conclus��o, sobre um assunto
qualquer, �� preciso analisar a
quest��o sob seus mais variados
aspectos. Por essa raz��o,
especialmente quando se trata
de comportamento sexual,
um dos mais importantes aspectos
da express��o humana, n��o se
pode ter um dado isolado como
suficiente para estabelecer regras.
Ali��s, em
mat��ria
de comportamento,
��
muito arriscado
basear-se
em padr��es.
As pesquisas
s��o
sempre
v��lidas e merecem divulga����o ���
essa a miss��o de informar com
imparcialidade, mesmo quando
essas pesquisas s��o conflitantes
entre si. O estudo �� incessante e
isso constitui um aspecto da
pr��pria limita����o humana: sempre
h�� o que pesquisar e aprender.
Essa incessante necessidade de
atualiza����o constitui, por outro
lado, o maior impulso que hoje
se d�� �� pesquisa, mesmo quando
se costuma desprezar o valor
das estat��sticas.
�� preciso n��o ter medo de
reformular velhos conceitos; a
cada dia que passa aprendemos
novos dados. �� preciso estud��-los
e analis��-los sem preconceitos.
��NDICE: 4 -Inicia����o e timidez sexual/
7-Anatomia do ��rg��o/13 ��� Masturba����o/
15 - Variantes do impulso sexual/
17 -Sexualidade feminina/
21 -Homossexualidade masculina/
28 - Emocional/30 -Ponto de Encontro/
32 -Opini��o
Inicia����o
e Timidez sexual
"DEVE-SE FALAR SOBRE SEXO ��S CRIAN��AS?"
"COMO S��O OS EXAMES PR��-NUPCIAIS?"...
Sou tio de um menino de quatro
anos. Meu irm��o pensava ora numa
menina, ora num menino, que veio
um ano ap��s o casamento. Desde um
ano de idade, o garoto beija os pais e
parentes na boca. Naturalmente via os
pais fazendo e assim repetia o gesto.
Isso �� certo ou errado? O que devemos
fazer para ele parar? Ser�� que assim
n��o vai se tomar um homossexual?
Desde pequeno queria tomar banho
com os pais ou com os parentes e
quando via os ��rg��os genitais, queria
pegar, e come��ava a rir. Os pais achavam
que seria bom pra eles e para o
menino (porque assim agindo n��o
iria fazer nenhuma pergunta sobre
sexo). Isto �� bom? Devem os pais falar
toda a verdade para os filhos? H�� poucos
dias ele falou que um dos tios
colocou o p��nis dele no seu p��nis e
que se ele deixasse colocaria o p��nis
no seu ��nus. Como tio estou preocupado.
Ser�� que ele ir�� deixar? Devemos
separ��-lo do tio? Por favor, responda-
me com urg��ncia". . . ("Tio
Preocupado" - Teres��polis / Rio de
Janeiro)
Tudo leva a crer que os pais do garoto
4 confiss��es Exatamente como voc��s pediram: Confiss��es Intimas quinzenal!.
est��o seguindo uma trilha certa, criando
o filho sem tabus, repress��es ou
preconceitos. N��o s�� �� saud��vel como
at�� recomend��vel essa desmitifica����o
da nudez, tornando bastante natural
��� o que na realidade �� ��� o banho
com os pais. O beijo na boca �� n��o s��
uma imita����o como tamb��m uma
demonstra����o de carimbo. Evidentemente,
a crian��a s�� faz isso com as
pessoas da fam��lia; n��o ir�� beijar qualquer
pessoa desconhecida que chegue.
Se isso acontecer, as pessoas de fora
saber��o como desviar o l��bio, para
n��o despertar nos pais qualquer temor
de cont��gio de algum micr��bio
que venha a causar problemas. Da
mesma forma, a intimidade f��sica da
nudez, restringe-se ao c��rculo familiar.
Muita gente ignora que a curiosidade
e o desenvolvimento sexual
come��a, naturalmente, quando a crian��a
nasce. Suas perguntas devem ser
respondidas de forma clara e acess��vel.
A resposta deve limitar-se ao assunto
da pergunta: de nada adianta
ir al��m falando sobre outros lances
que a crian��a n��o vai assimilar. Mais
tarde ela chega l�� e saberemos disso
pelas perguntas que faz. O importante
�� jamais mentir, ocultar, dissimular,
pois a crian��a pressente quando
est�� sendo enganada. Omitir ou reprimir
�� o maior erro: o que �� escondido
ou proibido �� justamente o que
mais ir�� despertar a curiosidade da
crian��a e, conseq��entemente, o interesse
e at�� o desejo.
Isso n��o significa "iniciar" a crian��a
em qualquer tipo de aprendizado sexual.
Essa pr��tica ��, evidentemente,
conden��vel. A crian��a seguir�� o modelo
familiar, vendo o pai como homem
e a m��e como mulher, sabendo
distinguir que ele �� um menino e
mais tarde certamente seguir�� este
modelo. No entanto, at�� que defina
a sua identidade psicossexual, a
crian��a ter�� fantasias de aproxima����o
f��sica, sem distinguir claramente o que
�� sexo e com pessoas de ambos os
sexos. Nessa fase dos quatro anos, ele
confunde suas fantasias com a realidade.
O que ele falou a respeito desse
tio, provavelmente n��o passe de uma
de suas fantasias. N��o se deve jamais
repreender a crian��a. Entre os adultos,
pode-se conversar abertamente sobre a
quest��o, com muito tato. �� comum
que tios e outros parentes, at�� pessoas
mais chegadas �� fam��lia, fa��am carinhos
nas crian��as. At�� certo ponto ��
saud��vel, mas �� incr��vel que um
adulto possa ir t��o longe nesses carinhos.
Se isso realmente aconteceu ���
mesmo sendo incr��vel n��o �� imposs��vel
��� o melhor �� pedir �� pessoa
adulta que limite seus carinhos. Mas
nada deve ser dito �� crian��a, sob
pena de constrang��-la com rela����o
��s suas fantasias ou de identificar uma
situa����o como "proibida", o que
poder��, como foi dito acima, comprometer
seu desenvolvimento psicossexual.
A crian��a sabe que a atividade sexual
�� coisa da vida adulta, mas isso n��o
impedir�� que a curiosidade leve-a a
muitas brincadeiras entre si. Entre
meninos e meninas ou meninos/meninos,
meninas/meninas. Nenhuma dessas
brincadeiras, quando presenciadas
pelos pais, deve ser objeto para castigo
ou repreens��es violentas. Isso faz parte
do desenvolvimento, quase todos
n��s fizemos o mesmo em crian��as.
Estas brincadeiras e envolvimentos infantis,
aliadas ��s fantasias, n��o devem
constituir motivo para temor de um
"desvio ou anormalidade".
Portanto, essa liberdade que os pais,
exemplificados na carta, est��o dando
a seu filho, n��o tem a finalidade exclusiva
de evitar perguntas sobre sexo,
mas sim a de evitar d��vidas e distor����es.
Parece-nos que sua irm�� e seu
confiss��es 5
cunhado pretendem criar uma crian��a
sem complexos, sem traumas nem recalques.
A intromiss��o de outras pessoas,
mesmo familiares, poder�� ser
prejudicial. �� bom que os tios continuem
freq��entando a casa, �� l��gico,
e que fa��am carinhos ao garoto. Mas,
evitem se imiscuir na educa����o sexual
da crian��a, confiando esse padr��o aos
pais, o que �� bem mais saud��vel.
"COMO S��O OS EXAMES
PR�� -NUPCIAIS? ".. .
"Tenho 21 anos, estou noivo e pretendo
casar-me no fim de ano. Gostaria
de saber alguma coisa sobre os
exames pr��-nupciais, quais os tipos
de exames necess��rios para minha
noiva e para mim. E sobre os per��odos
de fertilidade". . . (R. L. - Curitiba
/ Paran��)
0 antigo e indispens��vel exame prenupcial
de uma d��cada para c�� passou
a ser visto com maus olhos. Isso
porque sua finalidade era muitas vezes
deturpada, tornando-se um mero
avaliador do indefect��vel "atestado
de virgindade". Determinadas fam��lias
exigiam o "exame pr��-riupcial"
para confirmar ou n��o a virgindade da
mo��a, ou, em alguns casos, de pais
extremamente "zelosos" que queriam
divulgar aos quatro cantos "a virgindade
de sua filha".
Por essas e outras, o tal exame caiu
em descr��dito.
Uma pena, pois na realidade o exame
tem finalidade important��ssima e nada
tem a ver com o aspecto mesquinho
da virgindade. 0 exame pr��-nupcial ��
uma esp��cie de "check-up", um exame
geral e completo para avaliar o
estado de sa��de dos noivos, tipo de
sangue e tudo mais. D�� um quadro
completo do estado de sa��de de cada
um e ao mesmo tempo fornece dados
interessantes como as possibilidades de
Anatomia do org��o
"O QUE �� FIMOSE, CIRCUNCIS��O, FREIO E CABRESTO?".
P��NIS: AUMENTAR OU DIMINUIR, EIS A QUEST��O".. .
"H�� muito que ou��o falar em freio ou ����es sexuais, etc. Eu n��o entendo,
cabresto. Sei que �� uma pele que liga porque depois de ter tido in��meras
o corpo do p��nis aos test��culos. Aconrela����es,
meu freio continua intacto!
tece que eu ou��o dizer que esse freio Sempre que me masturbo, puxo a
tem de ser rompido. Que o cabresto �� pele para baixo, quase rompendo,
"quebrado" logo nas primeiras relaapertando
sempre. Mas, o cabresto.
