domingo, 27 de setembro de 2020

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{clube-do-e-livro} LANÇAMENTO DA REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº24 /1980 - FORMATOS :EPUB,PDF E EPUB

Durante este m��s de mar��o, Confiss��es

Intimas comemora o seu segundo

anivers��rio de circula����o. Dois anos de

cont��nuo sucesso nas bancas de todo

o Brasil e com um volume de

correspond��ncia cada vez maior.

Sucesso que nos levou a atender ao

grande n��mero de solicita����es dos

leitores, fazendo com que

Confiss��es Intimas chegue

quinzenalmente ��s suas m��os.

Assim como Confiss��es Intimas,

todas as se����es de revista "Peteca"





acabaram se transformando


em revista. A�� est�� "Contos Er��ticos"

(tamb��m quinzenal) e dentro de

pouco tempo estar�� nas bancas

"Jogando Peteca", "Peteca Show"

e "Peteca Humor".

Um dos t��tulos mais solicitados

chega finalmente a ganhar tamb��m

vida pr��pria e al��ar seu v��o ao

sucesso: estar�� nas bancas, a partir

de 5 de mar��o, a revista mensal

"Ponto de Encontro", uma revista

para marcar, conquistar e amar.

Voc��s todos ir��o, com certeza, amar

"Ponto de Encontro".

��NDICE: 4 - Inicia����o e timidez

sexual/6 - Masturba����o/7 - Sexualidade

feminina/10 - Homossexualidade

feminina/15 - Homossexualidade

masculina/22 - Sa��de/25 - Sexologia/

31 - Ponto de Encontro��33 - Opini��o.





Inicia����o

e timidez sexual

"CASEI-ME AGORA E N��O SEI COMO AGIR"...

que li essa revista pela pri-

com minha mulher, tenho de colocar

meira vez, n��o parei mais; ela �� espeta-

��leo todas as vezes, pois sem isto n��o

cular. Sou casado h�� 8 meses, tenho

consigo a penetra����o. Ela diz que o

23 anos e possu��a fimose. Fiz a ope-

meu p��nis �� muito grosso. Ela sente

ra����o depois de casado e, em seguida,

dores durante a penetra����o, embora

o p��nis ficou mais grosso; me explique

j�� tenhamos mantido muitas rela����es

por que isto. Quando vou ter rela����es

e o h��men j�� tenha sido rompido. Ou-

4Confiss��es





tra pergunta: �� anti-higi��nico ou ��

te localizado pr��ximo �� entrada da va-

falta de respeito fazer o coito anal

gina). Ao sentir-se a vagina ��mida ou

com a esposa?". . . (P. S. F. - Aracaju/

molhada, o clit��ris ereto e o bico

Sergipe)

dos seios ficam eretos e seu volume

aumenta, a freq����ncia card��aca e a

press��o arterial se elevam. Nesse est��-

gio, a vagina se dilata, seu canal se

alonga e aumenta de di��metro nos seus

dois ter��os profundos, mas pr��ximos

ao ��tero. Fica assim a vagina apta a

receber a penetra����o do p��nis.

Reformule a condu����o do ato sexual,

envolvendo-o com maior carinho e va:

lorizando essa prepara����o. Convenien-

temente excitada,a mulher estar�� apta a

atingir o orgasmo logo ap��s a penetra-

����o ou num tempo um pouco mais

longo. Mesmo que a mulher obtenha o

orgasmo antes, isso n��o constitui pro-

blema, pois ela est�� apta a obter m��lti-

plos orgasmos. �� desnecess��ria a preo-

cupa����o em se obter orgasmo simul-

t��neo, uma coincid��ncia nem sempre

f��cil de se conseguir. O importante ��

que, assim como o homem, a mulher

obtenha um orgasmo real e n��o simu-

lado, fingido, como acontece na maio-

ria das vezes. Esse fracasso acaba por

tomar o ato sexual uma tarefa desinte-

ressante para a mulher e at�� mesmo

doloroso. Quanto ao coito anal, vale

este conceito de Masters e Johnson: "��

nosso conceito ser aceit��vel e normal

qualquer pr��tica sexual privada ocorri-

da entre adultos e com a aquiesc��ncia

de ambos. E por aquiesc��ncia n��o nos

referimos a pap��is assinados ou coisa

parecida. Significa que o ato �� mutua-

mente interessante, mutuamente apre-

ciado, e n��o se d�� a expensas de ne-

nhum dos dois''

confiss��es5





Masturba����o

"MASTURBA����O PREJUDICA E DERRUBA OS CABELOS!'

o rapaz mais infeliz e comple-

xado do mundo. Tenho 25 anos,

1,62m de altura e 46 kg. Desde peque-

no que pratico a masturba����o; nunca

transei com uma mulher. N��o ag��en-

to passar sem praticar a masturba����o,





apesar de ficar arrependido quando


termino. N��o sei se sou normal; h��

dia que pratico umas quatro vezes a

masturba����o. O dia que eu evito, a

noite �� certo que ser��o duas vezes.

Isto �� normal? O meu p��nis �� muito

pequeno e tenho fimose e de dois

anos para c�� o meu cabelo est�� cain-

do sem cessar, est�� ficando pouco e

tenho medo que n��o venha nascer

mais. Pra mim a masturba����o �� preju-

dicial. Tamb��m n��o posso urinar no

meio de amigos ou perto de gente que

a urina n��o sai. Sinto muito desgosto

e j�� penso at�� em morrer. E n��o sinto

nada pelas mulheres, s�� sinto uma coi-





sa estranha pelos homens bonitos.


N��o tenho amigos e nem garotas ami-

gas. Por favor, me oriente, n��o ag��en-

to mais esta tortura. Fui criado numa

educa����o muito r��gida: uma vez me

puseram de cabe��a pra baixo num

po��o fundo, por causa de mulher.

Quase morri de susto e medo e de-

pois nunca mais me apaixonei por





nenhuma mulher. Nunca contei nada


disso pra ningu��m; tenho medo de

m��dico e al��m disso sou pobre". . .

(C. F. S. - Arapiraca / Alagoas)

sua cidade deve ter ag��ncia do

INAMPS ou um posto m��dico da Se-

cretaria de Sa��de do seu Estado. Per-

ca esse medo do m��dico, pois ele n��o

�� nenhum bicho-pap��o. Afinal de con-

6 confiss��es





Sexualidade feminina

MULHER DE 30 ANOS, S�� AGORA VIM CONHECER

O ORGASMO" "CASADA H�� TR��S ANOS, N��O CONSIGO

CHEGAR AO CL��MAX"

problema: n��o sou a ��nica que sente

por ele esta paix��o. Muitas o procuram

implorando seu amor. Devo curtir em

sil��ncio meus ci��mes e aceitar que ele

divida seu amor gostoso com as ou-

tras? S�� concebo a vida com ele.

Ajude-me Nina!" (C. D. - S��o Paulo -

Capital)

�� vital para o ser humano

mas s�� se completa quando �� rec��pro-

co. Quem ama quer sentir a gratifica-

����o de ser amado nas mesmas propor-

����es. A resolu����o de seu prqblema est��

em voc�� mesma, depois de um di��logo

franco com seu amado. O ci��me n��o

�� um bom companheiro pela vida afo-

confiss��es 7





ra; traz com ele uma grande inseguran-

��a e um eterno sentimento de frustra-

����o. Consulte seu amado para saber se

ele realmente est�� disposto a fazer de

voc�� a ��nica mulher de sua vida que

�� o que voc�� quer e precisa. Caso ele

insista em dizer que n��o �� culpado

do ass��dio que sofre, ser�� um aviso de

que a situa����o atual ir�� durar eterna-

mente. Depender�� ent��o de voc�� a

op����o: adaptar-se a esta vida de

partilhar quem deveria ser s�� seu por

direito ou renunciar a isto e partir

para novas alegrias, conhecendo pes-

soas que n��o s�� fisicamente a atraiam

mas tamb��m fa��am-na crescer espiri-





tualmente.


casada h�� tr��s anos e n��o con-

sigo chegar ao cl��max com meu marido

embora ele procure me excitar o m��-

ximo, fazendo-me sempre muitos cari-

nhos. Depois de conversar com ele a

respeito, fiquei impressionada com a

sua rea����o, pois chegou a chorar. Pas-

sei ent��o a fingir que chegava ao orgas-

mo ap��s cada rela����o que t��nhamos,

porque ele sempre me perguntava a

respeito. Quando de uma de suas via-

gens resolvi procurar um ginecologista,

que ap��s ter ouvido meus problemas

em detalhes, disse-me que era indispen-

s��vel que meu marido tomasse conhe-

cimento daquela consulta para que ele

pudesse ajudar-nos a encontrar uma

solu����o. Por��m, meu marido n��o tole-

ra a id��ia de saber que seus problemas

��ntimos est��o chegando ao conheci-

mento de outras pessoas e sei que, pa-

ra ele o m��dico n��o passa de outro

homem. Que devo fazer?" (Mo��a Preo-

cupada - Vit��ria / Esp��rito Santo)





tem todos os ingredientes


para solucionar o seu problema: ama

e �� amada, tem di��logo franco com

8 confiss��es





Homossexualidade

feminina

1 - O MEU MAIOR MEDO �� ASSUMIR

2 - POR AMOR TORNEI-ME DEPENDENTE DO ��LCOOL

18 anos, sou jovem, bonita

bares e boates gueis aqui em Bras��lia.

e adoro a vida, mas tenho um grande

Agrade��o e espero sua ajuda. " (Teca Ta-defeito: sou homossexual. H�� pouco

guatinga Bras��lia )

tempo descobri que apesar do meu

��timo relacionamento com o sexo

masculino, n��o sentia atra����o alguma

por homens. Transei com uma amiga

to, �� uma op����o de vida. Enquanto

e apaixonei-me por ela, mas agora

voc�� n��o ficar plenamente convencida

ela resolveu casar e isto me deixou

disto, n��o ter�� condi����es de assumir a

muito triste. N��o vejo outra solu����o

sua homossexualidade. A d��vida que a

que n��o seja assumir o meu homos-

vem assaltando quanto a n��o encontrar

sexualismo, por��m, este fato me

algu��m que realmente a ame, tem ra��-

amedronta, temo n��o encontrar al-

zes na inseguran��a em que voc�� se en-

gu��m que me ame de verdade. Gos-

contra, justamente por partir da pre-

taria que voc�� me desse o nome de

missa de que o homossexual �� um de-

lOconfiss��es





feituoso. Revendo este ponto de vista,

assim? Como devo agir em rela����o ao

reformulando-o totalmente, ver�� como

filho dela de 14 anos que foi informa-

a opini��o alheia n��o exercer�� uma in-

do pelo pai de tudo que est�� aconte-

flu��ncia t��o grande sobre sua pessoa,

cendo? Preferia deix��-lo afastado de

deixando-a livre para escolher o cami-

tudo. Nina, d��-me uma orienta����o.

nho que melhor lhe aprouver. Quanto

(M. Miranda - Santo Andr�� / S��o Pau-

aos locais gueis de Bras��lia, consulte

lo)

a se����o Cabo a Rabo da revista Peteca

que lhe dar�� uma ampla informa����o





a respeito.


preciso que sua parceira tam-


b��m assuma a homossexualidade dela

e isto ainda n��o ficou bem claro em

"SEPARAR-NOS SERIA O MESMO

sua carta. Uma vez assumida, o pr��xi-

QUE NOS MATAR .. ."

mo passo ser�� a separa����o definitiva

de sua companheira e o marido, para

que nenhum la��o reste entre ambos,

j�� que n��o existe, pelo que se deduz

em sua carta, possibilidade alguma





de um relacionamento entre eles.


Sua preocupa����o de afastar a verdade

dos fatos, das crian��as, com a finali-

dade de poup��-las, �� compreens��vel,

por��m, um pouco irreal, uma vez que

estas crian��as, principalmente o ado-

lescente, est��o participando de todos





os problemas. Quanto aos problemas


de ordem jur��dica n��o nos sentimos

capacitados a ajud��-los, uma vez que

foge do nosso ramo de trabalho. Acon-

selhamos, no entanto, a consulta a um

bom advogado, especializado em as-

suntos de fam��lia que poder�� orient��-

las quanto �� posse e guarda dos filhos.

"TENHO UMA PAIX��O INCR��VEL

PELA CANTORA CLARA NUNES..'!

mpre gostei de mulheres, mas h��

uma agora em minha vida que est�� me

enlouquecendo. Trata-se de uma garota

que me deixou por um cara mas que

volta e meia vem me procurar dizendo

que n��o ama seu namorado e que sente

a minha falta. Qual �� a dela afinal?

Quer ficar comigo e com o cara ao

confiss��esll





mesmo tempo? Se for isto, eu n��o

filhos, sempre gostei de transar

quero. Outra coisa engra��ada que





com mulheres sem compromisso


est�� se passando comigo �� que estou





algum.


perdidamente apaixonada pela canto-


Esta vida de curti����o cheia de mo-

ra Clara Nunes. Acho-a lind��ssima,

mentos agrad��veis, tem tamb��m seus

n��o sei como explicar esta gama����o

momentos de t��dio e arrependimentos.

que me d�� um frio na espinha s�� ao





Neste ambiente conheci uma menina


v��-la. Meu maior sonho �� um dia

por quem sinto algo mais forte do que

falar com ela pessoalmente. Que ��

carinho: estamos amarradas uma na

que fa��o da minha vida?" (F. Jesus

outra. Larguei amigos, fam��lia e ter-

Silva - Santos / S��o Paulo)

videntemente sua garota n��o es-

t�� a fim de lev��-la a s��rio e o melhor

que voc�� tem a fazer e' esquec��-la





para evitar futuros dissabores. Pelo


que posso deduzir de sua carta isto

n��o lhe ser�� dif��cil pois enquanto

pensa que ama esta garota est�� cur-

tindo uma "paix��o" pela bel��ssima

Clara Nunes. Oportunidades n��o lhe

faltar��o de um encontro pessoal com

ela quando ent��o poder�� constatar

a grande pessoa que existe por dentro

daquela apar��ncia encantadora. Pro-

cure dar �� sua sexualidade uma dose

equivalente de afetividade a fim de

manter um conhecimento mais profun-

do da pessoa antes de se ligar a ela

fisicamente. Ver�� que estar�� preve-

nindo a si mesma de futuros amargo-





res.


"J�� N��O QUERO NEM SABER

NEM DE HOMEM E NEM DE

MULHER . . . "

enho uma fam��lia maravilhosa,

bons amigos e era noiva de um rapaz

excelente mas freq��entava o mundo

entendido dos gueis. Apesar de ter a

certeza de que meu barato �� homem

mesmo e de sonhar em casar e ter

12 confiss��es





minei o meu noivado. N��o queria

ser humano foi criado para rela-

cair nesta vida, estava at�� decidida

cionar-se com ele pr��prio, com seus

a sair dela definitivamente e agora

semelhantes e com Deus. Por isso

estou em crise. Lembro do ��timo

ningu��m encontra a felicidade e a paz,





relacionamento que tinha com meu


vivendo isolado, sem comunicar-se,

noivo, amoroso e feliz, lembro de

sem relacionar-se. Erroneamente voc��

minha fam��lia e sinto-me perdida. N��o

pensa que a separa����o f��sica, o isola-

quero mais saber nem de homem nem

mento do mundo, resolver�� o seu

de mulher". (Garota Problema - S��o

problema. Engano seu. �� hora de co-

Paulo / Capital)

nhecer a si mesma, saber o que real-

mente a deixa feliz. S�� chegar�� a esta

conclus��o vivendo uma vida normal

entre gente de sexos diferentes, posi-

����es sociais variadas, amigos de diver-

sos pontos de vista. �� convivendo

que voc�� se identifica com alguns e se

separa de outros. Pouco a pouco, por-

que este �� um processo lento e

gradativo, voc�� ir�� criar seus valores,

escolher�� sua forma de vida. Sentir-

se-�� ent��o segura e autoconfiante

para lutar por aquilo que realmente

a faz feliz.





MINHA AMANTE E MINHA


S��CIA .. ."

enho um caso com uma pessoa

mais velha que eu 15 anos e somos

amantes h�� 6. Sempre fui fiel a ela,

por��m, de uns tempos para c��, conhe-

ci uma garota que �� sobrinha dela,

mais mo��a que eu 9 anos e pela qual

eu estou apaixonada. Tenho 26 anos

e ela 17 e s�� tivemos uma rela����o ��nti-

ma com muito medo, dentro do meu

carro. Ela diz que n��o pode viver sem

mim e que muito me ama. Da minha

parte tamb��m sei que a amo e n��o

posso viver sem ela. Como sou comer-

ciante n��o posso fugir das minhas res-

ponsabilidades, abandonando minha

loja. Sinto-me presa �� minha amante

de tantos anos, que �� tamb��m minha

s��cia, mas estou apaixonada pela sua

confiss��esl3





sobrinha. Que devo fazer?" (A Sufoca-

da)

me parece um pouco incons-





tante em seu relacionamento afetivo


e tamb��m indecisa entre a atra����o

que esta jovem exerce sobre voc�� e a

estabilidade comercial que sua pri-





meira amante vem lhe garantindo.


