bancas os n��meros especiais
de C O N F I S S �� E S INTIMAS -
"Guia do Sexo & Amor",
"Homossexualismo em Ques-
t��o" e "Masturba����o Sem Cul-
pa" ���, seu pedido pode ser fei-
to por reembolso postal. O
mesmo acontece com os volu-
mes "Dicion��rio Sexual" e
"Astrologia, Sexo e Amor"
A partir desta edi����o, passare-
mos a dedicar um maior espa-
��o �� se����o "Ponto de Encon-
tro", em vista dos in��meros
pedidos dos leitores para que
seus an��ncios sa��ssem com
maior rapidez. 0 ac��mulo con-
tinua sendo realmente grande;
mas com maior espa��o, logo
estaremos dando um fluxo
maior ao grande n��mero de so-
licita����es.
0 objetivo �� dar a voc�� uma
revista cada vez melhor, a sua
C O N F I S S �� E S ��NTIMAS.
INICIA����O
& TIMIDEZ
"COMO OBTER UMA PARCEIRA PARA FAZER SEXO?"
"N��O SEI MAIS O QUE FAZER PARA ME RELACIONAR SEXUALMENTE. . . "
"POR QUE DEUS N��O ME AJUDA A TER UMA GAROTA?"
uma palavra, quero dizer obri-
que exista. Sou muito t��mido e, por
gado, porque eu era um sujei-
isso, dif��cilmente consigo uma mulher
to revoltado comigo mesmo para fazer amor; e quando consigo, ela por causa de meu p��nis, que
n��o me satisfaz plenamente. Me mas-
era muito pequeno. Sua resposta ��
turbo 6 a 8 vezes por dia. Devo pro-
minha carta ajudou-me, e resolvi meu
curar um m��dico para diminuir a mi-
problema. Dessa vez, por��m, volto a
nha pot��ncia sexual, ou ser�� que n��o
procur��-la para tratar de um outro existe no mundo uma mulher capaz de assunto: embora j�� tenha 30 anos, sou
me satisfazer? Talvez haja uma mulher
um sujeito que at�� eu mesmo duvido
que me ajude e queira ser muito ama-
4
da!" (J. X. Pequeno - S��o Leopoldo/
tam satisfeitas. Acredite mais em si
RS)
mesmo, e leve em considera����o que
ningu��m �� perfeito ou superior aos
outros. Assim como tamb��m ningu��m
�� totalmente imperfeito ou inferior.
icamos felizes em saber que o
seu primeiro problema j�� fi-
cou resolvido; mas, ao mesmo
tempo, estamos preocupados,
"N��O SEI MAIS O QUE FAZER
porque o drama que voc�� vive agora
PARA ME RELACIONAR
ainda est�� relacionado com ele. �� que
SEXUALMENTE..."
voc�� j�� transferia esta timidez, causada
por sua inseguran��a pessoal, para o ta-
manho de seu p��nis. Era uma proje����o
e, embora tenha conseguido completar
screvo-lhes para saber o que
a sua primeira experi��ncia sexual, o
est�� havendo com o meu rela-
problema fundamental continuava e
cionamento sexual e com as
continua: n��o tem confian��a em si
pessoas em geral, coisa que
mesmo, e sendo assim, n��o tem a se-
n��o �� f��cil. J�� namorei muitas garotas
guran��a interior para garantir-lhe tran-
e tenho tentado sempre manter um
q��ilidade, ao menos suficiente, na vida
relacionamento sexual com algumas
normal e nas rela����es sexuais, princi-
delas, mas n��o consegui nada at�� agora.
palmente. Esta inseguran��a independe
Quando eu me deito emborcado, o
de idade e sexo. Parece-nos tamb��m
meu p��nis amea��a logo a crescer, e ele
que voc�� est�� depositando nos ombros
fica sempre assim. O que �� que voc��
das mulheres uma carga pesada de-
acha disso? Que posso fazer para man-
mais e, al��m disso, injusta, porque est��
ter um relacionamento sexual?" (M. de
esperando que elas ��� e t��o-somente
O. Gomes - Fortaleza/CE)
elas ��� venham a resolver seus proble-
mas de inseguran��a geral, apenas no
ato sexual. Convenhamos que esta
carga ser�� sempre imposs��vel de ser
icou tido como l��quido e cer-
carregada por elas. Tem que existir
to ��� embora ningu��m saiba
tamb��m, de sua parte, uma doa����o e
baseado em qu��, nem quem
uma colabora����o para chegar a um
foi o autor (ou autores) de tal
bom termo. �� masturba����o, na sua
costume ��� que o rapaz deve o quanto
idade, est�� explicada dentro deste antes ter relacionamentos sexuais, assim contexto: como n��o sai de si mesmo,
que atinge a puberdade. Os efeitos ver-
volta-se sexualmente para satisfazer a
dadeiramente traumatizantes que esse
si pr��prio. N��o pense que seu caso ��
costume hediondamente secular provo-
de excesso de pot��ncia sexual; por
ca nos pobres jovens jamais foram leva-
isso, nem pense em procurar um m��-
dos em conta. A tend��ncia de hoje em
dico. Seu problema �� psicol��gico e
dia �� fazer com que os jovens se livrem
existencial, e n��o patol��gico. Sua dessa sobrecarga desumana, dessa in-pot��ncia sexual �� normal. E deve exis-
cumb��ncia desastrosa para eles, uma
tir no mundo mulheres capazes de sa-
vez que - dentro da inseguran��a que
tisfaz��-lo, tal como existem para to-
as transforma����es f��sicas, org��nicas e
dos, uma vez que elas tamb��m se sin-
psico-emocionais em que se encon-
5
tram, nessa fase ��� t��m que provar a si
penharem sexualmente bem, quando
mesmos, aos amigos, aos familiares e
eles pr��prios sentirem vontade de faz��-
�� sociedade que s��o "machos" de ver-
lo. Sem as press��es que a sociedade
dade, que j�� podem ter experi��ncias
lhes impinge, nem tampouco na fase
sexuais com mulheres. Procura-se in-
que o conceito machista e pernicioso
verter a ordem das coisas, procura-se
lhes costuma cobrar. Dessa maneira,
corrigir os erros desse posicionamento.
ser��o evitados sentimentos como os
seus, que lhe est��o causando uma
Antes eles eram empurrados a fazer
ansiedade cont��nua, por ainda n��o
algo, de qualquer jeito, pois o impor-
ter se relacionado com algu��m. Voc��
tante era fazer. Agora, �� procura de
est�� dentro do padr��o normal para a
uma ordem l��gica e justa para a ju-
sua idade. Transforme essa ansiedade
ventude, busca-se orient��-los para que
em energia para ler e se instruir sobre
se equipem de informa����o necess��ria e
o relacionamento afetivo com as pes-
s��ria ��� despidos dos mitos, preconcei-
soas em geral e com as mo��as, em par-
tos e mal��cias ��� a respeito do sexo.
