Já cheguei, vão idos muitos anos, a ser muito preconceituosa em relação à adoção, acreditando que ela era uma solução apenas para quem não podia gerar filhos biológicos. Evidentemente que quem não pode gerar os próprios filhos tem a adoção como solução, mas muitas pessoas que não podem gerar filhos não optam pela adoção ou, se o fazem, postergam tal decisão por tanto tempo ou fazem tantas escolhas quanto ao filho ideal, que acabam não adotando, mas enganando a si mesmos de que desejam uma adoção.
Aprendi como é amar um filho não biológico com as centenas de pais e mães adotivos que conheci desde que passei a trabalhar como psicóloga judiciária e, mais especificamente, quando, por algum motivo, me engajei na causa do apoio à adoção. Confesso que nem sei porque o fiz.
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