r e m sua casa.
Ele t e m ' u m a c o n d i �� �� o financeira de-
finida. A i n d a n �� o aceitei p o r estar
c o n f u s o , n e c e s s i t a n d o d e o r i e n t a �� �� o .
N i n a , se um rapaz q u e j�� m a n t �� m re-
la����es p o r m u i t o t e m p o c o m h o m o s s e -
xuais, mais tarde se casar c o m u m a ga-
r o t a , isso n �� o vai a t r a p a l h a r seu rela-
c i o n a m e n t o ? Ser�� q u e e u p o s s o trans-
mitir alguma d o e n �� a para ela ou p a r a
m e u s p r �� p r i o s filhos? T e n h o p e r c e b i d o
q u e os filhos de p r o s t i t u t a s s��o d o e n -
tes e cheios de feridas. Pelo fato de re-
lacionar-se c o m m u i t o s h o m e n s , isso
t a m b �� m p o d e a c o n t e c e r c o m o s h o -
m o s s e x u a i s ? " . . . ( E . R. M. ��� Cas-
t a n h a l / P A )
ntes de t u d o , �� mais i m p o r t a n t e
voc�� avaliar a a u t e n t i c i d a d e e a h o n e s -
rea ser�� muito mais p r e s s i o n a d o do
tidade de seus p r o p �� s i t o s . Se voc�� q u e r
que outras pessoas. Ao conviver inti-
um amigo, a q u e m p o r sua vez quer de-
mamente com um homossexual, voc��
dicar sua amizade para viver j u n t o e
vai observar que ele faz com freq����n-
j u n t o s c o m p a r t i l h a r e m do prazer se-
cia exame de sangue (o teste de
x u a l , a o p �� �� o �� sua e, p o r t a n t o , v��lida.
"Lues; que pode indicar a s��filis) e
Mas, se voc�� estiver interessado exclu-
consultas ao m��dico. Al��m de t u d o
sivamente na " s i t u a �� �� o financeira
isso. estat��sticas revelam q u e n u m e r i -
d e f i n i d a " deste a m i g o , voc�� precisa
camente e na devida p r o p o r �� �� o p o p u -
reavaliar b e m sua decis��o. Q u a n t o ��s
lacional, a incid��ncia de d o e n �� a s ve-
d o e n �� a s , t o d o h o m e m , seja h e t e r o o u
n��rias n��o �� significativamente m a i o r
h o m o s s e x u a l , desde q u e t e n h a u m a
entre homossexuais do q u e e n t r e os
atividade sexual intensa e c o m freq��en-
heterossexuais. E q u a n d o se m a n t �� m
te altera����o de parceira ( o u p a r c e i r o ) ,
um parceiro est��vel, c o m vistas a um
os riscos s��o e x a t a m e n t e iguais. C o m
relacionamento mais dur��vel, os cuida-
a diferen��a q u e o h o m o s s e x u a l p r o c u r a
dos s��o ainda mais i n t e n s o s , especial-
estar sempre m u i t o b e m i n f o r m a d o e ,
mente em se t r a t a n d o de pessoa c o m
p o r t a n t o , �� u m a pessoa b a s t a n t e p r e o -
recursos financeiros.
c u p a d a c o m o c o n t �� g i o de d o e n �� a s
ven��reas. C o m o p e r m a n e n t e v��tima d o
p r e c o n c e i t o , ele p r o c u r a higienizar-se
e cuidar-se m u i t o mais do que o h o -
m e m h e t e r o s s e x u a l , pois sabe q u e se
c o n t a m i n a r algu��m c o m d o e n �� a ven��-
22confiss��es
Emocional
"SOU VITIMA DE UMA CHANTAGEM DO PASSADO" ..
"ELA QUER TER RELA����ES COMIGO. ACHO ISSO ADULTERIO"...
ISSO �� ADULT��RIO?
