segunda-feira, 12 de março de 2018

{clube-do-e-livro} SARAMAGO - Memorial do Convento e Objecto Quase (ePubs no anexo)








SINOPSES:

OBJECTO QUASE
Apartada do mundo, a consciência  elabora sua vingança. Talvez a maior
de todas seja a linguagem, destinada a ferir e referir as coisas à
distância. Talhada sob medida pelas mãos de um grande escritor, tal
distância -- modulada ora de modo espacial, ora temporal -- está sempre
presente nestas seis breves e tensas narrativas de José Saramago.
Será temporal em "Cadeira", quando a linguagem rodopia em travellings
velocíssimos em torno de um caruncho que rói, em câmera lenta, o sustento
de um ditador até este cair, literalmente, de podre. Será espacial em
"Refluxo", onde um rei manda instalar no centro geométrico de seu país um
imenso cemitério para banir de suas terras todo vestígio de morte. Será
ambas, e intrínsecas à consciência humana, em "Coisas" e "Embargo",
narrativas de prender o fôlego, em que uma revolta de objetos e a falta de
gasolina denunciam o círculo vicioso da existência.
Absurdos, líricos, irônicos -- estes contos traduzem um capitalismo em
agonia, atmosfera de fim de linha, de sociedades em que os bens de consumo
circulam às expensas da própria vida. Daí a escrita que se move em ciclos,
emulando ritmos alternados de crise e prosperidade, parodiando a circulação
também incessante, distanciada e sem sentido das mercadorias.
Publicados pela primeira vez em 1978, estes contos evidenciam ainda as
raízes do maravilhoso em Saramago. Não se trata, neste caso, do recurso à
fábula enquanto identidade, mas sim como revolta da fantasia à indigência
do real (vide o centauro, no conto de mesmo nome, marchando
irremediavelmente para o mar e para a morte).
Daí o permanente poder de crítica destes escritos, capazes de fundir,
com extrema habilidade e conhecimento de causa, o poético, o político.
O romancista, dramaturgo e poeta português José Saramago nasceu em 1922
na província do Ribatejo. A partir de seu romance Levantado do chão, de
1980-- editado no Brasil pela Difel, que publicou também Memorial do
convento --, tornou-se best-seller internacional. Dele, a Companhia das
Letras publicou, entre outros, O ano da Morte de Ricardo Reis   (1988), O
Evangelho segundo Jesus Cristo (1991), Ensaio sobre a cegueira (1995), A
bagagem do viajante (1996), Cadernos de Lanzarote (1997) e Todos os nomes
(1997). Em 1998, Saramago ganhou o Prêmio Nobel de Literatura.


MEMORIAL DO CONVENTO
No epicentro desta história está a construção do Palácio Nacional de
Mafra, também conhecido como Convento. O monarca absolutista D. João V,
cumprindo uma promessa, ordenou que o edifício fosse erguido no início do
século XVIII, em pleno processo colonial, à custa de uma imensa quantidade
de ouro e diamantes vindos do Brasil, além do sangue de milhares de
operários. Dentre eles, havia um certo Baltasar, da estirpe de Sete-Sóis,
inválido da mão esquerda depois de uma guerra, apaixonado por Blimunda, uma
jovem dotada de poderes extraordinários. Indivíduos habitualmente não
observados pela dita história oficial, mas que no entanto constituem seu
tecido mais delicado e essencial.
Memorial do Convento - publicado pela primeira vez em 1982 - tornou o
português José Saramago um nome internacionalmente aclamado da literatura
contemporânea, graças à mistura entre narrativa histórica e história
individual. Embora esteja firmemente assentado na tradição da melhor ficção
de seu país, a obra cativaria leitores das mais diversas culturas.
Como em História do cerco de Lisboa e A jangada de pedra, para citar
apenas alguns dos celebrados romances do autor, a finíssima ironia na
observação de fatos históricos e o elegante tecido ficcional estão a
serviço de uma fabulação sempre brilhante, moderna e criticamente
devastadora do ponto de vista social. O resultado é um romance sobre o
embate entre a dureza do individualismo e a delicadeza dos sonhos
coletivos. Com sua abordagem absolutamente inovadora do romance histórico -
um gênero que já esteve a serviço dos heróis nacionais e suas poses
engessadas -, este Memorial do Convento recupera as ilusões, fantasias e
aspirações de um Portugal que se quis grande e eterno, ainda que frágil e
delicado.







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