ticular. Deixe que o relacionamento
Assim, eles ter��o condi����es de desem-
sexual venha a ser uma conseq����ncia
6
natural e espont��nea desses primeiros
Paulo - Capital)
contatos. Porque ser�� sentindo uma
atra����o especial por um algu��m que
seu lado sexual reagir�� naturalmente
ao est��mulo e lhe vir�� um impulso irre-
fre��vel para o sexo, para as car��cias,
para a entrega e para a forma de con-
Veja como voc�� est�� deitado
eternamente no ber��o espl��n-
dido da timidez e n��o quer fa-
cretizar a contento esta entrega. Assim,
zer mais nada na vida. N��o es-
voc�� estar�� percorrendo o caminho tuda, n��o se comunica com pessoas de mais simples e mais seguro: come��ando
seu sexo nem do sexo oposto ao seu,
por conhecer os detalhes e os mean-
n��o trabalha, n��o procura, e se escon-
dros desse caminho, suas travessas e
de de tudo e de todos. Por qu��? Por-
bifurca����es, onde ele ir�� dar, �� que
que �� t��mido. Ora, quem lhe disse
chegar�� ao seu objetivo, mais equipa-
que a timidez �� desprez��vel; quem lhe
do e, como conseq����ncia, mais feliz.
disse que o r��tulo de t��mido dispensa o
Se, por��m, inverte as coisas e come��a
indiv��duo de obriga����es, dos deveres,
por aquilo que deveria ser o fim, ter��
das alegrias, das amizades e do amor?
como resultado mil frustra����es e d��-
Que tem a timidez a ver com seus es-
vidas.
tudos, com seu trabalho, com seus
amigos? Na verdade, voc�� est�� usando
a timidez para desculpar a estagna����o
e a pregui��a! Quando perguntadas, a
POR QUE DEUS N��O ME AJUDA
maioria das mulheres sempre tem res-
A TER UMA GAROTA?
pondido que encontra atra����o nos t��-
midos e pouco arrojados. .. A mastur-
ba����o �� uma conseq����ncia desta redo-
ma em que se colocou, e tamb��m um
ref��gio para n��o ter que fazer for��a
ou um rapaz de 19 anos. N��o
interior para sair de si e partir para um
tenho namorada, vivo em ca-
relacionamento com o sexo oposto.
sa, e n��o saio aos s��bados e
Numa "nice", numa boa, fica maldi-
domingos porque sou muito
zendo porque Deus n��o faz cair do
t��mido. Apaixonei-me uma ��nica vez,
c��u uma garota para voc�� - como se
por uma mina da escola onde eu as garotas chovessem das alturas como estudava. Hoje, n��o estudo mais; presentes divinos. Enquanto isso, ou-n��o conclui nem o 59 ano ginasial. Co-
tros rapazes tamb��m t��midos, mas me-
mecei a masturbar-me aos 15 anos de
nos comodistas, est��o procurando fa-
idade, e agora n��o consigo parar; at��
zer amizades, entabulando relaciona-
hoje n��o tive uma rela����o sexual com
mentos, correndo o risco de serem re-
uma prostituta. Fico muito triste, pen-
jeitados. Mas sabem que, de rejei����o
sando por que raz��o Deus n��o me aju-
em rejei����o, �� que ir��o superando o
da a ter uma garota! Vivo sonhando
bloqueio da timidez e chegando mais
com o dia em que vou ter uma mina
perto das mo��as. A ��nica sa��da decen-
para mim. Minha vida, atualmente, ��
te e l��gica para o seu caso �� engajar na
completamente vazia. Quando tenho
vida, quer seja estudando, trabalhando,
atra����o por uma garota, n��o consigo
saindo com outros jovens ��� e, acima
ganh��-la; minha voz n��o sai e meu
de tudo, sem o temor de errar ou de
rosto fica vermelho e suado. Por fa-
cometer uma falha imperdo��vel
vor, me ajudei" (Solit��rio de S��o
7
ANATOMIA
SEXUAL
"MEU PENIS N��O ARREGA��A". ..
ostara que voc�� me ajudasse a
resolver o meu problema, que
est�� me deixando doente.�� que
meu p��nis n��o arrega��a, �� mui-
to pequeno e quase n��o faz volume nas prejudicar-me no exame m��dico. Voc�� cal��as. Quando est�� duro, ele mede ape- poderia me informar se �� verdade que nas uns 9 dedos, segundo a opini��o de durante o exame todos os alunos ficam meus amigos. Eu acho que ele �� nor- nus na mesma sala,e se �� poss��vel que mal, porque quando transo com mu- eu venha a ser barrado pelo tamanho lheres. elas de nada reclamam; e quan- de meu p��nis. Como moro numa cida-8
de muito pequena, este curso se resu-
me na ��nica oportunidade que tenho
de ser algu��m na vida." (L.R.M. - SP)
Na verdade, sua carta nos apre-
senta dois tipos de problema:
um de ordem anat��mica e ou-
tro de origem ps��quica. O pri-
meiro deles ��� o fato de n��o conseguir
arrega��ar seu p��nis ��� parece tratar-se
de uma fimose, o que deve lev��-lo ��
procura de um m��dico, para ser confir-
mada e, conseq��entemente, corrigida,
porque a fimose impede um bom de-
sempenho sexual. Sendo de f��cil cor-
re����o, esta cirurgia �� bastante corri-
queira nas clinicas e hospitais, al��m de
oferecer um risco m��nimo ao paciente.
�� totalmente financiado pelo INAMPS
e a cura �� garantida. Mas antes de qual-
quer provid��ncia, procure um m��dico
e siga as suas instru����es. Quanto ao se-
gundo problema, cremos que ele est��
ou mulheres, mesmo para o seu exame
sendo pr��-fabricado, ou melhor, est��
da Aeron��utica. Em alguns estabeleci-
sendo criado de fora para dentro de
mentos, este exame �� feito em conjun-
voc��. S��o seus amigos (?) que o est��o
to e em outros, n��o. Seja como for, vo-
criando e, diga-se de passagem, sem c�� n��o tem nada a temer, pois ir�� en-base nenhuma para isso. Se voc�� est��
contrar p��nis maiores e menores que
se relacionando a contento, se n��o ou-
o seu, sem que este fato venha a sele-
viu queixa alguma at�� agora, por que
cionar os mais "machos".
achar que seu p��nis tem tamanho redu-
Com tantas preocupa����es mais essen-
zido ou coisa e tal? N��o se preocupe
ciais �� felicidade humana, n��o acha
com problemas criados por "amigos-
que �� infantilidade ficar a preocupar-
da-on��a", que procuram transferir suas
se com o tamanho do p��nis dos outros?