Sua c a r t a �� m u i t o objetivo mas diz
p o u c o .de seus sentimentos Fica suge
rido q u e voc�� est�� t e n t a d o a ceder aos
apelos de sua p r i m a . Se ela j�� estivei
enho 18 anos de idade e uma
r e a l m e n t e separada d e l e , as coisas fi
vida sem extravag��ncias. Uma prima
cam mais simples. Voc�� e ela s��o
minha, de 34 anos e com dois filhos es-
maiores de idade e livres para um
t�� para se separar do marido, por pro-
r e l a c i o n a m e n t o sexual, u s a n d o o bom
blemas de infidelidade da parte dele.
senso e a discri����o, j�� que e x i s t e m os
De uns tempos para c�� tenho notado
filhos, a rela����o de p a r e n t e s c o , e n��o
que ela me trata com aten����o especial,
seria n a d a agrad��vel ( p r i n c i p a l m e n t e
e embora ainda n��o tenha dito nada,
para ela) ter que enfrentar o j u l g a m e n
est�� muito claro que ela deseja ter rela-
to de fam��lia e m a r i d o . Mesmo os ma
����es comigo. N��o sei se por vingan��a
ridos infi��is m u i t a s vezes se a c h a m no
ou por outro motivo contra o marido.
d i r e i t o de c o n t r o l a r a vida sexual de
Considero este tipo de relacionamento
suas ex-esposas, c o m cenas, viol��ncias
como adult��rio, mas ela persiste e eu
a m e a �� a s de tirar os filhos, c o r t a r a
n��o posso continuar indiferente. Soli-
p e n s �� o , e t c . E os pais de mulhere
cito uma opini��o a respeito". (M. E. -
separadas c o s t u m a m achar que ela
Campinas/SP)
24confiss��es
devem se comportar como mocinhas
m o dela, deve haver u m a certa amiza-
solteiras. Voc�� tenta explicar o com-
d e , e ela sabe que voc�� c o n h e c e os
portamento de sua prima com voc��
p r o b l e m a s dela e n �� o vai julg��-la co-
pelo sentimento de vingan��a, ela que-
mo u m a m u l h e r �� t o a . N �� o �� f��cil en-
rendo dar o troco para o marido pela
frentar u m a s e p a r a �� �� o , a i n d a mais c o m
infidelidade dele. �� claro que pode ser
o a m o r p r �� p r i o ferido. Ela deve estar
isso, mas tem outras coisas, como
p r e c i s a n d o d e c a r i n h o , a m i z a d e , com-
necessidade de um parceiro sexual (h��
p a n h i a , e t a m b �� m de s e x o . M e s m o
quanto tempo ela e o marido n��o
c o m sua p o u c a idade �� p e r f e i t a m e n t e
fazem sexo?) e a curiosidade de expe-
poss��vel q u e voc�� d�� isso a ela por um
rimentar. Provavelmente ela se casou
c e r t o t e m p o . E ela t a m b �� m p o d e r ��
virgem e s�� conheceu o marido. Pode
lhe dar m u i t o c a r i n h o e a e x p e r i �� n c i a
ter tido fantasias e atra����o por algum
d e u m a m u l h e r m a d u r a . �� claro que
outro mas nunca se permitiu nada de-
o u t r o s p r o b l e m a s p o d e r �� o surgir a m��-
vido ao casamento, etc. Agora o casa-
dio p r a z o , d e v i d o �� g r a n d e diferen��a
mento est�� terminado (ou terminan-
d e i d a d e . S u g e r i m o s q u e voc��s t e n h a m
do) e nada mais natural do que desejar
u m a c o n v e r s a b e m franca. Diga-lhe q u e
exercer o direito de uma mulher li-
p e r c e b e u as a t e n �� �� e s dela e fale de
vre. �� claro que a simples separa����o
seus receios. �� imposs��vel prever se
n��o faz com que uma mulher se sinta
voc��s t e r �� o u m simples " c a s o " o u u m
plenamente �� vontade para ir para a
e n v o l v i m e n t o m a i o r . De q u a l q u e r for-
cama com qualquer pessoa. Existe
m a �� s e m p r e m u i t o b o m ter u m p a p o
inibi����o, medo da opini��o social, me-
a b e r t o , h o n e s t o , e m q u e u m diz para
do de n��o ser respeitada pelo outro
o o u t r o o que desejaria receber e o que
parceiro, receio do controle do ex-ma-
est�� d i s p o s t o a d a r . Por e x e m p l o , se
rido e outras coisas semelhantes. Mas
voc�� t e m u m a n a m o r a d a e est�� a p a i x o -
voc�� n��o �� qualquer pessoa. Al��m de
n a d o por ela, �� i m p o r t a n t e que sua
suas qualidades pessoais, voc�� �� pri-
prima saiba disso. �� i m p o r t a n t e t a m -
b �� m que ela saiba q u e voc�� n �� o deseja
ser u s a d o para fazer ci��mes para o
e x - m a r i d o . E n f i m , se h o u v e r r e s p e i t o
m �� t u o e voc��s f o r e m d i s c r e t o s , n �� o h��
m o t i v o para q u e voc�� c o n t i n u e indife-
rente ��s a t e n �� �� e s de sua p r i m a .
