sábado, 25 de julho de 2020

{clube-do-e-livro} LANÇAMENTO DA REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº06 NOS FORMATOS : EPUB, TX

H�� VIDA NOS
OUTROS MUNDOS?

Peteca est�� lan��ando mais
uma edi����o Astral, com todos os
assuntos empolgantes que voc��
sempre procurou saber.

�� Ocultismo e os mist��rios
que preocupam a Humanidade
desde tempos remotos.

Por qu�� os Magos criaram
sua pr��pria religi��o, a Magia?

Um depoimento exclusivo,
provando mais urna vez a
exist��ncia dos discos voadores:
"Mantive rela����es sexuais com
um ser de outro planeta".

As eternas d��vidas
envolvendo ocultismo,
misticismo e sobrenatural.

E mais o hor��scopo de
Nina Fock, a astr��loga de Peteca
que j�� se tornou famosa em
todo o Brasil.

N��o perca esta edi����o


Agora, Mensalmente nas Bancas.


Por quest��es de clareza e
espa��o, muitas cartas tem sua
reda����o resumida e
condensada, raz��o pela qual.-.
pedimos aos leitores que
sejam objetivos e claros na .
exposi����o dos problemas
sobre os quais escrevem. '
Essa objetividade, aliada ao
endere��amento correto das..
cartas, facilitam de forma ���
generosa o nosso trabalho.
Em raz��o tamb��m do grande
volume de correspond��ncia,
torna-se imposs��vel responder
prontamente a todos.
No que esperamos continuar
contando com a
compreens��o de voc��s.
Mas, todo esse trabalho ��
para n��s um pr��mio, atestando

o crescente sucesso de
Confiss��es Intimas como
ve��culo de orienta����o e
informa����o sobre a
sexualidade humana.
Uma recomenda����o especial:
em fins de novembro e
in��cio de dezembro, estar��
em todas as bancas do Brasil
a nova edi����o do livro de
Nina Fock "Astrologia, Sexo
e Amor", com um completo
hor��scopo de 1979, para
ambos os sexos. Incluindo
um cap��tulo especial sobre
"A Homossexualidade e a
Astrologia". com previs��es
completas.



e timidez sexual

"EU TENHO MEDO DE FRACASSAR"...


4 confiss��es


de de cada um. Por isso, n��o h�� raz��o
alguma para envergonhar-se pelo fato
de aos 18 anos nunca ter mantido rela����o
sexual com uma mulher. Baseando-
se nas "regras" do sistema social, ��
justamente ao atingir a maioridade,
de agora em diante, �� que voc�� e outros
jovens maiores de 18 anos est��o
aptos a exercer essa e m��ltiplas outras
atividades. Pela lei, s�� a partir dos 18
anos o homem �� respons��vel por seus
atos - assim como a mulher. Desde
que a parceira, para dar um exemplo,
tamb��m tenha atingido o limite da
maioridade, homem e mulher s��o respons��veis
pelas conseq����ncias que
porventura possam advir de um relacionamento,
como �� ��� no caso ��� o

surgimento de uma gravidez.
N��o existe, tamb��m, um ABC de
como um jovem de 18 anos deve
agir para obter um relacionamento e
como obter um desempenho satisfat��rio,
tanto para si como para sua
parceira. O primeiro passo �� despojar-
se da velha fantasia de que essa
"primeira vez" ser�� algo de uma perfei����o
inesquec��vel. Inesquec��vel quase

sempre, mas perfeito muito raramente.
�� necess��rio alguma experi��ncia ��� que
s�� o tempo e a freq����ncia de rela����es
pode fornecer ��� , para que se obtenha
um desempenho sexual satisfat��rio. ��
preciso manter a calma, n��o se afobar
e n��o se desesperar se "falhar" na primeira
ou at�� mais vezes. Acrescentando
ao que j�� dissemos em Confiss��es

Intimas n��. 2, observe essas recomenda����es.


1 - N��o se preocupe com as fantasias e
hist��rias dos "tremendos sucessos" de
seus companheiros. Ningu��m gosta de
contar insucessos num setor t��o ��ntimo,
mas na verdade eles acontecem
quase para todos. Toda primeira vez
�� assim, seja para aprender a nadar ou
andar de bicicleta.