pr��prias ansiedades para os ombros Fa��a seu curso tranq��il��o, e aproveite de outros. Repetimos que qualquer ta-a oportunidade para se firmar profissio-
manho de p��nis ou volume pode ple-
nalmente e fazer um grande n��mero de
namente satisfazer uma mulher, e exis-
boas amizades. E procure resolver o
tem at�� aquelas que o preferem peque-
seu prov��vel problema real: a fimose
no. .. Porque o que realmente importa
que consiste no estreitamento do pre-
�� o uso e a manipula����o que voc�� vai
p��cio, a pele que cobre a glande - a
fazer com ele, movido por sua sensibi-
cabe��a do p��nis. Essa retra����o impede
lidade. O mito de que o p��nis grande ��
a exposi����o da glande e faz com que o
sinal de virilidade j�� est�� ultrapassado.
esmegma fique acumulado, provocan-
Por isso, n��o h�� o que temer por ter
que ficar nu diante de outros homens
do um mau cheiro. Esse problema pre-
cisa ser o quanto antes resolvido
9
MASTURBA����O
"DESCONHE��O O QUE SEJA MASTURBA����O"
esta revista, que est�� sempre
sempre converso e leio artigos que se
pronta a responder aos jovens
referem �� masturba����o. Pois eu nem
e aos adultos sobre seus pro-
sei o que �� isso! Certa vez, procurei a
blemas e suas d��vidas, venho
explica����o num dicion��rio e l�� encon-
tamb��m trazer as minhas. Acho que
trei a seguinte resposta: "�� o ato de se
voc��s ainda n��o viram um caso t��o es-
excitar com as m��os". Deu no mesmo,
quisito como o meu: desconhe��o tudo
porque eu nem sabia o que era excitar.
que se relacione com sexo. Creio tam-
J�� sou aluno do secund��rio e nunca ti-
b��m que o meu problema atinge �� ve aula alguma sobre sexo. Gostaria grande maioria dos brasileiros, porque
que voc��s me dessem informa����es de-
1 0
talhadas sobre a masturba����o. Tam-
escolar, como provam as escolas em
b��m sobre orgasmo, ��nus e alguns ma-
que a mat��ria de educa����o sexual est��
cetes sobre a reprodu����o humana. sendo adotada. Mas voc�� pode escrever Nunca acho quem pode me ajudar nes-para n��s sempre, indagando a respeito
ses aspectos. Tenho ainda outro pro-
de um tema em particular, colocando
blema: quando meu p��nis fica ereto
na carta as informa����es que achar ne-
(aprendi no dicion��rio), continua co-
cess��rias. Como prova a sua missiva,
berto por uma pele chamada prep��-
voc�� �� um rapaz inteligente, que capta
cio. Ser�� isso normal em jovens da mi-
com grande facilidade o que l�� e escu-
nha idade e ser�� necess��ria alguma ope-
ta. N��o ter�� problemas para entender o
ra����o?" (Ing��nuo Preocupado - Santo
mais simples; e as d��vidas que possam
Amaro da Purifica����o/BA)
surgir, e devem aparecer, poder��o ser
transmitidas para n��s, que o ajudare-
mos no que for poss��vel. 0 importan-
te �� buscar a informa����o, estar �� cata
N��o podemos, infelizmente, de fatos novos em tudo, tanto mais dar-lhe toda a informa����o que
quando esses fatos dizem respeito ��
voc�� precisa, porque o espa��o
nossa pr��pria sexualidade. �� um tra-
�� insuficiente, em vista de
balho de pesquisa que exige muita de-
tantos outros problemas urgentes que
dica����o e persist��ncia, porque os fru-
afligem tamb��m nossos outros leitores.
tos n��o aparecem �� primeira vista. Mas
Al��m do mais, �� tarefa extensa demais
ser��o util��ssimos, n��o s�� para voc��,
para ser abordada de uma vez s��, por-
mas tamb��m para todos aqueles que
que ela abrange todo um curr��culo
cruzarem o seu caminho. Hoje vamos
11
nos deter na masturba����o, que foi ali��s
ato sexual a dois, que faz com que haja
a sua primeira pergunta. Denomina-se
uma permuta rec��proca entre dois se-
masturba����o ao ato solit��rio praticado
res, um dar e receber em constante re-
por uma pessoa em si mesma, atrav��s
nova����o. Costumava-se atribuir �� mas-
da manipula����o em ��rg��os genitais.
turba����o problemas que nada tinham
Esta manipula����o, dependendo da a ver com a sua pr��tica: cansa��o ex-pessoa, pode ser feita com as m��os ���
tremo, acne, ginecomastia (crescimen-
a mais comum - ou com a ajuda de
to das mamas no rapaz), aumento das
outros objetos. O que caracteriza a n��degas, diminui����o da pot��ncia se-masturba����o �� que ela dispensa a par-
xual, etc. Na realidade, o ��nico pro-
ticipa����o de outra pessoa. Se por um
blema grave resultante da masturba����o
lado ela facilita o conhecimento do �� o sentimento de culpa que costuma corpo e suas rea����es, por outro ela ten-acompanh��-la. Ele poder�� repercutir
de a condicionar o indiv��duo a resolver
na vida sexual adulta da pessoa; da�� ser
todas as suas ang��stias de ordem psico-
importante que os pais e educadores,
l��gica atrav��s dela. H�� pessoas que n��o
sem encoraj��-la, procurem n��o repri-
sentem necessidade de masturbar-se; mir essa forma de inicia����o sexual. Ela da�� o fato de que ela, embora comum,
�� um substituto tempor��rio, em certa
n��o �� obrigat��ria. Assim que o amadu-
fase da sexualidade. No que se refere ��
recimento total da pessoa se completa,
pele que cobre o seu p��nis, seria bom
a masturba����o passa a ser insatisfat��-
que voc�� fosse examinado por um m��-
ria, porque o indiv��duo passa tamb��m
dico, que talvez venha a diagnosticar
a sentir que n��o se basta e tem pre-
fimose. A ser confirmada, ser�� neces-
m��ncia de voltar-se para o outro sexo.
s��ria a cirurgia, que �� comum nos hos-
Sendo um ato solit��rio, a masturba-
pitais, quase sem risco e de cura asse-
����o tende a fazer com que o indiv��duo
gurada quando bem-feita.
se feche em si mesmo; ao contr��rio do
12
SEXUALIDADE
FEMININA
"TIVE DE FAZER UMA CURETAGEM:
SOU UMA MULHER EST��RIL?"
enho 29 anos, sou solteira e
mais experi��ncia do que eu, afirmam
m��e de um menino de 3 anos.
que eu n��o poderei ter mais filhos.