CHANTAGEM COM O PASSADO
ompro revista Peteca sempre,
acho Confiss��es Intimas sensacional
e escrevo-lhe de acordo com meu ma-
rido, para pedir seu conselho.
Desde mocinha fui fogosa, fui deflora-
da aos 14 anos, durante 3 anos manti-
ve rela����es esparsas e aos 17 anos fui
para uma casa de toler��ncia. Sendo
confiss��es 25
uma profissional do sexo durante qua-
aceita e procura corrigir os erros de si
tro anos. Sentia-me feliz e orgulhosa,
pr��pria e da pessoa amada. Uma amor-
sempre fui muito bonita e faturava al-
alavanca com o qual construiu uma no-
to. Quando estava com 21 anos, um ra-
va vida; uma for��a criadora que a capa-
paz simples e feio entrou no cabar�� em
citou a superar a si mesma e comple-
que eu trabalhava �� noite. Senti um ba-
tou-a. Agora uma nuvem escura na for-
que no cora����o e quando ele se aproxi-
ma vil de uma chantagem afetiva amea-
mou de mim para combinar um pro-
��a p��r fim ao que de mais belo voc��
grama, passei com ele aquela noite e o
possui. �� justo que voc�� e seu marido
amei com o corpo e o cora����o. Poucas
se preocupem: ningu��m perde, sem an-
semanas depois abandonei a prostitui-
tes lutar com todas as suas for��as uma
����o, fui trabalhar e ele era meu ��nico
felicidade alcan��ada a duras penas. Pa-
homem. Fomos morar juntos seis me-
ra vencer os mais dif��ceis obst��culos
ses e logo depois casamos. H�� oito
do passado de cada um ��� e voc��s ven-
anos nos amamos muito e meu marido
ceram uma galhardia ��� usaram sempre
se revelou um homem maravilhoso e
as melhores armas: a uni��o, a verdade,
um amante perfeito. Temos um casal
a honestidade, a coragem. Creio que
de filhos lindos sem segredos um para
esta �� a solu����o para o seu caso mais
o outro. Ele sabe tudo de meu passado
uma vez. Juntos, dentro da maior ho-
e eu o dele (v��rias aventuras, o fato de
nestidade, com a coragem que pos-
ter deflorado sua sobrinha, que hoje
suem, contem a verdade a quem possa
est�� casada, e dele ser pai do primeiro
interessar. Assumam o erro cometido
filho dela). Hoje, s��o somente tio e so-
no passado, expliquem as circunst��n-
brinha, somos amigas e ela me confes-
cias, os fatores que o desencadearam.
sou que n��o tem nada mais com meu
Afinal, h�� toda uma vida de amor, ca-
marido porque ele n��o quer, pois o
rinho e honestidade constru��da depois
marido dela n��o chega aos p��s do meu,
disso. N��o permitam que terceiros in-
como amante. No tempo em que fo-
terfiram sob a forma indigna da chan-
ram amantes trocaram cartas e bilhe-
tagem e da coa����o - na perfeita feli-
tes, que foram destru��dos, menos um,
cidade que voc�� e seu marido constru��-
que hoje amea��a nossa tranq��ilidade.