O que estava faltando: Confiss��es Intimas quinzenal em janeiro! confiss��es 7
est�� firme. Tenho visto poucos homens
nus, mas o que tenho notado �� que
possuem o membro como o meu, isto
��, com aquela pele ligando a cabe��a
do p��nis. Possuo muitas revistas pornogr��ficas
estrangeiras e nelas os
��rg��os sexuais dos caras que aparecem
tamb��m possuem os freios intactos.
Afinal, expliquem isso: o freio precisa
ser rompido? A pele que recobre o
p��nis fica toda solta? Por que eu tenho
ainda esse freio, mesmo depois de ter
tido rela����o homossexual? Meu freio
n��o rompeu, mesmo ap��s a penetra����o
anal". .. (M.O.S. - Catanduva/S��o
Paulo)
O diagn��stico, a orienta����o, �� simples
para todos os rapazes: se tudo corre
bem numa rela����o sexual ou mesmo na
masturba����o, n��o h�� motivo algum
para tentar modificar qualquer coisa
por conta pr��pria. Isso �� muito perigoso.
Todo mundo possui prep��cio
ou "cabresto" assim como freio. Isso
�� caracter��stica geral do ��rg��o sexual
masculino. �� f��cil saber quando h��
qualquer anormalidade: h�� desconforto
no ato sexual e at�� mesmo na
masturba����o. "Cabresto" �� o nome
dado vulgarmente �� fimose que significa
o estreitamento da pele do prep��cio
que cobre parcial ou totalmente
a glande (cabe��a do p��nis). Quando
apertada demais, essa pele do prep��cio
pode ser seccionada (cortada) ao
redor (na forma de circuncis��o, que
significa ao redor) ou com um simples
corte na base do prep��cio, junto ao
freio, na parte inferior do p��nis. H��
muitas modalidades desse tipo de
pequena cirurgia, variando de caso
para caso. �� f��cil identificar um p��nis
portador de fimose: a glande vive
coberta pela pele do prep��cio, o ato
sexual �� bastante inc��modo e at��
dolorido, o mesmo acontecendo
muitas vezes at�� com a masturba����o.
Sob a pele do prep��cio, ao redor da
glande, acumula-se uma subst��ncia
cremosa de forte mau cheiro denominada
"esmegma". 0 portador de
fimose dificilmente consegue descobrir
a cabe��a do p��nis e quando o faz, isso
�� muito dolorido. Muitas vezes ocorre
sangramento. Sobre o freio: trata-se
do curto ligamento cut��neo que vai
da face inferior da glande �� do corpo
do p��nis. Quando essa pele �� curta demais,
d��-se o nome de "freio curto".
Um freio demasiadamente curto pode
causar uma ligeira curvatura do p��nis
no momento da ere����o. Quando em
excesso, essa curvatura pode t��rnar-se
desconfort��vel para o ato sexual comprometendo,
inclusive o desempenho.
Observa����es m��dicas atestam que
grande n��mero de homens portadores
de p��nis com freio curto sofrem de
ejacula����o precoce. Tamb��m esse problema
pode ser corrigido mediante um
pequeno corte, uma lev��ssima incis��o
nessa pele do freio, capaz de devolver
ao p��nis uma posi����o mais reta ou
menos curva do que antes.
Portanto, para aqueles jovens que ���
como o leitor da carta ��� possuem um
desempenho satisfat��rio, n��o h�� motivo
algum para tentar romper ainda
mais a pele do prep��cio ou conseguir o
esticamento do freio. N��o h�� nada a
corrigir, portanto. E se houvesse, essa
corre����o s�� poderia ser feita por um
m��dico.
"COM A CIRCUNCIS��O,
AUMENTOU A CURVATURA"...
'Tr��s anos atr��s fui circuncidado e
meses depois meu p��nis come��ou a
ficar curvo para o lado e a apresentar
falhas nos sistemas de irriga����o sang����nea
do mesmo. N��o posso ter rela����es
sexuais, pois a curvatura
aumentou e agora a glande chega a
tocar em meu abd��men quando ereto.
N��o sei se foi porque poucos dias depois
da cirurgia eu passei a me mas-
Agora voc�� ter�� Confiss��es Intimas a cada quinze dias!
turbar (quando ainda estava com os
pontos). N��o sei mais o que fazer.
Ser�� que uma nova opera����o o faria
voltar ao estado normal? Que tipo
de m��dico devo procurar? Isso poderia
ser atrav��s do INPS? Continuo a
me masturbar: haver�� algum problema...?"
(A.C.M.C. - Fortaleza/Cear��)
Procure com urg��ncia o setor de cl��nica
geral do INPS e exponha toda a
situa����o com min��cias. N��o tenha
vergonha de revelar todos os pormenores,
exatamente como o fez na
"A DIMENS��O REDUZIDA DO
P��NIS N��O IMPEDE,
ABSOLUTAMENTE, UM
DESEMPENHO SEXUAL
SATISFAT��RIO, MAS
A PREOCUPA����O COM
ESSE DETALHE PODE
OCASIONAR DIFICULDADES
NO RELACIONAMENTO."
carta. Tudo indica que haver�� necessidade
de nova cirurgia, bastante
r��pida e de f��cil recupera����o. N��o
adie o problema, �� seu futuro que est��
em jogo.
"POR QUE FAZEM PIADAS COM
QUEM TEM O P��NIS PEQUENO?"
"Meu problema tem sido sempre
debatido, mas estamos sempre necessitando
de apoio e incentivo. Tenho
18 anos. 1,80 m, 75 kg, e meu problema
�� que tenho o p��nis pequeno.
Ereto mede 12 cm de comprimento,
por 5,5 cm de di��metro. Sou frustrado,
t��mido, devido a este fator
que se agrava h�� muito tempo.
Minhas 19 experi��ncias sexuais (com
mulher) foram h�� muito tempo, quando
eu tinha 14 anos, com uma namoradinha
de inf��ncia. Devido ao relacionamento
com meus colegas, sempre fui
exclu��do da turma (por conta pr��pria),
pois todos eram bem dotados e viviam
a contar suas vantagens, falando que
eram bem sucedidos por terem o p��nis
grande. Acredito que �� verdade. Contavam
que as parceiras criticavam
algum que tivesse o p��nis pequeno e
por isso nunca tive coragem de me
expor a tais cr��ticas. Eu mesmo j�� ouvi
coment��rios de garotas, colegas minhas,
a respeito desse aspecto do tamanho
do ��rg��o sexual de fulano,
etc. . . Isso me deixa revoltado. Tentei
algumas experi��ncias homossexuais,
onde tamb��m fui muito mal sucedido,
devido tamb��m �� quest��o do tamanho
do meu p��nis. Meu corpo agrada muito,
mas eu n��o aceitava outro tipo de
relacionamento que n��o queria. Fico
revoltado quando vejo um homem
bem dotado. Ao mesmo tempo sinto
muita inveja quando vejo no clube os
homens de p��nis grande, aquele volume,
o corpo m��sculo. Chego a ficar
excitado, s�� de pensar na satisfa����o
que ele possa dar �� parceira ou parceiro
submetido. Seria isso uma tend��ncia
homossexual? Por favor, orientem-
me. Tive um colega a quem cheguei
a contar tudo e ele disse: "Voc��
tem um belo corpo, �� inteligente,
bonito, v�� em frente e n��o d�� import��ncia
a certos pormenores". Tentei,
temporariamente, mas depois descobri
que ele tinha o mesmo problema
que eu. E chegou a confessar-me que
n��o sabia o que fazer, pensando at��
"em virar bicha de uma vez". Pois ele
cumpriu a sua palavra e acho que deve
estar feliz. S�� que para mim n��o concordo
com isso, n��o faz o meu g��nero,
por mais que eu tente. Por isso tudo
resumo nas perguntas: 1) Por admirar
um homem bem dotado, sentir inveja
de um p��nis grande e at�� me excitar ��s
vezes em olhar, terei alguma tend��ncia
homossexual? 2) Por que alguns homens
bem desenvolvidos fisicamente
t��m p��nis pequeno (no meu caso) e
outros menos desenvolvidos possuem
p��nis grande? 3) Ser�� verdadeira essa
teoria: "O que n��o se usa se atrofia"?
4) Por que criticam sempre o indiv��duo
que n��o �� bem dotado, atrav��s
de piadas, em com��dias, filmes, etc?
5) Se o tamanho do p��nis n��o influi
no desempenho sexual com uma parceira,
por que as mulheres preferem
homens de p��nis grande?". . . ("Aresmif"
- S��o Paulo/SP)
A edi����o anterior (CONFISS��ES INTIMAS
N.�� 18) trouxe ampla mat��ria
sobre os recursos utilizados para aumentar
as dimens��es do p��nis. Como
j�� divulgamos anteriormente, h�� possibilidades
de tratamento cl��nico sob a
orienta����o de m��dicos especialistas em
endocrinologia ��� setor que trata das
disfun����es glandulares ��� atrav��s da administra����o
de horm��nios. H�� not��cias
tamb��m no sentido de tentativas com
inje����es de silicone (mesmo processo
utilizado para aumentar volume dos
seios), no entanto uma pr��tica condenada
por consider��vel corrente m��dica.
Al��m do tratamento cient��fico,
existe o m��todo da fisioterapia, atrav��s
de gin��sticas corretivas, massagens, etc.
Ultimamente se fala at�� no m��todo da
"acupuntura", praticado h�� s��culos no
Oriente, por japoneses e chineses. De
qualquer forma, a boa alimenta����o e
uma vida saud��vel complementada
pela pr��tica de gin��stica e esportes em
geral contribuem para o desenvolvimento
geral do corpo. Para aqueles
que d��o tanta import��ncia a esse detalhe,
tudo pode ser tentado, n��o sem
antes avaliar os riscos. N��o se deve
acreditar em milagres (como no caso
do silicone), onde haja riscos perigosos
a enfrentar. Como j�� dissemos, �� prefer��vel
um p��nis mediano que funcione a
contento do que um avolumado cuja
ere����o se torne dif��cil.