Gostaria de obter informa-
Mas j�� houve quem dissesse o contr��-
����es a respeito de sexo, por-
rio, isto ��, que depois da curetagem a
que pouco aprendi desse assunto. Quan-
mulher fica mais f��rtil. N��o tenho
do tive meu filho, passados 5 cinco atualmente romance fixo, n��o dou sor-dias do parto, tive uma reca��da. Os m��-
te no amor; acho at�� que �� sina. Po-
dicos disseram que foi febre puerperal
r��m, tenho me encontrado com um
e fizeram uma curetagem (raspagem rapaz que �� casado, mas vive separado no ��tero). Minhas amigas, que t��m da mulher e com suas duas filhas, fru-14
tos do seu casamento anterior. Mas ele
minha menstrua����o diminuiu bastante;
mora com uma outra mulher, h�� mais
isso �� normal? Ser�� que existe algum
de 2 anos. Esta mulher j�� tinha uma fi-
rem��dio para aumentar o apetite se-
lha de uma liga����o anterior. Ele, po-
xual, que eu possa comprar em far-
r��m, n��o sabe e nem desconfia que eu
m��cias ou drogarias? Eu era uma mu-
estou a par de todo o seu passado. Es-
lher quente antes do parto, e hoje me
tou aborrecida porque, apesar de estar-
acho um pouco fr��gida, talvez por
mos envolvidos um com o outro h��
causa dos conflitos e decep����es que
pouco tempo, eu j�� gosto muito dele
tive na vida. Mesmo assim, ficarei fe-
e me desespero s�� em pensar que pos-
liz se me indicarem algum estimulan-
so perd��-lo, como aconteceu com te sexual. De antem��o, agrade��o toda todos os homens que passaram pela a sua aten����o." (M. J. C. - Prisioneira minha vida. Ele sabe tudo a meu res-do Destino - Belo Horizonte / MG)
peito, e disse que deseja casar comigo
para morarmos juntos. N��o sei o que
fazer: se digo para ele toda a verdade
(que sei tudo a respeito de sua vida)
ou se deixo as coisas como est��o, fin-
Acuretagem, em si, n��o dimi-
nui nem aumenta a fertilida-
de. 0 que pode acontecer ��
gindo que n��o sei de nada, para ver
que, juntamente com o pro-
se um dia ele conta tudo para mim.
blema maior, ela venha a resolver ou-
Como devo agir nesse caso? Outro con-
tro problema secund��rio, que estaria
selho que eu gostaria que voc�� me des-
causando a dificuldade anterior de en-
se �� sobre a p��lula anticoncepcional,
gravidar. No seu caso, ela n��o dever��
que estou tomando. Ser�� que se eu
ter provocado qualquer altera����o a
parar de tomar a p��lula serei capaz esse respeito. Talvez pela tend��ncia de engravidar? N��o voltei ao m��dico
em se envolver com homens proble-
que receitou as p��lulas para mim, m��ticos, voc�� nos deu uma impres-conforme ele havia pedido; ser�� pos-
s��o n��tida de algu��m desiludida com
s��vel fazer os exames de revis��o, pas-
o sentimento amoroso, com a doa-
sados j�� 3 anos? Com o uso da p��lula,
����o, o afeto e, em especial, com a
retribui����o masculina para o carinho
dispensado por voc��. Escolhendo rapa-
zes problem��ticos, �� l��gico que o rela-
cionamento entre voc��s ser�� tamb��m
problem��tico. Principalmente porque,
ao assumir o relacionamento, voc��s
n��o procuram passar a limpo os pro-
blemas e resolv��-los de vez. Persistin-
do os problemas, os percal��os, eles ir��o
infalivelmente afetar a estabilidade
da uni��o e, conseq��entemente, a feli-
cidade de ambos. Este sentimento de
frustra����o, quase de sofrimento cong��-
nito - que voc�� atribui a si mesma - ,
precisa urgentemente ser vencido. Nin-
gu��m nasce com uma sina, seja ela para
a felicidade, seja para a infelicidade.
N��s, os Homens que compomos uma
15
humanidade sobre a terra, �� que, faze-
n��o tem se conduzido corretamente,
mos uso do direito de escolher e optar,
convenhamos. J�� era tempo dele ter
constru��mos o nosso destino, a nossa
abordado o fato de viver com outra
sina. Caso contr��rio, ser��amos mario-
mulher e uma crian��a, filha dela; de
netes manipuladas ao bel-prazer de um
ter conversado a respeito do casamen-
destino implac��vel; e de nada valeria
to anterior dele e, tamb��m, sobre as
sermos maus ou bons, honestos ou
duas filhas que est��o sob a sua respon-
desonestos, porque a sina estaria irre-
sabilidade. Escondendo a realidade em
mediavelmente tra��ada e estabelecida.
que vive e que faz parte integral da
Quando se escolhe a pessoa certa, que
vida dele, como pode propor-lhe uma
re��ne as condi����es por n��s exigidas
uni��o que, nessa penumbra, fatalmente
para a felicidade, tudo leva �� sorte no
acabaria se desfazendo, pois estaria
amor. Por isso, achamos primordial
sendo constru��da sobre vento. Somen-
que voc�� tenha com esse rapaz uma
te esta conversa poder�� abrir uma luz
conversa franca e sincera, que tenha
no t��nel escuro deste relacionamento,
como t��nica a verdade acima de tudo.
mas continuamos achando que a situa-
Abra o jogo com o rapaz, dizendo tam-
����o, devido ��s circunstancias, �� inst��-
b��m de suas d��vidas e incertezas. Ele
vel. N��o coloque muitas esperan��as
16
neste romance;procure manter, at�� de-
monstra����o em contr��rio da parte do
rapaz (das atitudes que futuramente ele
ir�� assumir), um p�� na frente e outro
atr��s, para n��o sofrer nova desilus��o
amorosa. Quanto ao problema da p��-
lula anticoncepcional, �� sabido que
ela favorece a fertilidade quando usa-
da por um longo per��odo e depois sus-
pensa. No entanto, dizem os ginecolo-
gistas que n��o se trata de um m��todo
infal��vel. Muitos s��o os casos de gravi-
dez imediata ap��s a suspens��o do uso
da p��lula, e muitos s��o os casos em que
esta gravidez n��o se verifica. Sendo as-
sim, todo o cuidado �� pouco, porque
o resultado depender�� de cada mulher.