2 - Insista no conhecimento do sexo

oposto, procurando boas amizades,
namoros e flertes. Os "grilo��" v��o
sumindo �� medida que progride p
di��logo os carinhos, a atra����o.

3 -A inicia����o ser�� bem melhor s��
houver atra����o sexual. Por essa raz��o,

o primeiro relacionamento com uma
"profissional do amor", uma prostituta,
nem sempre poder�� ser algo. t��o
satisfat��rio. H�� casos de mulheres
compreensivas .que s��o as melhores
iniciadoras. Neste 'caso, tudo ser��
mais f��cil. Mesmo sabendo que .'vai se
pagar por esses momentos de amor.,
4 - Lembre-se de que essa preocupa����o
do desempenho n��o �� s�� s��a, mas
tamb��m de sua companheira. 'No
fundo, todos os jovens possuem esse
medo, essa expectativa, com a diferen��a
que alguns conseguem disfar����-la e
outros chegam a super��-la.
5 - Quanto �� "mec��nica" do ato, n��o
pode existir uma norma, um "guia".
N��o existem duas pessoas iguais e ��
preciso que voc�� conhe��a aos poucos
os reflexos e a maneira de ser da pessoa
com quem vai manter essa inicia����o.
6 - �� importante que haja di��logo sincero
e amigo e que ambos estejam informados
sobre o m��todo anticoncepcional
a ser usado, para evitar uma gravidez
indesejada.
7 -�� preciso que tal ato expresse a
vontade de ambos e que ele seja praticado
de uma forma conveniente. Os
encontros apressados, fortuitos, em
posi����o inc��moda, sob a tens��o de
um resultado satisfat��rio.
8 - Sem nervosismo, prepare-se para esse
momento sabendo que nem sempre
ser�� algo perfeito. A boa higiene corporal
e uma grande dose de carinho
espantar��o todos os conflitos iniciais.

Anatomia do orgao

"SOU INFELIZ COM UM ��RG��O MUITO PEQUENO".
"QUANDO DEVO OPERAR A FIMOSE?". ..

"Nunca pensei encontrar o potencial
de informa����es dessa revista. Meu problema:
tenho 23 anos e sou infeliz, sexualmente,
pelo fato de ter um ��rg��o
sexual muito pequeno. Por isso n��o
consigo me satisfazer e muito menos a
mulher com quem vou manter rela����o.
Da�� queria saber de voc��s se a aplica����o
de horm��nios masculinos em um
homem ajudar�� no crescimento do ��rg��o
sexual. E se n��o haver�� crescimento
dos seios ou outro desaranjo qual


6 confiss��es

quer. Se o resultado for positivo, favor
indicar o m��dico que devo ir" . . .

(J.T. - Limeira/S��o Paulo)
No Brasil, em virtude da miscigena����o,
do grande n��mero de ra��as que ingressam
na forma����o do povo brasileiro, ��
dif��cil estabelecer essa "m��dia" para as
dimens��es do ��rg��o sexual masculino.
Em verdade, n��o se pode estabelecer
esse conceito em pa��s algum, embora
alguns sexologistas europeus ou norte



americanos assinalem a m��dia vari��vel
de 6 a 10 cent��metros, em estado de
repouso e de 10 a 15 cm em estado de
ere����o. Para mais ou menos, como temos
dito in��meras vezes, a dimens��o
do p��nis nada tem a ver com o desempenho
sexual do homem. Sabe-se que
a regilo sensorial da mulher est�� localizada
na parte superficial do ��rg��o genital
feminino, ou seja no clit��ris, �� entrada
da vagina. Dessa forma, qualquer
garoto pode conduzir a mulher ao orgasmo.
O que importa �� a atra����o f��sica
e qualidade do relacionamento. ��nico
fator prejudicial �� a preocupa����o
do homem com esse detalhe, que pode
lev��-lo ao temor do desempenho,
verdadeiro bloqueio psicol��gico. Elimine
esse complexo in��til e preocupe-se
no sentido de exercitar melhor a arte
do amor. A t��cnica de um prel��dio carinhoso,
a necess��ria prepara����o, encerra
o verdadeiro segredo para se conduzir
uma mulher ao orgasmo. Pesquisas
m��dicas demonstram que uma anatomia
avantajada nada significa, sem
essa prepara����o e estimula����o clitorial.
Estudos m��dicos revelam que um tratamento
glandular antes do fim da puberdade
pode aumentar sensivelmente