ram, tijolo por tijolo, durante tantos
Nela, ela fala do filho deles que estava
anos. No momento que demonstrarem
para nascer. N��o sei como este bilhete
coragem para enfrentar os fatos, a
foi encontrado por outra sobrinha de
chantagem perder�� sua raz��o de exis-
meu marido, uma garota de 13 anos,
tir, provavelmente nem chegar�� a ser
que hoje insiste em que ele a deflore e
concretizada. Fugir, no caso, s�� agrava-
torne-se seu amante.
ria a situa����o. Viria a fortalecer a chan
Se ele n��o aceitar isto ela mostrar�� o
tagem e traria angustia constante em
bilhete para os pais dela e para o mari-
seu ambiente familiar. D��em-se as
do da mo��a que tem o filho de meu
m��os, voc�� e seu marido, e enfrentem
esposo. Meu marido est�� apavorado e
mais uma vez o mundo. T��m tudo para
fala em fugir. Por favor, aconselhe-nos,
olh��-lo de frente e venc��-lo.
que fazer?". (Rosa Vermelha ��� RS).
e n c o n t r o u o verdadeiro
a m o r aquele que e n x e r g a , e n t e n d e ,
26confiss��es
Sexologia
AS MULHERES
E O ORGASMO
(Primeira Parte)
Por Jan Dailey
omo chegar a ele n��o importa o
meio. Um artigo feito para ajudar
qualquer mulher a adquirir uma maior
satisfa����o sexual.
Por Jan Dailey
\ove entre dez podem alcan��ar o
orgasmo usando alguns meios - pode
ser o coito, a masturba����o, a estimula-
����o manual ou oral, a imagina����o ou
outros recursos. Mas o fato �� que
quase um ter��o das mulheres deste
pa��s s��o incapazes de alcan����-lo so-
mente pela evolu����o normal do ato
sexual sem o estimulo do clit��ris -
confiss��es 27
e esta �� a principal queixa que as mu-
lheres trazem aos terapistas. Seja por
dor f��sica ou ansiedade, as mulheres
enfrentam uma s��rie de problemas no
seu caminho ao orgasmo. Este artigo
procura entrar em detalhes com estes
problemas e traz solu����es poss��veis
que podem ajudar qualquer mulher a
obter uma maior satisfa����o sexual.
C O M P A R A N D O C O R P O S :
tureza n��o engana sexualmente
as mulheres?
Provavelmente n��o. Vamos igno-
rar aqui a posi����o de alguns bi��logos
de que as mulheres como outras f��-
meas do reino animal podem n��o ter
sido criadas para chegar ao orgasmo,
porque "a tarefa das mulheres" �� a re-
produ����o e ele n��o �� necess��rio para
a concep����o. Tal ponto de vista ��,
naturalmente, retr��grado e n��s pode-
mos ser surpreendidos pelo fato de
que uma grande maioria ainda pensa
t��ncia no sexo, tem capacidade de es
assim. Tudo indica que as mulheres
timular ambos os sexos. Ent��o, afinal,
tenham tanta capacidade para o pra-
o que acontece com as mulheres que
zer sexual quanto os homens. Antes de
t��m maior dificuldade em atingir o
mais nada se por um lado observa-se
cl��max sexual do que os homens?
ere����es em meninos, por outro nas
Um n��mero grande de pesquisas j��
meninas h�� lubrifica����o vaginal. Atra-
nos pode trazer um bocado de infor-
v��s dos ovos as ere����es noturnas e as
ma����es a este respeito.
lubrifica����es tomam lugar automatica-
mente no macho e na f��mea cada hora
e meia. Tudo, portanto, parece levar a
P O S I C I O N A M E N T O
um mecanismo saud��vel de irriga����o
dos tecidos genitais em ambos os
sexos. Ainda que o macho leve uma
��bvia vantagem de um n��mero bem
ma vez que come��amos comparan-
maior de ��rea sensitiva para estimula-
do os corpos dos homens e das mulhe-
����o no p��nis, escroto e test��tulos a
res, vamos agora apontar as dificul-
f��mea possivelmente equilibra esta
dades f��sicas que elas encontram du-
aparente vantagem possuindo uma
rante o ato sexual. O movimento
maior vasodilata����o na ��rea p��lvica.