N��o se pode conciliar afeto e finan-

��as. S��o duas coisas distintas e em

muitos casos antag��nicas. Por um

lado voc�� deseja a garota, por outro

n��o quer renunciar �� sua amante por-

que isto significaria alterar o seu

esquema financeiro, que lhe garante

estabilidade econ��mica. Parece-me que

a melhor atitude a tomar, sera a de

revelar a verdade �� sua s��cia. Esta





atitude implicaria num assumir dos


atos e do afeto que as une. Em se tra-

tando de um problema a tr��s, pois

tr��s s��o as pessoas diretamente envol-

vidas, ele tamb��m dever�� ser resolvi-

do a tr��s. Talvez voc�� tenha que optar

entre seu sentimento e sua seguran��a

financeira. Talvez sua s��cia tenha uma

rea����o amadurecida que ser�� de gran-

de valia nestas circunst��ncias. Portan-

to, �� necess��rio que voc�� antes de mais

nada consulte seu cora����o, e uma vez

decidida, lute por sua felicidade.

"POR AMOR TORNEI-ME UMA

DEPENDENTE DO ��LCOOL

E DO CIGARRO . . . "

19 anos e tive tr��s casos

com garotas em minha vida e o ��lti-

mo est�� me levando �� loucura. Apai-

xonei-me de cara e embora soubesse

que ela era comprometida n��o con-

segui disfar��ar meu amor. Lutei com

14 confiss��es





Homossexualidade

masculina

N��O QUERO SER HOMOSSEXUAL NEM BISSEXUAL".

"�� POSS��VEL GOSTAR DOS DOIS SEXOS?"

sei o que acontece, mas toda

que meu patr��o alegou que isso era

vez que vejo um homem despido, com

doen��a muito grave, que a conviv��ncia

o p��nis ereto, sinto uma vontade louca

com os outros funcion��rios poderia

de toc��-lo, sendo que o meu tamb��m

contamin��-los de alguma forma, a qual





fica excitado. Nunca consegui manter


n��o sei at�� hoje. N��o levei muito a

rela����o sexual com prostitutas; na

s��rio e arranjei um outro emprego, mas

hora "H" sou um fracasso total e eu

a goza����o foi tanta que acabei me de-

saio do quarto decepcionado, com a

mitindo. Estou com 19 anos e venho

cara no ch��o. Sempre me perguntam





conseguindo namorar garotas desde os


se �� a primeira vez e a resposta �� sem-

15 anos. Nenhuma soube do meu pro-

pre a mesma: que o nervosismo tomou

blema, a n��o ser uma que faz de tudo

conta de mim. J�� pensei em suic��dio

para me ajudar, at�� me pediu em casa-

e quase me envenenei uma vez, mas a

mento. S�� n��o aceitei, porque minha

dose n��o foi fatal. No bairro onde

situa����o financeira n��o permite. Sou

moro e tamb��m no trabalho, sempre

um fracasso s�� com as prostitutas;





enfrento problemas com a sociedade.


com namoradas sempre meu p��nis

Quando estava com 12 anos, fui man-

fica ereto constantemente. �� medida

dado embora do meu emprego, por-

que passo a ter mais conviv��ncia com

confiss��esl5





a garota, tudo come��a a dar certo.

A ��nica coisa que prejudica �� a minha

voz, que ��s vezes sai fina e delicada,

outras vezes sai grossa e firme.

N��o quero ser um homossexual e mui-

to menos um bissexual. Nina, me diga

com sinceridade: sou um homossexual,

um bissexual ou simplesmente um cara

encucado, cheio de grilos?". . . (H.

S. G. - Belo Horizonte/Minas Gerais)

simples exist��ncia de d��vida bas-

ta para defini-lo como um jovem "en-

cucado", hesitante e em conflito

quanto �� sua verdadeira identidade psi-

cossexual. �� muito importante encon-

trar sua verdadeira identidade e as-

sumi-la sem conflitos, seja qual for.

Para tanto, voc�� j�� conta com dois

dados altamente positivos: um envol-

vimento heterossexual (com pessoas

do sexo oposto) satisfat��rio e uma for-

te predisposi����o a "n��o ser um homos-

sexual e muito menos um bissexual",

como declara na carta. Assim sendo,

esque��a o passado, pois ele nada sig-

nifica. O importante �� a sua predispo-

si����o. Experi��ncias homossexuais (com

pessoas do mesmo sexo) anteriores em

nada pesam sobre a sua real defini����o.

E quem vai definir isso �� voc��, nin-

gu��m mais. Dessa forma, aprofunde-

se e concentre-se na trilha do caminho





heterossexual. No seu envolvimento


com as garotas, tem contado com uma

ajuda substancial que n��o encontrou

do outro lado. Elimine os grilos e assu-





ma sua real identidade.


"SOU UM BAIANO INDECISO"...

24 anos e pratico a mastur-

ba����o desde os seis anos de idade; por

16 confiss��es





que voc�� pede que algu��m diga

o-que deve fazer se, ao que tudo de-

monstra em sua carta, voc�� j�� tomou

plena decis��o? Em verdade voc�� an-

tev�� as barreiras de preconceitos e

empecilhos que obstam a transposi-

����o da escolha homossexual. Ao mes-

mo tempo, voc�� mostra ser um jovem

sens��vel e receptivo �� compreens��o

da problem��tica homossexual. Utilize

esse mesmo bom senso para si pr��prio.

Fa��a uma auto-avalia����o e defina-se

finalmente. Qualquer seja sua decis��o,

esteja preparado a enfrentar as barrei-

ras do caminho e que certamente n��o

s��o poucas: o entendimento familiar,

a rejei����o da sociedade, etc. Mas, aci-

ma de tudo, saiba que o mais impor-

tante de tudo isso �� voc��, o seu pr��-

prio n��vel de aceita����o e auto-aprecia-

����o. Acima de tudo est�� a sua felici-

dade. Se h�� obst��culos, certamente

tamb��m h�� muitas flores e o bem-es-

tar da vit��ria sobre si mesmo lhe

dar�� muita coragem e firmeza de

car��ter para seguir adiante.

"COMO SE CLASSIFICA

UM HOMOSSEXUAL?"

leitor ass��duo das revistas

publicadas pela Grafipar, todas ma-

ravilhosas, com destaque para Confis-

s��es Intimas. Para algu��m s��, os problemas s��o muitos: timidez, comple-

xos, frustra����es, etc. Tudo isto me

torna um jovem estranho e infeliz.

Nessa revista li in��meros casos que





coincidem comigo e nas respostas


aproveito para solucionar uns e escla-

recer-me de outros. Tenho uma d��vi-

da que gostaria me esclarecessem:

a partir de qual ato uma pessoa pode

confiss��es 17





passar a ser considerada homossexual?

algu��m de homossexual exclusivamen-

Eu fui criado pela minha m��e de for-





te pelas suas atitudes efeminadas.


ma muito isolada, impedido de sair

Usa-se o mesmo r��tulo para aquele que

�� rua, s�� podendo brincar com minhas





tem um ocasional envolvimento com


primas e irm��s. Ao crescer, resolvi

homossexuais. Assim como n��o se

ser mais masculino e fazer o que os

classificar de fora para dentro um

outros rapazes faziam, mas me senti

grau de homossexualidade, a rec��pro-

como um peixe fora d'��gua. N��o

ca �� v��lida para o heterossexual: como

gostava de ningu��m, por mais que

dizer at�� onde ou como uma pessoa ��

insistisse. Refugiava-me em casa, pas-

m��scula (no caso) o suficiente para

sando a viver solit��rio, a escrever,

que se intitule um heterossexual?

ler e estudar, esquecendo o mundo,

Aceita, acatada e respeitada como coi-

encerrando-o entre minha casa e meu

sa definitiva foi a famosa "escala de

col��gio. Hoje, com 20 anos, tenho

Kinsey" (veja gr��fico), segando a qual

v��rios amigos, interesso-me muito mais

por amizades masculinas. Sinto atra-

����o pelos homens. Uma foto, um novo

colega, isso tudo me torna insuport��-

vel o desejo por eles e o desejo reprimi-

do, a frustra����o, o recalque faz com

que eu chegue a detest��-los. S��o mui-

tas as proibi����es: temo que a sociedade

descubra, meus familiares tamb��m.

A maior proibi����o vem da minha reli-

gi��o, pois ela condena o homossexua-

lismo e como sou cat��lico devoto e

praticante n��o quero tra��-la. Nunca sa-

tisfiz minha outra personalidade. As-

sim sendo, sou ou n��o posso ser con-

siderado um homossexual? Ou s�� ��





considerado um homossexual quem


transar? O que eu fa��o? Devo procu-

rar um m��dico especialista no assunto,

ou sigo em frente?"... ('T��mido Reli-

giso" - Teresina / Piau��)

o indiv��duo (homem ou mulher) vai

da escala zero (predominantemente

heterossexual) �� grada����o 6 (seis, pre-

�� P E R I G O S O R O T U L A R - S E

dominantemente homossexual). Tal

A L G U �� M D E H O M O S S E X U A L

�� a respeitabilidade do Relat��rio

E X C L U S I V A M E N T E P E L A S

S U A S A T I T U D E S

Kinsey (Alfred Kinsey, 1948) que

E F E M I N A D A S .

esse crit��rio �� utilizado universalmen-

te, tendo sido, inclusive, utilizado por

Masters e Johnson e outros sex��logos

posteriores ao conhecido pesquisa-

uita gente �� classificada - e quase

dor americano falecido em 1956,

sempre de forma pejorativa, erronea-

aos 62 anos de idade.

mente de homossexual. Comete-se o

Antes de Kinsey, as pessoas eram clas-

engano, muitas vezes, de rotular-se

sificadas em duas categorias absoluta-

18 confiss��es





mente distintas: homossexuais e hete-

BISSEXUALIDADE: "�� POSS��VEL

rossexuais. Suas pesquisas (condensa-

GOSTAR DE TRANSAR,

das no Relat��rio Kinsey, publicado

IGUALMENTE, COM OS DOIS

em 1948) revelaram que a realidade ��

SEXOS?"

outra, pois muitos homens mant��m

rela����es dos dois tipos.

Embora o leitor revele em sua carta

desejos homossexuais, s�� a experi��ncia

enho 20 anos e um problema: des-

da atividade sexual poder�� confirmar

de os 18 anos sou chegado em um

sua real identidade psicossexual. S��

guei, tenho a mesma atra����o como se

voc�� mesmo poder�� encontrar essa

esse guei fosse uma mulher. Qualquer

defini����o e o mais recomend��vel ��

guei que tenha tra��os femininos me

insistir nos dois tipos de relaciona-

excita e quero ter rela����es com ele

mento, tanto homo como heteros-

como se fosse uma gata". . . (R. P. -

sexual. Embora o quadro apresen-

Sorocaba / S��o Paulo)

tado pressuponha uma inclina����o

homossexual, s�� voc�� mesmo poder��

chegar a essa conclus��o. A�� est��

uma situa����o, como tudo que diz

queria saber, Nina, o que voc��

respeito ao universo da individua-

acha da bissexualidade. Qual a rela����o

lidade ps��quica, que s�� pode ser

da bissexualidade com a heterossexua-

definida pelo pr��prio indiv��duo. Nem

lidade. As pessoas que praticam a bi

mesmo um parceiro a quem uma

t��m mais atra����o pela hetero ou pela pessoa se entregue passiva ou ativa-

homo?". . . (Y. M. T. - Votuporanga /

mente no ato sexual poder�� defini-

S��o Paulo)

lo como homossexual. No caso, a ex-

peri��ncia poder�� ser ocasional, mani-

festando-se mais tarde uma defini-

����o heterossexual. Sem d��vida, o

escala de Kinsey (veja gr��fico) a

auxilio do psicanalista ser�� valioso,

grada����o de n��mero 3 (tr��s) classifica

n��o no sentido de mudar sua orien-

a prefer��ncia "igualmente homosse-

ta����o ou sua identidade psicossexual,

xual ou heterossexual". Durante

mas na tarefa de conhec��-la, sem con-

40 anos de sua exist��ncia (ele viveu

flitos. N��o se pode associar a defini-

62 anos), Kinsey dedicou-se �� pesqui-

����o sexual �� moral religiosa. De mo-

sa do comportamento sexual humano,

mento, o mais urgente �� que voc��

chegando �� conclus��o de que 37% das

encontre sua verdadeira express��o.

pessoas haviam passado por pelo me-

Um indiv��duo recalcado e reprimido

nos uma experi��ncia homossexual,

certamente ser�� um mau religioso.

entre a adolesc��ncia e a idade adulta.

Ap��s a defini����o, se voc�� resolver

Assim como indiv��duos que tinham

sublimar a atividade sexual em favor

sua identidade psicossexual estimula-

do sentimento religioso, isso poder��

da eroticamente tanto por pessoas do





amenizar o problema.


mesmo sexo como do sexo oposto.

Ao passo que um indiv��duo ajustado

As estimativas, obviamente, s��o v��li-

�� sua sexualidade poder�� servir muito

das igualmente para homens e mulhe-

mais ��s causas da Igreja. Como de res-

res. J�� uma pessoa da escala 2 (dois),

to, aos estudos, ao trabalho e ao

ter�� sua orienta����o em parte maior

conv��vio social.





inclinada para a heterossexualidade e


confiss��esl9





mais que acidentalmente para a ho-

mossexualidade".

"GOSTO DE GAROTAS E GUEIS,

O QUE FA��O?"...

problema �� que n��o consigo

ser feliz aqui onde moro. Sou homos-

sexual desde os 15 anos. Agora aos

19, preciso sair, ir para a capital en-

contrar pessoas iguais a mim e que me

d��o prazer. Sou um cara do tipo inte-

lectual, pr��-vestibulando, vou a festas,

adoro um barzinho no fim de semana,





tenho namorada com quem transo


h�� tr��s anos e sou no ��ntimo uma pes-

soa legal. As pessoas no fundo gostam

de mim; sei que sou um cara que mar-

ca muito, costumo olhar as pessoas no

fundo dos olhos e a bem da verdade

nunca me engano com as pessoas. Meu

primeiro caso foi com um estudante

de Arquitetura que agora est�� moran-

do em S��o Paulo, depois tive alguns

casos passageiros e agora estou transan-

do com um artista pl��stico que j�� ex-

p��s em boa parte do Brasil, mas �� um

na comigo, disse que eu n��o me preo-

cara que me prende muito, quer que

cupe que nada vai me fartar, mas o eu viva em fun����o de nosso relaciona-problema �� que ele �� muito mais

mento e isso n��o d��. Eu agora encon-

velho que eu. tem 57 anos e eu 19.

trei um cara legal, um jornalista paulis-

Eu sou morto apegado ��s coisas que

ta que me ajuda em tudo; ele �� com-

gosto, meus pais, embora nem sonhem

preensivo e meu amigo; sa��mos juntos,

que sou assim, s��o extremamente

eu e minha namorada, ele e a esposa.

bons. me d��o tudo que quero; tenho

Apareceu um primo dele que �� enge-

meus discos, meus livros e minha garo-

nheiro de empresa importante e me

ta, de quem eu gosto bastante. O que

prop��s ir para o Rio com ele. L�� eu

eu fa��o da rida? Qual a decis��o? . . .

poderia fazer o vestibular e morar com

( "Boy Indeciso" - Feira de Santana/

ele. Mas eu n��o sei o que fazer, toda





Bahia l


a minha vida formulei o desejo de sair

daqui e partir para outro lugar, mas

agora que chegou a oportunidade, es-

tou com medo de partir. Tenho medo

quem vai, voc�� precisa promover com

de dar um salto muito alto e cair;

urg��ncia uma auto-avalia����o para que

o cara que me chamou �� rico, �� baca-

possa se encontrar e finalmente as-

20Confiss��es





presente e futuro. Voc�� revela que n��o

quer se prender ��s pessoas com as

quais transa; tudo bem, seja honesto e

j�� estabele��a desde o princ��pio que o

seu relacionamento �� transit��rio e n��o

dur��vel. Um relacionamento est��vel

exige um grau m��nimo de afei����o, de

envolvimento emocional, e n��o apenas

a atra����o f��sica. N��o h�� nada de mal na

aventura, no relacionamento sexual ba-

seado exclusivamente na atra����o f��sica,

mas �� preciso que isso fique bem claro

para n��o ferir os sentimentos de pes-

" A N T E S D E T U D O , �� P R E C I S O

M E R G U L H A R D E N T R O D E S I

M E S M O E T E N T A R

C O N H E C E R S U A

V E R D A D E I R A I D E N T I D A D E

P S I C O S S E X U A L "

soas que, mesmo experientes e mais

idosas, sofrem tanto por amor da mes-

ma forma que os jovens. Ingressa a��

tamb��m o grau de aprofundamento

com que voc�� se relaciona com o sexo

oposto, no caso essa garota. N��o ser��

este o seu verdadeiro caminho? N��o

queremos interferir em nada, a n��o ser

sumir sua verdadeira identidade. H��

no de orient��-lo a escolher a melhor

uma confus��o de sentimentos que s��

defini����o para voc�� e para as demais

voc�� mesmo pode resolver. Qualquer

pessoas envolvidas. Um relacionamen-

seja sua defini����o ��� homossexual,

to erigido sobre uma base falsa s�� ir��

bissexual ou heterossexual ��� h��

machucar a todos os seus participan-

sobretudo que exaltar-se o valor da

tes. Diminuindo em voc�� uma coisa

honestidade de princ��pios. Voc�� diz

muito importante: o seu autoconcei-

que ama sua garota, com a qual man-

to e aqueles valores do car��ter que

t��m relacionamento sexual, e ao

jamais podem ser desprezados. Mergu-

mesmo tempo quer mudar de cidade

lhe dentro de si e descubra o que real-

para encontrar pessoas "iguais a mim

mente voc�� �� e o que realmente deseja.

e que me d��o prazer, pois sou homos-

N��o iluda a si mesmo. Essa �� a forma sexual desde os 15 anos". . . Ser�� que

mais grave de trapa��a: a que se faz con-

voc�� �� mesmo homossexual ou est��





sigo mesmo.


simplesmente atra��do pelo brilho do





mundo colorido que essas pessoas


podem lhe proporcionar? Avalie bem a

honestidade dos seus prop��sitos, pois

isso �� muito importante para o seu

confiss��es21





"AP��S SER VIOLENTADA, TENHO PRURIDO ANAL". .

