sábado, 6 de março de 2010

Livro:Que nada se sabe



Livro:Que nada se sabe




















http://web.letras.up.pt/meirinhos/Ensino/conhecimento/FranciscoSanches_Que_nada_se_sabe.pdf

Francisco Sanches (1550-1622) foi um médico, filósofo e matemático português.

Nasceu no território pertencente à diocese de Braga, judeu convertido foi em 1550 baptizado na Igreja de São João do Souto, da mesma cidade, em 25 de Julho de 1551.

A sua obra principal saiu na I edição (Lyon, 1581), com o título "Quod nihil scitur" (Que nada se sabe), mas a II edição (Frankfurt, 1518), trouxe o título mais condicente com o seu pensamento: "De multum nobili et prima universali scientia quod nihil scitur".

Sanches revoltou-se com o ensino de sua época, que era um ensino imposto, inquestionável, como se o ensino fosse imutável, universal e absolutamente necessário. Era um ensino baseado na escolástica nominalista, os mestres diziam a seus alunos que podiam provar tudo através de silogismos. A questão desses mestres, era que gostavam de fraseologias vazias, que gostavam de "metafisicar", de dar significado diferente as palavras. Daí Sanches escrever o seu livro Que Nada Se Sabe, livro no qual desmontou as falácias do palavreado vazio. Demonstrou que ninguém conhece mesmo as definições com a qual nomeia um objeto. E numa parte citando Aristóteles que era a autoridade da época, demonstra que uma definição dele era diferente de uma definição dada por Cícero, aliás, Sanches defende que Cícero nesse quesito sabia mais que Aristóteles, uma vez que era orador e por isso era obrigado a lidar com as palavras e suas definições.



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