sexta-feira, 1 de abril de 2016

{clube-do-e-livro} Livro: Baralho Oráculo Tradicional - L.P.Baçan.pdf e txt

1ª Edição Eletrônica



L P Baçan

Autor





Edição Eletrônica: L P Baçan

Janeiro de 2010

All rights reserved

Copyright © 2010 do Autor

Distribuição exclusiva através do

SCRIBD

Autorizadas a reprodução e distribuição gratuita desde que sejam preservadas as características originais da obra.



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BARALHO, ORÁCULO TRADICIONAL



As cartas têm mistério. Reis, rainhas e valetes olham-nos

enigmaticamente, com seus sorrisos misteriosos. Paus, ouro, copas e espada são símbolos potentes com significados ocultos ainda por decifrar. Muito já se falou sobre eles e muito ainda se falará sobre esse antigo e intrigante oráculo.





Como isso tudo começou? De onde surgiu o baralho? Uma lenda conta que o baralho foi inventado por uma concubina de um imperador chinês em 1120 a. C. e outra afirma que as cartas já eram utilizadas na China, na arte do vaticínio, dois séculos antes.





Ali chegou vinda da Índia, após cruzar o Himalaia, assim como o Budismo e o Yoga. Na antiga Índia, as cartas eram usadaS como oráculo, 3





dividindo-se o baralho em dez séries, uma para cada encarnação do deus hindu Visnu.





Parece, pois, que desde o começo as cartas haviam sido utilizadas como oráculos para resolver os enigmas pessoais da humanidade. Essa função precedeu sua associação com o jogo. A maioria das artes, nas mais antigas civilização, tinha um aspecto religioso e a adivinhação significava intervenção dos deuses.

Algumas das denominações que os europeus deram às cartas derivam dos nomes que tinham no Oriente Médio e que estavam relacionados com as previsões. A palavra hebraica nabi, que quer dizer previsão, havia dado seu nome a um antigo jogo de cartas italiano, naib, do qual procede a palavra espanhola naipes.





Um outro nome surge ligado à invenção do baralho: o antigo mago egípcio Hermes Trismegistus, que não se sabe se realmente existiu ou se as 4

historias que o rodeiam são místicas. Há também teorias de que no reinado dos faraós do Nilo foram empregadas as cartas para esclarecer o destino da humanidade.

Esta teoria parece ter algum sentido, quando se sabe que os ciganos, em suas mudanças, passaram por ali e são tidos como os introdutores dos naipes na Europa. Essa teoria se fortalece ainda mais agora que se sabe que os ciganos surgiram originalmente na Índia, dividindo-se depois em dois grupos, um rumando para a Pérsia e outro para o Egito.

Qualquer que se seja sua origem, as cartas se difundiram pela Europa e dali para o mundo todo, posteriormente, motivado pela curiosidade natural do ser humano, ansioso para receber mensagens misteriosas a respeito do desconhecido.

Acredita-se que tenha sido por simples comodidade que as setenta e oito cartas do baralho completo original fossem reduzindo-se com o tempo, até chegar ao baralho atual de cinqüenta e duas cartas, usado hoje em dia para o jogo. Para a arte de prever o futuro com as cartas, conhecido como Cartomancia, deve-se reduzir ainda esse número para trinta e duas cartas, a partir do sete, contando os ases como a de valor mais alto.





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O SIGNIFICADO DAS CARTAS E DOS NAIPES



Cada carta tem um significado e certas combinações de cartas têm seu próprio significado.





COPAS



ÁS: Amor, cordialidade e felicidade romântica. Boas noticias.

REIS: Um homem generoso, elegante, de pele clara.

RAINHA: Equivalente feminino do rei, ruiva e carinhosa.

VALETE: Amigo ou amante, nem sempre confiável.

DEZ: Êxito. Boa sorte inesperada. Felicidade.

NOVE: Grandes esperança. Um resultado feliz.

OITO: Convite, uma viagem ou uma visita. Satisfação interior.

SETE: Satisfação especialmente no matrimônio.





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PAUS



ÁS: Assuntos legais. Uma proposta amorosa ou de negócios.

REI: Advogado não muito confiável.