"N��DEGAS SALIENTES �� CARACTER��STICA HOMOSSEXUAL?"

eu tinha dezoito anos, ao

voltar de um baile juntamente com

duas colegas, fomos abordadas por tr��s

homens armados de rev��lveres que nos

obrigaram a acompanh��-los at�� um lo-

cal ermo. Devido ao adiantamento da

hora, n��o houve ningu��m a quem pu-

d��ssemos pedir ajuda. L�� chegando,

cada uma de n��s foi levada a um lu-

gar escuro e for��ada a permitir o coito

anal. Senti uma dor intensa e sofri de-

mais. Terminado o suplicio, juntaram-

nos novamente e de novo, sob as vistas

de rev��lveres, fomos mandadas em-

bora. Assustadas e envergonhadas,

agradec��amos a Deus por n��o termos

perdido a vida. N��o voltamos a co-

22 Confiss��es



com aquele homem, j�� teria ocorrido

mente, voc�� associou �� injusti��a sofri-

algum desastre em minha vida? Esta

da, um complexo de inferioridade, por

doen��a n��o teria contaminado meu

n��o ser mais "pura" como mandam

marido? Ele �� t��o limpo e sadio! Co-

os padr��es vigentes.

mo seria classificada esta coceira?

A vergonha que n��o lhe deveria caber

Nina, outro problema �� que, de tr��s

��� porque n��o teve culpa do que lhe

anos para c��, passei a desejar outros

aconteceu ��� tampouco colaborou para

homens que n��o o meu marido e chego

que vivesse tal situa����o ��� fez com que

a ficar apaixonada. Apenas uma vez

calasse e ocultasse at�� de seu pr��prio

houve reciprocidade e foi uma lou-

marido o supl��cio do qual foi v��tima.

cura! No entanto, vivo bem com meu

Guardou a pesada carga e vem supor-

marido, e temos um relacionamento

tando-a sozinha, e o que �� pior, sentin-

sexual ��timo. Por que isto? Confesso

do-se "suja" num terr��vel mecanismo

que �� mais forte que minha vontade.

de autopuni����o. Pensa que o sil��ncio e

Ajude-me, por favor." (Teka - Rio de

a penit��ncia a "limpar��o" e livrar��o do

Janeiro/RJ)

pesadelo. Isto explica por que n��o to-

mou as provid��ncias l��gicas, como pro-

curar um m��dico a respeito do prurido

anal, nome cient��fico dado �� uma co-

est�� sendo v��tima de um

ceira intensa e persistente. Vem se

trauma ��� (termo com o qual a psico-

martirizando ano ap��s ano, numa ati-

logia define um fato ocorrido na vida

tude masoquista que s�� lhe tem causa-

de uma pessoa e que marca, a partir





do maior dor.


dele, a sensibilidade desta pessoa, na

O prurido anal, pode ser um problema





maioria das vezes causando profundas


isolado ou um sintoma de v��rias doen-

altera����es ps��quicas). �� t��o prejudicial

��as, sendo portanto indiscut��vel que

que a pr��pria pessoa n��o percebe que

voc�� consulte um m��dico o quanto

aquele fato, do qual ela pensa ter se

antes. N��o h��, provavelmente, uma re-

livrado ��� considerando-o como uma

la����o entre o fato que lhe ocorreu h��

lembran��a amarga que faz parte de seu

nove anos e este prurido. Nem �� preci-

passado ��� est��, dia a dia, for��ando-a

so mencionar a viol��ncia que sofreu,

a agir e reagir de forma incoerente e

ao m��dico. Por��m, a seu marido, voc��

inexplic��vel para ela pr��pria. Os trau-

deve relatar o acontecido, com porme-

mas, como o seu, n��o podem ser arqui-

nores, inclusive os seus sentimentos e

vados; t��m que ser tratados, explica-

rea����es do momento.

dos, debatidos. No entanto, por atin-

Ser�� o primeiro passo para superar o

girem o mais profundo recanto da sen-

trauma sofrido, pois trazendo o pro-

sibilidade humana, s��o, por um meca-

blema �� tona, este sair�� da toca que

nismo de defesa, sufocados, escondi-

voc�� criou para ele, o seu subconscien-

dos. S��o monstros que v��m �� tona

te. Far-lhe-�� um grande bem este desa-

inesperadamente, convivendo ao n��vel

bafo. Mas h�� necessidade de um m��di-

do subconsciente. Vejamos se n��o �� o

co analista para ajud��-la na busca de

seu caso: A violenta����o que sofreu h��

sua auto-afirma����o. Ter��, ent��o, atra-

nove anos atr��s, fez com que voc�� so-

v��s dele, as explica����es para suas atitu-

fresse incrivelmente, porque al��m da

des de buscar prazer sexual fora do ca-

atitude brutal e dolorosa - f��sica e

samento, mesmo tendo com seu mari-

emocionalmente ��� encheu-a de vergo-

do um bom relacionamento. Ver�� de-

nha, e, em sua consci��ncia, erronea-

talhadamente, como o trauma tem in-

confiss��es23





flu��do em toda sua estrutura emocio-

nal, o quanto ela a tem agredido. �� im-

portante dialogar com seu marido num

tom franco, e �� urgente que fa��a uma

consulta m��dica. Esta lhe far�� um

grande bem, pois n��o apenas corrigir��

seus problemas org��nicos (prurido

anal, poss��veis fissuras, hemorr��idas e

muitos outros) como tamb��m, esclare-

cer�� suas d��vidas sobre a doen��a ven��-

rea que teme ser portadora. Finalmen-

te, como terceira atitude, procure um

bom analista. Ele ser�� seu cl��nico da al-

ma e dele voc�� n��o dever�� ocultar nada

sobre seu passado e seu presente. Fica-

r�� surpresa ao verificar como os fatos

se interligam, como o passado n��o re-

solvido se faz presente e atuante nos

dias de hoje, ainda que contra a sua

vontade, de uma forma inconsciente.

Em recompensa, come��ar�� a viver e

usufruir a vida da forma que voc�� me-





rece. Boa sorte.


"COMO REDUZIR AS N��DEGAS?"

enho 18 anos, n��o sou homosse-

xual, mas tenho as n��degas muito gran-

des e salientes. Que devo fazer para re-

duzi-las?" (L.F.S. - Campos do Jor-

d��o/SP)

h�� rela����o alguma entre a con-

duta sexual (h��tero ou homo) e a for-

ma����o anat��mica ��� o corpo ��� de uma

pessoa. A primeira faz parte da psico-

logia sexual, a segunda do bi��tipo.

Nesta ��ltima entram os genes transmi-

tidos pelos ascendentes (pais, av��s, bi-

sav��s, etc). Por serem de caracter��sti-

ca gen��tica, portanto adquiridos por

genes ��� os tra��os f��sicos, a muscula-

tura, a conforma����o ��ssea e articular,

24 confiss��es





Sexologia

AS MULHERES





E O ORGASMO


(II Parte e conclus��o do n��mero

anterior)

Por Jan Dailey

MAU CONDICIONAMENTO





SEXUAL PARA MANTER


RELA����ES

educa����o sexual pr��tica e a psi-

cologia explodiram em toda a classe

m��dia e neste processo com eles ex-

plodiram tamb��m alguns tabus e mitos





sexuais.


Confiss��es 25





As mulheres hoje em dia felizmen-

te t��m mais acesso a uma vasta infor-

ma����o que pode mudar para melhor

suas vidas. O Dr. Robert Reitnam,

antigo presidente da Sociedade de Es-

tudos Cient��ficos do Sexo, ressalta que

a mudan��a nas atitudes e costumes se-

xuais �� algo not��vel que vem ocorren-

do nestes ��ltimos anos.

Antes disto, as dificuldades das





mulheres eram menos compreendidas


ou mal entendidas. Com o apareci-

mento do movimento feminista, uma

escolha mais livre de evitar a gravidez

e a maior responsabilidade da educa-

����o sexual, as mulheres chegaram a





aceitar o conceito de responsabilidade


sobre sua pr��pria sexualidade. Isto

resultou numa procura da parte delas

para com os terapeutas maior que dos

homens. Ultimamente, elas v��m res-

pondendo, ganhando com isto um co-

nhecimento maior de seus pr��prios

prazeres sexuais. (Todavia, tamb��m os

homens est��o mudando a este respei-

to). Hoje quase tanto homens como

mulheres procuram a terapia sexual,

embora eles venham mais freq��ente-

mente acompanhados.

SEGUNDO REITMAN





mulheres se mostram mais


ansiosas para confrontar e tentar re-





solver seus problemas. Elas acreditam


que n��o t��m nada a perder e realmen-

te o que ocorre com freq����ncia �� que

terminam por ver seus sofrimentos re-

solvidos. Por outro lado, os homens

fazem tratamento terap��utico com he-

sita����o, desculpas e com uma incr��vel

tend��ncia a culpar suas condi����es f��-

sicas. Elas podem querer p��lulas m��-

gicas ou outras panaceias, se de fato

quiserem resolv��-las. Muitas se surpre-

26 confiss��es



sexual cria algumas dificuldades. Ob-

de excit��-la continuamente sem em-

serva����o e julgamento de si mesma ��

purr��-la para o orgasmo. O guia da

o resultado da ansiedade ou do emba-

S. A. R. (reestrutura����o da atitude

ra��o e muitas vezes isto ocorre no de-

sexual) publicada pelo F��rum Nacio-

correr da mudan��a. O problema �� que

nal do Sexo diz: nossa pele �� o mais

quanto mais voc�� observa a si mesma,

extenso ��rg��o do corpo. O orgasmo

provavelmente muito menor �� a possi-

acontece principalmente atrav��s do es-

bilidade de voc�� ficar excitada.

t��mulo efetivo de v��rias ��reas da pele.

Voc�� n��o pode desejar para si

Um pouco de estudo sobre a arte de

mesma a excita����o; voc�� deve deixar-

usar o sentido do tato resulta muitas

se ficar excitada. Para superar este

vezes num grande crescimento na ati-

quadro de observa����o, �� necess��rio que

vidade sexual. Outra pr��tica muito

a pessoa continue cultivando um senti-

comum na terapia �� o encorajamento

mento e um relaxamento er��tico. H��

para que a mulher observe a si mesma

exerc��cios que tornam isto bem mais





atentamente. Uma mulher que tenha


f��ceis, tais como o "focus" sensato,





crescido com sentimentos negativos


os quais ajudam o casal a explorar n��o

com seus ��rg��os genitais �� aconselha-

S�� seu pr��prio corpo como tamb��m

da a examin��-las por um esp��culo. As-

o da sua parceira; ao mesmo tempo s��o

sim ela pode compar��-las com os

completados com exerc��cios de comu-

��rg��os de outras mulheres (terapeutas

nica����o, caricias e tato corporal. En-

fornecem ilustra����es). Quando ela che-

sina-se a brincar com a parceira a fim

ga ao ponto de descrev��-los com ima-

gens de flor, forma����es de cristal ou

qualquer outra bela forma da natureza,

ent��o da estar�� sentindo-se bem

melhor sobre si mesma e se tomar��

bem mais atraente. Ainda sobre os

exerc��cios j�� mencionados, os terapeu-

tas de hoje tamb��m adotam a tera-

peuta do est��mulo para melhorar os

sentimentos er��ticos de uma mulher.

A esp��cie material que se qualifica co-

mo realismo er��tico inclui a literatura

er��tica, arte, humor, can����o, m��sica,

dan��a ou trama. Tudo isto pode nutrir

fantasias e anseios er��ticos. Os sex��-

logos londrinos Drs. Patricia e Richard

Gillan, usam todas as esp��cies de ma-

terial er��tico para a terapia estimulan-

te em grupos heterog��neos. Elas asso-

ciam esta terapia a um treinamento

social e dizem que conseguem sucesso

especialmente com pessoas de poten-

cial sexual baixo "abandonados sem

fantasia pela ansiedade e rigidez".

Os membros do grupo receberam lis-

tas de livros agrad��veis para ler, fil-

mes, revistas, m��sica, e at�� mesmo

confiss��s 27





alguns shows ao vivo.





excitada sexualmente por outra pessoa


e sente-se aliviada em saber ao menos

que ela �� uma pessoa normal. Entre





PERDA DO DESEJO SEXUAL


outras coisas, Grenshaw usa "o sistema

de aproxima����o" para retificar o es-

quema da paciente. Ela prescreve para

o casal um tempo para ficar a s��s,





lgumas vezes um terapeuta precisa


quando eles podem redescobrir o pra-

lidar n��o somente com o condiciona-

zer, a sexualidade e o di��logo, e um

mento social mau da paciente mas

outro tempo para a esposa ficar s�� e

tamb��m com sua situa����o pr��tica na

poder "tratar-se". Camas separadas e

vida a qual pode estar recebendo um

tev�� �� noite s��o proibidos. Finalmente

efeito adverso na sua conduta sexual.

Grenshaw promove muito riso, brinca-

A educadora sexual Sharon Golds-





deiras sexuais e alguns jogos.


mith de Los Angeles, diz que a pergun-

ta que ela recebe mais freq��entemente

dos homens ��: "Como posso conseguir

COMUNICA����O

fazer ainda mais sexo?" Por��m a per-

gunta que as mulheres mais fazem ��:

"Por que raz��o eu n��o sinto desejo

sexual?" Goldsmith descobriu que a

fim �� tempo de considerar o

causa da perda da libido pode ser

��bvio - que �� n��o menos essencial.

tamb��m trabalho demais ou estafa,

Todos os tipos de problemas no sexo e

como tamb��m um fato que tenha

no casamento podem ser evitados com

acontecido na inf��ncia da mulher. A

uma boa comunica����o entre os parcei-





terapeuta sexual Dra Tereza Grenshaw


ros. Tanto se tem escrito sobre comu-

descreve um caso de anorgasmia secun-

nica����o nos dias de hoje que ningu��m

d��ria (quando a mulher j�� tenha prova-





poderia descobrir como desenvolver


do o orgasmo mas depois o tenha per-

esta arte t��o importante. Uma das

dido). Tipicamente o paciente seria

principais coisas que as mulheres ter��o

que aprender �� a maneira de conver-

sar sobre suas dificuldades com os seus

A S M U L H E R E S P O D E M S E





parceiros.


T O R N A R O R G �� S M I C A S ,

Pois por qualquer que seja a raz��o

Q U A N D O E C O M O Q U I S E R E M

da mulher n��o atingir o orgasmo, ela

ao que parece tem o desejo de ser fiel

uma mulher de 35 anos de idade, so-

a um homem, de am��-lo e admir��-lo,

frendo a carga de desempenhar o seu

mesmo sendo dependente dele. Pois

tradicional papel sexual condicionada





ela tenciona preservar religiosamente o


socialmente de uma forma errada para

desejo sexual o qual manteve por tan-

o sexo, desapontada de si mesma e de

to tempo unidos, ela e seu marido. Ela

seus projetos e desgastada por ter que

age assim a todo e qualquer pre��o ���

criar uma fam��lia no sub��rbio. Um dia

com um pretenso, silencioso e sobre-

ela descobre que n��o tem provado or-

humano esfor��o para obter orgasmo.

gasmo e logo teme ser tocada por seu

Evidentemente, ela sente que deve pro-

esposo (aquilo que os terapeutas cha-

teger o ego masculino mesmo enquan-

mam de avers��o sexual). Finalmente,

to o seu estiver diminuindo. Por qu��?

por acaso, ela descobre que pode ser

Um punhado de raz��es. Ela teme o

28confiss��es





julgamento moral da sociedade se ela

tes intimas. A mesma regra �� v��lida

deixar o barco afundar; talvez ela te-

para a nata����o, quando os pequenos po-

nha d��vidas sobre sua pr��pria capaci-

dem nadar nus e as pequenas t��m que

dade de manter-se se tiver que o fazer;

usar mai��s. Com o aproximar da ado-

ou ela pode esquivar-se dos humilhan-

lesc��ncia, as meninas freq��entam festi-

tes altos e baixos emocionais ��� a an-

nhas e nelas permanecem at�� tarde da

g��stia e a autocensura ��� os quais ela,

noite, mas n��o podem freq��entar (al-

espera que vir��o se ela fizer qualquer

tas esferas), n��o podem se agitar

exig��ncia sexual a si mesma. Qualquer

demais. Os meninos se gabam e ca-





mulher que ignore suas necessidades


��oam mais livremente sobre anatomia

sexuais devido a estas raz��es �� uma

e sexo. Espera-se deles que, mais tar-

de, venham a ensinar suas companhei-

ras. Assim a eles �� permitido tomar

O E X C E S S O DE T R A B A L H O ,

conhecimento da exist��ncia do sexo.