Vamos ��s respostas diretas das per
10 confiss��es
guntas:
1)Admirar um homem bem dotado ou
sentir inveja de um p��nis grande, no
caso, n��o significa qualquer tend��ncia
homossexual. �� normal essa admira����o
por predicados de pessoas do mesmo
sexo, especialmente, quando sentimos
algum complexo em rela����o a esse predicado.
Muitas mulheres admiram outras
mulheres pelo seu volume de seios
ou de n��degas sem que isso seja o suficiente
para classific��-las de homossexuais.
Absolutamente. O que se deve
eliminar �� esse complexo in��til em rela����o
��s dimens��es do p��nis;
2) As diferen��as anat��micas existem
das formas mais variadas em outras
partes do corpo. Existem homens pequenos,
de baixa estatura (como o cantor
Juca Chaves, por exemplo) com
um nariz avantajado e nem por isso
tem complexos. Pelo contr��rio, especialmente
no caso de Juca, podem tornar-
se o principal ponto de seu encanto,
de seu charme masculino;
3) O "que n��o se usa se atrofia" �� um
conceito bem pr��ximo da realidade.
Mas isso n��o significa que voc�� deixando
de ter atividade sexual, seu p��nis
possa desaparecer. Mas o uso mais
constante ��� especialmente na adolesc��ncia
��� pode contribuir ligeiramente
para desenvolv��-lo mais. Da mesma
forma que um atleta desenvolve seus
m��sculos, os praticantes de nata����o
criam "asas", os jogadores de t��nis
possuem o bra��o que utilizam para
manejo da raquete mais desenvolvido
do que o outro e assim por diante.
Mas isso tem um limite e n��o quer dizer
que praticando a masturba����o ou
obtendo o relacionamento sexual duas
ou tr��s vezes por dia o p��nis vai atingir
uma propor����o "anormal". . .
4) �� realmente uma ignor��ncia fazer
piadas com rela����o a p��nis pequeno.
Mas esse tipo de goza����o existe justamente
em fun����o de que os portadores
de p��nis pequeno s��o complexados e
procuram esconder o drama, d��o
muito valor �� situa����o. Tornam-se t��o
vulner��veis que passam a constituir
objeto f��cil e engra��ado das chacotas;
5) S�� as mulheres j�� experimentadas,
prostitutas geralmente, d��o exagerado
valor ��s dimens��es do p��nis. N��o porque
elas n��o se satisfa��am com o p��nis
pequeno, mas por uma esp��cie de masoquismo
(o prazer que algumas pessoas
encontram em sofrer dor durante
a rela����o sexual). Algumas mo��as, mesmo
inexperientes, criam a falsa id��ia
de que s�� um volume avantajado poder��
causar-lhe o orgasmo e �� onde elas
cometem um grande engano. Se n��o
forem convenientemente estimuladas
(acompanhem sempre o cap��tulo "Sexualidade
Feminina" desta revista) as
mulheres n��o obter��o orgasmo com
p��nis de qualquer dimens��o. Como dissemos
na edi����o anterior, aqui nesta
se����o, "h�� dois fatores que n��o impedem
a um p��nis pequeno de levar as
mulheres ao orgasmo. Em primeiro lugar
a vagina amolda-se ao tamanho do
p��nis, e o prazer do ato para ela est��
mais nas pr��prias contra����es vaginais
do que na dimens��o do ��rg��o sexual
do parceiro. Em segundo, para uma
grande maioria de mulheres o maior
foco de prazer, al��m das contra����es
vaginais, est�� localizado no clit��ris, ��
entrada da vagina".
Como o jovem leitor diz ter um ��rg��o
sexual de 12 cm, �� bom reproduzir
outro trecho da edi����o anterior: "Embora
n��o exista uma m��dia universal,
pois isso seria imposs��vel, fazendo um
balan��o da opini��o de sexologistas de
v��rios pa��ses pode-se chegar a essa conclus��o:
em estado de repouso, o p��nis
mede de 3 a 9 cent��metros; em estado
de ere����o de 9 a 15 cent��metros (por
2 a 4 cent��metros de di��metro). Um
pouco a mais, um pouco a menos, isso
n��o significa nenhuma "anorma-
Reserve j�� nas bancas: Confiss��es ��ntimas quinzenal em janeiro! ���11
lidade"...
Encerrando, �� uma insensatez o exemplo
dado pelo rapaz que resolveu aderir
�� homossexualidade tendo como
desculpa o complexo de um p��nis pequeno.
A n��o ser que isso seja um
mero pretexto. Do contr��rio, essa fuga
n��o ser�� nada compensadora. Se h�� na
escolha uma express��o de real desejo, a
descoberta de uma identidade psicossexual
inclinada para o homossexualismo,
a quest��o �� diferente. Dessa forma
a posi����o ser�� c��moda j�� que expressa
um sentimento verdadeiro. Do contr��rio,
ele ser�� um homossexual frustrado.
Mais frustrado, evidentemente, do
que se trilhasse o caminho da heterossexualidade,
persistindo no relacionamento
com pessoas do sexo oposto.
"EXISTE TRATAMENTO PARA
DIMINUIR O P��NIS?"...
"Estou na adolesc��ncia e tenho o
p��nis muito grande para a minha
idade e isso j�� est�� me deixando
encucado. Em ere����o mede 18 cm
de comprimento e 4 cm de di��me
tro. Gostaria de saber a resposta para
algumas d��vidas: 1) Existe algum
tratamento para diminuir o tamanho
do p��nis no comprimento e na gros
sura?; 2) H��, pelo menos, uma forma
de parar de crescer e continuar neste
mesmo tamanho?; 3) Se existe trata
mento, que tipo de m��dico devo pro
curar? O tratamento pode ser feito
pelo INPS?; 4) Eu poderia tentar uma
penetra����o o suficiente para atingir o
orgasmo com uma garota nova de 14
ou 15 anos sem machuc��-la?". . .
(S.LD. - Curitiba/Paran��).
1)N��o h�� relatos m��dicos nesse sentido,
das probabilidades de reduzir o tamanho
do p��nis ou qualquer outra
parte do corpo;
2) �� prov��vel que haja um meio de
"estacionar" esse desenvolvimento,
mas s�� o m��dico poder�� diz��-lo;
3) 0 m��dico a ser procurado �� um especialista
em endocrinologia e a consulta
(e tratamento, se houver) poder��
ser feito atrav��s do INPS, seja o interessado
contribuinte direto ou dependente;
4) Como j�� foi dito anteriormente, a
vagina amolda-se ao tamanho do p��nis,
dada sua conforma����o el��stica. Quando
h�� dificuldade nesse sentido, os ginecologistas
recomendam a posi����o
"de lado", com penetra����o lenta. No
entanto, s�� acontece essa "descontra����o"
vaginal, quando a mulher est��
convenientemente excitada. Do contr��rio,
a penetra����o ser�� dif��cil e
dolorosa.
Pelo exposto, �� f��cil deduzir que seja
maior ou menor do que a chamada
"m��dia", as dimens��es do p��nis n��o
constituem obst��culo ao relacionamento
sexual. Portanto, torna-se at��
desnecess��rio dizer da inutilidade de
medidas no sentido de alterar essa caracter��stica
anat��mica. Importante ��
a qualidade e n��o quantidade. O que
conta �� o desempenho. No caso do
"p��nis pequeno" a posi����o ideal do
coito �� a mulher na parte superior,
"por cima". No de "p��nis grande", o
coito "de lado".
Seja qual for o caso, mais importante
ainda �� a prepara����o do ato, mente relaxada
e corpo descontra��do. Sem
complexos, sem medo, sem inibi����es.
Sem aquela preocupa����o ou supervaloriza����o
de caracteres anat��micos. Sexo
�� uma forma de comunica����o onde vale
muito mais o carinho, o afago, a lenta
explora����o corporal e m��tua excita����o
antes do ato. Afinal, n��o �� s�� com
a penetra����o que se consegue mutuamente
o orgasmo, o cl��max do prazer.
Masturba����o
"AT�� QUANDO VOU FICAR S�� NA MASTURBA����O"
"DEVIDO A UM TRAUMA INFANTIL,
N��O CONSIGO ME MASTURBAR"
"Por que s�� masturba����o? Tenho 21
anos e at�� hoje n��o pratiquei a rela����o
sexual. O problema �� que todos ficam
admirados quando confesso isso: n��o
tenho vontade de praticar o ato sexual,
s�� a masturba����o satisfaz meu desejo.
Mas, acho que isso est�� me fazendo
mal. Tento mudar, mas n��o consigo,
todos os jovens t��m este privil��gio de
manter contato sexual, s�� eu n��o. �� s��
masturba����o, s�� e s��. Todos dizem que
sou virgem. Embriago-me para ver se
esque��o da masturba����o, mas n��o
adianta". . . (H.N.F. - Curitiba/
Paran��).
A masturba����o em si n��o �� prejudicial,
a n��o ser praticada de forma compulsiva
e exclusiva, como sucede no seu
caso. Por que motivo voc�� acha que
"s�� a masturba����o o satisfaz", se voc��
ainda n��o experimentou a rela����o sexual?
Embriagar-se s�� vai aprofundar
ainda mais o problema. Voc�� deve
partir com urg��ncia para o relacionamento
sexual. Procure fazer amizade
13
com o sexo oposto, paquere e namore
as garotas. Comece pelo v��nculo da
amizade, com as colegas de trabalho,
no col��gio, no seu bairro. Procure ir a
festas, bailes, movimente-se, enfim.