o tamanho do ��rg��o sexual masculino.
N��o h�� dados oficiais que permitam a
recomenda����o de tal tratamento ap��s
a puberdade. De qualquer forma, ��
aconselh��vel a consulta a um m��dico
endocrinologista, especialidade dentro
da qual se enquadra o assunto. �� a norma
de nossas publica����es n��o prescrever
"receitas" nem recomendar nomas
de profissionais de qualquer setor ou
endere��os. Nas listas telef��nicas de cada
Estado, os interessados obter��o os
endere��os da Associa����o M��dica regional���
a quem devem encaminhar sua
solicita����o da lista de m��dicos especialistas
em endocrinologia. E procurar o
m��dico de sua cidade ou da localidade
mais pr��xima.
"Devo operar a fimose?

"Tenho 18 anos, n��o mantive nenhuma
rela����o sexual at�� hoje. Eu queria
saber o que �� fimose, se devo operar
antes do relacionamento sexual".,: .
(Antonio - Santo Andr�� - S��o Paulo) ;

N��o s��o todos os homens que, neces
sariamente, devem se submeter �� c��r
cuncis��o ou opera����o da fimose. Na
edi����o anterior (Confiss��es Intimas
n��. 5) tratamos detalhadamente do
assunto. Fimose �� a estreitur�� natural
ou constri����o patol��gica da abertura
do prep��cio, que impede- seu recuo ��
glande. Seus portad��res'vivem com
p��nis parcialmente ou "totalmente recoberto
pela pele do prep��cio-, fazendo
com que se acumule ao redor da
glande aquela subst��ncia cremosa e
malcheirosa denominada esmegma.
"Circuncis��o" (corte ao redor) �� o
corte da extremidade da pele do
prep��cio puxada para a frente da extremidade
da glande do p��nis. Alguns
povos, mantendo uma tradi����o b��blica,
fazem da "circuncis��o" uma norma
religiosa, circuncisando a crian��a ao
nascer ou por volta dos 12 anos.
De qualquer forma, a recomenda����o
desse tipo de cirurgia �� de ordem sobretudo
m��dica, por quest��es de higiene,
mas tamb��m de funcionamento
do ��rg��o. Essa estreitur�� geralmente
causa grande desconforto para a
pr��tica do ato sexual, chegando mesmo
a comprometer seu desempenho.
O diagn��stico da fimose, portanto, s��
pode ser feito pelo m��dico, assim como
a pequena cirurgia. Tentar romper

o "cabresto", como dizem os rapazes,
pode resultar em s��rios riscos de infec����o
nessa regi��o t��o delicada.
Temos situado o problema/circuncis��o
dentro do cap��tulo anat��mico, porque
a preocupa����o dos jovens, no caso,
est�� enquadrada nessa classifica����o.

AOS 20 ANOS CONTINUO ME MASTURBANDO". .

Parab��ns por essa excelente revista.
Espero que voc��s me ajudem. Quando
crian��a, n��o tive nenhuma orienta����o
sobre sexo, porque meu pai morreu
cedo. Desde a idade de 12 anos at��
hoje, com 20, que eu me masturbo.
At�� hoje, s�� tive umas doze rela����es
com mulheres. Fora disso, �� s�� masturba����o.
De uns dois anos para c��, n��o
consigo praticar o ato sexual com
mulheres sem a ajuda da masturba����o.
Chego a perder a atra����o pela
minha garota, que namoro desde os
18 anos e com a qual mantenho relacionamento".
. . ("Mineiro Indeciso" Muria��
/ Minas Gerais)���

J�� se comparou o ato do amor a uma
deliciosa torta de morango. O primeiro
peda��o tem o gosto de para��so, o segundo
�� aceit��vel e o terceiro �� gulodice.
Em tudo deve haver harmonia e
equil��brio, para que n��o hajam queixas.
A masturba����o �� a primeira manifesta����o
sexual do homem e da mulher.
Primeira express��o do impulso sexual
humano (constatada tamb��m nos animais)
e, portanto, algo natural e normal,
que nada tem contra a natureza.
Desde que a sua procura n��o passe a
ser exclusiva e nem a sua pr��tica seja
feita de forma compulsiva ou for��ada.
A masturba����o n��o constitui a causa
de uma s��rie de males a ela atribu��dos.