RAINHA: Viúva, separada ou divorciada, sutil e astuta.

VALETE: Um homem jovem, obscuro, descarado e traiçoeiro.

DEZ: Preocupação vinda de longe, talvez uma viagem ou prisão.

NOVE: Fracasso e desgraça.

OITO: Tristeza causada por más noticias.

SETE: Disputa, distúrbios e problemas.





OUROS



ÁS: Carta importante, convite sério.

REI: Um homem de autoridade e força.



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RAINHA: Uma mulher bonita, mas rancorosa.

VALETE: Um mensageiro ou um homem de uniforme.

DEZ: Uma mudança, provavelmente uma viagem.

NOVE: Noticias dinheiro ou um novo negócio.

OITO: Uma viagem curta e feliz.

SETE: Um obséquio inesperado ou uma crítica ferina.





ESPADAS



ÁS: Êxito financeiro.

REI: Um homem moreno, amistoso e serviçal.

RAINHA: Mulher morena, ardente, carinhosa e serviçal, talvez viuva.

VALETE: Um homem jovem, moreno, sincero no amor.

DEZ: Dinheiro repentino.

NOVE: Matrimônio ou um bom acordo financeiro,

OITO: Uma mulher morena, que traz felicidade e boa sorte.

SETE: Um menino pequeno, dinheiro.





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SIGNIFICADO DOS NAIPES



Ao tirar as cartas, as cartas de um determinado naipe apareçam com mais freqüência que as outras. Quando isto ocorre, a influencia predominante desse naipe altera, até certo ponto, o significado das outras cartas, que devem ser lidas segundo essa influencia. Em conseqüência, é necessário conhecer o sentido geral transmitido por cada uma das cartas, conforme visto anteriormente.



COPAS

Amor, afeto, amizade, família e Matrimônio são retratadas por esse naipe, cujas figuras correspondem a pessoas com cabelo ruivo ou castanho avermelhado.



OURO

Assuntos gerais, não relacionados com as emoções e os sentimentos. As figuras correspondem a pessoas com cabelos ruivos ou castanho avermelhado.



PAUS

Retratam contratempo e advertências de desgraças, inimigos, escândalos e traições, sofrimento e perda. As figuras correspondem a pessoas com cabelos escuros.



ESPADA

Trazem informação sobre amizade, lealdade e dinheiro e também sobre preocupação, ansiedade e traições. As figuras correspondem a pessoas de cabelos castanhos.



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A CARTA DO CLIENTE



A correspondência das figuras com o aspecto e a cor do cabelo dá a base para a seleção de uma carta que represente a pessoa que está querendo saber de seu futuro. Esta carta é chamada de carta do cliente. Uma mulher jovem, de cabelos castanhos, estará representada pela rainha de copas e um homem jovem e ruivo pelo rei.

Uma mulher de idade avançada, com cabelo ruivo, vermelhos ou cinzas estará representada pela rainha de ouro e um homem de tipo similar pelo rei.

Os homens e mulheres jovens, de cabelo escuro, estão representados respectivamente pelo rei e a rainha de espada.

Os homens e mulheres de idade avançada, com cabelos escuros, estão representados pelo rei e rainha de paus.

O significado das outras cartas pode estar relacionado com a forma com que estão em justaposição com a carta do cliente.

Vejamos alguns exemplos:



Um homem faz a consulta e sua carta do cliente está próxima da rainha de seu próprio naipe. Isto sugere que se casará pronto. Se a rainha de copas está próxima dela, seu amor será verdadeiro, profundo e de longa duração. Se é a rainha de paus, ela indica uma aventura amorosa furtiva e talvez culpa. Se ela for de espada indicará que a relação vai evoluir.

O valete de ouro próximo da carta do cliente indica um assunto amoroso secreto, o valete de espada, problemas de dinheiro, o valete de copas indica alguma infelicidade e o valete de paus ameaça com a desonestidade por parte de colegas de trabalho, em especial subordinados. Tratando-se de uma mulher, indica matrimônio, quando a carta do cliente está ao lado de um rei da mesma 10

cor (vermelho ou preto). Um rei de cor oposta sugere assunto amoroso secreto.