OU E S T A F A , D I M I N U I A

Um escovar de roupas ou mesmo a

C A P A C I D A D E S E X U A L

vis��o de uma mo��a podem causar num

adolescente uma ere����o embara��osa.

candidata em potencial para um rela-

Ainda que uma mocinha possa lubrifi-

cionamento cr��nico dolorido. Ela se

car ou mesmo alcan��ar orgasmo fazen-

sentir�� privada de um sentimento er��-

do uso da fantasia, o clit��ris �� f��cil de

tico e de uma suficiente lubrifica����o,





dar na vista.


pois apenas cumprir com a obriga����o

Desta forma, enquanto os homens

de um casamento pode ser t��o somen-

se tomam ��ntimos com seus p��nis,

te um circulo de dor vicioso. "Pode

bem cedo, as mulheres por seu lado,

realmente esta situa����o existir nos dias

freq��entemente v��o se tornar ��ntimas

de hoje e nesta era?", poderia um lei-

de seu clit��ris apenas numa idade bem

tor perguntar. A resposta �� um SIM

mais tardia. As crian��as e os adolescen-

absoluto. O fato �� que estas atitudes

tes s��o prevenidos muitas vezes contra

antigas e ultrapassadas custam a a nudez e o toque, mas os rapazes,

na faixa dos 13 aos 20 anos, parecem

j�� estar prontos a desprezar e at�� rir

destas restri����es. Por causa do seu con-

dicionamento, algumas mulheres n��o

permitem a si mesmas qualquer pra-

zer, olhar para um homem nu, por

exemplo, se �� que tiveram esta oportu-





CONDICIONAMENTO SOCIAL


nidade alguma vez antes das recentes

publica����es de revistai especializadas.

�� claro que os homens v��em incont��-

veis belezas h�� anos; desta maneira es-

t��o muito mais familiarizados com

diferen��as nas formas em que

homens e mulheres s��o ensinados a

imagens er��ticas do que as mulheres. O

pensar sobre eles mesmos, sob um pon-

resultado deste condicionamento pre-

to de vista sexual, come��a bem cedo

coce �� que a mulher �� muito menos

na vida. Desde a inf��ncia os meninos

informada de sua pr��pria sexualidade

manejam seus ��rg��os genitais para uri-

do que o homem. Mulheres jovens que

nar, as meninas por outro lado s��o

tenham tido experi��ncia sexual peque-

repreendidas por mexer em suas par-

na, n��o entendem muitas vezes sua ca-

confiss��es 29





pacidade de responder sexualmente ou


de atingir o orgasmo at�� que ocorra

sua primeira experi��ncia sexual. Os ra-

pazes sabem que "alguma coisa"acon-

tece bem cedo na vida. "Estourou uma

parte do meu c��rebro", eles dir��o. Ain-

da que as meninas reconhe��am que

tamb��m algo de novo lhes acontece ao

mesmo tempo, elas n��o t��m tanta

autoconfian��a quanto os rapazes para

explorar estes fen��menos. Como j�� foi

dito, elas n��o s��o t��o facilmente inti-

midadas; ent��o, s��o refreadas pelo pen-

samento de que "algu��m pode surgir

de repente". A autoconfian��a est�� in-

timamente ligada �� aceita����o do sexo

e a sentimentos de culpa, dos quais as

O S P R O B L E M A S D E S E X O ,

N O C A S A M E N T O , P O D E M S E R

E V I T A D O S Q U A N D O H ��

B O A C O M U N I C A �� �� O E N T R E

O S P A R C E I R O S

garotas sofrem bem mais. Se exami-

narmos apenas algumas facetas do pa-

pel que cabe ��s mulheres desem-

penhar, veremos de onde vem esta

culpa. Uma maior responsabilidade pe-

la gravidez e tradicionalmente delas se

tem esperado que reprimam o impulso

sexual at�� que encontrem o marido ou

noivo; ent��o, nunca recusar o ato se-

xual depois da cerim��nia. Ao contr��-

rio do que muitos pensam, este mode-

lo existe ainda hoje. Mais autoconsci-

ente sobre ter que parecer bonita e se

comportar melhor do que um homem,

uma mulher pode n��o se sentir �� von-

tade para fazer sexo e pode ainda, por

causa de suas inibi����es, pensar que

seus ��rg��os genitais sejam feios.

Um recente estudo de compor-

tamento sexual de 800 homens e mu-

lheres atletas em Praga, trouxe �� luz

muitos esclarecimentos perfeitamente





condizentes com o que descrevemos.


30 confiss��es



confiss��es31








De: Bons Amigos lançamentos 

O Grupo Bons Amigos e o Grupo Só Livros com Sinopses têm o prazer de lançar hoje mais uma obra digital  no formato txt , pdf e epub para atender aos deficientes visuais.    

REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº 24/1980

 Revista doada por Adeilton e digitalizada por Fernando Santos
Sinopse:
Excelente revista de educação sexual que teve grandioso sucesso entre as décadas de 70 a 90 do século passado. . Editada pela gráfica Grafipar - Gráfica Editora Ltda-Grupo de Curitiba. Tendo como responsáveis Faissal El-Khatib e Faruk El-Khatib . Redatores Nelson Faria e Nina Fock. Infelizmente não temos o nº01 E nº03 Quem tiver nos envie para digitalizar. Pode ser a cópia xerox Recomendamos !
Lançamento    Só Livros com sinopses e Grupo Bons Amigos:

)https://groups.google.com/forum/#!forum/solivroscomsinopses  


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Não esqueça de mandar seus links para lista .
Boas Leituras e obrigado por participar do nosso grupo.
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{clube-do-e-livro} LANÇAMENTO DA REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº23/ 1980 - FORMATOS :PDF, EPUB E TXT

Voltamos a refor��ar o pedido de

avalia����es para a coluna "Opini��o",





sobre a fase quinzenal de


Confiss��es Intimas, especialmente





sobre as pequenas e ligeiras


modifica����es. Entres estas, a inser����o

do cap��tulo "Depoimento" onde





publicamos com exclusividade para


todo o Brasil os melhores artigos

da revista norte-americana Sexology.

J�� est�� circulando no Brasil a obra

"Homossexualidade em Perspectiva",

de Masters e Johnson, traduzida e





publicada pela Editora Estudos


M��dicos. O assunto est�� em debate,

agora com maiores subs��dios,

embora n��o seja exatamente este

o objetivo desta obra, que vem

enriquecer ainda mais o importante,

s��rio e honesto trabalho do famoso





casal de pesquisadores.


Para o nosso Leitor-Grafipar, o

an��ncio de uma grande novidade

que chega em mar��o; dia 5, nas

bancas de todo o Brasil, estar��

circulando a revista "Ponto

de Encontro".

��NDICE: 4 - Inicia����o e timidez

sexual/6 - Anatomia & biologia

sexual/Desempenho/

10 - Sexualidade feminina/

13 - Homossexualidade feminina/

17 - Homossexualidade masculina/

24 - Emocional1/27 - Depoimento/

Sexologia/32 - Ponto de

Encontro/33 - Opini��o.





Inicia����o

e timidez sexual

"NUNCA LEVEI UMA MULHER AO ORGASMO". . .

a solu����o para um problema

p o d e ser u m a f �� m o s e n �� o m u i t o pre-

que considero muito grave. Tenho 25

n u n c i a d a o u q u a l q u e r o u t r a p e q u e n a

anos e desde os 12 anos quando tenta-

disfun����o no p r �� p r i o p �� n i s , o q u e exi-

va me masturbar sentia uma pequena

ge u m a avalia����o m �� d i c a . �� interes-

dor no p��nis. Hoje me masturbo com

sante fazer essa c o n s u l t a a um b o m

menor freq����ncia, pois mantenho

m �� d i c o c l �� n i c o (isso p o d e ser feito

intensa atividade sexual, tendo me re-

atrav��s da cl��nica geral do I N A M P S ) .

lacionado talvez com centenas de mu-

P s i c o l o g i c a m e n t e , voc�� precisa elimi-

lheres. Por��m, nunca levei uma mu-

nar o clima de t e n s �� o e ansiedade que

lher ao orgasmo. Para que voc�� tenha

precede o r e l a c i o n a m e n t o sexual, p r o -

uma id��ia, quando bebo bastante de-

v o c a n d o essa e x c i t a �� �� o em grau t �� o

moro mais um pouco a ejacula����o, mas

elevado a p o n t o de provocar a ejacu-

em estado normal nem consigo apro-

la����o logo ap��s a p e n e t r a �� �� o vaginal.

fundar o p��nis e ejaculo imediatamen-

�� essa m e s m a ansiedade que o leva a

te. Aguardo resposta". . . ("Maranhen-

c o n s u m a r o a t o sexual de forma apres-

se Inconformado" - Santo Andr��/SP).

sada, sem c o n d u z i r a parceira ao orgas-

m o . Os j o v e n s que fazem sua inicia����o

sexual d e v e m t e r em c o n t a q u e o

a t o r e q u e r u m a p r e p a r a �� �� o , u m prel��-

prov��vel que esse q u a d r o de eja-

d i o , p r o c e d e n d o a p e n e t r a �� �� o s o m e n -

cula����o precoce esteja associado ��s pe-

t e q u a n d o a m b o s estejam e x c i t a d o s .

q u e n a s dores que e x p e r i m e n t a v a na

P o r raz��es c u l t u r a i s , d a d a a c o n d i �� �� o

m a s t u r b a �� �� o . A origem do p r o b l e m a

de ter sua sexualidade quase sempre

4 confiss��es





m u i t o mais r e p r i m i d a do que o h o -

r e l a x a m e n t o dos m �� s c u l o s , r e t o r n a n -

m e m , a m u l h e r necessita de u m a fase

d o a o e s t a d o n �� o e s t i m u l a d o . C o m fre-

p r e p a r a t �� r i a de a c a r i c i a m e n t o a fim de

q u �� n c i a , e s p e c i a l m e n t e n o c a p �� t u l o

q u e seu a p a r e l h o genital se p r e p a r e

" S e x u a l i d a d e F e m i n i n a " , d e s t a revista,

para a p e n e t r a �� �� o . A r e s p o s t a sexual

t e m o s focalizado detalhes d o mecanis-

f e m i n i n a c o m p r e e n d e u m ciclo q u e

m o d o o r g a s m o f e m i n i n o . Especial-

vai do est��gio do e x c i t a m e n t o , pas-

m e n t e no t o c a n t e ao d e t a l h e de que a

s a n d o pelo p l a t �� e c h e g a n d o ao or-

m u l h e r p o d e r �� e x p e r i m e n t a r orgasmos

gasmo e e n c e r r a n d o c o m a fase de

m �� l t i p l o s .

r e s o l u �� �� o . A primeira rea����o da m u -

lher �� o u m e d e c i m e n t o da vagina, p r o -

AUTODISCIPLINA E

p o r c i o n a d o p o r u m fluido lubrifican-

DESCONTRAC��O

te e que aparece logo a p �� s a estimula-

COLABORAM NO

����o e r �� t i c a , seja f��sica ou p s �� q u i c a .

OBJETIVO DE

S e g u n d o revela����o de Masters e

CONDUZIR A P A R C E I R A

J o h n s o n , essa lubrifica����o resulta " d e

AO ORGASMO.

um p r o c e s s o s e m e l h a n t e �� sudorese

( p r o d u �� �� o de g o t �� c u l a s de s u o r ) , ape-

Q u a n d o o h o m e m apfesenta o q u a d r o

sar da inexist��ncia de gl��ndulas nas pa-

d a ejacula����o p r e c o c e , c o m o n o e x e m -

redes da vagina". A l u b r i f i c a �� �� o �� a

plo da c a r t a , �� r e c o m e n d �� v e l u m a au-

resposta e confirma����o de que a mu-

todisciplina no s e n t i d o de ajustar-se ��

lher est�� sexualmente excitada. O cli-

parceira e conseguir um t e m p o mais

t��ris passa por um i n t u m e s c i m e n t o .

d e m o r a d o c o m o objetivo de p r o p o r -

o canal vaginal se alonga e a u m e n t a

cionar �� parceira condi����es para q u e

de d i �� m e t r o n o s seus dois ter��os p r o -

t a m b �� m ela o b t e n h a o seu o r g a s m o .

f u n d o s , mais p r �� x i m o s a o �� t e r o . Nor-

E m d e t e r m i n a d o s casos, t e m d a d o re-

m a l m e n t e c o m suas p a r e d e s e m con-

s u l t a d o u m a r e c o m e n d a �� �� o m �� d i c a :

t a t o u m a c o m a o u t r a , na fase de exci-

q u e o j o v e m pratique a m a s t u r b a �� �� o

t a �� �� o a vagina passa a ser u m a cavidade

algumas h o r a s antes d o e n c o n t r o c o m

lubrificada, p r o n t a para a p e n e t r a �� �� o

a parceira. Liberada a t e n s �� o sexual

d o p��nis e r e t o . E m caso c o n t r �� r i o ,

atrav��s do a t o solit��rio, o j o v e m esta-

q u a n d o a m u l h e r n �� o est�� e x c i t a d a , a

r�� h a b i l i t a d o a conseguir um t e m p o

vagina se a p r e s e n t a seca e c o n t r a �� d a ,

mais longo para o p r e l �� d i o , e n q u a n t o

t o r n a n d o a p e n e t r a �� �� o do p��nis dif��-

se busca a m �� t u a e x c i t a �� �� o atrav��s

cil e d o l o r o s a . A fase do p l a t �� j�� cons-

das car��cias �� n t i m a s , l o g r a n d o um

titui o a t o sexual em si s e n d o u m a pla-

b o m �� x i t o at�� chegar ao o r g a s m o ,

t a f o r m a para o o r g a s m o ��� d a �� a d e n o -

conseguido r e c i p r o c a m e n t e , m e s m o

m i n a �� �� o de p l a t �� ��� e finalmente vem

c o m p e q u e n a diferen��a de t e m p o ,

o o r g a s m o , e v i d e n c i a d o pelas c o n t r a -

j�� que a c o n s e c u �� �� o do orgasmo si-

����es r �� t m i c a s da p l a t a f o r m a org��stica

m u l t �� n e o �� uma coincid��ncia n e m

e da m u s c u l a t u r a do p e r �� n e o ��� e s p a �� o

sempre f��cil conseguir.

c o m p r e e n d i d o e n t r e o ��nus e a a b e r t u -

ra vaginal. Ao o r g a s m o segue-se a fa-

se de r e s o l u �� �� o , q u a n d o , h a v e n d o con-

t i n u a �� �� o das car��cias sexuais a m u l h e r

p o d e e x p e r i m e n t a r n o v o o r g a s m o . E m

caso c o n t r �� r i o , d e n t r o de meia h o r a

ou m a i s , processa-se a d e s c o n g e s t �� o e

confiss��es 5





Anatomia & biologia

sexual /Desempenho

"ROUPAS JUSTAS PREJUDICAM FORMA����O DO P��NIS?"

"TENHO 18 ANOS E UM P��NIS DE CRIAN��A"...

"MEU P��NIS N��O FICA ERETO COMO ANTES".. .

Numa revista "Peteca" antiga e

ele n��o se desenvolveu. E no que mais

depois tamb��m em CONFISS��ES IN-

isso pode prejudicar?". . .(T.I.J. ���

TIMAS que o uso de roupas ��ntimas

Goi��nia/GO)

muitos justas e apertadas podem preju-





dicar o desenvolvimento do membro


sexual. Al��m da cueca sempre usei

cal����o, n��o sei se para esconder o ta-

stou preocupado com algo: quero

manho muito pequeno, mas acho que

saber se o p��nis, ereto, tem mesmo

6 confiss��es





mais facilidade de ser conduzido para

a esquerda. O meu �� assim, bem mais

acentuado para a esquerda, desde a ba-

se. Se isso n��o for normal, eu quero sa-

ber se dificultar�� a rela����o sexual ou

n��o, o que fa��o?". . . ("Encucado" ���

Curitiba/PR)

om a m o d a de cal��as excessiva-

m e n t e j u s t a s , os jovens b u s c a m o re-

curso de sungas e at�� s u p o r t e s ou cal-

����es a p e r t a d o s para " e s c o n d e r o volu-

m e " . T e m sido d e n u n c i a d o aqui in��-

meras vezes, h�� a n o s , os p r e j u �� z o s que

p o d e m o c o r r e r e m v i r t u d e dessa pr��-

tica. Isso c h e g o u m e s m o a ser a s s u n t o

e m televis��o, t e n d o sido focalizado

n u m p r o g r a m a d e Fl��vio Cavalcanti,

o n d e um m �� d i c o falou s o b r e a neces-

sidade de cuecas m e n o s j u s t a s e mais

" v e n t i l a d a s " . O risco principal �� no

q u e se refere aos t e s t �� c u l o s , pois estes

necessitam de u m a t e m p e r a t u r a mais

freio e x t r e m a m e n t e c u r t o p o d e p r o v o -

a m e n a do q u e a t e m p e r a t u r a i n t e r i o r

car u m a c u r v a t u r a para b a i x o o u p a r a

d o c o r p o . J u s t a m e n t e p o r este fen��-

c i m a . p e n d e n d o para u m dos l a d o s , di-

m e n o , p o r assim dizer t �� r m i c o , os tes-

reito ou e s q u e r d o . Neste c a s o , a solu-

t �� c u l o s e s t �� o localizados n a p a r t e ex-

����o s�� ser�� o b t i d a atrav��s da cirurgia.

t e r i o r do c o r p o , a fim de q u e c o m a

Essa c u r v a t u r a , desde que n �� o seja exa-

t e m p e r a t u r a a m b i e n t e p o s s a m fabri-

g e r a d a , n �� o c o m p r o m e t a r �� e m n a d a o

car e s p e r m a t o z �� i d e s e h o r m �� n i o s vi-

d e s e m p e n h o sexual.

tais �� sa��de sexual m a s c u l i n a .