Voc�� deve voltar ao m��dico para fazer
as revis��es, mesmo porque a ida ao
ginecologista, mesmo sem problema
aparente, deve ser posta em pr��tica por
todas as mulheres. A cada seis meses,
um exame ginecol��gico completo pre-
vine o c��ncer uterino e o de mama,
al��m de diagnosticar precocemente
qualquer anomalia ou dist��rbio. A
p��lula costuma aumentar ou diminuir
a menstrua����o, dependendo de cada
organismo. Mas tamb��m esse assunto
pode e deve ser tratado com o seu gi-
necologista, pois a mudan��a da p��lula
ou a suspens��o por determinado per��o-
do poder�� resolver o problema. �� evi-
dente que os conflitos vividos por voc��
durante a gravidez, o parto, o p��s-par-
to (sendo sozinha e m��e solteira), in-
flu��ram no seu psiquismo de tal forma
que esse est�� inibindo o seu apetite se-
xual. N��o h�� rem��dio ou po����o mila-
grosa para corrigir isso; apenas a sua
disposi����o interior de superar os trau-
mas e um novo relacionamento no
qual voc�� sinta condi����es de futura
estabilidade, pressinta uma felicidade a
dois, lhe trar��o de volta o apetite se-
xual. Porque ele deve ser natural e
n��o pr��-fabricado; ele simplesmente
vem e n��o pode ser programado
17
HOMOSSEXUALISMO
MASCULINO
"A GRANDE SURPRESA DA CARONA". ..
"UM PIQUENIQUE INESQUEC��VEL"...
"SOU UM PRISIONEIRO DA SOLID��O NUM INTERNATO"...
stou enfrentando um proble-
xual triplicou de tamanho. Foi quan-
ma s��rio e pe��o sua ajuda.
do ela abriu o z��per e colocou sua boca
Certa noite, ia pela estrada,
no meu p��nis. Comecei a alis��-la, pri-
de carro, quando uma bela
meiro nas n��degas, depois me dirigindo
jovem de seus 19 anos pediu carona
�� sua vagina; foi quando ela pediu para
para o Recife. Nos primeiros quil��me-
eu n��o toc��-la. Estranhei no in��cio,
tros, tudo ia normal, quando, de re-
at�� que resolvi parar num motel pr��xi-
pente, ela come��ou a acariciar-me, mo. Foi a�� que o meu problema come-chegando a pegar no meu p��nis. Em
��ou, pois a bela jovem que eu conhece-
quest��o de minutos, meu ��rg��o se-
ra n��o passava de um travesti. No in��-
18
NOS JOGOS DO AMOR, A HORIZONTALIDADE
Nesta posi����o, a penetra����o �� mais profunda e proporciona um balan��o r��tmico que conduz a um orgasmo inigual��vel. Os m��sculos
retesados, de ambas as partes, mant��m e exercitam um controle exato do tempo para o orgasmo. Recomend��vel para eliminar casos de
ejacula����o precoce.
cio, tive vontade de bater nela (ou ne-
ao chegar l��, fui logo para a praia.
le), mas ele possu��a um bumbum lin-
Avistei um rio longe da praia e fui dar
do. Ali��s, seu corpo todo era lindo e,
um mergulho. Conheci outro rapaz
por incr��vel que pare��a, me apaixo-
que estava tomando banho ali e come-
nei loucamente. 0 problema �� que
��amos a conversar. Falamos sobre se-
sou casado e tenho 4 filhos. Por isso,
xo, e logo depois j�� est��vamos excita-
n��o posso assumir nada, pois tenho
dos. Tentei fugir��o assunto, mas ele
vergonha, mas ao mesmo tempo mui-
insistiu e, come��ando a me acariciar,
to amor para dar. Me ajudem . . ."
me beijou. Durante alguns minutos,
("Caruarense Apaixonado" - Recife /
me entreguei ��quelas car��cias; mas
PE)
tomado de um medo s��bito, reagi, sa��
em passos largos e fui para a praia.
O dia passou depressa; veio a tarde e,
Oinusitado da situa����o, a sur- j�� na hora de partirmos, eu o vi pela presa e o sabor aventuresco
��ltima vez. Agora sinto saudades dele
desse encontro contribu��ram
e de suas car��cias . . . Nina, por favor,
para essa excita����o, essa "lou-
ajude-me a vencer esse medo e a ter
ca paix��o" que o leitor descreve. ��
minha primeira rela����o sexual". . .
preciso reavaliar, sem preconceitos, a
("Menino do Recife" - Recife / PE)
profundidade desse sentimento. N��o
use nem seja usado: nada melhor do
que o tempo para dar a dimens��o exa-
ta de seus sentimentos com rela����o
a esse jovem travesti. A viv��ncia de
Aconfiss��o final de sua carta
diz exatamente o que voc��
deve fazer. Se ter uma rela����o
novos encontros indicar�� o rumo a
�� o seu desejo, de nada vale
seguir. Antes disso, �� preciso que haja
neg��-la. N��o se pode sonegar um dese-
espontaneidade e sinceridade de ambas
jo, pois ele reaparecer�� de forma mui-
as partes. N��o se deve atropelar os
to mais agressiva, mais cruel. Voc�� ar-
acontecimentos, simulando um envol-
repende-se, o que �� normal e comum,
vimento emocional, um amor que n��o
daquilo que deixou de fazer. Quando
existe. Pode-se viver uma experi��ncia
h�� desejo, as oportunidades surgem.
sexual sem que haja, necessariamente,
Fugir a essas oportunidades �� fugir de
envolvimento emocional num grau voc�� mesmo. Na realidade, esse
mais aprofundado. N��o aumente falsas
seu medo �� mais da rea����o que ter��
ilus��es e n��o se deixe enredar por elas.
diante ou ap��s o sexo. E para ven-
O tempo �� o melhor conselheiro nessa
c��-lo, n��o h�� outra alternativa sen��o
situa����o.
ceder aos seus desejos.
UM PIQUENIQUE
"SOU UM PRISIONEIRO
INESQUEC��VEL
DA SOLID��O"
ou filho ��nico, adolescente, e
sinto uma atra����o enorme por
ou leitor de CONFISS��ES
pessoas do mesmo sexo. Te-
��NTIMAS e de Rose, desde os
nho poucos amigos e nunca
primeiros n��meros. Sou um
tive uma rela����o sexual. Aos 13 anos,
jovem guei internado num
fui a um piquenique em Jo��o Pessoa;
col��gio de padres. Quando meus pais
2 3
descobriram toda a verdade sobre solid��o �� grande. Preciso desfrutar mim, resolveram me internar neste co-os meus desejos e apelo para a mastur-
l��gio, para n��o ver o nome da fam��lia
ba����o". . . ("Prisioneiro da Solid��o" -
propagado, em virtude de tudo o que
AL)
pratiquei. Eu nem sei a origem de eu
ter me tornado guei. O col��gio �� imen-
so, �� uma solid��o t��o grande que inun-
da a minha vida. Vejo colegas bonitos,
atraentes; d�� uma ��nsia de entregar-me
a eles. Mas n��o fa��o isso, pois se os
Omitimos o col��gio onde o jo-
vem se encontra internado,
por raz��es ��bvias. Na verda-
monitores descobrirem, t��m permiss��o
de, trata-se de um pres��dio
do meu pai para me darem uma surra.