A masturba����o pode preencher provisoriamente
sua necessidade de liberar a
tens��o sexual. Mas quando voc�� experimentar
a rela����o sexual, descobrir��
que o ato solit��rio �� um "meio provis��rio",
digamos, uma forma de liberar
essa tens��o, quando n��o h�� oportunidade
de relacionamento com o sexo
oposto. Procure, insista, violente essa
casca que o prende ao prazer de si mesmo
e procure comunicar-se mais com
as pessoas. Sexo �� comunica����o, todas
as pessoas t��m necessidade de buscar
as outras para se completarem. A masturba����o
n��o diminui jamais o interesse
pelo ato sexual. Tire da cabe��a essa
id��ia de que "s�� a masturba����o o satisfaz".
Voc�� vai descobrir um mundo
novo no corpo de uma mulher. Voc��
vive, afinal, numa cidade grande onde
n��o faltam oportunidades de relacionamento.
Voc�� n��o est�� num deserto.
N��o h�� nenhum sentido nesse isolamento,
nessa aus��ncia de exercer um
direito que �� seu, todo humano, o do
relacionamento com as pessoas. De
amizade, de amor e de sexo.
"AP��S O TRAUMA,
N��O CONSIGO EJACULAR"...
"Sou um adolescente que at�� hoje n��o
conseguiu praticar a masturba����o.
Tudo come��ou mais ou menos quando
eu tinha sete anos, quando mam��e me
pegou praticando masturba����o m��tua
com um colega. Quero dizer, um acariciava
o p��nis do outro e eu, naquela
idade, n��o sabia bem a raz��o, s�� sei
que sentia muito prazer nesta pr��tica.
E neste dia mam��e me bateu muito e
me fez prometer v��rias vezes que n��o
faria mais aquilo. Daquele dia em
diante, coloquei na cabe��a que qual
quer tipo de ato desta natureza era um
pecado e nunca tentei mais isso. Por
volta dos 12 anos, quando comecei a
sair com alguns colegas, passei a aprender
v��rias coisas ligadas ao sexo e fui
entendendo que aquilo praticado em
crian��a n��o era assim um pecado t��o
grande e que muitos rapazes acariciavam
seus ��rg��os genitais e sentiam prazer
como a coisa mais normal do mundo.
Mas para mim parecia ser tarde demais;
quando me vinham pensamentos
excitantes como de mulheres nuas, o
p��nis ficava ereto mas eu n��o conseguia
ejacular por mais que tentasse. Sei
que n��o sou est��ril porque quando tenho
sonhos er��ticos acordo todo "molhado"
e isso me alegra um pouco. J��
fui operado de fimose, mas nada resolveu.
Estou at�� com medo, porque acho
que o m��dico cortou demais o prep��cio;
quase n��o o tenho mais e estou
preocupado, pensando se isso pode
prejudicar futuramente. At�� hoje nunca
tive rela����es sexuais e a situa����o
continua na mesma. Minha esperan��a ��
a resposta de voc��s". . . ("Esperan��oso"
- Olinda/Pernambuco).
Esse trauma da inf��ncia pode ter concorrido
para bloquear o fluxo do esperma
atrav��s dos canais deferentes.
S�� um exame m��dico completo poder��
indicar se o seu problema �� psicol��gico
ou seu ��rg��o genital apresenta alguma
falha na mec��nica ejaculat��ria. �� da
maior urg��ncia que voc�� comunique
o problema a seus pais e fa��a a consulta
m��dica. N��o esque��a de contar ao
m��dico todos os detalhes, exatamente
como relatou em sua carta, inclusive
sobre a opera����o de fimose, realizada
anteriormente. .
Milhares de cartas exigiram, n��s atendemos: Confiss��es Intimas quinzenal!.
Variantes do
impulso sexual
"SOFRO DE GERONTOFILIA:
TENHO ATRA����O SEXUAL POR PESSOAS BEM VELHAS"...
"Acredito-me portador de uma gerontofilia
plat��nica. Tenho 24 anos e n��o
sinto vontade nenhuma de sexo, nunca
tive rela����es sexuais, sou plat��nico,
sofro de acesso cerebral e desde os 13
anos vivo tomando calmante para n��o
desmaiar em casa ou na rua. Por causa
disso sou impotente, n��o posso ficar
sem tomar rem��dio uma noite sequer,
se n��o no outro dia desmaio em seguida
o dia todo. Habituei-me aos calmantes,
n��o tenho rela����es com mu
lheres e nem com homens. Para amenizar
minha solid��o, acho que me inclinei
para a gerontofilia, por��m de uma
forma plat��nica. Mas n��o d��, todos
aqueles a quem procuro para manter
amizade passam a me ver como um
"s��mbolo sexual". N��o revelo o meu
problema e assim eles somem. Como
fazer para arrumar uma companhia?
Uma companhia que n��o pense em sexo.
Se vou a uma boate n��o posso fumar
e muito menos beber, qual ser�� o
meu fim? Preciso de um conselho,
preciso de uma solu����o para o amanh��,
preciso de uma pessoa que viva
comigo, mas sem sexo, e que me entenda".
. . (L.A. - S��o Paulo/SP)
A gerontofilia expressa uma atra����o
sexual por pessoas idosas. Como em
quase todo quadro das demais variantes
do impulso sexual, a gerontofilia
expressa uma transfer��ncia, na impossibilidade
de manter um est��vel relacionamento
sexual satisfat��rio, da forma
convencional. Convencional, no caso,
seria a procura de pessoas na mesma
faixa et��ria. O caso apresentado
n��o se enquadra dentro de uma classifica����o,
digamos, de um portador de
gerontofilia, j�� que n��o existe atra����o
sexual. Em verdade o jovem foge do
relacionamento com pessoas de sua
idade, mesmo na quest��o de relacionamento
de amizade. �� uma fuga ao pr��prio
sexo.
"A GERONTOFILIA PODE
REVELAR TIMIDEZ OU
INCAPACIDADE DE MANTER
RELACIONAMENTO NA
MESMA FAIXA ET��RIA OU A
BUSCA DE UM CARINHO
PATERNO OU MATERNO N��O
OBTIDO."
Via de regra, o geront��filo, portador
dessa variante, �� uma pessoa t��mida e
complexada no relacionamento mesmo
social com pessoas de sua faixa et��ria
e essa atra����o sexual por pessoas mais
idosas tem sido comum, segundo relatos
da hist��ria. H��, inclusive, cita����es
b��blicas de casamentos nessas condi����es.
Alguns estudiosos acreditam que
haja ��� em determinados casos ��� uma
transfer��ncia do amor paterno ou materno,
negado ou inexistente na inf��ncia
e na adolesc��ncia. Assim, pessoas
16 confiss��es
��rf��s ou cujos pais se afastaram muito
cedo seriam inclinadas �� gerontofilia,
na busca daquele pai ou da m��e (ou
ambos) que n��o tiveram. H�� tamb��m
envolvimento da prostitui����o nesse
quadro, o que �� um caso diferente. Algumas
pessoas jovens, homens ou mulheres,
exploram esse envolvimento sexual
em troca de dinheiro, com a finalidade
de atingir um "status" social
elevado, mesmo desprezando o relacionamento.
No caso apresentado, embora o leitor
n��o revele isso, parece-nos tratar-se de
uma epilepsia. Caso seja esse o problema,
�� bom que se diga que muitos epil��pticos
s��o bem casados, felizes e pais
de filhos saud��veis. H�� um velho preconceito
de que a epilepsia �� uma
doen��a contagiosa ou heredit��ria. Nada
disso. Convenientemente medicados,
os epil��pticos podem e devem levar
uma vida absolutamente normal,
incluindo a atividade sexual e at�� o casamento.
Com o progresso da ci��ncia
farmac��utica e da Medicina nesse setor,
hoje se pode obter um controle
absoluto das convuls��es e n��o h�� motivo
para receios de ataques durante o
ato sexual. Justamente ao contr��rio, a
atividade sexual contribuir�� para reduzir
a intensidade e at�� a freq����ncia das
causas de tais ataques, de resto completamente
eliminados gra��as �� uma
medica����o conveniente. E os calmantes
utilizados n��o causam essa impot��ncia,
segundo diz o jovem da carta.
Pode reduzir o interesse, mas desde
que haja oportunidade, motiva����o, n��o
h�� o que contenha a for��a do impulso
sexual. Procure um m��dico especialista
e fa��a uma revis��o no seu programa de
vida, na sua maneira de viver.
Sexualidade feminina
VIRGEM FICA GRAVIDA?
"Estou precisando demais de uma informa����o
e pe��o-lhe que me responda.
Como �� que uma mulher virgem
pode engravidar? Quero saber os detalhes,
pois tenho 18 anos e ningu��m
me explicou isto." (Maria C. S. -
Gov. Valadares - MG)
Para que ocorra a gravidez �� preciso
que o espermatoz��ide encontre o ��vulo.
Os espermatoz��ides s��o liberados
pelo homem no momento da ejacula����o,
e o ��vulo (apenas um) �� liberado
pelo ov��rio feminino uma vez por
m��s, cerca de 14 dias antes que ocorra
a pr��xima menstrua����o. Numa rela����o
sexual, quando h�� a penetra����o do p��-
confiss��es 17
nis na vagina e o homem ejacula, milh��es
de espermatoz��ides se movimentam,
passam pelo ��tero e se dirigem
para as trompas. Se estiver a�� um ��vulo
esperando �� quase certo acontecer
a fecunda����o, quando apenas um espermatoz��ide
penetra no ��vulo e d��
origem a uma nova vida. Voc�� v��, portanto,
que n��o basta a ejacula����o do
homem. �� preciso tamb��m que a mulher
esteja no per��odo f��rtil, isto ��,
que o ��vulo tenha se desprendido do
ov��rio. Respondendo agora a sua pergunta:
�� muito dif��cil que uma mulher
fique gr��vida se ela ainda for virgem,
PARA ENGRAVIDAR UMA
MULHER, N��O BASTA A
EJACULA����O DO HOMEM.