causado pela press��o contra os l��bios
O c��rebro, o ��rg��o de maior impor-
(inferiores) menores da vagina, a ��rea
28confiss��es
interna mais sensitiva - tem sido
����o, escorrega pelo p��nis (que est��
comparado pelos anatomistas a sensa-
distendido a um ��ngulo confort��vel
����o obtida pelo choque direto no es-
do seu corpo) ent��o ela se ajeita a uma
croto masculino. Todavia, h�� uma
posi����o quase definitiva para o ato.
grande diferen��a entre uma vagina e
Agora ela come��a a se mover para
um p��nis. A sensibilidade da glande
frente e para tr��s num arco ininterrup-
equivale a das gl��ndulas do clit��ris que
to e crescentemente. Outro movimen-
normalmente variam de tamanho entre
to superior da f��mea afetivo �� a de fi-
a de um gr��o de trigo at�� uma semen-
car mais lado a lado que favorece a
te de feij��o. Durante a rela����o sexual,
press��o das partes sexuais mais sensi-
o p��nis nunca fica em contato direto
tivas e evita contato com partes dolo-
com o clit��ris que �� uma esp��cie de
ridas como o m��sculo separat��rio
gatilho para o orgasmo feminino. As-
vaginal. Nesta posi����o a mulher colo-
sim, podemos ver que o objetivo prin-
ca o joelho na cama (ou o p�� desta
cipal �� o clit��ris - cuja fun����o pri-
perna no ch��o) e o segundo p�� perma-
mordial �� produzir o prazer sexual -
nece na cama, o que a permite movi-
manobr��-lo de uma forma que ele re-
mentar-se em diferentes ��ngulos. Mes-
ceba a estimula����o necess��ria. Com a
mo quando ela j�� aprendeu como po-
mulher por cima durante o ato sexual
sicionar a si mesma para' conseguir a
este objetivo �� mais facilmente atingi-
estimula����o necess��ria, outros fatores
do. Se a mulher estiver nesta chamada
podem surgir entre ela e seu objetivo
posi����o de controle, ela estar�� mais
de orgasmo. Uma das dificuldades que
capacitada a estimular seu clit��ris, seja
ela pode encontrar �� a dor.
diretamente, seja pela fric����o causada
pelo movimento do PREPUCE seja
pela press��o contra a regi��o p��lvica do
D O R D U R A N T E O ATO S E X U A L
seu parceiro. Os sex��logos Willian
Hartman e Marilyn Fithian do Centro
de Estudos Sexuais de Long Beach,
California, t��m h�� muito recomendado
que esta posi����o superior da f��mea "��
res experimentam durante o ato sexual
uma terap��utica da maior import��n-
�� incrivelmente longa, tanto que n��s
cia", porque com ela, a mulher pode
somos levados a acreditar que a dor ��
ir diretamente nas ��reas que lhe s��o
um fator importante no temor e nas
mais sens��veis e conduzir a si mesma a
frustra����es que elas t��m no sexo. A
momentos AGRAD��VEIS para que
dor f��sica como tamb��m a mental
ela d�� sua pr��pria resposta e estimula-
(oriunda da depress��o, fadiga, ansie-
����o. A mulher pode aprender a lidar
dade, hostilidade, ang��stia, raiva, me-
com o p��nis efetivamente movimen-
do e at�� barulho) normalmente inibem
tando-o para frente e para tr��s, para
o interesse e a resposta sexual. O rela-
cima e para baixo balan��ando e ro-
xamento facilita esta resposta. Embora
dando sucessivamente. A estimula����o
a estimula����o sexual cause este relaxa-
do clit��ris pode ser facilitada estando
mento, a dor seja ela qual for, interfe-
o homem por baixo e ela conduzindo
re neste processo. A respeito das cau-
inclusive a penetra����o. Seu continuo
sas da dor durante o ato sexual, Ma-
movimento descreve um semi-circulo fe-
rilyn Fithian afirma que a mais comum
chado, imperfeito,com a curva no topo.