disfar��ado em col��gio. �� incr��vel que
J�� tentei fugir duas vezes, mas tem
tal estabelecimento seja administrado
uma turma de vigilantes chatos que por religiosos. Igualmente digno de pe-n��o me d��o chance. 0 muro mede na �� o comportamento dos pais desse 15 metros de altura e, em cima, tem
adolescente.
fios el��tricos para quem tentar a fuga
Mas a mensagem mais importante ��
levar choque, desmaiar e ser punido. justamente para ele e para muitos ou-N��o d�� mais para continuar aqui, a tros jovens que certamente enfrentam 24
a mesma situa����o. Muitas vezes, numa
sua express��o sexual. E construir sua
esp��cie de "pres��dio domiciliar". �� pr��pria vida. Quando a vida em co-muito comum os pais castigarem filhos
mum com os pais se mostra imposs��-
homossexuais, privando-os at�� do con-
vel, n��o resta outra alternativa. At�� ��
v��vio social. No caso, s�� resta uma al-
conquista dessa independ��ncia, que
ternativa: ganhar a maioridade e partir
ser�� muito valiosa no sentido de de-
em busca de sua independ��ncia finan-
monstrar que todo homossexual tem
ceira. Essa independ��ncia significa tra-
muitos outros valores e n��o uma ex-
balho, a����o e compreens��o. Jamais,
clusiva obsess��o por sexo - como todo
responder �� viol��ncia dos pais com a
ser humano ��� , ser�� preciso agir com
mesma agressividade. �� muito dif��cil
prud��ncia, paci��ncia e toler��ncia. En-
mudar essa mentalidade, o terr��vel faticamente, sem contudo anular sua preconceito de cabe��as j�� (mal) fei-pr��pria personalidade. E isso �� poss��-
tas. A persist��ncia no trabalho, nos es-
vel, pois h�� milhares de homossexuais
tudos e o tempo ir��o amenizar esse
adultos, bem realizados e felizes, capa-
choque, permitindo um relacionamen-
zes de comprovar que o caminho a se-
to familiar mais ameno. Mesmo que
guir tem muito de ren��ncia e perseve-
para isso o jovem homossexual tenha
ran��a.
de morar s��, para poder viver melhor
2 5
EMOCIONAL
"ESTOU APAIXONADO POR MINHA PRIMA"...
"TODAS ME DIZEM QUE SOU O MELHOR HOMEM DO MUNDO"...
omecei muito cedo a sentir
unia, at�� que chegou num ponto qua-
um amor imenso por minha
se incontrol��vel. Resolvi evitar os pa-
prima, pois ela tinha apenas
pos e as brincadeiras, para colocar
8 anos de idade e eu 16. Brin-
um fim naquele intenso desejo de t��-
cavamos muito no quintal de minha la em minha vida para sempre. Pres-casa e no dela, mas eu pensava, naquela
sionado por meu tio, ausentei-me da
ocasi��o, que o tempo e outros amores
cidade e s�� voltei a v��-la algum tempo
fariam com que nosso sentimento de
depois, quando deparei com uma lin-
amor fosse esquecido. Crescemos jun-
da mulher, mais madura nos seus 16
tos e conosco cresceu o afeto que nos
anos, um corpo maravilhoso e um
2 6
esp��rito admir��vel. Fiquei ainda mais
convencido de que n��o serei feliz se n��o
a tiver para mim. Mas h�� sempre um po-
r��m nas hist��rias de amor, e ela est�� es-
tudando teologia e n��s n��o temos a mes-
ma religi��o. Quando tentei esquec��-la
buscando um outro amor, n��o fui feliz
pois a outra mo��a era esnobe e n��o deu
valor ao meu sentimento. Acho agora
que ningu��m mais �� digno de minha con-
fian��a e de meu sentimento. J�� nem
quero mais ningu��m. Fico pensando se
vou seguir assim, apenas com a mem��ria
do amor que tive e tenho por minha pri-
ma. Que posso fazer para conquistar um
novo amor? Devo procurar assumir o
caso com minha prima, ou tenho que
me convencer de que o fato de sermos
de religi��es diferentes impede o nosso
amor? Que fa��o com a outra?" (E.R. -
SP)
preciso que voc��, antes de
mais nada, procure se certifi-
votos de castidade. Tampouco voc��
car de quem realmente gosta,
nos colocou a par dos sentimentos de
porque em sua carta deu-nos
sua prima para com voc��. Isto nos
a impress��o de que esta d��vida ainda
deixou bastante preocupadas, porque
persiste em voc��. Talvez tenhamos talvez revele de sua parte uma descon-ficado com essa impress��o por n��o ser
sidera����o para com os sentimentos
hoje, em nossos dias, admiss��vel que
femininos. . . . Essa corrida desenfrea-
algu��m renuncie um amor verdadeiro
da para os bra��os de outra mulher, a
por problemas religiosos. . . Logo primeira que estava �� vista, tamb��m agora que quase todas as religi��es se
denota, sen��o uma atitude vol��vel,
encontram unidas dentro de seus obje-
ao menos uma precipita����o que n��o
tivos finais: o atendimento aos menos
leva a nada de positivo, e sim a uma
favorecidos e injusti��ados. H�� muito
sobrecarga de frustra����es. Tudo isso
mais em comum nas religi��es de hoje,
precisa ser bem analisado e repensado
na pr��tica, do que diferen��as funda-
por voc��, antes de tomar uma nova
mentais. Tamb��m parece estar haven-
atitude, mais precisamente a de con-
do uma dose de preconceito de sua
sultar sua prima ��� que parece ser a sua
parte pelo fato de sua prima ser sua
escolhida ��� quanto aos sentimentos
consangu��nea; esse preconceito n��o
que ela nutre por voc��. Depois de ter
tem raz��o alguma de ser, quando analisado sinceramente os seus senti-acompanhado de um aconselhamento
mentos, as suas rea����es e as suas atitu-
gen��tico. Tamb��m n��o ficou esclareci-
des, numa esp��cie de revis��o e auto-
do se sua prima estuda apenas teologia,
cr��tica, e certificando-se de que gosta
ou se ela optou pela vida religiosa com
realmente dela ��� tenha ela a religi��o,
27
filosofia ou credo pol��tico que tiver ���,
procure-a para que ela saiba desse seu
sentimento, e ou��a o que ela pensa a
respeito dele. N��o fuja novamente, co-
locando-se num pedestal, dizendo que
ningu��m �� digno de seu amor ou ale-
gando n��o suportar a oposi����o de seu
tio; enfrente a situa����o com a mesma ga-
lhardia de quem est�� sereno e convicto
de seus sentimentos, e assim, conseq��en-
temente, de suas atitudes. Saia dessa es-
p��cie de masoquismo, de amor pelo so-
frimento, e deixe de se sentir bem na
posi����o de v��tima, sempre! Limita����es,
erros, fracassos, desilus��es amorosas ou
profissionais, vez por outra, todos t��m;
mas tamb��m t��m capacidade para dar a
volta por cima e encontrar ��nimo para
nova luta! Quanto �� outra, a que voc��
classificou como esnobe, parece j�� ter
definido, ela pr��pria, a sua situa����o.