De m a n e i r a geral, no e n t a n t o , �� acon-

N o caso c i t a d o , d o p��nis c o m u m e n t e

selh��vel que os jovens p r o c u r e m usar

i n c l i n a d o para a e s q u e r d a , p r e s u m e -

cuecas m a i s folgadas e t a m b �� m mais

se q u e �� t a m b �� m um p r o d u t o dessa

ventiladas. Evitar o uso de s u p o r t e s

m o d a de r o u p a s �� n t i m a s j u s t a s e o cos-

atl��ticos ou cal����es j u s t o s e a b a f a d o s

t u m e de "se e s c o n d e r " ou ajeitar o p��-

q u e p r o v o q u e m m u i t o calor n a re-

nis s e m p r e p a r a o l a d o e s q u e r d o , pu-

gi��o �� n t i m a , d e f e n d e n d o assim u m

x a n d o - o para c i m a . Pesquisas m �� d i c a s

b o m f u n c i o n a m e n t o d o s t e s t �� c u l o s ,

revelam que de u m a s d �� c a d a s para c��

d e i x a n d o - o s l i b e r t o s . Isso n �� o significa

agravou-se o n �� m e r o de casos de p��nis

voltar a o uso d o s c h a m a d o s " c u e c �� e s "

c o m essa c o n f o r m a �� �� o ��� ligeiramente

d e n o s s o s a v �� s , e m b o r a , n o c a s o , s e

( o u a c e n t u a d a m e n t e ) c u r v a d o p a r a a

perdesse em est��tica ��� talvez ��� mas se

e s q u e r d a . N o e n t a n t o , isso n �� o signifi-

ganhasse em f u n c i o n a l i d a d e e c o m o d i -

ca q u e a c u r v a t u r a do p��nis t e n h a co-

d a d e . H �� n o c o m �� r c i o , t i p o s d e z o r b a

m o causa e x c l u s i v a m e n t e esse h �� b i t o

mais a d e q u a d a s , folgadas e mais venti-

d a vida m o d e r n a . H �� casos e m q u e u m

ladas.

confiss��es7





"MEU P��NIS N��O FICA COMO

estado de repouso com 6,5 cm. Isso es-

ANTES".. .

t�� me torturando e me deixando com-

plexado, com vergonha de sair e evi-

tando todo mundo". . . (F.A.P.N. ���

tenho um problema que ulti-

Teresina/PI).

mamente tem me deixado sem vonta-

de de viver. Quando eu tinha 11 anos,

fui submetido a uma opera����o de fi-

mose, mas n��o dei muita import��ncia

mo tem sido publicado aqui, no

ao caso, pois estava totalmente por

tocante ��s dimens��es do p��nis, a m��dia

fora do assunto. Antes de ser operado,

varia entre 4 e 9 cent��metros para o ��r-

g��o sexual masculino em estado de re-

pouso, sendo que em estado de ere����o

de 10 a 15 cent��metros. Portanto, a di-

mens��o citada na carta esta perfeita-

mente dentro da chamada "m��dia",

embora n��o se possa estabelecer uma





regra nesse sentido.


Temos dito igualmente que muito mais

importante �� a qualidade do desempe-

nho e n��o a "quantidade" para se ob-

ter um relacionamento sexual satisfa-

t��rio.

A esse respeito, �� bom que se alerte os

rapazes para uma for��a real da nature-

za: s�� o uso �� que melhora o desempe-

nho e at�� favorece o desenvolvimento.

E que qualquer ��rg��o humano tende

a se atrofiar pela falta de uso. Dessa

maneira, voc�� esta fugindo, negando-se

justamente ao melhor rem��dio: o uso.

Elimine essas id��ias de sua mente e

empreenda a conquista da atividade se-

xual, este sim o meio mais correto e

saud��vel para que voc�� obtenha uma

forma de viver sem conflitos. �� no

quando eu urinava, sentia dores, a uri-

campo de batalha que se ganha a luta

na saia com muita dificuldade. Depois

e se obt��m a vit��ria. Sem medo, sem

de operado isso acabou, mas hoje com

preconceitos, sem inibi����es. Fugir �� lu-

18 anos meu p��nis continua quase do

ta �� covardia, �� a pior forma de derro-

mesmo tamanho que estava na ��poca

ta. Siga em frente e conquiste aquilo

da opera����o, isto ��, durante 7 anos

que �� seu, por direito a todo ser huma-

meu p��nis n��o cresceu, n��o obteve um

no: a felicidade sexual.

desenvolvimento normal, igual ao dos

outros jovens. Estou desesperado. N��o

mantive nenhum contato sexual ainda,

mas quando me masturbo, meu p��nis

chega em ere����o ao tamanho de 13

cent��metros e logo ap��s voltando ao

8 confiss��es





Sexualidade feminina

"SOU ANORMAL: N��O SINTO NADA NA MASTURBA����O"..

"AFINAL. O QUE �� A MENOPAUSA?"

"ESTOU APAIXONADA POR UM HOMOSSEXUAL"...

"ESTOU APAIXONADA POR UM

sei com l��sbicas, mas n��o me satisfaz.

HOMOSSEXUAL"

Embora paquerad��ssimo, ele diz que

gosta mesmo �� de mim. me d�� tudo

que quero e quer que eu volte a estu-

dar. Prop��s que nos un��ssemos e que





rabalho para um homossexual que


cada um leve a vida que bem entender.

n��o me trata como empregada e sim

Que atitude devo tomar?" (Aquariana

como irm�� ou uma pessoa muito que-

Indecisa - Ribeir��o Preto/SP)

rida. Freq��entamos a alta sociedade e

moramos juntos h�� muito tempo.

Antes disto, muitas mulheres passa-

ram pela vida dele, mas ele transa com

coisa �� certa voc�� deve voltar a

homens passivos e ativos tamb��m.

e s t u d a r , seja qual for o r u m o q u e ti-

Tenho ci��mes dele com as mulheres

ver sua vida. O fato de ser e m p r e g a d a

apenas. Queremos muito ter um filho

d o m �� s t i c a n �� o a deixa feliz pelo q u e se

nosso, por��m, ele n��o quer perder a

p o d e d e d u z i r de sua c a r t a . Nota-se um

liberdade. O que n��o aceito �� o desejo

o r g u l h o na far��a q u e vive ao f r e q �� e n -

dele querer ter um caso fixo com ou-

tar a alta s o c i e d a d e , e s c o n d e n d o as

tro homossexual que gosta muito dele

suas verdadeiras c o n d i �� �� e s . N �� o h ��

e pensa em morar aqui conosco. Sou

p o r q u e preferir a s i m u l a �� �� o �� realida-

virgem, n��o paquero ningu��m, j�� tran-

d e . Q u a l q u e r t r a b a l h o �� m o t i v o de

10 confiss��es





o r g u l h o , desde que seja h o n e s t o . S��

dignifica a pessoa. Mas, se deseja atin-

gir um n��vel de t r a b a l h o mais alto c o m

h o n e s t i d a d e , s �� h �� u m c a m i n h o :

o e s t u d o . Q u a n t o ao seu p a t r �� o , ele

a m a r e a l m e n t e , antes de mais n a d a , a

l i b e r d a d e . Caso voc�� decida ficar c o m

ele, deve incluir n o s seus planos apenas

u m a p e q u e n a p a r t e de seu a f e t o , sem

esquecer a possibilidade futura de q u e

um caso dele venha a partilhar de seu

t e t o . Pense b e m , p o n d e r e as p r o b a b i -

lidades antes de t o m a r u m a decis��o.

U m a u n i �� o t e n d o c o m o objetivo ��ni-

co q u a t r o paredes para p r o t e g e r um

filho parece-me m u i t o dif��cil. A vida

que cada um de voc��s dois levaria, sem

afinidade a l g u m a , p o r c e r t o , afetaria

p r o f u n d a m e n t e esta crian��a. Seria u m a

fonte de i n s e g u r a n �� a e i n t r a n q �� i l i -

ca����o psicol��gica. Mesmo aqueles que

dade para ela. �� necess��rio q u e o filho

c o m e t e m crimes c o m caracter��stica se-

e n c o n t r e nos pais uma uni��o de f a t o .

xual, assim agem. p o r c o n d i c i o n a m e n -

regada p o r afeto, por c a r i n h o s , e m��-

to social ou e m o c i o n a l . A m a s t u r b a �� �� o

t u o s interesses, q u e sintetize a ess��ncia

�� u m a a t i t u d e sexual c o m u m na pri-

d e u m a vida e m c o m u m , n �� o a p e n a s

meira e segunda fase da adolesc��ncia.

sob o m e s m o t e t o . Reflita b a s t a n t e

Serve para aliviar a t e n s �� o sexual da-

antes de se definir.

queles q u e ainda e s t �� o e m p r e p a r o

para u m a vida sexual a d u l t a . Mas n �� o

��. de forma a l g u m a , o b r i g a t �� r i a ,

a p o n t o de considerar-se a n o r m a l u m a

enho vinte e um anos e nunca sen-

pessoa que n �� o t e n h a necessidade dela.

ti necessidade de me masturbar. Tentei

Ao c o n t r �� r i o , a n o r m a l est�� s e n d o a

v��rias vezes mas nunca senti nada, sen-

sua a t i t u d e , em for����-la. A e s p o n t a n e i -

sa����o alguma". (Flor de Cactos - Porto

dade �� que o t o r n a b e l o . Q u a n d o ele

Alegre/RS)

�� p l a n e j a d o , p r o g r a m a d o , " e n c o m e n -

d a d o " violenta esta n a t u r a l i d a d e . O

fato de voc�� n �� o precisar da mastur-

b a �� �� o , significa que voc�� est�� a m a d u r e -

a c o r d o c o m o s m a i o r e s sex��lo-

cida para um p l a n o mais a d u l t o de re-

gos da a t u a l i d a d e , n i n g u �� m �� a n o r m a l

l a c i o n a m e n t o sexual e e m o c i o n a l . Es-

t�� p r o n t a , a p t a para comunicar-se c o m

s e x u a l m e n t e f a l a n d o . M e s m o as mais

o u t r a pessoa, sair do seu " e u " e ingres-

graves p a t o g e n i a s , c o m o a d e f o r m a �� �� o

sar no " n �� s " . J�� t e m a chave do con-

dos ��rg��os, genitais e o u t r a s , n �� o im-

trole e m o c i o n a l , agindo sobre os im-

p e d e m que a pessoa possa se c o m u n i -

pulsos. Est�� p e r f e i t a m e n t e n o r m a l para

car s e x u a l m e n t e . P o r q u e n �� o p o d e m o s

a idade que t e m e fazemos votos que

considerar o sexo a p e n a s pelo a t o

logo e n c o n t r e aquele que a c o m p l e t a r ��

f��sico. Ele implica em m u i t o de e m o -

e m o c i o n a l e fisicamente.

�� �� o , de c a r i n h o , de afeto e de c o m u n i -

confiss��es 11





"O QUE �� A MENOPAUSA?"

ta pode ser s��bita ou vir por etapas,





acompanhada geralmente dos seguintes


sintomas: os calor��es, tamb��m conhe-

cidos por fogacho ��� dispn��ia (falta de

.enho 18 anos e adoro sexo, mas

ar) palpita����es, irritabilidade e nervo-

gostaria que me explicasse o que �� a

sismo. Estes sintomas podem vir jun-

MENOPAUSA, (dizem que �� o fim do

tos, isolados ou alternados. A caracte-

c��rculo reprodutivo da mulher, ��

r��stica principal e fundamental �� a

verdade? Gostaria de saber se isso a-

amenorr��ia. a parada da menstrua����o.

contece tamb��m aos homens. Ser��

que voc��s poderiam me dar uma ex-

H�� casos em que esta parada n��o ��

plica����o correta? (P. R. S. - Rio de





total e repentina podendo acontecer


Janeiro/RJ)

num m��s. e no seguinte, a menstrua-

����o aparecer, embora bem mais ate-

nuada. �� um processo lento e evolu-

tivo para. enfim, parar definitivamen

te. O ��nico fato mais grave que a me

menopausa �� o per��odo da vida da

nopausa pode representar �� o despre-

mulher que marca o termino da sua

paro psicol��gico da mulher para esta

ovula����o e. conseq��entemente, o fim

etapa. A desinforma����o ou a m�� infor-

do seu ciclo reprodutivo. A m��dia em

ma����o podem faz��-la pensar que est��

que ela se verifica �� de quarenta e cin-

velha demais para amar, para praticar

co anos, mas varia de mulher para

o ato sexual. Esta impress��o err��nea

mulher, independente do fator heredi-

poder�� trazer-lhe problemas emocio-

t��rio. H�� casos de menopausa antes

nais e desequilibrarem-na psiquicamen-

dos quarenta anos, como os h�� tam-

te. Sempre �� bom lembrar, que a me-

b��m aos cinq��enta e at�� mais. �� impre-

nopausa, n��o �� absolutamente uma

doen��a, e sim. um estado fisiol��gico de

siv��vel para os m��dicos, a data em que

transi����o. O homem tamb��m enfrenta

a mulher entrar�� na menopausa. Es-

a menopausa org��nica, por��m, por

volta dos sessenta a setenta anos de

idade. A menopausa psicol��gica mas-

culina verifica-se entre os quarenta e

cinq��enta anos de idade, com altera-

����es de comportamento e uma grande

disposi����o de fazer estravag��ncias que

antes n��o ousava praticar. Alguns

chegam a mudar de profiss��o no dese-

jo de mudar os rumos de sua vida, pas-

sar a rejeitar a antiga companheira, em

busca de aventuras, como a querer

provar a si mesmos, e, �� sociedade, que

ainda s��o jovens. Saber envelhecer ��





uma arte.





Homossexualidade

feminina

"BASTA VER SEU RETRATO E FICO ARDENDO DE DESEJOS".

'GOSTO DA L��NGUA QUENTE DAS MINAS"...

"ESTOU LOUCA PELA CANTORA SIMONE"...

"QUERO LARGAR MINHA PARCEIRA, MAS TENHO PENA"...,

tr��s anos que vivo um drama que

xou dominar por este amor. N��o sinto

n��o posso mais segurar. Tenho vinte

atra����o por homem e, se tivesse, ela

anos, sou carioca mas h�� dois anos

morreria mesmo de ci��mes. Minha vida

mudei-me para c��. Sempre curti uma

est�� um saco, n��o vou assumir meu

amiga de vinte e dois anos, at�� que pin-

"eu" e vou curtir fossa a vida inteira.

tou entre n��s uma paix��o violenta,

Eu daria um jeito em mim, mas n��o

destas que n��o est��o no gibi. Assus-

posso abandon��-la. Por favor me

tadas, resolvemos nos separar, arre-

ajude"... (L. M. F. - Fortaleza/CE)

bentadas por dentro. Ela, por��m, n��o

se conformou. Quando voltei ao Rio,

com pena, cedi ��s suas preces e volta-

mos a fazer sexo. Um dia procurou-

-me aqui, em Fortaleza e falou em

oc�� me parece ter ainda d��vidas

acabar com a vida. Estava abatida e

quanto ao fato de assumir sua escolha

parecia doente. Prometi-lhe voltar no

de vida. Sua carta nos conta que sem-

fim do ano. Acho que a gente se dei-

pre voc�� fugiu na hora de defini-la, dis-

confiss��esl 3





p o s t a a superar o caso, m a s volta atr��s

p o r u m s e n t i m e n t o d e p i e d a d e . Nin-

g u �� m consegue resolver seus p r o b l e -

m a s , fugindo deles. �� preciso enfren-

t��-los, achar for��as e super��-los para

q u e n �� o t o r n e m a i n c o m o d a r . No seu

caso, �� h o r a de c o n s u l t a r sua p r �� p r i a

c a b e c i n h a e ter certeza do que real-

m e n t e q u e r para ser feliz. T e n d o deci-

d i d o i s t o , lute c o m t o d a s as suas for-

��as para d e f e n d e r a sua felicidade. S��

voc�� p o d e r �� construi-la e conserv��-la.