OS ESPERMATOZ��IDES T��M
QUE PERCORRER UM
LONGO CAMINHO AT�� ��S
TROMPAS. E AI TEM QUE
HAVER UM OVULO �� ESPERA.
isto ��, se n��o houve penetra����o do
p��nis na vagina. Existem registros
de alguns casos raros, onde houve
ejacula����o do homem no meio das
pernas, bem na entrada da vagina, e
alguns espermatoz��ides conseguiram
penetrar pelo canal vaginal. Repetimos,
mais uma vez, que estes casos
s��o muito dif��ceis de acontecer, pois
normalmente s��o necess��rios milh��es
de espermatoz��ides se deslocando para
que um consiga atingir o ��vulo. H��
muitos casais que n��o conseguem ter
filhos devido ao fato dos maridos terem
uma produ����o insuficiente de espermatoz��ides.
Entretanto, se voc��
n��o consegue ficar tranq��ila quanto
a este problema, sugerimos que voc��
calcule o seu per��odo f��rtil, pelo m��todo
do calend��rio (j�� explicado por
n��s em outras ocasi��es) e evite intimi
18 confiss��esMais informa����es, maior rapidez
dades sexuais nos dias de sua ovula����o.
Mas o melhor mesmo �� voc�� adiar esse
tipo de preocupa����o para quando
deixar de ser virgem. Agora, uma coisa
�� certa: mulher nenhuma engravida
por ter se sentado em um vaso sanit��rio
ou ter usado uma toalha com esperma.
Pode at�� pegar alguma doen��a,
mas filho nunca.
N��O QUERO FOR��AR MINHA
NATUREZA
'Tenho 30 anos, sou muito comunicativa
e tenho facilidade de fazer amizade
com o sexo oposto. Sou uma pessoa
normal, sem grilos ou complexos,
inclusive sexualmente. S�� que hoje
em dia a gente sai com um cara, e
eie logo vem falando em sexo oral
ou anal. N��o critico quem faz porque
nas respostas, com sua revista quinzenal!
gosta e sente prazer, mas eu particularmente
n��o gosto. Acho que uma pessoa
normal n��o tem necessidade disto.
Mas ao mesmo tempo fico pensando
que posso parecer pouco sensual
por me recusar a fazer o que eles querem.
Estou errada ou certa? N��o quero
forcar meus princ��pios e minha natureza
s�� para agradar aos outros. Quem
me quiser tem que me aceitar como
sou, n��o acha? Tamb��m n��o fa��o um
drama por causa disso, mas gostaria
de saber sua opini��o. Acho essa revista
��tima e muito esclarecedora."
(A. M. L. - Pirituba - S. Paulo)
Entendemos sua d��vida e n��o temos
muito a acrescentar ��s suas pr��prias
conclus��es.
Se voc�� n��o quer ou n��o gosta do sexo
oral e anal, n��o vai lhe fazer bem praticar
isso s�� para agradar ao seu parceiro
de cama. Mas lembramos que
gostar disso n��o �� de modo algum
ind��cio de anormalidade ou pervers��o.
Pra muita gente, especialmente para
as mulheres, falta a coragem de experimentar:
�� o medo da dor no ��nus, o
receio de que a vaginal seja mal-cheirosa,
a repulsa pelo gosto do esperma.
A maioria de n��s recebeu uma carga
muito negativa quanto aos ��rg��os e
fun����es sexuais, e isso faz com que
vejamos sujeira onde n��o h��. A n��o
ser em caso de doen��a ou falta de
banho, as secre����es da vagina e do
p��nis s��o t��o limpas como nossa saliva.
No caso do coito anal, �� importante
uma boa lubrifica����o com creme
ou vaselina. Al��m disso, �� recomend��vel
que ap��s uma penetra����o
anal, o p��nis n��o entre na vagina
antes de ser lavado. Isto porque existem
muitos microorganismos que
s��o normais no reto mas que podem
causar irrita����es e infec����es na mucosa
vaginal. Mas de nada adiantam as
explica����es "t��cnicas" se voc�� n��o
sentir vontade ou curiosidade de experimentar.
E isso poder�� acontecer
quando voc�� tiver um companheiro
mais est��vel, com quem tenha muita
intimidade, paix��o e afei����o. Esses ingredientes
costumam fazer com que
a gente sinta vontade de dar e receber
cada vez mais, e a�� as barreiras se
rompem. N��s, ocidentais, somos muito
apressados e ignorantes na arte do
sexo, ainda que muitos fa��am coisas
"ousadas" mas sem muita sensibilidade,
sem respeitar as etapas necess��rias
para despertar a excita����o de cada
parte do corpo. Se voc�� puder, d��
uma olhada no Kama Sutra, um manual
hindu de mais de dois mil anos
onde se ensinam as artes do prazer
sexual. Um resumo deste livro foi
publicado em quatro partes pela
revista Status, de fevereiro a maio
de 79. S�� pra concluir: existem muitos
homens que, como voc��, n��o se
sentem �� vontade para praticar sexo
oral ou anal, e ��s vezes se "for��am"
a isso s�� para parecerem "bons de
cama". O principal �� n��o se fechar em
definitivo para uma experi��ncia que ��
normal, e pode ser muito prazerosa
desde que ambos sintam vontade.
COMO �� QUE SE APRENDE
A BEIJAR?
"Pode parecer brincadeira mas pra
mim o assunto �� s��rio. Tenho 19 anos,
j�� tive alguns namorados, e ainda n��o
sei beijar. Quando eles tentam dou um
jeito de cair fora. A ��nica vez que
aconteceu foi um desastre: fiquei nervosa,
n��o sabia o que fazer e n��o consegui
corresponder. Isso foi h�� dois
anos; estou apaixonada por esse ex-
namorado e �� poss��vel que ele volte.
S��O INFINITAS AS MANEIRAS
DE BEIJAR, CONFORME A
MAIOR TERNURA OU PAIX��O,
O TEMPO DISPON��VEL E O GRAU
DE INTIMIDADE ENTRE QUEM
BEIJA. SE EXISTE ALGUMA
REGRA �� DE QUE S�� SE APRENDE
A BEIJAR NA PRATICA.
Meu desespero �� pensar o que vou
dizer a ele: que tenho 19 anos e n��o
sei beijar? Com toda certeza ele vai
rir de mim. Pe��o que me ajudem.
As reportagens que li sobre isso
eram muito superficiais, dizendo que
era tudo muito simples e que na hora
certa dava um "clik". Mas pra mim
n��o deu, e eu quero aprender essa
arte." (Erika - Po��os de Caldas - MG)
Beijar se aprende beijando. Como nadar
ou andar de bicicleta. E se voc��
ainda n��o aprendeu �� porque alguma
coisa impediu voc�� de partir para a
20 confiss��es
pr��tica. Talvez seja o medo de ter
uma sensa����o muito forte que a
fizesse "perder a cabe��a". Pra todo
mundo existe o come��o, as primeiras
vezes, meio sem jeito, sem saber se
abre ou fecha os olhos, se encosta a
l��ngua ou n��o. Existem mil maneiras
de se beijar, e voc�� vai descobrir a que
mais lhe agrada, mas tem que ser na
pr��tica. Existe o beijo de leve, s�� nos
l��bios. E se voc�� gostar do contato, vai
querer entreabrir a boca, sentir o gosto
da boca dele. O beijo pode ser devagar
e suave, explorando com a l��ngua os
l��bios e os dentes do parceiro; pode
ser r��pido, quase violento, com pequenas
mordidas; pode ser com participa����o
igual ou com uma boca mais ativa
e a outra mais receptiva. Pode ser
acompanhado de carinhos no rosto ou
um abra��o apertado, com olhares ternos
ou olhos cerrados. Enfim, n��o
existe regra nenhuma. O importante
e' gostar do que se est�� fazendo, gostar
do cheiro e do gosto da outra pessoa,
ter vontade de se misturar e sentir
que o outro est�� na mesma. O beijo
pode ser uma experi��ncia maravilhosa,
conforme a hora, a pessoa
e os sentimentos envolvidos. E pode
ser um sinal, uma indicia����o de que
a pessoa est�� desejando outros contatos
mais ��ntimos. A sua rea����o e
participa����o num beijo indicam para
voc�� e para o outro se h�� disposi����o
e vontade para um relacionamento
mais ��ntimo.
Para encerrar: n��o se envergonhe da
sua falta de pr��tica. Voc�� tem muito
tempo para recuperar o "atraso".
Apenas se pergunte, se o seu medo
de beijar n��o significa tamb��m outros
bloqueios para contatos f��sicos e sexuais.
Homossexualidade
masculina
"DIZER QUE O HOMOSSEXUALISMO �� APRENDIDO
�� A MAIS ESTRAMB��LICA DESCOBERTA NA ENXURRADA".
"POR QUE �� AZUL DO MENINO, ROSA DA MENINA?
POR QUE LIL��S"...
"Prezados Senhores: a carta do jovem em uma elite economicamente privileatleta
paulistano, publicada na ��ntegra giada) a situa����o n��o �� excessivamente
no n��mero 13 de CONFISS��ES ��NTIdram��tica.