�� a falta de lubrifica����o, a qual, por
Primeiro ela come��a a penetra-
seu turno, �� causada na maioria das
confiss��es29
vezes pelo insuficiente preparo. Sem a
lubrifica����o necess��ria e adequada, o
interior da vagina pode parecer como
uma lixa vermelha e tamb��m o p��nis
pode ficar ferido. Gel��ias cir��rgicas
sol��veis com ��gua podem ajudar na
preven����o deste problema mas n��o h��
algo que substitua um amoroso e sen-
s��vel toque ou mesmo uma estimula-
����o correta do clit��ris. A saliva �� de
grande ajuda. �� anti-al��rgica e n��o
irrita. Tem um enzima em sua compo-
rante o ato sexual. Tanto os exerc��cios
si����o que destr��i os germes. Durante
do m��sculo vaginal como o uso de
a menopausa, o problema da falta de
estimula����o eletr��nica podem contri-
lubrifica����o �� ainda maior. Mas a dor
buir para minorar a dor. Tamb��m as
pode vir de outras raz��es. Um m��dico
cicatrizes deixadas pela episiotomia
pode facilmente verificar se h�� um
s��o aliviadas por estes exerc��cios.
crescimento, ou uma ferida no m��scu-
Muitas das dores que as mulheres so-
lo vaginal. Algumas mulheres t��m l��-
frem s��o desconhecidas para os ho-
mens. As dores do seio e a dismenor-
A P R O P R I A
r��ia (c��licas ou dores nas costas
CONFORMA����O
causadas pela menstrua����o) por exem-
ANAT��MICA FAVORECE
plo como tamb��m o rompimento do
AO HOMEM MAIOR
h��men, o parto e suas complica����es, os
IDENTIFICA����O COM SEU
desconfortos da menopausa. Os beb��s
��RG��O GENITAL.
n��o mordem os mamilos dos homens e
O MESMO N��O SUCEDE
o leite n��o faz doer os seus, nem rom-
COM A M U L H E R .
pe seus mamilos. As mulheres suporta-
ram os m��todos anti-concepcionais,
bios inferiores longos demais que de-
abortos, os injuriosos D.I.U.S: e al-
vem ser cuidadosamente separados an-
gumas at�� infibula����o (m��todo de "cos-
tes do coito, para impedir que sejam
turar " a vagina para preservar a virgin-
empurrados para dentro da vagina e
dade). Elas tamb��m conheceram a dor
conseq��entemente causem dor. A cis-
de ser evitadas quando est��o menstrua-
tite da lua-de-mel �� um termo popu-
das, da abstin��ncia desumana, da frus-
lar dado a uma infec����o da bexiga
trante retirada. Tomaram p��lulas com
causada pelo excesso de ansiosidade e
risco e se sujeitaram a partos anor-
pode tomar-se um problema sob o
mais e, foram persuadidas a fazer a
ponto de vista sexual mais tarde. Ou-
experi��ncia alegre e valorosa de ali-
tra fonte de dor pode ser as aderites
mentar seus filhos do seu pr��prio seio.
em redor do clit��ris. Uma causa em
Todos estes fatores t��m causado, com-
potencial de dor �� a fraqueza do m��s-
preensivelmente, efeitos na sexualida-
culo vaginal que deve ser quando nor-
de feminina. A dor do estrupo e o
mal, forte e el��stico desde o nasci-
poss��vel mal f��sico advindo dele pode
mento. Caso contr��rio ele ser�� danifi-
tamb��m causar frigidez. H�� rem��dios
cado, quando a cabe��a da crian��a em-
ou tratamentos para algumas das do
purra-o contra a regi��o p��lvica, deixan-
res mais comuns sentidas pelas mulh
do cicatriz que vai provocar dor du-
res durante o ato sexual.
30confiss��es
O VAGINISMO - e o espasmo dolori-
tando, ir�� causar-lhe penosos senti-
do e o fechamento da vagina que tor-
mentos. Aquelas mulheres costumam
na imposs��vel o ato sexual - �� devido
ser submissas, podem assumir o papel
�� ansiedade e sentimentos de culpa e
de m��rtires e continuar praticando
pode quase sempre ser aliviado com a
sexo embora sempre sentindo dor.
psicoterapia. As t��cnicas de relaxa-
Conseq��entemente, estas mulheres po-
mento, entre outras, distendem e des-
dem desenvolver um problema sexual
sensibilizam a vagina. Esta dificuldade
profundo e grave ao mesmo tempo que
particular sup��e-se que atinja 10 a 15
diminuem suas chances de alcan��ar na
por cento das mulheres. Tamb��m ��
vida uma completa satisfa����o sexual.