O valete de copas indica um flerte. O valete de ouro indica um relacionamento de curta duração e o valete de paus significa uma complicação desgraçada com um homem jovem.





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SIGNIFICADO ESPECIAIS



Também há um significado especial nas combinações de cartas. A carta do cliente próxima do dez de ouro indica uma viagem. Próxima do dez de outro naipe sugere uma herança. Junto ao ás de ouro significa correspondência a caminho, provavelmente do estrangeiro. O ás de ouro, quando está próximo ao nove de paus, indica ameaça de enfermidade e se está junto do sete de ouro, uma disputa iminente, de certa violência. Ás de paus perto do oito e do nove de paus é uma leitura pouco agradável, sugerindo que o futuro será difícil, com desenganos advindos da traição dos amigos e dos negócios não irão muito bem. O oito de ouro promete viagens e próximo de qualquer carta de copas significa que a viagem será curta. Se estiver perto de uma carta de espada, está será longa. Se o oito de ouro estiver perto de qualquer carta de espada, será uma indicação de que o dinheiro pode ser causa de problemas.

Um nove de ouro próximo à carta do cliente indica um caminho cheio de obstáculos. Enquanto que se a carta do cliente está perto do nove de paus, carta tradicionalmente sinistra, traz más noticias e possivelmente uma enfermidade.





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PARES, TRINCAS E QUADRAS



É de especial importância a forma com que apareçam juntas duas, três, ou quatro cartas iguais.



ASES

DOIS: Matrimônio próximo

TRÊS: Assunto amoroso de pouca importância ou flerte. Credulidade excessiva.

QUATRO: Êxito.



REIS

DOIS: Os augúrios são bons.

TRÊS: Êxito considerável, especialmente comercial.

QUATRO: Grande êxito em todos os sentidos.



RAINHA

DOIS: Amizade, porém ameaça de mulher.

TRÊS: Uma visita e também difamação.

QUATRO: Ameaça de escândalo e calúnia.



VALETE

DOIS: Discussões.

TRÊS: Discórdia dentro da família. Preguiça.

QUATRO: Discussões fortes e inquietantes e êxito.





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DEZ

DOIS: Pequena quantia de dinheiro inesperada.

TRÊS: Problemas financeiros e ou legais.

QUATRO: Boa sorte, especialmente em uma carreira.



NOVE

DOIS: Êxito limitado ou obstáculos.

TRÊS: Êxito ou aborrecimento.

QUATRO: Uma surpresa afortunada.



OITO

DOIS: Desgosto e disputa.

TRÊS: Problemas familiares.

QUATRO: Tempo de angústia e frustrações.



SETE

DOIS: Um novo inimigo ou um novo amante.

TRÊS: Nascerá um menino.

QUATRO: Inimigos à vista.





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COMO TIRAR AS CARTAS



Já se pode ter uma idéia do que nos podem predizer as cartas, porém é necessário também saber como tirá-las e dispô-las sobre a mesa. Ao longo do tempo existiram centenas de formas diferentes e freqüentemente cartomantes criavam suas próprias variações. Algumas formas consolidaram-se como as mais práticas e claras e é recomendável utilizá-las. Para isso, é preciso contar com a intuição, numa atmosfera de concentração intensa.

O cliente deve embaralhar as cartas antes de cortar o baralho. O corte é feito tradicionalmente com a mão esquerda, por onde circulam as forças místicas que canalizam os poderes das cartas.

Todos estes métodos têm em comum a necessidade de utilizar a própria imaginação e intuição para interpretar as mensagens oferecidas pelo baralho.

Por esta razão e para preservar e fortalecer a própria confiança, é preciso aprender os significado das cartas de memória.

Cartomantes experientes costumam dizer que as cartas cansam, pois sofrem uma influencia externa. Quem possui algum poder psíquico tem na Cartomancia uma das melhores formas de exercitá-lo, mas deve abusar deles nem utilizá-los de uma maneira superficial. É recomendável e até necessário limitar a leitura das cartas a uma sessão por noite, ou no máximo duas, separadas por um período de descanso, com no máximo meia dúzia de leituras em cada sessão. Se há mais clientes presentes que também desejam que sejam lidas suas cartas, diga que esperem uma futura ocasião.