N��o acha voc��?
"TODAS ME DIZEM QUE SOU O
MELHOR HOMEM DO MUNDO..."
ou um rapaz bonito de 21
anos, mas tenho um proble-
ma que n��o consigo enten-
der. Todas as mulheres me
satisfazem, n��o importa a idade, apa-
r��ncia ou outra coisa qualquer. ��s
vezes, chego a me masturbar de 4 a
6 vezes por noite, uma ap��s outra ���
��a, cor ou tipo f��sico. Est��, portanto,
�� s�� pensar em sexo ou ver mulher pe-
com toda a bola, como se diz na g��ria
lada. Todas elas dizem que eu sou
do futebol. Mas isso n��o �� o que voc��
o melhor homem do mundo. O que
mais deseja, sen��o n��o estaria escre-
devo fazer?"
vendo para n��s. Deduzimos ent��o que
algo est�� lhe faltando, apesar de ser t��o
desejado e t��o terrivelmente sedutor.
Acontece que o dif��cil, meu amigo,
Se f��ssemos levar em conta �� justamente amar e ser amado por al-apenas o que diz em sua car-
gu��m que nos �� especial, que nos toca
ta, responder��amos que n��o
no fundo de nosso ser e cujo cora����o
existe problema algum com
n��s tamb��m tocamos. Este algu��m n��o
voc��, pois �� bonito, amado por todas
pode ser encarado como um n��mero
as mulheres, sem distin����o de idade, ra-
a mais no almanaque de conquistas ���
2 8
e n��s sabemos que os n��meros cansam
tas femininas, tudo ser�� diferente e
e n��o levam a nada definitivo, est��vel;
mais compensador. A freq����ncia com
n��o s��o traduzidos e nem traduzem a
que se masturba nada mais �� do que
felicidade. Voc�� est�� ansioso porque
um atestado de sua insatisfa����o e
sente falta desse algu��m especial, que
ang��stia. Procure gostar de algu��m,
n��o seja um n��mero a mais, e sim um
antes de partir para a rela����o sexual.
ser amado, o seu amor. Mas para en-
Tem se comportado como mach��o
contr��-lo, ter�� que se preocupar mais
cl��ssico, e essa atitude nunca resulta
com as pessoas, com as mulheres e
em felicidade. Mude seu modo de agir
com a mulher "ser humano". Busque
��� e de pensar ��� em rela����o ��s mulhe-
um di��logo, um interesse maior pela
res. Ver�� como, num di��logo de igual
mo��a com quem conversa, antes de
respeito e considera����o, ter�� diminu��-
julg��-la como ca��a. Ver�� que sem a
da a ang��stia e encontrar�� aquela que
preocupa����o com trof��us de conquis-
tanta falta lhe est�� fazendo hoje.
2 9
SA��DE
"QUE OPERA����O FAZ O HOMEM PARA N��O GERAR MAIS FILHOS?"
"TIVE UMA INFEC����O S��RIA"...
enho, com esta, desejar a b��m. Uma vez feita esta opera����o ci-
voc�� muita sa��de e felicidade,
r��rgica, eu n��o iria me sentir mais
pois suas divulga����es valem fraco e menos potente na rela����o
ouro e tiram o grilo da ca-
sexual? A outra quest��o se refere ao
be��a da gente. Gostaria de obter res-
meu p��nis: ele tem 13 cm de compri-
posta urgente para duas perguntas: de-
mento e 4 cm de grossura, e a cabe��a
sejo saber se posso fazer a opera����o do mesmo tem a mesma grossura do para n��o gerar mais filhos, pois duas comprimento. Queria saber se isso �� pessoas conhecidas me falaram que normal para um rapaz como eu, de 25
existe esta cirurgia para homem tam-
anos de idade, branco, com 54 quilos.
3 0
Como sei que as mulheres gostam de
vida e ela est�� interferindo no seu com-
homem com p��nis grande, e gostaria
portamento, consulte um cl��nico ou
de me sentir seguro no meu casamen-
um urologista, que ele o deixar�� mais
to, estes grilos est��o fazendo com tranq��ilo depois de t��-lo examinado.
que eu fique retra��do. Tenho lido al-
As mulheres que julgam um homem
gumas publicidades com rela����o ao
pela apar��ncia de seu p��nis n��o re��-
aumento do p��nis, mas tenho medo
nem condi����es de dar a este homem
que tais rem��dios sejam perigosos."
uma felicidade perene. Porque a maio-
(Desesperado de Jundiapeba ��� SP)
ria delas j�� sabe e sente que o relacio-
namento sexual �� muito mais do que
tamanho de ��rg��o. Quanto �� ingest��o
de rem��dios para ficar maior e melhor
Avasectomia �� uma cirurgia fei- satisfazer ��s mulheres, �� totalmente ta no homem para impedir
il��gico de sua parte. Primeiro, porque
que ele tenha condi����es de
absolutamente n��o trariam resultado
gerar filhos. Nos dias de hoje,
algum ��� nem mesmo as pretensas mas-
esta r��pida e eficiente opera����o cir��r-
sagens e gin��sticas das propagandas -,
gica est�� sendo usada como um dos pois o p��nis obedece a uma lei gen��ti-v��rios m��todos adotados pelos casais
ca. Segundo, porque a ingest��o de dro-
como anticoncepcional. Por n��o apre-
gas medicinais, sem indica����o, acabaria
sentar risco nenhum ��� uma vez que ��
por prejudicar o seu organismo. Tercei-
externa e n��o compromete a efici��n-
ro, porque o manteria na ilus��o e no
cia sexual quanto ao desempenho ���,
engano de se apoiar no p��nis como
ela vem tendo grande aceita����o no gancho m��gico para garantir sucesso e mundo inteiro. Mas ela n��o �� feita in-aceita����o de sua masculinidade e efi-
discriminadamente pelos m��dicos. �� ci��ncia. Este mito j�� est��, nos dias de preciso que hajam raz��es para ela ser
hoje, felizmente superado.
adotada, tais como uma idade j�� de
adulto e um n��mero razo��vel de filhos,
entre outras. Cada caso �� um caso, e a
sua aceita����o ou n��o ir�� depender da
"J�� TIVE UMA INFEC����O
conversa com o seu urologista. Ela ab-
S��RIA..."