bastante comum e problem��tica a
A Dra. Mary Ann Iviland frisa,
infec����o vaginal, que produz intensa
em seu depoimento, que: "Aproxima-
dor e coceira. Para aliviar os sintomas
damente 15 por cento das mulheres
e curar a infec����o, usa-se comumente
que j�� passaram da menopausa mos-
vinagre medicinal dilu��do e iogurte
tram um crescimento da capacidade se-
aplicados com duchas especiais. Em al-
xual no agir". �� fato conhecido em
guns casos mais s��rios, �� necess��ria
nossa sociedade, no entanto, que h��
uma medica����o. Algumas dores s��o pa-
poucos parceiros para mulheres mais
recidas em ambos os sexos, como a
velhas. Em conseq����ncia, uma mulher
sensa����o experimentada com a tes��o
de idade que fa��a sexo somente uma
sexual, reprimida por um tempo longo.
vez por m��s ou menos, pode sentir dor
Nas mulheres esta dor se manifesta na
durante o ato devido �� falta de lubri-
��rea p��lvica e nos homens, nos test��-
fica����o e restrita expans��o da parede
culos. O orgasmo atingido ��, claro, a
vaginal. A masturba����o pode trazer um
cura para isto. Interessante �� o fato de
alivio nesta situa����o, e uma combina-
que a dor durante o ato, tende a se dis-
����o de estrogeno e progesterona pode
sipar com a tes��o sexual e o dos teci-
ajudar a aliviar a dor das contra����es
dos genitais. Se a vagina j�� estiver
uterinas durante o orgasmo. O estro-
irritada, pode haver um al��vio durante
geno sozinho pode reduzir o apetite
o ato, ainda que depois dele, a dor pos-
sexual. Um estudo feito pela Dra.
sa piorar e at�� tomar-se cr��nica. Se a
Anna Heinrich diz que se sup��e que
irrita����o vaginal for causada nem tan-
de 90 a 98 por cento dos problemas
to pela dor mas pelo medo, deve ser
sexuais das mulheres sejam mais de
explicado �� mulher que uma conduta
origem ps��quica do que psicol��gica,
gentil e certa com a lubrifica����o
isto ��, s��o causadas por causas tais co-
adequada, resulta no desaparecimento
mo ansiedade, falta de educa����o se-
da dor e numa rela����o sexual bastante
xual e falta de comunica����o, os quais
agrad��vel. O Dr. Joschua Golden, de
est��o amplamente ligados a um condi-
Ucla, previne os homens que a lubri-
cionamento social e cultural. Estes
fica����o �� somente o primeiro sinal de
tipos de problemas sexuais s��o consi-
tes��o na parceira, que ele n��o deve
derados de f��cil cura. Vamos dar uma
considerar isto o suficiente mas cabe
olhada na esp��cie de condicionamento
a ele descobrir se a sua parceira est��
social que conduz a todo o problema.
realmente apta para o ato. A dor pode
ser a causa da mulher evitar fazer
carinho e demonstrar afeto por temor
de despertar apetite sexual de seu par-
ceiro desde que ela pense que o rejei-
confiss��es31
32confiss��es
De: Bons Amigos lançamentos
O Grupo Bons Amigos e o Grupo Só Livros com Sinopses têm o prazer de lançar hoje mais uma obra digital no formato txt , pdf e epub para atender aos deficientes visuais.
REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº 23/1980
Revista doada por Adeilton e digitalizada por Fernando Santos
Sinopse:
Excelente revista de educação sexual que teve grandioso sucesso entre as décadas de 70 a 90 do século passado. . Editada pela gráfica Grafipar - Gráfica Editora Ltda-Grupo de Curitiba. Tendo como responsáveis Faissal El-Khatib e Faruk El-Khatib . Redatores Nelson Faria e Nina Fock. Infelizmente não temos o nº01 E nº03 Quem tiver nos envie para digitalizar. Pode ser a cópia xerox Recomendamos !
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