É bom também advertir as pessoas que tomam as previsões mais

seriamente do que elas mesmas crêem. As cartas prevêem, mas não determinam. O futuro de ninguém está atrelado ao destino apresentado nas cartas. Este serve muitas vezes de alerta para que importantes decisões sejam 15

tomadas e o caminho do infortúnio, da infelicidade e da fatalidade sejam evitados. Quem lê as cartas deve usar de diplomacia para, diante de uma fileira de más cartas, não transmitir ao cliente uma sensação de que o desastre é iminente e inevitável.





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MÉTODO DO LEQUE



Abre-se o baralho sobre a mesa, formando um grande leque, com as figuras voltadas para baixo. Desse leque maior, o cliente deve apontar treze cartas, que serão dispostas, na ordem em que foram apontadas, formando um novo leque, agora com as figuras voltadas para cima. Verifica-se se a carta do cliente, a que representa o indivíduo, está ali. Caso não esteja, o sete do mesmo naipe pode atuar como substituto. Se não aparecer o sete, pode-se começar tudo de novo ou tomar-se como uma indicação de que o momento não é propicio para a adivinhação.

A partir da carta do cliente inclusive, conta-se até cinco, da esquerda para a direita, lendo cada quinta carta e usando sempre a que se acaba de ler como a primeira das cinco seguintes. Ao chegar ao final do leque, retorna-se ao início, sempre contando de cinco em cinco, para não perder a continuidade.

Lê-se cinco cartas dessa forma.

Depois disso, pede-se ao cliente que separe mais cinco cartas do baralho que está no grande leque. Na ordem em que foram tiradas ficam dispostas da esquerda para a direita e essas cartas são lidas aos pares: a primeira e a quinta juntas, depois a segunda e a terceira e finalmente a ultima carta, a do meio, é lida sozinha.

Exemplo:





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Vamos analisar a disposição das cartas deste exemplo. Quem faz a consulta é uma jovem de cabelo ruivo e por isso a carta do cliente será a rainha de copas.

Inicialmente, vamos considerar o conjunto das cartas. Predominam as cartas de espadas. Isso quer dizer que o dinheiro pode ser importante na leitura. Há um par de sete, juntos, e isto podiam indicar a aparição de sua vida de um novo amante ou de uma velho inimigo. Começando com a carta do cliente e contando as cartas em grupos de cinco, seguindo a ordem: dama de copas, ás de paus, valete de espada, sete de copas e sete de ouro. Logo, a primeira carta a ser lida é o sete de ouro, que indica um obséquio.

Na seqüência, a próxima quinta carta será um traiçoeiro, porém misteriosamente elegante valete de paus. Um matrimônio vantajoso insinua-se através do nove de paus. O sete de copas indica satisfação no matrimônio. Em seguida, o sete de espada indica um menino, associado com dinheiro. Este pode estar implicado com uma herança, já que vem seguindo por notícias acerca de dinheiro, indicado pelo nove de ouro. A partir daqui, o matrimônio se faz mais claro, porque no valete de paus aparece como um novo pretendente, honesto e sincero. Este corresponde mais ao tipo que conduz o matrimônio satisfatório, já indicado, e pode muito bem ser o amante indicado pelo par de sete adjacentes. O nove de copas sugere que as esperanças serão satisfeitas, o que é reforçado pelo oito de copas que insinua felicidade doméstica. O ás de espada oferece êxito financeiro. Isso poderá talvez se realizar através da carinhosa rainha espada, que pode ser considerada como a mãe do novo amante.





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Todo isso é confirmado pelo primeiro par das cinco cartas

complementares, o dez de paus, que sugere dinheiro inesperado, e o às de ouro, indicando uma notícia importante. Em seguida, porém, aparecem as más noticias. O dinheiro pode ter a ver com a enfermidade de alguém, inclusive a morte de uma pessoa próxima, já que o dez e o oito de espadas formam um par muito desagradável. Mas a última carta, o rei de ouro, indica a ação de um homem poderoso. Se a cliente confiar, superará a crise.