"GOSTO DAS L��NGUAS QUENTES

DAS MINAS"

d��-lo. Ao c o n t r �� r i o : de voc�� p a r t e m

agress��es para bot��-lo ��gua a b a i x o .

Diz o d i t a d o p o p u l a r que " n �� o se p o d e

c h u p a r cana e assoviar ao m e s m o tem-

tempos transo e acho o maior

p o " , e a sabedoria do p o v o t e m seus

barato sentir a l��ngua quente das minas

alicerces em c e n t e n a s de milhates de

na minha parte ��ntima. Sou bonita,

e x e m p l o s . �� h o r a de parar e refletir

carinhosa, curto a dan��a ap��s uma

a n t e s de q u e voc�� e o u t r o s ��� no c a s o ,

transa na discoteca. Sou alegre mas

seu f u t u r o m a r i d o ��� v e n h a m a sofrer

agora pintou um grilo: estou de casa-

graves desilus��es. Que �� que r e a l m e n t e

mento marcado, amo meu noivo, te-

a faz feliz? As transas ou u m a vida ao

nho certeza de que n��o sou l��sbica.

lado de seu noivo? Q u a l q u e r q u e seja

Uma vez casada, ser�� que me liberta-

a e s c o l h a , dever�� eliminar a o u t r a de-

rei destas transas com mulheres? ��

finitivamente p o r q u e n i n g u �� m vive

errado eu querer continuar nessa? Pen-

u m a vida d u p l a c o m paz t r a n q �� i l i -

so em contar tudo para meu noivo

dade e alegria. E voc�� merece desfru-

mas, e se ele terminar o noivado?

tar da felicidade �� qual t o d o o ser

Falta um m��s para o casamento, ser��

h u m a n o t e m d i r e i t o .

que devo falar-lhe?"... (R. S. B. - Mi-

nas Gerais)

"ESTOU LOUCA PELA SIMONE"...

oc�� est�� q u e r e n d o conciliai dois

f a t o r e s que s �� o , n a r e a l i d a d e , irreconci-

az um ano que descobri em mim

li��veis: u m a vida livre e o c a s a m e n t o .

algo que me deixou desesperada, su-

Diz que a m a seu n o i v o , prov��vel

jeita a fazer uma loucura, pois n��o po-

m a r i d o , e transa c o m o u t r a s m o �� a s .

dia aceitar o fato de sentir desejo por

Est�� em d �� v i d a se m a n t e r �� fidelidade

outra mulher. Aos poucos aceitei a

ao seu m a r i d o e n �� o p e r c e b e u que es-

realidade, tive rela����es com algumas

ta a t i t u d e d �� b i a �� h i p �� c r i t a e desones-





garotas e me realizei plenamente


ta. T e m e ver seu n o i v a d o desfeito m a s

com uma delas. Meu namorado ante-

n �� o t o m a a t i t u d e n e n h u m a p a r a defen-

rior pouco me excitava, eu queria

14 confiss��es





mesmo era mulher. Agora descobri que

delas, de mais n i n g u �� m .

estou apaixonada pela cantora Si-

mone. N��o consigo tir��-la do meu

pensamento, vejo-a em sonhos, imagi-

"QUERO LARGAR MINHA

no-a toda minha e eu s�� dela... Fiquei

PARCEIRA, MAS TENHO PENA

alucinada ao v��-la no seu show, adoro

DELA"...

suas m��sicas, amo-a loucamente; en-

quanto morro por ela, nem sabe que

eu existo. Nina, me ajude a tir��-la da

cabe��a. Conven��a-me que tudo �� fru-

stou num sufoco, tenho vinte anos

to da minha imagina����o, que tenho

e sou empregada dom��stica h�� dois.

que casar, ter filhos, como minha fa-

Trabalho durante o dia e estudo ��

m��lia quer".("Mist��rio"-S��o Paulo/SP)

noite, pois meus patr��es s��o muito

gente. A filha deles de vinte e dois

anos chegou de Nova Iorque e come-

��ou a vigiar-me com olhares suspeitos.

Uma noite, ap��s uma briga entre n��s,

ela procurou-me com beijos e carinhos,

forte a t r a �� �� o f��sica da sua p a r t e . Real-

pedindo-me para transar com ela, pois

m e n t e o visual da c a n t o r a �� b e l �� s s i m o ,

se sentia atra��da por mim. Disse-lhe

a voz personal��ssima e c a t i v a n t e , a

que nunca havia sentido coisa alguma

presen��a ao p a l c o , perfeita. Seu e n t u -

por mulher, embora o toque de suas

siasmo �� c o m p r e e n s �� v e l . A m o r , p o r �� m ,

m��os em mim me deixasse excitada.

�� d i f e r e n t e , p o r q u e exige reciproci-

Ela percebeu tudo e eu cedi. Gostei da

d a d e , t r o c a de afetos, d i �� l o g o . E voc��

experi��ncia, mas encerrei o caso. Ela,

n �� o teve o p o r t u n i d a d e de dialogar c o m

por��m, vive me perseguindo. Quando

a c a n t o r a ainda. Q u a n t o ao s e g u n d o

abro-lhe a porta de meu quarto ela se

p e d i d o que voc�� faz: n i n g u �� m nasce

atira em meus bra��os, pede-me cari-

para casar e ter filhos. O c a s a m e n t o ��

nhos e eu a satisfa��o. Promete-me ar-

u m a , e n t r e o u t r a s t a n t a s escolhas q u e

ranjar bons empregos, mas tenho

a pessoa p o d e fazer. Mas far�� esta o p -

medo que ela se sinta dona de mim,se eu

�� �� o , se quiser. N �� o ��, a b s o l u t a m e n t e ,

aceit��-los. N��o quero me tomar

obrigada a faz��-la. Nada �� mais gratifi-

l��sbica e h�� uma grande diferen��a en-

cante d o que u m c a s a m e n t o b e m suce-

tre n��s, tanto social quanto cultural-

d i d o , o n d e a livre escolha de a m b o s os

mente, que s��o barreiras. Tenho pena

c��njuges foi baseada n u m afeto adul-

dela, medo que fa��a uma loucura da

to e v e r d a d e i r o . Ele p r o p o r c i o n a aos

qual eu seria culpada. Choro muito e

filhos seguran��a e t r a n q �� i l i d a d e , trans-

n��o sei como sair desta. N��o �� s�� o

mite-lhes u m a i m a g e m p u r a d o a m o r .

sexo que nos liga, espiritualmente

P o r �� m , n a d a mais triste e t r a u m a t i -

tamb��m estamos unidas. Lastimo que

z a n t e q u e u m m a t r i m �� n i o i m p o s t o ,

ela tenha este tipo de problema.

feito p o r conveni��ncia o u a p e n a s

Ajude-me pois n��o tenho condi����es

i m p e n s a d o . N �� o se p o d e e n e m deve

de sair desta sozinha". (M. R. F. - For-

convencer u m a pessoa a casar-se. N �� o

taleza/CE)

haveria a m �� n i m a possibilidade de ��xi-

to n e s t a u n i �� o . O c a s a m e n t o �� p o i s , a

e s t r a d a escolhida p o r d u a s pessoas q u e

se a m a m e desejam p e r m a n e c e r ligadas

pelas leis vigentes. A decis��o �� s o m e n t e

p r i m e i r o passo seria c o m e �� a r vida

confiss��sl5





nova em outro lugar. Voc�� tem valor e

n��o teme o trabalho; tem os ingredi-

entes para vencer por si mesma sem a

ajuda de ningu��m. Diga aos seus bons

patr��es que est�� atravessando um

per��odo dif��cil e uma mudan��a de

ares ir�� lhe fazer um grande bem. Com

seu trabalho, continue seus estudos,

pois ir��o lhe ajudar futuramente e ser-

vir��o para que seu futuro seja me-

lhor. Voc�� pensa muito bem ao ana-

lisar a diferen��a social e cultural exis-

tente no relacionamento que est��

vivendo. Tamb��m est�� bastante l��cida

quanto a n��o aceitar a chantagem afe-

tiva. N��o se negocia afeto. Por��m,

deve se desfazer do sentimento de cul-

pa, caso a ruptura definitiva, venha

fazer com que sua parceira sofra ou

cometa alguma loucura. Ningu��m ��

totalmente culpado da desgra��a alheia.

A mo��a tem condi����es para superar

seu sofrimento, pode at�� fazer um tra-

tamento psicanal��tico que ir�� ampara-

-la. Voc�� tem for��as para iniciar a

viver. N��o �� justo que se mantenha li-

gada a ela por pena, por considera����o.

N��o ser�� um bom relacionamento se-

xual com uma das partes - voc�� no

caso ��� sacrifican d o-se, por sentir pe-

na e n��o querer v��-la sofrer. O sofri-

mento de uma n��o impedir�� o sofri-

mento da outra. Porque no amor ��

preciso que haja troca espont��nea de

afeto, tem que haver reciprocidade.

Desenclausurando-se, saindo do am-

biente em que tem vivido, suas id��ias

ficar��o mais claras e voc�� ter�� condi-

����es de resolver sua vida. Lute pelo

direito que tem de procurar e obter

aquilo que lhe far�� feliz.

16 confiss��es





Homossexualidade

masculina

"SONHOS ER��TICOS COM PESSOAS DO MESMO

SEXO INDICA HOMOSSEXUALISMO?"

TODO MUNDO TEM FANTASIAS HOMOSSEXUAIS"

"UM CASO COM HOMOSSEXUAL

AFETAR�� O CASAMENTO FUTURO?"

enho 22 anos de idade, trabalho

que estivesse despreparado e n��o hou-

durante o dia e fa��o faculdade �� noite.

ve colabora����o por parte da mulher.

Sou introvertido e t��mido, n��o tenho

A segunda, j�� aos 20 anos, com uma

quase nenhuma experi��ncia sexual, a

mulher em circunst��ncia diferente,

n��o ser a masturba����o, a qual pratico

pois era uma amiga e est��vamos nos

regularmente. Tive s�� duas rela����es se-

paquerando. Mas, n��o me senti satis-

xuais com mulheres: a primeira aos 18

feito tamb��m, tanto �� que passei a fu-

anos, com uma prostituta, n��o senti

gir dela e terminamos o namoro por-

prazer algum que pudesse marcar o in��-

que n��o a procurei mais. Al��m do mais

cio de minha vida sexual, talvez por-

sou um cara que n��o gosto de namo-

confiss��es17





rar, prefiro n��o arranjar garota, muito

f i r m a d o a tese de q u e h�� u m a s i t u a �� �� o

embora curta a amizade feminina. N��o

d e p s e u d o - h o m o s s e x u a l i s m o . Respei-

sei porque, mas considero qualquer ga-

t a n d o a escala de K i n s e y , a c r e d i t a m o s

rota como se fosse minha irm��. E pra

q u e um i n d i v �� d u o seja c o n d u z i d o a

mim tudo �� respeito, amizade e nada

u m a escala mais p r o f u n d a (seja no sen-

mais. E outra: n��o sinto necessidade de

t i d o d o grau mais a c e n t u a d o d e h o -

manter rela����o sexual, ser�� por frustra-

m o s s e x u a l i s m o ou vice-versa para o h e -

����o ou �� uma auto-repress��o de minha

t e r o s s e x u a l i s m o ) . por f a t o r e s que n �� o

parte? Agora o conflito: ultimamente

c o n d i z e m , n �� o c o n f e r e m c o m a sua

est��o ocorrendo coisas que me desnor-

real e x p r e s s �� o e i d e n t i d a d e psicos-

teiam pois n��o sou homossexual, nun-

sexual.

ca tive rela����es desse tipo e tamb��m

n��o quero ser, mas s�� sei que ao ver

qualquer homem nu ou at�� mesmo

seminu, todos de nus masculinos ou

homens fortes e bonitos, sinto-me ficar

excitado e desejando ver o "membro"

do cara e come��o a pensar outras coi-

sas, mas nunca chego a pensar em con-

tato homossexual. Ultimamente, tenho

sonhos er��ticos com homens e at��

mesmo de rela����o homossexual, coisa

que nunca tive. Pergunto: por que

ocorre isso? Ser�� por causa de minha

insatisfa����o heterossexual? Ou �� uma

tend��ncia, um desejo reprimido? Ser��

devido ao meu fracasso heterossexual,

com as mulheres, j�� que me prendo de-

mais aos estudos, ao trabalho, fugindo

�� oportunidade de me realizar sexual-

mente? Ou �� uma curiosidade normal,

embora nem mesmo quando mais mo-

��o tenha conhecido intimamente qual-

quer homem? Ser�� devido �� repress��o

que sofro, tanto pr��pria como da fa-

m��lia e do meio? Ser�� que tenho algum

problema org��nico ou psicol��gico que

bloqueia a minha satisfa����o sexual,





despertando inconscientemente essa


tend��ncia ao homossexualismo?". . .

("Matogrossense Aflito" ��� Bandeiran-

te/MS)

U m a t e n t a t i v a frustrada c o m a m u l h e r

p o d e levar um h o m e m a duvidar de sua

masculinidade e , n u m grau b a s t a n t e

resposta h �� u m p o u c o d e quase

elevado desse t r a u m a , p o d e e x p e r i m e n -

t o d a s as suas i n d a g a �� �� e s . Atrav��s dos

tar a fantasia h o m o s s e x u a l , s e m c o n t u -

a n o s , e m i n �� m e r o s artigos, t e m o s rea-

do desejar o r e l a c i o n a m e n t o c o m pes-

18 confiss��es



soas do m e s m o s e x o . Via de regra, as

cala de Kinsey (o p s i q u i a t r a a m e r i c a n o

fantasias h o m o s s e x u a i s s��o c o m u n s aos

Alfred K i n s e y , a u t o r d o f a m o s o " R e -

h e t e r o s s e x u a i s , d a m e s m a f o r m a c o m o

lat��rio K i n s e y " ) fornece r e a l m e n t e u m

o s h o m o s s e x u a i s t e m c o m u m e n t e fan-

q u a d r o definitivo das grada����es da pre-

tasias h e t e r o s s e x u a i s .

fer��ncia sexual: 0) E x c l u s i v a m e n t e h e -

N �� o se p o d e de fora avaliar ou classifi-

t e r o s s e x u a i s ; 1) P r e d o m i n a n t e m e n t e

car o c o m p a r t i m e n t o o n d e se situa o

h e t e r o s s e x u a i s e s�� a c i d e n t a l m e n t e h o -

i n d i v �� d u o e m crise. S �� ele m e s m o p o -

m o s s e x u a i s ; 2) P r e d o m i n a n t e m e n t e

der�� reagir, l u t a r , e x p e r i m e n t a r , convi-

h e t e r o s s e x u a i s , p o r �� m , mais que aci-

ver e, afinal, definir-se e assumir sua

d e n t a l m e n t e h o m o s s e x u a i s ; 3) Igual-

verdadeira i d e n t i d a d e psicossexual.

m e n t e h e t e r o s s e x u a i s e h o m o s s e x u a i s ;

4) P r e d o m i n a n t e m e n t e h o m o s s e x u a i s ,

p o r �� m , mais que a c i d e n t a l m e n t e h e t e -

rossexuais; 5) E x c l u s i v a m e n t e h o m o s -

sexuais, m a s a c i d e n t a l m e n t e h e t e r o s s e -

xuais; 6) Exclusivamente h o m o s s e -

xuais. �� desnecess��rio frisar que foi da-

da a qualifica����o " z e r o " a primeira es-

cala p o r ser j u s t a m e n t e a d o m i n a n t e .

C o m o foi d i t o , na maioria de suas per-

g u n t a s h�� a resposta para o seu e s t a d o

de a n s i e d a d e . Onica restri����o a ser

"ASSIM COMO O HOMOS-

SEXUAL TEM FANTASIAS

HETEROSSEXUAIS, 0

HETERO TEM FANTASIAS

HOMOSSEXUAIS".

feita �� que n��o h�� n e n h u m " m a l org��-

n i c o " a d e t e r m i n a r essa a t r a �� �� o . O

q u a d r o �� psicol��gico e para ele concor-

rem t o d a s as q u e s t �� e s e n u n c i a d a s : a

frustra����o na e x p e r i �� n c i a heterosse-

x u a l ; t e n d �� n c i a o u desejo r e p r i m i d o :

a estafa p r o v o c a d a pelo t r a b a l h o e es-

t u d o s , que p o d e c o n d u z i r a u m a t e m -

por��ria "indiferen��a s e x u a l " ; a a u t o -

repress��o e a repress��o familiar ou do

m e i o , e t c .