Entendo que seu moment��MAS,
parece indicar que ele pertence neo prazer homossexual �� uma remiao
grupo I da Classifica����o Kinsey ��� nisc��ncia, um lampejo apenas, de seu
"predominantemente heterossexual e estado homossexual normal na inf��ns��
acidentalmente homossexual". Para cia. Talvez se ele tivesse satisfeito plesorte
dele (j�� com a sorte de inserir-se namente sua curiosidade e seus apeti-
Confiss��es repete o sucesso de Peteca: agora quinzenal! confiss��es 21
tes homossexuais quando garoto, agora
segurar o p��nis de um rapaz similar
em tudo a ele n��o teria a atra����o abismal
do mist��rio ou do desejo reprimido
em seu subconsciente. Com todo
o respeito que os senhores me merecem,
as conclus��es a que chegaram depois
da leitura da carta n��o me satisfazem.
Suponho que os senhores antipatizar��o
com minha posi����o, porque
meu "povo" (numeros��ssimo mas desconhecidissimo)
est�� nas ant��podas da
sociedade dos senhores. Por isso, de
antem��o, pe��o equanimidade para minhas
id��ias. A mesma que se aplica no
julgamento dos mais ferozes assassinos.
Eu sou um adorador de garotos de 12
a 16 anos. Sem regress��o.
N��o me impressionaram as afirma����es
dos pesquisadores Masters e Johnson,
apesar da autoridade que possuem,
porque chocam com minhas experi��ncias
pessoais e com outras leituras
igualmente respeit��veis. Dizer que a
homossexualidade se aprende como se
aprende a ler �� a mais estramb��lica
descoberta em toda essa enxurrada de
opini��es a respeito de sua origem, que
nos atingiram nos ��ltimos anos. N��o
sei se meu racioc��nio �� l��gico. Aprendemos
as coisas de que gostamos, porque
sabemos que s��o boas. Mas se
aprendemos a ser homossexuais �� que
gostamos de ser homossexuais. �� dizer:
j�� somos homossexuais (N��o �� uma
aprendizagem inconsciente, porque
nessa mat��ria a consci��ncia, e a sociedade,
obviamente, est��o alertas). Os senhores
n��o acham que tudo isto �� um
tremendo disparate?
Tem mais. O caminho da heterossexualidade,
todos sabemos, �� um caminho
lhano, sem obst��culos, onde todos nos
ajudam. O caminho da homossexualidade
�� pedregoso, cheio de precip��cios,
de inimigos cru��is; sem gl��ria. Nas portas
de ambos os caminhos h�� letreiros
que n��o deixam a menor d��vida. Na
22 confiss��es
porta da heterossexualidade diz: caminho
normal, caminho da felicidade, caminho
do c��u. Na porta da homossexualidade
tem este outro: caminho
anormal, caminho do sofrimento, caminho
do inferno. Ainda assim, contra
toda "l��gica", milh��es de jovens teimam
em seguir o caminho errado,
quais masoquistas impenitentes. Para
que v�� pelo caminho certo n��s endireitamos
o cavalo com o l��tego, o que
produz uma dor relativamente suport��vel.
Mas. quando um garoto tenciona
"aprender" a ser homossexual, aplicamos
nele (ao mais leve ind��cio) um castigo
horr��vel, desumano: o do esc��rnio.
Consideramo-lo pior que o lixo. Houve
casos mais radicais, de pais que mandaram
matar os filhos efeminados. Em
muitas sociedades o castigo para a homossexualidade
era a empala����o (*) e
ainda hoje. no Ir��. �� o fuzilamento. Na
Cuba atual rebaixam-nos a cidad��os de
quinta categoria. No entanto, contra
seu pr��prio instinto de seguran��a, s��o
mais os jovens que "aprendem" homossexualidade
do que aqueles que se
dedicam ao sacerd��cio, por exemplo.
Se n��s pretendemos aprender Esperanto
e a cada palavra aprendida nos d��o
um murro no nariz e nos dizem que
quem fala Esperanto �� "bicha", perdemos
absolutamente o gosto pelo Esperanto
e optamos pelo Portugu��s, que ��
mais f��cil e �� "o que todo mundo
aprende". Nessas condi����es acabariam
com o Esperanto em toda a terra.
Bem, a n��o ser que o Esperanto fosse
uma "compuls��o indeclin��vel da natureza",
que n��o ��. Ou ��?
Antes de saber ler, os garotinhos
aprendem que ser "veado" �� muito
ruim. T��o ruim que �� xingamento, como
"filho da p. . .". Ningu��m gosta
de ser "f. da p.", mas "veado" �� at��
pior. 0 "veado" passa com seus trejeitos
efeminados e o garotinho observa
que seus irm��os maiores gozam ele.
"Veado" �� um ser desprez��vel. Ningu��m
quer ser amigo dele. �� o ponto
do her��i que admira e com quem se
identifica. Nas brincadeiras muitos
meninos n��o se importam ��s vezes em
fazer o papel de "bandido" que mata
covardemente. Mas nenhum faz o papel
de "veado". N��o tem gra��a brincar
de "veado", nem existem hist��rias em
quadrinhos de "veados". "Veado" ��
mil vezes pior que ser menina. E ningu��m
quer ser menina. Como a voz do
menino �� fina, ele grita para parecer
"macho" e est�� sempre em discord��ncia,
porque aceitar as coisas passivamente
parece posi����o de "veado".
"O TERMO APRENDIDO
CONSUBSTANCIA A A����O DE
ENSINAR, O QUE GERA A
INCOMPREENS��O PARA AS
AFIRMATIVAS DE
MASTERS & JOHNSON".
Bem, esta �� a imagem do garoto "normal".
Mas agora vejam algo muito interessante.
Surgem as investiga����es do
sexo, e elas se dirigem primeiramente
ao colega, que �� gracioso como um cer-
vatinho ( *) e que tem tamb��m
aquele ap��ndice formid��vel que �� o p��nis.
Ele aprendeu intuitivamente que o
p��nis �� o atributo do macho superior e
est�� muito satisfeito de ter um. Tamb��m
sente uma confusa atra����o pelo
p��nis do amigo e aceita intercambiar
apert��es com ele. Al��m disso, repara
que a sensa����o agrad��vel n��o se limita
ao pedacinho de carne que sai em baixo
de seu ventre. Observa admirado
que aquele prazer �� igualmente intenso
entre as coxas e mais atr��s, como se tivesse
um p��nis muito comprido que se
estendesse at�� o ��nus. Quando o colega
prop��e uma "meia a meia", consente,
feliz. No seu turno, na posi����o passiva,
com o p��nis do outro garoto dentro do
seu reto, nem ainda assim pensa na
possibilidade de converter-se em um
daqueles "veados" que despreza. Ele
est�� fazendo o que fazem os outros garotos.
Ele ouviu dizer que todo garoto
pelo menos uma vez na vida ser�� ou foi
"mordido pela cobra". Alguns, inclusive,
fazem isso com homens porque
gostam e porque ganham dinheiro. Ele
os conhece, s��o garotos bravos, nada
efeminados. Nenhum deles, mas nenhum
mesmo, cresceu e virou "bicha".
Garotos "bichas" vivem escondidos ou
brincam com meninas. N��o se "enturmam".
Passa o tempo, seu corpo sofre uma
profunda transforma����o e paulatinamente
come��a a interessar-se por revistas
de mulheres nuas. Por um ano
ou dois persistem os gostos amb��guos,
bissexuais, mas progredindo a "atividade"
(com garotos menores mais delicados)
e diminuindo a "passividade".
Depois "v��" s�� mulher. O homem
"macho" est�� feito.
0 homem que ler esta carta possivelmente
ir�� pensar: "Puxa vida, este cara
fala dos garotos como se eles fossem
seres de outra esp��cie ou de outro planeta.
Ele esquece que n��s tamb��m fomos
garotos?". . . N��o me esque��o
n��o. Mas penso assim. Sabe que quem
est�� entre as ��rvores n��o distingue o
bosque. Para ver o bosque em um todo,
panor��micamente, temos de estar
fora dele. . . e interessar-nos, claro. Fui
garoto e n��o soube nada a respeito deles,
porque pouco me importavam.
Posteriormente comecei a am��-los e a
estud��-los. J�� se passaram mais de 30
anos e ainda n��o os conhe��o bem, mas
devo conhec��-los um pouco melhor
que os homens normais que acreditam
ser o garoto simplesmente um bicho
barulhento, ignorante e desengon��ado.
Se o homem normal mal sabe de garo-
confiss��es 23
tos, saber�� muito.menos do homem
que gosta de garotos. De imediato,
pensa em duas coisas: 1) Que o cara ��
louco. Tem que ser louco para gostar
sexualmente daqueles animaizinhos
impertinentes, revestidos parcamente
de carne. Para o homem "macho", beleza
implica em formas redondas e pesadas.
Mulher "boa" �� isso: seios enormes,
n��degas enormes; 2) Que o cara ��
s��dico, odeia garotos e quer prejudic��-
los. Engoda-os ( * * * ) com dinheiro
e amabilidades, mas as inten����es ocultas
s��o as de estupr��-los e tortur��-los.
N��o o faz sempre porque a sociedade
n��o o permite. Claro �� que depois o
garoto vira "bicha".
N��o vou me alongar demasiado rebatendo
estes dois pontos, porque n��o
espero convencer. Direi isto s��: 1) Milh��es
de homens no mundo, ao decorrer
de 15 s��culos acharam que os garotos
de 12a 16 anos s��o mais belos que
as mulheres. (Se �� quest��o de carne
mais ou menos as vacas devem ser bel��ssimas);
2) A propor����o de agress��es
sexuais a garotos na idade apontada ��
m��nima. Inexiste, praticamente. Vale
um exemplo pessoal? Lidei com garotos
por mais de 30 anos. J�� tive brigas
violentas com homens (n��o sou um
"quiet man") mas nunca em todos estes
anos dei o mais leve tapa num garoto
qualquer, seja "amado" ou n��o.