solutamente n��o inibe o apetite sexual
nem o aumenta; n��o faz o homem
mais fraco nem mais forte sexualmen-
te. N��o �� adotada, portanto, para in-
enho um problema s��rio, e
terferir na sexualidade ou corrigir pos-
gostaria que voc��s me ajudas-
s��veis disfun����es. H�� casos raros de sua
sem a resolv��-lo porque, des-
indica����o por parte do m��dico respon-
de os meus 18 anos, venho
s��vel, quando da ocorr��ncia de tumo-
tendo preocupa����es a respeito de
res ou grau adiantado de outras doen-
��as que tenham atingido a ��rea geni-
ere����o e ejacula����o. Hoje, com 25
tal. Quando ela �� o resultado de uma
anos, meu p��nis n��o endurece total-
op����o feita pelo casal, n��o traz consigo
mente, como antes, e a ejacula����o n��o
sentimentos de autopuni����o ou qual-
sai em jato. Acho que o esperma sai
quer outro tipo de cobran��a psicol��-
com pouca for��a. Li recentemente,
gica. Quanto ao seu p��nis, nada h�� de
numa revista, que a masturba����o
errado com ele; mas se existe esta d��-
excessiva ou interrompida pode provo-
car esse tipo de problema. Talvez
3 1
seja esse o meu mal, pois desde os 13
eles nada acusam. Desejo saber o que ��
anos tenho me masturbado assim; e
essa infec����o, como ela �� provocada, e
gostaria de saber se essas complica����es
se �� uma doen��a ven��rea. Tamb��m o
t��m cura. Ou ser�� que estou ficando
porqu�� de meu esperma n��o sair mais
impotente mais cedo do que o normal?
em jato. Pe��o que me digam a verda-
J�� li tamb��m, num livro, que quando o
de, por mais dura que ela seja." (A.F
indiv��duo abusa de sua pot��ncia se-
M. - SP)
xual, pode ocorrer a impot��ncia por
esgotamento e �� dificilmente recuper��-
vel. J�� tive uma infec����o chamada este-
ricchia colli por um per��odo de 2 anos;
e mesmo depois do tratamento cont��-
nuo, sinto de vez em quando um ardi-
Voc�� est�� sentindo que h�� algo
de errado no seu mecanismo
sexual e vem tecendo suposi-
mento no p��nis quando urino, al��m de
����es quanto ��s causas prov��-
ter vontade de urinar a toda hora. Tam-
veis de seu problema. Numa forma
b��m meus test��culos doem ��� embora a
bastante l��cida, analisou a masturba-
dor seja fraca, �� o bastante para incomo-
����o interrompida, a impot��ncia e a in-
dar. J�� fiz v��rios exames de urina, mas
fec����o de que foi v��tima. A hip��tese
3 2
dem a reaparecer, ��s vezes at�� ciclica-
mente. Com o efeito do antibi��tico, elas
ficam aparentemente curadas; mas assim
que esse cessa, voltam os sintomas que
denotam resqu��cios ainda da infec����o.
Por essa raz��o, sempre recomendamos
a consulta m�� dica, o tratamento seguido
�� risca, e n��o abandonado com o desa-
parecimento dos sintomas e da dor, prin-
cipalmente; e o retomo ao m��dico,
ap��s completado o prazo do tratamento,
para a verifica����o do estado geral do pa-
ciente. Trata-se de um acompanhamen-
to m��dico que evita a reincid��ncia da
doen��a, como �� possivelmente o seu ca-
so. Embora com sinais bastante n��tidos
de uma infec����o urin��ria ��� ardimento
nos genitais, imin��ncia de urinar a toda
hora, etc. ��� e voc�� nos assegure que seus
exames de urina nada t��m revelado, essa
hip��tese n��o pode ficar afastada, assim
como tamb��m deve ser levantada a pos-
sibilidade de um problema de origem ve-
n��rea. Muitas vezes, os exames s��o ne-
gativos, e ainda assim existe a infec����o,
ou por um erro de interpreta����o ou por
outra circunst��ncia qualquer. O fato
inequ��voco �� que voc�� est�� com proble-
ma s��rio de sa��de e deve ser atendido
medicamente, enquanto ainda �� tempo
de evitar algo cr��nico. A estericchia col-
de que o abuso do que voc�� chama de
li �� uma bact��ria que normalmente se
pot��ncia sexual ��� seria provavelmente
instala no intestino, mas que pode apa-
v��rios relacionamentos sexuais segui-
recer no cora����o (endocardite bacteria-
dos, num determinado tempo de sua
na), nas meninges (meningite), nos rins
vida, uma esp��cie de promiscuidade (pielonefrite), raramente nos pulm��es sexual ��� teria precipitado esse quadro,
(pneumonia) e nos ��rg��os genitais (mas-
poderia explicar uma doen��a ven��rea
culinos: prostatite e infec����o urin��ria;
que estaria, ent��o, enquadrada num
e femininos: cistite, anexite, endome-
problema org��nico. As conseq����ncias
trite ou tamb��m infec����o urin��ria). A
da masturba����o interrompida - e n��o
cura, quando bem diagnosticada e tra-
a excessiva, veja bem ��� e a impot��ncia
tada seriamente, �� certa e n��o �� neces-
ficam afastadas, de in��cio, para averi-
s��ria cirurgia alguma. N��o h�� raz��o pa-
gua����o posterior diante do problema
ra que voc�� tema algo de muito grave,
org��nico que voc�� apresenta e que de-
porque ela �� uma bact��ria que tem
ve ter absoluta prioridade. N��o h�� d��-
perturbado uma verdadeira legi��o de
vida que voc�� est�� doente, porque as
pessoas de ambos os sexos, v��rias ra��as
infec����es provocadas pela estericchia
e de todas as idades.
colli costumam ser resistentes e ten-
3 3
PONTO DE ENCONTRO
Para colocar seu an��ncio, escreva corretamente os dados, procurando resumi-los tanto quanto poss��vel. Envie seu an��ncio com carta assinada, caligrafia bem leg��vel e coloque o C��digo de Endere��amento Postal de sua cidade. No envelope, enderece corretamente: Revista Confiss��es
'Ponto de Encontro" - Caixa Postal 1716 - CEP 80000 -
Curitiba /Paran��.
A publica����o �� gratuita. Caso deseje ver seu an��ncio em destaque (cercado), envie cheque de Cr $ 1.000,00 em nome da Grafipar - Gr��fica Editora L tda., juntamente como texto do an��ncio.
3 4
1 )https://groups.google.com/forum/#!forum/solivroscomsinopses
2)https://groups.google.com/forum/#!forum/bons_amigos
Blog:
Este e-book representa uma contribuição do grupo Bons Amigos e Só livros com sinopses para aqueles que necessitam de obras digitais como é o caso dos deficientes visuais
É vedado o uso deste arquivo para auferir direta ou indiretamente benefícios financeiros.
Lembre-se de valorizar e reconhecer o trabalho do autor adquirindo suas obras.
Abraços fraternos!
Bezerra
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