N �� o p o d e m o s saber se gostamos ou

n��o de d e t e r m i n a d a c o m i d a ou iguaria

culin��ria se n �� o a e x p e r i m e n t a m o s . Po-

R e s p e i t a d a p o r t o d a s as c o r r e n t e s

d e m o s n �� o gostar d e " u m p r a t o mal

( m e s m o aquelas q u e inicialmente se

p r e p a r a d o " e . n o u t r a o p o r t u n i d a d e ,

o p u n h a m a alguns de seus c o n c e i t o s ,

i r e m o s ach��-lo um b a n q u e t e , j�� que foi

r e s u l t a n t e de u m a longa e exaustiva

m e l h o r p r e p a r a d o . Insistir no relacio-

pesquisa e m t o d o o c a m p o d o c o m p o r -

n a m e n t o h e t e r o s s e x u a l , p r o c u r a n d o

t a m e n t o sexual h u m a n o ) , a famosa es-

m a i o r i n t i m i d a d e c o m pessoas d o sexo

confiss��es 19





oposto, �� mais do recomend��vel no

aos meus grilos. O que pode me dizer

sentido de desfazer d��vidas. E para

sobre isso: ser�� errado? Estes sonhos

uma pessoa cuja mente vive tomada

s��o anormais? Poderia ser uma trans-

por fantasias er��ticas com pessoas do

fer��ncia afetiva, uma vez que perdi

mesmo sexo, negar-se a essa experi��n-

meu pai h�� 8 meses?"... ("Ca��ador de

cia poder�� reprimir, recalcar simples-

Prazeres" - Goi��nia/GO)

mente uma tend��ncia. Homossexualis-

mo n��o �� contagioso, como muita gen-

te pensa. Milh��es de seres tiveram ex-

peri��ncias homossexuais e nem por is-

��o h�� nada de anormal na fantasia

so se definiram por essa condi����o se-

sexual com pessoas do mesmo sexo.





xual.


Pesquisas demonstram que essas fanta-


sias s��o comuns a pessoas de ambos os

sexos, sejam hetero ou homossexuais.

"TODO MUNDO TEM

Voc�� est�� certo em discordar de ser

FANTASIAS HOMOSSEXUAIS?"

amigo: o que prevalesce e prevalesce

r�� sempre �� sua verdadeira identidade

psicossexual Como j�� foi dito na res-

posta �� carta anterior, o homossexua

lismo n��o �� uma doen��a e muito me

enho 21 anos, sou um cara nor-

mal, tenho rela����es ��ntimas normais

e plenamente satisfat��rias para mim e

a parceira. Apesar de n��o ter tido uma

orienta����o sexual em casa, sempre

busquei na vida e no dia-a-dia minhas

experi��ncias, minhas rela����es sempre

foram satisfat��rias por eu me entre-

gar de corpo e alma na procura do pra-

zer, por chegar com consci��ncia, luci-

dez e respeito ao limite m��ximo das

regras do sexo sadio. E sempre tive

bons resultados. Por��m, de uns tempos

para c�� tenho tido seguidamente so-

nhos er��ticos com pessoa do mesmo

sexo que eu. Embora n��o condene es-

te tipo de relacionamento, estou cheio

de grilos. Contei a um amigo sobre

estes sonhos e ele me disse que isto

n��o �� normal, e que eu deveria procu-

rar um especialista, pois isto poderia

me prejudicar moralmente, no que eu

n��o concordo. Por��m, agora estou

cheio de d��vidas e os sonhos conti-

nuam. Estou pensando em ter esta

rela����o, pois tenho certeza que n��o

sou um homossexual. Por outro lado,

n��o gostaria de jogar com os senti-

mentos dos outros s�� para satisfazer

2 0 c o n f i s s �� e s





nos algo "contagioso". Entre o desejo

vendo falsas "juras de amor", inclusi-

e a materializa����o do desejo �� v��lida,

ve in��teis. Em qualquer tipo de rela-

evidentemente, a experi��ncia. E essa

cionamento sexual pode haver compa-

materializa����o f��sica n��o implicar��,

nheirismo, amizade e at�� mesmo

obviamente, numa radical transforma-

simpatia, al��m da atra����o f��sica - ��

����o de sua mente. Isso �� muito impor-

��bvio - sem um aprofundamento

tante, pois seria um absurdo imaginar





sentimental.


que a condi����o heterossexual fosse

A perda paterna pode realmente in-

assim t��o fr��gil, sujeita a desaparecer

fluir nessa busca de um amigo mais

ap��s uma experi��ncia homossexual.

idoso e mais experiente e �� bastante

Se isso fosse real, o n��mero de homos-

valioso que voc�� esteja consciente des-

sexuais na face da terra seria incont��-

sa possibilidade. Isso o evitar�� de uma

vel, incrivelmente grande.

prov��vel injun����o por confus��o de

Para se consumar o desejo de um rela-





sentimentos.


cionamento f��sico n��o h��, necessaria-

Voc�� est�� bastante l��cido e saber��,

mente, o imperativo do envolvimento

certamente, dispor de sua express��o

emocional. Dessa forma, ao se manter

sexual da melhor forma.





um ato sexual nessas circunstancias


n��o se estar�� brincando com o senti-

mento alheio. Evidentemente, n��o ha-

"CASO PROLONGADO COM





HOMOSSEXUAL PODE AFETAR O


CASAMENTO?"

enho 20 anos, solteiro e sou um

rapaz normal e bem dotado sexual-

mente. Sempre vou �� casa de prosti-

tutas e homossexuais para me satis-

fazer. Minha pot��ncia sexual �� muito

grande, com poucas horas ap��s o ato

meu p��nis volta �� ere����o. Se for ten-

tar na rela����o, claro que posso ejacu-

lar, mas acontece que eu sei me con-

trolar, n��o como aquele rapaz de

"CONFISS��ES INTIMAS" n�� 18, que

diz ser um "mach��o", assim j�� ��

demais. Um dia um colega de aula, que

n��o dava muita pinta de ser bicha, me

convidou para estudar em sua casa e eu

que j�� desconfiava dele, aceitei o con-

vite. Notei que cada vez mais ele se

aproximava de mim, e o estudo ter-

minou com uma rela����o satisfat��ria.

Gostei da experi��ncia e n��o recusei ne-

nhuma das vezes que ele me excitava,

mantivemos rela����es por muito tempo

e nossa amizade s�� terminou quando

confiss��es 21





sua i r m �� t e n t o u me p a q u e r a r . H�� p o u -

c o t e m p o m a n t i v e rela����o c o m u m h o -

m o s s e x u a l , fora de m i n h a c i d a d e e ele

m e c o n v i d o u para m o r a r e m sua casa.

Ele t e m ' u m a c o n d i �� �� o financeira de-

finida. A i n d a n �� o aceitei p o r estar

c o n f u s o , n e c e s s i t a n d o d e o r i e n t a �� �� o .

N i n a , se um rapaz q u e j�� m a n t �� m re-

la����es p o r m u i t o t e m p o c o m h o m o s s e -

xuais, mais tarde se casar c o m u m a ga-

r o t a , isso n �� o vai a t r a p a l h a r seu rela-

c i o n a m e n t o ? Ser�� q u e e u p o s s o trans-

mitir alguma d o e n �� a para ela ou p a r a

m e u s p r �� p r i o s filhos? T e n h o p e r c e b i d o

q u e os filhos de p r o s t i t u t a s s��o d o e n -

tes e cheios de feridas. Pelo fato de re-

lacionar-se c o m m u i t o s h o m e n s , isso

t a m b �� m p o d e a c o n t e c e r c o m o s h o -

m o s s e x u a i s ? " . . . ( E . R. M. ��� Cas-

t a n h a l / P A )

ntes de t u d o , �� mais i m p o r t a n t e

voc�� avaliar a a u t e n t i c i d a d e e a h o n e s -

rea ser�� muito mais p r e s s i o n a d o do

tidade de seus p r o p �� s i t o s . Se voc�� q u e r

que outras pessoas. Ao conviver inti-

um amigo, a q u e m p o r sua vez quer de-

mamente com um homossexual, voc��

dicar sua amizade para viver j u n t o e

vai observar que ele faz com freq����n-

j u n t o s c o m p a r t i l h a r e m do prazer se-

cia exame de sangue (o teste de

x u a l , a o p �� �� o �� sua e, p o r t a n t o , v��lida.

"Lues; que pode indicar a s��filis) e

Mas, se voc�� estiver interessado exclu-

consultas ao m��dico. Al��m de t u d o

sivamente na " s i t u a �� �� o financeira

isso. estat��sticas revelam q u e n u m e r i -

d e f i n i d a " deste a m i g o , voc�� precisa

camente e na devida p r o p o r �� �� o p o p u -

reavaliar b e m sua decis��o. Q u a n t o ��s

lacional, a incid��ncia de d o e n �� a s ve-

d o e n �� a s , t o d o h o m e m , seja h e t e r o o u

n��rias n��o �� significativamente m a i o r

h o m o s s e x u a l , desde q u e t e n h a u m a

entre homossexuais do q u e e n t r e os

atividade sexual intensa e c o m freq��en-

heterossexuais. E q u a n d o se m a n t �� m

te altera����o de parceira ( o u p a r c e i r o ) ,

um parceiro est��vel, c o m vistas a um

os riscos s��o e x a t a m e n t e iguais. C o m

relacionamento mais dur��vel, os cuida-

a diferen��a q u e o h o m o s s e x u a l p r o c u r a

dos s��o ainda mais i n t e n s o s , especial-

estar sempre m u i t o b e m i n f o r m a d o e ,

mente em se t r a t a n d o de pessoa c o m

p o r t a n t o , �� u m a pessoa b a s t a n t e p r e o -

recursos financeiros.

c u p a d a c o m o c o n t �� g i o de d o e n �� a s

ven��reas. C o m o p e r m a n e n t e v��tima d o

p r e c o n c e i t o , ele p r o c u r a higienizar-se

e cuidar-se m u i t o mais do que o h o -

m e m h e t e r o s s e x u a l , pois sabe q u e se

c o n t a m i n a r algu��m c o m d o e n �� a ven��-

22confiss��es





Emocional


"SOU VITIMA DE UMA CHANTAGEM DO PASSADO" ..

"ELA QUER TER RELA����ES COMIGO. ACHO ISSO ADULTERIO"...

ISSO �� ADULT��RIO?

Sua c a r t a �� m u i t o objetivo mas diz

p o u c o .de seus sentimentos Fica suge

rido q u e voc�� est�� t e n t a d o a ceder aos

apelos de sua p r i m a . Se ela j�� estivei

enho 18 anos de idade e uma

r e a l m e n t e separada d e l e , as coisas fi

vida sem extravag��ncias. Uma prima

cam mais simples. Voc�� e ela s��o

minha, de 34 anos e com dois filhos es-

maiores de idade e livres para um

t�� para se separar do marido, por pro-

r e l a c i o n a m e n t o sexual, u s a n d o o bom

blemas de infidelidade da parte dele.

senso e a discri����o, j�� que e x i s t e m os

De uns tempos para c�� tenho notado

filhos, a rela����o de p a r e n t e s c o , e n��o

que ela me trata com aten����o especial,

seria n a d a agrad��vel ( p r i n c i p a l m e n t e

e embora ainda n��o tenha dito nada,

para ela) ter que enfrentar o j u l g a m e n

est�� muito claro que ela deseja ter rela-

to de fam��lia e m a r i d o . Mesmo os ma

����es comigo. N��o sei se por vingan��a

ridos infi��is m u i t a s vezes se a c h a m no

ou por outro motivo contra o marido.

d i r e i t o de c o n t r o l a r a vida sexual de





Considero este tipo de relacionamento


suas ex-esposas, c o m cenas, viol��ncias

como adult��rio, mas ela persiste e eu

a m e a �� a s de tirar os filhos, c o r t a r a

n��o posso continuar indiferente. Soli-

p e n s �� o , e t c . E os pais de mulhere

cito uma opini��o a respeito". (M. E. -

separadas c o s t u m a m achar que ela

Campinas/SP)

24confiss��es





devem se comportar como mocinhas


m o dela, deve haver u m a certa amiza-

solteiras. Voc�� tenta explicar o com-

d e , e ela sabe que voc�� c o n h e c e os

portamento de sua prima com voc��

p r o b l e m a s dela e n �� o vai julg��-la co-

pelo sentimento de vingan��a, ela que-

mo u m a m u l h e r �� t o a . N �� o �� f��cil en-

rendo dar o troco para o marido pela

frentar u m a s e p a r a �� �� o , a i n d a mais c o m

infidelidade dele. �� claro que pode ser

o a m o r p r �� p r i o ferido. Ela deve estar

isso, mas tem outras coisas, como

p r e c i s a n d o d e c a r i n h o , a m i z a d e , com-

necessidade de um parceiro sexual (h��

p a n h i a , e t a m b �� m de s e x o . M e s m o

quanto tempo ela e o marido n��o

c o m sua p o u c a idade �� p e r f e i t a m e n t e

fazem sexo?) e a curiosidade de expe-

poss��vel q u e voc�� d�� isso a ela por um





rimentar. Provavelmente ela se casou


c e r t o t e m p o . E ela t a m b �� m p o d e r ��

virgem e s�� conheceu o marido. Pode

lhe dar m u i t o c a r i n h o e a e x p e r i �� n c i a

ter tido fantasias e atra����o por algum

d e u m a m u l h e r m a d u r a . �� claro que

outro mas nunca se permitiu nada de-

o u t r o s p r o b l e m a s p o d e r �� o surgir a m��-

vido ao casamento, etc. Agora o casa-

dio p r a z o , d e v i d o �� g r a n d e diferen��a

mento est�� terminado (ou terminan-

d e i d a d e . S u g e r i m o s q u e voc��s t e n h a m

do) e nada mais natural do que desejar

u m a c o n v e r s a b e m franca. Diga-lhe q u e

exercer o direito de uma mulher li-

p e r c e b e u as a t e n �� �� e s dela e fale de

vre. �� claro que a simples separa����o

seus receios. �� imposs��vel prever se

n��o faz com que uma mulher se sinta

voc��s t e r �� o u m simples " c a s o " o u u m

plenamente �� vontade para ir para a

e n v o l v i m e n t o m a i o r . De q u a l q u e r for-





cama com qualquer pessoa. Existe


m a �� s e m p r e m u i t o b o m ter u m p a p o

inibi����o, medo da opini��o social, me-

a b e r t o , h o n e s t o , e m q u e u m diz para

do de n��o ser respeitada pelo outro

o o u t r o o que desejaria receber e o que

parceiro, receio do controle do ex-ma-

est�� d i s p o s t o a d a r . Por e x e m p l o , se

rido e outras coisas semelhantes. Mas

voc�� t e m u m a n a m o r a d a e est�� a p a i x o -

voc�� n��o �� qualquer pessoa. Al��m de

n a d o por ela, �� i m p o r t a n t e que sua

suas qualidades pessoais, voc�� �� pri-

prima saiba disso. �� i m p o r t a n t e t a m -

b �� m que ela saiba q u e voc�� n �� o deseja

ser u s a d o para fazer ci��mes para o

e x - m a r i d o . E n f i m , se h o u v e r r e s p e i t o

m �� t u o e voc��s f o r e m d i s c r e t o s , n �� o h��

m o t i v o para q u e voc�� c o n t i n u e indife-

rente ��s a t e n �� �� e s de sua p r i m a .





CHANTAGEM COM O PASSADO


ompro revista Peteca sempre,

acho Confiss��es Intimas sensacional

e escrevo-lhe de acordo com meu ma-

rido, para pedir seu conselho.

Desde mocinha fui fogosa, fui deflora-

da aos 14 anos, durante 3 anos manti-

ve rela����es esparsas e aos 17 anos fui

para uma casa de toler��ncia. Sendo

confiss��es 25





uma profissional do sexo durante qua-

aceita e procura corrigir os erros de si

tro anos. Sentia-me feliz e orgulhosa,

pr��pria e da pessoa amada. Uma amor-

sempre fui muito bonita e faturava al-

alavanca com o qual construiu uma no-

to. Quando estava com 21 anos, um ra-

va vida; uma for��a criadora que a capa-

paz simples e feio entrou no cabar�� em

citou a superar a si mesma e comple-

que eu trabalhava �� noite. Senti um ba-

tou-a. Agora uma nuvem escura na for-

que no cora����o e quando ele se aproxi-

ma vil de uma chantagem afetiva amea-

mou de mim para combinar um pro-

��a p��r fim ao que de mais belo voc��

grama, passei com ele aquela noite e o

possui. �� justo que voc�� e seu marido

amei com o corpo e o cora����o. Poucas

se preocupem: ningu��m perde, sem an-

semanas depois abandonei a prostitui-

tes lutar com todas as suas for��as uma

����o, fui trabalhar e ele era meu ��nico

felicidade alcan��ada a duras penas. Pa-

homem. Fomos morar juntos seis me-

ra vencer os mais dif��ceis obst��culos

ses e logo depois casamos. H�� oito

do passado de cada um ��� e voc��s ven-

anos nos amamos muito e meu marido

ceram uma galhardia ��� usaram sempre

se revelou um homem maravilhoso e

as melhores armas: a uni��o, a verdade,

um amante perfeito. Temos um casal

a honestidade, a coragem. Creio que

de filhos lindos sem segredos um para

esta �� a solu����o para o seu caso mais

o outro. Ele sabe tudo de meu passado

uma vez. Juntos, dentro da maior ho-

e eu o dele (v��rias aventuras, o fato de

nestidade, com a coragem que pos-

ter deflorado sua sobrinha, que hoje

suem, contem a verdade a quem possa

est�� casada, e dele ser pai do primeiro





interessar. Assumam o erro cometido


filho dela). Hoje, s��o somente tio e so-

no passado, expliquem as circunst��n-

brinha, somos amigas e ela me confes-

cias, os fatores que o desencadearam.

sou que n��o tem nada mais com meu

Afinal, h�� toda uma vida de amor, ca-

marido porque ele n��o quer, pois o

rinho e honestidade constru��da depois

marido dela n��o chega aos p��s do meu,

disso. N��o permitam que terceiros in-

como amante. No tempo em que fo-

terfiram sob a forma indigna da chan-

ram amantes trocaram cartas e bilhe-

tagem e da coa����o - na perfeita feli-

tes, que foram destru��dos, menos um,

cidade que voc�� e seu marido constru��-

que hoje amea��a nossa tranq��ilidade.

ram, tijolo por tijolo, durante tantos

Nela, ela fala do filho deles que estava





anos. No momento que demonstrarem


para nascer. N��o sei como este bilhete

coragem para enfrentar os fatos, a

foi encontrado por outra sobrinha de

chantagem perder�� sua raz��o de exis-

meu marido, uma garota de 13 anos,

tir, provavelmente nem chegar�� a ser

que hoje insiste em que ele a deflore e

concretizada. Fugir, no caso, s�� agrava-

torne-se seu amante.

ria a situa����o. Viria a fortalecer a chan

Se ele n��o aceitar isto ela mostrar�� o

tagem e traria angustia constante em

bilhete para os pais dela e para o mari-

seu ambiente familiar. D��em-se as

do da mo��a que tem o filho de meu

m��os, voc�� e seu marido, e enfrentem

esposo. Meu marido est�� apavorado e

mais uma vez o mundo. T��m tudo para

fala em fugir. Por favor, aconselhe-nos,

olh��-lo de frente e venc��-lo.

que fazer?". (Rosa Vermelha ��� RS).

e n c o n t r o u o verdadeiro

a m o r aquele que e n x e r g a , e n t e n d e ,

26confiss��es





Sexologia

AS MULHERES





E O ORGASMO


(Primeira Parte)





Por Jan Dailey


omo chegar a ele n��o importa o

meio. Um artigo feito para ajudar

qualquer mulher a adquirir uma maior

satisfa����o sexual.