Dezenas de garotos tiveram relacionamento
comigo. Tr��s deles eram homossexuais
(que n��o nos agradam) e o
resto normal. Os homossexuais cresceram
e seguiram homossexuais. Os normais
cresceram e ficaram normais. Nenhum
de n��s, repito, gosta de garotos
homossexuais. Gostamos, sim, de garotos
normais comportando-se homossexualmente.
Eles n��o perdem nada com
isso (os gregos achavam que eles ganhavam)
e nos deixam satisfeitos. Gostaria
de acabar esta carta com uma frase
de Renoir (em "A regra do jogo")
24 confiss��es
que Fran��ois Truffaut cita freq��entemente:
"Existe neste mundo algo horr��vel,
ou seja, todas as pessoas t��m suas
pr��prias raz��es". (Jugan Piter ��� Rio
de Janeiro/RJ)
NOTA DA REDA����O:
( * ) Empala����o �� o suplicio antigo
que consistia em espetar o
condenado numa estaca pelo
��nus, ficando assim at�� morrer.
( * * ) Cervatinho diminutivo irregular
de cervato, que significa
cervo novo, diminutivo tamb��m
irregular de cervo, veado.
( * * * ) Engodar atrair com engodo,
enganar com promessas v��s/
Engodo -isca, ceva com que
se apanham peixes, aves, etc;
coisa com que se seduz algu��m:
adula����o astuciosa.
A redund��ncia �� v��lida: vamos come��ar
pelo in��cio. O leitor come��a sua
carta dizendo que a resposta ao atleta
paulistano (CONFISS��ES ��NTIMAS
N.�� 13) n��o o satisfez. No entanto
repete afirma����es contidas em nossas
resposta, o que revalida os conceitos
emitidos. Um problema pode ser visto
de v��rios ��ngulos, a exemplo da figura
do bosque, citada pelo leitor. Nessa
paisagem paradoxal, n��o podemos ser
radicalmente da defesa ou da acusa����o.
Tamb��m n��o podemos nos atrever
�� pretens��o de "ju��zes". Mas tamb��m
n��o podemos nos permitir a condi����o
de meros expectadores. Nossa
tarefa principal �� a de cumprir a finalidade
desta publica����o, ou seja, a de
fornecer a informa����o sobre assuntos
da sexualidade humana. De forma jornal��stica,
em linguagem clara e imparcial.
O que n��o impede que possamos
ir al��m da informa����o, fornecendo a
a an��lise, tamb��m �� luz dos fatos. Isso
demanda uma vis��o universal do pro
blema enfocado. Muita pesquisa em
cima das pesquisas. Quando citamos
Kinsey e Masters e Johnson, obviamente
o fazemos observando e esclarecendo
a fonte da informa����o. Isso n��o
quer dizer que simplesmente endossamos
esta ou aquela opini��o. Quando
um leitor escreve ��� como voc��, no
caso ��� n��o podemos subscrever as suas
palavras e proclamar a independ��ncia
ou morte para quem leve este ou aquele
estilo de vida. N��s reivindicamos ���
assim como milhares de cientistas, sex��logos,
m��dicos, antrop��logos e todos
os profissionais do mundo inteiro
que pesquisam o comportamento sexual
humano (incluindo tamb��m os
jornalistas que, como n��s, dedicam-se
a este setor de informa����o) ��� essa liberdade,
mas sua proclama����o cabe ��
sociedade, ou pelo menos aos segmentos
mais esclarecidos dessa sociedade.
A quest��o homossexual pode ser vista
sob diferentes ��pticas, variados pontos
de vista. Dif��cil mas n��o imposs��vel,
sobretudo desej��vel, �� a vis��o universal,
sem preconceito e sem "favorecimentos",
desse tema t��o contundente.
E �� nessa trilha que procuramos pautar
o nosso trabalho.
Passemos �� quest��o da "aprendizagem
do homossexualismo", tema que j��
abordamos na se����o Sexyterapia da
revista "Peteca" (de n�� 56).
Por enquanto o debate em torno das
afirmativas de Masters e Johnson est��
no terreno da pressuposi����o, j�� que a
obra dos renomados pesquisadores
norte-americanos -o livro "Homossexualismo
em Perspectiva" ��� ainda n��o
chegou ao Brasil. De qualquer forma,
parte da ess��ncia da obra foi adiantada
pelos autores no resumo numerado
que segue:
1) "O homossexualismo n��o �� doen��a,
f��sica ou emocional, nem resulta de algum
misterioso desarranjo gen��tico.
Uma pessoa aprende a ser homossexual
A partir de janeiro, revista "Confiss��es
da mesma forma que aprende a ler ou
a ser homossexual. E da mesma forma
que aprende a ser homossexual, a pessoa
pode desaprender, contanto que
assim o deseje".
2) "Os homossexuais s��o t��o capazes
de chegar ao orgasmo quanto os heterossexuais.
E as mulheres, sejam homossexuais
ou n��o, demonstraram
maior capacidade de atingir orgasmo
do que os homens, desde que corretamente
estimuladas".
3) "Os homossexuais t��m maior percep����o
das necessidades sexuais dos
parceiros do que os heterossexuais. Isso
se deve a uma facilidade maior de se
entender caracter��sticas do pr��prio
sexo".
4) "Fantasias heterossexuais ocorrem
com freq����ncia aos homossexuais. Da
mesma forma, os heterossexuais t��m
comumente fantasias homossexuais".
5) "Um entre tr��s homens americanos
adultos e uma em cada cinco mulheres
tiveram (ou continuam tendo) experi��ncias
homossexuais em alguma fase
de suas vidas".
6) "Poucas atividades humanas est��o
rodeadas de mitos, preconceitos ou
simplesmente ignor��ncia quanto o homossexualismo".
7) "F��sica ou biologicamente os homossexuais
em nada diferem dos heterossexuais.
Quem parar para pensar um
pouco vai ver que eles s��o irm��os e irm��s
de algu��m, que eles s��o filhos e filhas
de algu��m, amigos e vizinhos, seres
amados por outros seres e tamb��m
pessoas muito am��veis".
�� interessante observar que muitas
destas "descobertas" de Masters e
Johnson n��o constituem novidade.
Dois pontos b��sicos, no entanto, entre
as defini����es de Masters e Johnson est��o
sendo questionados, debatidos.
N��o sabemos se em outros pa��ses tamb��m
est�� havendo contesta����o, como
tamb��m ignoramos se aqui no Brasil
Intimas" tamb��m quinzenais confiss��s 25
somos os primeiros a debater um conceito
de t��o respeitados mestres.
Os dois pontos que, interligados, est��o
sendo questionados:
1) "0 m��todo utilizado pela pesquisa
dos ilustres sex��logos".
2) "A defini����o de que "o homossexualismo
�� aprendido".
Com rela����o ao m��todo, a pesquisa de
Masters e Johnson utilizou 176 homossexuais
��� 94 homens e 82 mulheres ���
de 21 a 54 anos de idade. Entre 67
homossexuais dispostos a mudar de
comportamento (54 homens e 13 mulheres)
o casal conseguiu algumas
"convers��es" de homossexuais que por
algum motivo desejavam se transformar
em heterossexuais. A metodologia
de Masters e Johnson �� bastante conhecida
e sua validade �� contestada
por alguns pesquisadores, pelo fato de
colher "volunt��rios" e submet��-los a
um estudo"em laborat��rio", com parceiros
(ou parceiras) sub-rogados (pessoas
j�� preparadas para essa tarefa).
Segundo alguns pesquisadores igualmente
respeit��veis, como a psic��loga e
psiquiatra Helen Singer Kaplan ��� tamb��m
norte-americana ��� esse tipo de
pesquisa feita em laborat��rio (os pacientes
ou "volunt��rios" s��o confinados
na Cl��nica de Masters e Johnson)
peca pela falta de espontaneidade. O
m��todo �� v��lido, reconhecidamente,
para a cura de disfun����es sexuais, como
a impot��ncia masculina ou a chamada
frigidez feminina. J�� no caso do
homossexual n��o se trata de uma disfun����o
sexual e sim de uma prefer��ncia.
Portanto, n��o �� uma "doen��a",
como reconhecem os pr��prios pesquisadores,
que possa ser "curada". As
convers��es obtidas foram de homossexuais
que confessavam o desejo de
mudar sua orienta����o sexual. Da�� a
interroga����o: onde est�� o ineditismo
da "descoberta"?
Com rela����o �� defini����o de que o "ho
26 confiss��es
mossexualismo �� aprendido", conforme
j�� dissemos em outro artigo ("Peteca"
n.�� 56), o racioc��nio �� simples:
s�� se aprende aquilo que se deseja
aprender. Ningu��m aprende alguma
coisa porque simplesmente lhe ensinaram.
Os conceitos de adquirido e
agora o aprendido entrechocam-se com
as revela����es de Kinsey sobre as grada����es
da prefer��ncia sexual que at�� hoje
se apresenta como uma verdade incontest��vel.
Como foi provado por Alfred
Kinsey (desde o Relat��rio Kinsey, publicado
em 1948), tend��ncias homo e
heterossexuais s��o inerentes a todos os
seres, nas seguintes grada����es: 0) Exclusivamente
heterossexual; 1) Predominantemente
heterossexual e s�� acidentalmente
homossexual; 2) Predominantemente
heterossexual, por��m
mais que acidentalmente homossexual;
3) Igualmente heterossexual e homossexual;
4) Predominantemente homossexual,
por��m mais que acidentalmente
heterossexual; 5) Predominantemente
homossexual, mas acidentalmente
heterossexual; 6) Exclusivamente
homossexual.