Tudo isso pode ser resumido da seguinte forma:

A cliente está sendo pressionada para que se case com um homem jovem, mas em quem ela não confia, porque seria financeiramente vantajoso para ambos. Ela deve resistir, já que vai aparecer um novo e sincero pretendente, através do qual pode conseguir tanto a felicidade como o dinheiro. Não obstante, uma crise se anuncia. Alguém muito perto dela pode adoecer gravemente. A cliente deverá confiar em um homem forte, amigo ou familiar, que aparecerá para ajudá-la a suportar e superar a situação.





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MÉTODO DA ESTRELA MÍSTICA





Neste método de leitura, retira-se das trinta e duas cartas a carta do cliente e coloca-se virada para cima no centro da mesa. Embaralha-se o resto do baralho e o cliente corta duas vezes, formando três montes. Vira-se cada monte e lêem-se as cartas visíveis, primeiro individualmente, da esquerda para a direita, depois em combinação. Isso dá uma idéia global da situação.

O cliente volta a embaralhar e cortar as cartas, agora apenas uma vez, pondo um monte sobre o outro. Tomam-se, em seguida, as oito primeiras cartas de cima e, na direção contraria aos ponteiros do relógio, colocam-se viradas para baixo, a intervalos regulares, ao redor da carta do cliente, que permanece no centro da mesa. Ao fazer isso, forma-se a estrela mística de oito pontas.

Toma-se o resto do baralho e sobre cada uma das oito cartas colocam-se mais duas, dando duas vezes a volta ao redor do circulo e pondo as uma a uma, sempre na direção contrária aos ponteiros do relógio.

Viram-se os grupos de três cartas para cima, um a um e lê-se a informação proporcionada pelo grupo de três cartas.



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MÉTODO DA SÉTIMA CARTA



Após o cliente embaralhar as cartas e cortar o baralho, sempre com a mão esquerda, retira-se cada sétima carta, até juntar doze, que devem ser dispostas com as figuras para cima, da esquerda para a direita, na ordem em que foram retiradas. Seleciona-se a carta do cliente. Se não estiver ali, busca-se no restante do baralho, colocando-a em último lugar. Caso esteja entre as doze, retira-se ao acaso do baralho uma outra carta, a de número treze, colocando-se no final das outras doze. Começando pelo carta do cliente, conta-se sete cartas e lê-se a última. Continua-se desta maneira, lendo sempre a sétima carta.

Quando se ler todas, embaralham-se as treze cartas outra vez e pede-se ao cliente que as corte. Estende-se as primeiras seis cartas viradas para cima em uma linha. Coloca uma carta adicional sobre as cinco primeiras, deixando a sexta sozinha. Logo, sobre as primeiras se colocam as cartas que restam, como na ilustração a seguir.





O primeiro grupo de três cartas representa o indivíduo como pessoa. O

segundo, de três cartas também, representa a casa. O grupo de duas mostra o que se espera ou o que vai ocorrer. O quarto grupo representa o inesperado e o quinto indica as surpresas. A carta final, solitária, dirá os pensamentos o desejo do indivíduo.





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Leitura

Entre as treze cartas colocadas, conforme a ilustração, encontra-se o grupo das sétimas cartas já lidas. O cliente é um homem de boa aparência, de idade média, casado e a carta que o representava era o rei de espadas.

Começando pelas três cartas da esquerda, que estão relacionadas diretamente com ele, estas dizem que já foi realizado um matrimônio vantajoso financeiramente (nove de espada), com uma dama carinhosa e apaixonada, de pele escura como a dele (rainha de espada). Indicam essas três cartas que o cliente gosta de viajar e mudar de ambientes e que havia regressado recentemente de uma importante viagem (dez de ouro). O grupo seguinte, sua casa, é uma fonte de preocupações, onde ele, algumas vezes, se sente como numa prisão (dez de paus), pois tem um vizinho que o faz sentir-se inquieto (valete de copas). Nessa casa há acomodações para um menino, provavelmente um quanto infantil.

Não obstante, ele quer, e a coluna seguinte indica, permanecer satisfeito em seu matrimônio (sete de copas) e espera ver alguém perto dele, vestido de uniforme (valete de ouro). Há emoções reservadas, que chegam por meio de um advogado indigno de confiança (rei de paus), mas o resultado disso será inesperadamente feliz (nove de copas).