Em verdade, n��o provoca nenhum

preju��zo f��sico ou psicol��gico, a n��o

ser nos casos citados. Quando um

jovem, como o da carta acima, tem a
oportunidade de estabelecer relacionamento
sexual com uma parceira,
deve procurar diminuir gradativamente
a freq����ncia do ato masturbatorio.
�� dif��cil elimin��-lo de vez, pois pesquisas
revelam que mesmo o homem adulto
casado, vez ou outra se sente compelido
�� pr��tica da masturba����o, sem
que isso comprometa o seu desempenho
nas rela����es conjugais.
A masturba����o, em si, quando praticada
com muita freq����ncia, em alguns

jovens pode provocar o desinteresse, a
falta de est��mulo pelo ato sexual.
Outros fatores podem contribuir para
esse estado, como a alimenta����o deficiente,
o abuso do ��lcool ou de drogas
e at�� mesmo de certos medicamentos
(tranq����izantes, moderadores de apetite
ou sedativos em excesso). A pr��tica
da masturba����o interrompida, com a
finalidade de prolongar a expectativa
do prazer da ejacula����o, tamb��m podem
comprometer o desempenho
quando no encontro com a parceira.



Homossexualidade
masculina

"TENTAM CURAR 0 HOMOSSEXUAL, AO INV��S DE
ACEIT��-LO"...
"Sou um jovem mineiro que acompao
brasileiro est�� saindo de seus comnha
assiduamente Confiss��es Intimas plexos, gra��as ��s solu����es t��o claras
e Peteca. Gra��as a Deus, at�� que enfim, como as trazidas por essa revista.

10 confiss��es


Tor��o para que estas revistas continuem
sendo publicadas, pois s��o
valios��ssimas para a nossa vida ��ntima
e "real", falando do que possu��mos no
nosso "eu". Dizem os psiquiatras que
nosso homossexualismo �� mais de
cunho psicol��gico. Discordo disso.
Nasci numa zona rural, conheci um
garoto de idade igual �� minha, 8 anos.
Eu nem sabia o que vinha a ser "homossexual",
sei que olhava para ele e sentia
grande vontade em me relacionar
com ele, pois era bacana demais. Mudando
para uma cidade maior, me
apaixonei por um ginasiano tamb��m
na minha faixa de idade, 14
anos, quando terminei o prim��rio.
N��s nos entend��amos perfeitamente
e assim vivemos alguns anos. N��o
acho que algu��m �� homossexual apenas
pelo fator psicol��gico. Quando vejo
um certo rapaz que me atrai sinto
que o meu sangue corre mais r��pido,
algo que n��o sei explicar, n��o �� apenas
o desejo para o sexo. Concordo
que n��o �� uma doen��a. Aqueles que
tentam curar o homossexual atrav��s
de rem��dios ou da psicoterapia, est��o
fazendo um trabalho in��til. Se um
dia mudassem seus planos e trabalhassem
por nossa liberdade veriam seu
trabalho glorificado. Devemos ser
pela fam��lia e pela sociedade, evitando
essa marginalidade onde vivemos.
Disse Jesus: "De maneira nenhuma
te abandonarei nem te deixarei".
E o Ap��stolo S��o Paulo
ensina, em Romanos 14-14: "Eu
sei e estou certo no Senhor Jesus,
que nenhuma coisa �� em si impura,
a n��o ser para quem a considera
impura; para tais, ela �� impura".

(J. V. S. - Guiricema/Minas Gerais)
Em toda a gama do comportamento
sexual humano, ingressa, de forma
incontest��vel, o fator psicol��gico. A
nega����o desse princ��pio seria anular