A defini����o de "a homossexualidade
�� aprendida" parece evocar uma "causa"
da homossexualidade exibida pelos
moralistas tradicionais, ou seja, a do
"cont��gio" de maus exemplos, at��
mesmo a "sedu����o". Ora, �� uma conce����o
prim��ria e j�� derrotada pela pesquisa,
na pr��tica, de que algu��m possa
ser seduzido para a homossexualidade.
�� o caso de se perguntar: seria a heterossexualidade
assim t��o fr��gil, capaz
de fazer com que os indiv��duos mudem
a sua orienta����o sexual?
As pesquisas de Kinsey e muitos outros
estudiosos foram feitas "no campo",
na pr��tica, e n��o em laborat��rio.
E comprovaram que milhares de indiv��duos
tiveram ou passaram por prolongada
experi��ncia homossexual sem,
contudo, poderem ser considerados
homossexuais.
�� desnecess��rio ressaltar que �� mundialmente
reconhecida a honestidade
dos prop��sitos do trabalho de Masters
e Johnson. Mas, lidar com homossexuais
�� bem diferente do que lidar
com homens e mulheres portadores de
disfun����es sexuais, tais como ejacula����o
prematura, impot��ncia, frigidez,
etc. Al��m disso, pode-se concluir que
os homossexuais "volunt��rios" submetidos
�� pesquisa sejam indiv��duos inclinados
a uma reorienta����o de sua prefer��ncia,
dentro da grada����o exemplificada
acima. Presumindo-se que tais volunt��rios
n��o sejam pessoas perfeitamente
ajustadas �� sua condi����o homossexual,
�� bastante compreens��vel que
aleguem ter "aprendido a ser homossexuais".
�� muito comum essa queixa de jovens
e at�� adultos de "terem se tornado homossexuais"
por culpa de um parente
ou amigo. Sabe-se que o desejo �� anterior
�� pr��tica e, por conseguinte, ningu��m
experimenta o que n��o deseja e
muito menos vai mudar sua identidade
psicossexual depois desse ato. Isso corresponderia
a dizer que o homossexualismo
�� um v��cio, como o de entorpecentes,
por exemplo. H�� milhares de
exemplos de indiv��duos que circunstancialmente
(nas pris��es ou ent��o nos
casos de viol��ncia ou estupro) foram
obrigados a experi��ncias homossexuais
e isso s�� conseguiu afast��-los ainda
mais dessa posi����o, posteriormente optando
por sua verdadeira identidade
psicossexual, a da heterossexualidade.
Para outros, essa experi��ncia serviu para
"revelar" ou "confirmar" uma ten
d��ncia anterior �� homossexualidade.
Ainda sobre a "convers��o", temos dito
aqui que muitos que adotaram a posi����o
homossexual e revelaram posterior
desejo de se converter (notadamente
os enquadrados nas grada����es 2, 3 ou
4, na escala de Kinsey) obtiveram su
cesso no seu prop��sito, com ou sem a
ajuda de psicoterapeutas. Evidentemente,
a orienta����o de um especialista
�� valiosa.
Finalizando, podemos dizer que o universo
homossexual �� bastante complexo,
raz��o pela qual �� temeroso apresentar
uma pesquisa como "resultado
definitivo". Especialmente pela dificuldade
de aprofundar-se nesse ponto culminante
que �� "a causa da homossexualidade".
Dif��cil porque as causas
s��o m��ltiplas e vari��veis segundo cada
indiv��duo. Quase que imposs��vel pela
insuper��vel dificuldade de ingressar na
individualidade de cada um destes
componentes da vasta gama de tipos
"homo". H�� o homossexual que se
aceita e assume-se, vivendo sua express��o
sexual sem qualquer tipo de dificuldade
f��sica ou psicol��gica, a exemplo
dos heterossexuais bem ajustados,
"normais" em tudo e por tudo. E ��
justamente a este homossexual ajustado
que a pesquisa n��o chega. S�� se
submetem �� an��lise dos pesquisadores
aqueles que, mesmo assumidos, consi
deram-se infelizes. Como tantas outras
criaturas o s��o, independentemente da
prefer��ncia sexual, da classe social,
origem racial e assim por diante. H��
um ponto em que a coisa se complica,
quando se pergunta a algu��m: "Por
que voc�� �� homossexual?". Uma gran
de parcela, mesmo l��cida e consciente
de sua condi����o, responder�� indiferen
te: "N��o sei. Sou assim desde que me
conhe��o por gente". Para muitos ho
mossexuais, isso �� a mesma coisa que
perguntar:
��� "Por que voc�� gosta do lil��s e n��o
do azul do menino ou da rosa da menina?".
. .
Milhares de cartas exigiram: revista "Confiss��es Intimas" a cada 15 dias! confiss��es 27
Emocional
APAIXONADO PELA PRIMA
"Estou sofrendo muito desde que conheci
uma prima da Bahia que veio nos
visitar em S��o Paulo. Come��amos a
namorar, mas eu sabia que ela tinha
um noivo l��. Mesmo assim eu me apaixonei
por ela. Depois ela foi embora.
No come��o repetia que me amava e
ent��o me disse que era imposs��vel
continuarmos por causa do noivo dela.
28 confiss��es
Ser�� que �� isso mesmo ou ela quis
brincar comigo? Eu tenho 19 anos e
ela 18. Pe��o um conselho." (Paulista
Apaixonado - S��o Paulo-SP)
O melhor �� voc�� esquecer essa prima
e p��r o cora����o mais perto. �� muito
dif��cil mesmo cultivar um amor �� dist��ncia,
ainda mais quando o conhecimento
entre voc��s foi t��o curto. N��o
h�� raz��o para pensar que ela quis brin
car com voc��. Longe da terra, passeando
em S��o Paulo, o noivo foi "esquecido"
e ela realmente deve ter gostado
de voc��, como voc�� dela. Mas agora as
coisas voltaram �� rotina, o dia a dia
dela �� l�� longe, perto do noivo e n��o
de voc��. Todos n��s tivemos "amores
de f��rias", que s��o muito intensos mas
de curta dura����o, porque a dist��ncia
muda tudo. Fica sempre aquele gostinho
amargo ao se pensar "como poderia
ter sido bom se continuasse. . ."
Mas �� bom lembrar que tamb��m poderia
n��o dar em nada. S�� a viv��ncia
cont��nua, sem o deslumbramento dos
primeiros tempos, pode indicar se um
"grande amor" �� mesmo isso. Toque
pra frente.
REVOLTADO POR N��O
CONSEGUIR NAMORADA
"Sou jovem, 20 anos, simples, educado,
trabalhador, estudante e desinibido.
N��o sou feio e sei conviver com
as pessoas. Meu problema �� que n��o
consigo arranjar namorada. Tive uma
aos 17 anos e depois disso n��o consegui
outra. Fico revoltado e angustiado,
porque conhe��o uma menina hoje.
bato um papo agrad��vel e sadio e
no outro dia ela desaparece. Isso vive
se repetindo. Acho que o mundo hoje
est�� muito depravado, cheio de vaidade
e interesse pelos bens materiais.
Repito o que j�� disse um leitor: gosta
ria que independentemente de situa����o
financeira, grau de forma����o, as pessoas
se relacionassem bem e fossem
amigas. Minha revolta ainda �� maior
quando encontro na rua com um colega
de col��gio e ela finge que nem me
v��. Nunca senti que uma menina estivessse
interessada em mim. Felizmente
tenho muitos amigos com quem conversar
e sair junto. Mas sinto muita falta
de uma car��cia feminina. Gostaria
de umas palavras de conforto. . ."
(Mineirinho triste - Taguatinga - DF)
Essa preocupa����o exagerada em conseguir
uma namorada n��o �� um ponto
positivo. Deixe que as coisas aconte��am
mais naturalmente, a partir de
ilguma amizade que vai se aprofundando.
Essa ansiedade sua pode dar
a impress��o (para as garotas que o
conhecem) de que voc�� est�� a fim de
qualquer uma. Uma sugest��o: pergunte
e alguns dos seus amigos mais
��ntimos o que eles acham de voc��.
Algumas coisas na sua carta parecem
indicar que voc�� se acha "o m��ximo"
e n��o se conforma que as garotas ainda
n��o perceberam isso. Esse papo de
falar do mundo depravado, etc. pode
ter o tom de um "serm��o", como se
voc�� fosse o dono da verdade. E n��o
�� agrad��vel ter uma companhia assim.
Talvez isso reflita uma grande inseguran��a
de sua parte, que exteriormente
aparece como um certo "ar" de superioridade.
Desencuque um pouco, deixe
essa revolta de lado, e tente "sentir"
mais os outros, se interessar pelo
que as garotas t��m a dizer. E repare
que deve ter muitas outras pessoas a
sua volta que tamb��m est��o sem namorado.
Quem sabe aquela garota mais
calada, que senta num canto da sala?
Ser�� que voc�� n��o deixou de lhe prestar
aten����o porque ela n��o �� uma garota
bem vestida e n��o faz quest��o de
aparecer? Ou seja, ser�� que voc�� mesmo
n��o est�� dando import��ncia apenas
��s apar��ncias e "paquerando" somente
aquelas garotas que t��m maior ibope
no seu meio? Sugerimos que voc�� leia
o livro Sexo e Amor para os Jovens,
de autoria de Fl��vio Gikovate, editora
MG. L�� ele discute as principais dificuldades
que os jovens sentem para se
aproximarem amorosamente uns dos
outros.
confiss��es 29
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Abraços fraternos!
Bezerra
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