Por Jan Dailey


\ove entre dez podem alcan��ar o

orgasmo usando alguns meios - pode

ser o coito, a masturba����o, a estimula-

����o manual ou oral, a imagina����o ou

outros recursos. Mas o fato �� que

quase um ter��o das mulheres deste

pa��s s��o incapazes de alcan����-lo so-

mente pela evolu����o normal do ato

sexual sem o estimulo do clit��ris -

confiss��es 27





e esta �� a principal queixa que as mu-

lheres trazem aos terapistas. Seja por

dor f��sica ou ansiedade, as mulheres

enfrentam uma s��rie de problemas no

seu caminho ao orgasmo. Este artigo

procura entrar em detalhes com estes

problemas e traz solu����es poss��veis

que podem ajudar qualquer mulher a

obter uma maior satisfa����o sexual.

C O M P A R A N D O C O R P O S :

tureza n��o engana sexualmente

as mulheres?

Provavelmente n��o. Vamos igno-

rar aqui a posi����o de alguns bi��logos

de que as mulheres como outras f��-

meas do reino animal podem n��o ter

sido criadas para chegar ao orgasmo,

porque "a tarefa das mulheres" �� a re-

produ����o e ele n��o �� necess��rio para

a concep����o. Tal ponto de vista ��,

naturalmente, retr��grado e n��s pode-

mos ser surpreendidos pelo fato de

que uma grande maioria ainda pensa

t��ncia no sexo, tem capacidade de es

assim. Tudo indica que as mulheres

timular ambos os sexos. Ent��o, afinal,

tenham tanta capacidade para o pra-

o que acontece com as mulheres que

zer sexual quanto os homens. Antes de

t��m maior dificuldade em atingir o

mais nada se por um lado observa-se

cl��max sexual do que os homens?

ere����es em meninos, por outro nas

Um n��mero grande de pesquisas j��

meninas h�� lubrifica����o vaginal. Atra-

nos pode trazer um bocado de infor-

v��s dos ovos as ere����es noturnas e as

ma����es a este respeito.

lubrifica����es tomam lugar automatica-

mente no macho e na f��mea cada hora

e meia. Tudo, portanto, parece levar a

P O S I C I O N A M E N T O

um mecanismo saud��vel de irriga����o

dos tecidos genitais em ambos os

sexos. Ainda que o macho leve uma

��bvia vantagem de um n��mero bem

ma vez que come��amos comparan-

maior de ��rea sensitiva para estimula-

do os corpos dos homens e das mulhe-

����o no p��nis, escroto e test��tulos a

res, vamos agora apontar as dificul-

f��mea possivelmente equilibra esta

dades f��sicas que elas encontram du-

aparente vantagem possuindo uma

rante o ato sexual. O movimento

maior vasodilata����o na ��rea p��lvica.

causado pela press��o contra os l��bios

O c��rebro, o ��rg��o de maior impor-

(inferiores) menores da vagina, a ��rea

28confiss��es





interna mais sensitiva - tem sido

����o, escorrega pelo p��nis (que est��

comparado pelos anatomistas a sensa-

distendido a um ��ngulo confort��vel

����o obtida pelo choque direto no es-

do seu corpo) ent��o ela se ajeita a uma

croto masculino. Todavia, h�� uma

posi����o quase definitiva para o ato.

grande diferen��a entre uma vagina e

Agora ela come��a a se mover para

um p��nis. A sensibilidade da glande

frente e para tr��s num arco ininterrup-

equivale a das gl��ndulas do clit��ris que

to e crescentemente. Outro movimen-

normalmente variam de tamanho entre

to superior da f��mea afetivo �� a de fi-

a de um gr��o de trigo at�� uma semen-

car mais lado a lado que favorece a

te de feij��o. Durante a rela����o sexual,

press��o das partes sexuais mais sensi-

o p��nis nunca fica em contato direto

tivas e evita contato com partes dolo-

com o clit��ris que �� uma esp��cie de

ridas como o m��sculo separat��rio

gatilho para o orgasmo feminino. As-

vaginal. Nesta posi����o a mulher colo-

sim, podemos ver que o objetivo prin-

ca o joelho na cama (ou o p�� desta

cipal �� o clit��ris - cuja fun����o pri-

perna no ch��o) e o segundo p�� perma-

mordial �� produzir o prazer sexual -

nece na cama, o que a permite movi-

manobr��-lo de uma forma que ele re-

mentar-se em diferentes ��ngulos. Mes-

ceba a estimula����o necess��ria. Com a

mo quando ela j�� aprendeu como po-

mulher por cima durante o ato sexual

sicionar a si mesma para' conseguir a

este objetivo �� mais facilmente atingi-

estimula����o necess��ria, outros fatores

do. Se a mulher estiver nesta chamada

podem surgir entre ela e seu objetivo

posi����o de controle, ela estar�� mais

de orgasmo. Uma das dificuldades que

capacitada a estimular seu clit��ris, seja

ela pode encontrar �� a dor.

diretamente, seja pela fric����o causada

pelo movimento do PREPUCE seja

pela press��o contra a regi��o p��lvica do

D O R D U R A N T E O ATO S E X U A L

seu parceiro. Os sex��logos Willian

Hartman e Marilyn Fithian do Centro

de Estudos Sexuais de Long Beach,

California, t��m h�� muito recomendado

que esta posi����o superior da f��mea "��

res experimentam durante o ato sexual

uma terap��utica da maior import��n-

�� incrivelmente longa, tanto que n��s

cia", porque com ela, a mulher pode

somos levados a acreditar que a dor ��

ir diretamente nas ��reas que lhe s��o

um fator importante no temor e nas

mais sens��veis e conduzir a si mesma a

frustra����es que elas t��m no sexo. A

momentos AGRAD��VEIS para que

dor f��sica como tamb��m a mental

ela d�� sua pr��pria resposta e estimula-

(oriunda da depress��o, fadiga, ansie-

����o. A mulher pode aprender a lidar

dade, hostilidade, ang��stia, raiva, me-

com o p��nis efetivamente movimen-

do e at�� barulho) normalmente inibem

tando-o para frente e para tr��s, para

o interesse e a resposta sexual. O rela-

cima e para baixo balan��ando e ro-

xamento facilita esta resposta. Embora

dando sucessivamente. A estimula����o

a estimula����o sexual cause este relaxa-

do clit��ris pode ser facilitada estando

mento, a dor seja ela qual for, interfe-

o homem por baixo e ela conduzindo

re neste processo. A respeito das cau-

inclusive a penetra����o. Seu continuo

sas da dor durante o ato sexual, Ma-

movimento descreve um semi-circulo fe-

rilyn Fithian afirma que a mais comum

chado, imperfeito,com a curva no topo.

�� a falta de lubrifica����o, a qual, por

Primeiro ela come��a a penetra-

seu turno, �� causada na maioria das

confiss��es29





vezes pelo insuficiente preparo. Sem a

lubrifica����o necess��ria e adequada, o

interior da vagina pode parecer como

uma lixa vermelha e tamb��m o p��nis

pode ficar ferido. Gel��ias cir��rgicas

sol��veis com ��gua podem ajudar na

preven����o deste problema mas n��o h��

algo que substitua um amoroso e sen-

s��vel toque ou mesmo uma estimula-

����o correta do clit��ris. A saliva �� de

grande ajuda. �� anti-al��rgica e n��o

irrita. Tem um enzima em sua compo-

rante o ato sexual. Tanto os exerc��cios

si����o que destr��i os germes. Durante

do m��sculo vaginal como o uso de

a menopausa, o problema da falta de

estimula����o eletr��nica podem contri-

lubrifica����o �� ainda maior. Mas a dor

buir para minorar a dor. Tamb��m as

pode vir de outras raz��es. Um m��dico

cicatrizes deixadas pela episiotomia

pode facilmente verificar se h�� um

s��o aliviadas por estes exerc��cios.

crescimento, ou uma ferida no m��scu-

Muitas das dores que as mulheres so-

lo vaginal. Algumas mulheres t��m l��-

frem s��o desconhecidas para os ho-

mens. As dores do seio e a dismenor-

A P R O P R I A

r��ia (c��licas ou dores nas costas

CONFORMA����O

causadas pela menstrua����o) por exem-

ANAT��MICA FAVORECE

plo como tamb��m o rompimento do

AO HOMEM MAIOR

h��men, o parto e suas complica����es, os

IDENTIFICA����O COM SEU

desconfortos da menopausa. Os beb��s

��RG��O GENITAL.

n��o mordem os mamilos dos homens e

O MESMO N��O SUCEDE

o leite n��o faz doer os seus, nem rom-

COM A M U L H E R .

pe seus mamilos. As mulheres suporta-

ram os m��todos anti-concepcionais,

bios inferiores longos demais que de-

abortos, os injuriosos D.I.U.S: e al-

vem ser cuidadosamente separados an-

gumas at�� infibula����o (m��todo de "cos-

tes do coito, para impedir que sejam

turar " a vagina para preservar a virgin-

empurrados para dentro da vagina e

dade). Elas tamb��m conheceram a dor

conseq��entemente causem dor. A cis-

de ser evitadas quando est��o menstrua-

tite da lua-de-mel �� um termo popu-

das, da abstin��ncia desumana, da frus-

lar dado a uma infec����o da bexiga

trante retirada. Tomaram p��lulas com

causada pelo excesso de ansiosidade e

risco e se sujeitaram a partos anor-

pode tomar-se um problema sob o

mais e, foram persuadidas a fazer a

ponto de vista sexual mais tarde. Ou-

experi��ncia alegre e valorosa de ali-

tra fonte de dor pode ser as aderites

mentar seus filhos do seu pr��prio seio.

em redor do clit��ris. Uma causa em

Todos estes fatores t��m causado, com-

potencial de dor �� a fraqueza do m��s-

preensivelmente, efeitos na sexualida-

culo vaginal que deve ser quando nor-

de feminina. A dor do estrupo e o

mal, forte e el��stico desde o nasci-

poss��vel mal f��sico advindo dele pode

mento. Caso contr��rio ele ser�� danifi-

tamb��m causar frigidez. H�� rem��dios

cado, quando a cabe��a da crian��a em-

ou tratamentos para algumas das do

purra-o contra a regi��o p��lvica, deixan-

res mais comuns sentidas pelas mulh

do cicatriz que vai provocar dor du-

res durante o ato sexual.

30confiss��es





O VAGINISMO - e o espasmo dolori-

tando, ir�� causar-lhe penosos senti-

do e o fechamento da vagina que tor-

mentos. Aquelas mulheres costumam

na imposs��vel o ato sexual - �� devido

ser submissas, podem assumir o papel

�� ansiedade e sentimentos de culpa e

de m��rtires e continuar praticando

pode quase sempre ser aliviado com a

sexo embora sempre sentindo dor.

psicoterapia. As t��cnicas de relaxa-

Conseq��entemente, estas mulheres po-

mento, entre outras, distendem e des-

dem desenvolver um problema sexual

sensibilizam a vagina. Esta dificuldade

profundo e grave ao mesmo tempo que

particular sup��e-se que atinja 10 a 15

diminuem suas chances de alcan��ar na

por cento das mulheres. Tamb��m ��

vida uma completa satisfa����o sexual.

bastante comum e problem��tica a

A Dra. Mary Ann Iviland frisa,

infec����o vaginal, que produz intensa

em seu depoimento, que: "Aproxima-

dor e coceira. Para aliviar os sintomas

damente 15 por cento das mulheres

e curar a infec����o, usa-se comumente

que j�� passaram da menopausa mos-

vinagre medicinal dilu��do e iogurte

tram um crescimento da capacidade se-

aplicados com duchas especiais. Em al-

xual no agir". �� fato conhecido em

guns casos mais s��rios, �� necess��ria

nossa sociedade, no entanto, que h��

uma medica����o. Algumas dores s��o pa-

poucos parceiros para mulheres mais

recidas em ambos os sexos, como a

velhas. Em conseq����ncia, uma mulher

sensa����o experimentada com a tes��o

de idade que fa��a sexo somente uma

sexual, reprimida por um tempo longo.

vez por m��s ou menos, pode sentir dor

Nas mulheres esta dor se manifesta na

durante o ato devido �� falta de lubri-

��rea p��lvica e nos homens, nos test��-

fica����o e restrita expans��o da parede

culos. O orgasmo atingido ��, claro, a

vaginal. A masturba����o pode trazer um

cura para isto. Interessante �� o fato de

alivio nesta situa����o, e uma combina-

que a dor durante o ato, tende a se dis-

����o de estrogeno e progesterona pode

sipar com a tes��o sexual e o dos teci-

ajudar a aliviar a dor das contra����es

dos genitais. Se a vagina j�� estiver

uterinas durante o orgasmo. O estro-

irritada, pode haver um al��vio durante

geno sozinho pode reduzir o apetite

o ato, ainda que depois dele, a dor pos-

sexual. Um estudo feito pela Dra.

sa piorar e at�� tomar-se cr��nica. Se a

Anna Heinrich diz que se sup��e que

irrita����o vaginal for causada nem tan-

de 90 a 98 por cento dos problemas

to pela dor mas pelo medo, deve ser

sexuais das mulheres sejam mais de

explicado �� mulher que uma conduta

origem ps��quica do que psicol��gica,

gentil e certa com a lubrifica����o

isto ��, s��o causadas por causas tais co-

adequada, resulta no desaparecimento

mo ansiedade, falta de educa����o se-

da dor e numa rela����o sexual bastante

xual e falta de comunica����o, os quais

agrad��vel. O Dr. Joschua Golden, de

est��o amplamente ligados a um condi-

Ucla, previne os homens que a lubri-

cionamento social e cultural. Estes

fica����o �� somente o primeiro sinal de

tipos de problemas sexuais s��o consi-

tes��o na parceira, que ele n��o deve

derados de f��cil cura. Vamos dar uma

considerar isto o suficiente mas cabe

olhada na esp��cie de condicionamento

a ele descobrir se a sua parceira est��

social que conduz a todo o problema.

realmente apta para o ato. A dor pode

ser a causa da mulher evitar fazer

carinho e demonstrar afeto por temor

de despertar apetite sexual de seu par-

ceiro desde que ela pense que o rejei-

confiss��es31



32confiss��es







De: Bons Amigos lançamentos 


O Grupo Bons Amigos e o Grupo Só Livros com Sinopses têm o prazer de lançar hoje mais uma obra digital  no formato txt , pdf e epub para atender aos deficientes visuais.    

REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº 23/1980
Revista doada por Adeilton e digitalizada por Fernando Santos
Sinopse:
Excelente revista de educação sexual que teve grandioso sucesso entre as décadas de 70 a 90 do século passado. . Editada pela gráfica Grafipar - Gráfica Editora Ltda-Grupo de Curitiba. Tendo como responsáveis Faissal El-Khatib e Faruk El-Khatib . Redatores Nelson Faria e Nina Fock. Infelizmente não temos o nº01 E nº03 Quem tiver nos envie para digitalizar. Pode ser a cópia xerox Recomendamos !
Lançamento    Só Livros com sinopses e Grupo Bons Amigos:

)https://groups.google.com/forum/#!forum/solivroscomsinopses  


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