Um enlace entre dois de seus amigos, ambos maduros, com uma grande capacidade de carinho (rei de espada e rainha de copas), será uma verdadeira surpresa para suas próximas semanas.

Finalmente, seu desejo. O oito de copas repete o que indica o dez de ouro, na primeira coluna: ele quer ou espera uma oportunidade para viajar.





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PERGUNTAS INDIVIDUAIS



Existem vários sistemas para responder a uma só pergunta. Enquanto embaralha, o cliente concentra-se na sua pergunta. Para respondê-la, há vários métodos.





Método dos Quatro Ases

Depois que o cliente embaralhar as trinta e duas cartas, colocam-se treze sobre a mesa, viradas para cima, retirando os ases que apareçam. Recolhem-se de novo todas as cartas, embaralhando-as como antes. Colocam-se outras treze e outra vez retiram-se os ases. Faz-se isso por três vezes, dispondo os asses na ordem em que forem aparecendo. Quanto antes aparecerem, melhor para o cliente. É muito importante a ordem em que saem, já que as primeiras cartas têm maior poder que as últimas.



Método das Sete Cartas



Outro método breve para responder uma pergunta individual consiste em embaralhar, cortar, depois estender as primeiras sete cartas do baralho viradas para baixo, em uma fila, virando-se a primeira, a quarta e a sétima, que proporcionaram a informação necessária para a resposta.



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Aqui é necessário conhecer bem os significados das cartas individuais, assim como os de cada naipe. Algumas vezes, naturalmente, as respostas dadas pelas cartas parece não ter nenhum sentido. Se isso ocorrer, deve-se ter em mente que a informação oferecida tem que ver com o futuro e que podem existir fatores implicados que são antecipados pelas cartas e cujo significado somente será conhecido com o tempo.

Pode-se ler uma segunda vez, porém não mais.





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LOURIVALDO PEREZ BAÇAN

O MAGO DAS LETRAS



Atividades:



• Professor de primeiro, segundo e terceiro graus

• Bancário aposentado

• Instrutor de Treinamento Profissional

• Escritor: poeta, contista e novelista

• Compositor letrista

• Tradutor

• Palestrante: Redação Criativa e O Processo Criativo



Publicações:

• Em 1991, participou da Antologia Poesias, Contos e Crônicas, publicada pela FENAE com os resultados do I Concurso Nacional

de Literatura, categoria Contos, primeiro lugar, Brasília-DF.

• Em 1995, traduziu a obra "El Contubérnio Judeo-Masónico-Comunista", de José Antonio Ferrer Benimelli para a Coleção

"Biblioteca do Maçon", Série: Traduções, Editora Maçônica "A Trolha" Ltda, em dois volumes com o título de Maçonaria e Satanismo, Volumes I e II, Londrina-PR

• Publicou em 1996 a novela rural Sassarico, sobre o fim do ciclo do café, início da rotação de culturas (soja e trigo) e surgimento dos bóias-frias



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• Em 1997, participou da Coletânea de Poesias Poema, Poesia...

Maçom, Maçonaria, organizada por Mário Cardoso, Arte Real

Editora e Distribuidora de Livros Ltda, Londrina-PR.

• Publicou em 1998 o livro de poemas Alchimia e em 1999 o livro Redação Passo a Passo.

• Em 2001 editou e prefaciou o livro Os Templários, de Lori Andrei Perez Baçan, Gráfica e Editora Modelo Ltda.

• Publicou em 2007 os livros A Sabedoria dos Salmos, A Sociedade Secreta dos Templários e O Livro Secreto da Maçonaria.

• Entre 1975 e 2005, escreveu mais de 900 textos, publicados em sua maioria, sobre os mais diferentes assuntos, como: romances,

erotismo, palavras cruzadas, charadas, passatempos, literatura infantil, passatempos infantis, horóscopos, esoterismo, simpatias populares, rezas, orações, intenções, anjos, fadas, gnomos,

elementais, amuletos, talismãs, estresse, manuais práticos, religião e livros de bolso com os mais diversos temas, letras para músicas.





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