0 poder da mente, algo ca��tico. Na
verdade o que o jovem deseja expressar
�� que a homossexualidade n��o
consiste numa "anomalia" psicol��-"
gica, ou seja, uma forrna.de doen��a
mental. No que confere com o resultado
das pesquisas m��dicas: muitos
homossexuais s��o neur��ticos e necessitam
da ajuda de um m��dico psiquiatra
ou de um psicoterapeuta ��� na
linguagem inovadora ���''ira mesma
propor����o em que h�� heterossexuais
neur��ticos. Com o primeiro, ��m
analista poder�� tentar ' ajust��-lo ��
aceita����o de sua posi����o homossexual,
cur��-lo jamais. O homossexual n��o
se considera um doente e n��o padece
de uma mol��stia de qualquer natureza.
A medicina tem seus olhos voltados
exclusivamente para a doen��a, e n��o
se pode curar uma enfermidade que
n��o existe. O que prevalesce, segundo
Kinsey, �� uma escala progressiva do
homem (fala-se a�� no-sentido 'gen��rico
da esp��cie humana, homem ou mulher)
exclusivamente homossexual ao exclusivamente
heterossexual. Homossexual,
repetindo o ��bvio, �� aquele que
procura o relacionamento com pessoa
do mesmo sexo. O heterossexual,

com pessoas do sexo oposto. Repetindo,
a escala de Kinsey �� a seguinte:

1 - Exclusivamente heterossexuais.

2 - Predominantemente heterossexuais

e s�� acidentalmente homossexuais.

3 - Predominantemente heterossexuais,

mas um tanto acentuadamente homos


sexuais.
4 - Igualmente heterossexuais e homos


sexuais.

5 - Predominantemente homossexuais,

mas um tanto acentuadamente heteros


sexuais.

6 - Predominantemente homossexuais,

mas acidentalmente heterossexuais.

7 - Exclusivamente homossexuais.

O que n��o se pode �� determinar qual

a percentagem de homens e mulheres



exclusivamente heterossexuais e o
quociente dos situados nas demais
escalas. Mas, ap��s v��rios anos de trabalho
na coleta de dados, tanto em
laborat��rio como no campo de a����o, a
equipe que trabalhou na elabora����o
do- Relat��rio Kinsey foi bastante
taxativa: "Mais de 50 por cento dos
homens, em algum per��odo da vida,
tiveram inclina����o para o homossexualismo'".
Evidentemente, igual percentagem
estende-se ��s mulheres, pois,
pomo j�� dissemos, a designa����o "homem"
serve para definir o g��nero
humano.

Chega-se a um ponto tal, onde querer
explicar as causas da homossexualidade
se assemelha �� tentativa de estabelecer,
conceitos sobre as raz��es pelas
quais algu��m gosta mais do amarelo e
outras do azul. �� da natureza humana
pesquisar a origem de todas as coisas,
mas t��o pouco j�� foi definido e h��
um universo todo de perguntas sem
respostas. Nesse universo, um dos estudos
mais complexos �� certamente
0 do comportamento humano. �� o
pr��prio homem a tentar explicar-se
e conhecer a si mesmo.
Algumas conclus��es com rela����o ��
homossexualidade, s��o tidas como
definitivas, quando se focaliza o assunto
�� luz da pesquisa dos chamados
cientistas do comportamento
humano (antrop��logos, psic��logos,
soci��logos, sex��logos, etc.) e n��o ��
sombra de conceitos da moral religiosa.


1 - "N��o existe instinto que guie a
sexualidade humana numa dire����o
fatal, seja ela homo ou heterossexual."
(psiquiatra americano C. A.
Tripp)
2 - "O exame da atividade homossexual
entre os animais inferiores
deve servir para desfazer v��rias concep����es
err��neas largamente sustentadas.
Em primeiro lugar, ela certamente

12 confiss��es

n��o constitui pr��tica unicamente humana,
ocorrendo em qualquer tipo
de animal que tenha sido cuidadosamente
estudado. Em segundo, pouca
rela����o tem com a anormalidade
hormonal ou estrutural. Mesmo um
organismo t��o inferior, como os dos
peixes, revela um homossexualismo
relacionado antes com o condicionamento
social de subordina����o e domin��ncia
do que com aberra����es end��crinas."
(psic��logo americano R. H. Denniston)


3 - "Em nossa experi��ncia, nenhum paciente,
homem ou mulher, mostrou
qualquer invers��o coerente de padr��o
end��crino que explicasse tend��ncias
homossexuais. Nunca observamos qualquer
correla����o entre a escolha do
objeto sexual e o n��vel de excre����o
hormonal. Subst��ncias estrog��nicas
(horm��nios respons��veis pelas caracter��sticas
sexuais secund��rias femininas)
administradas �� mulheres homossexuais
n��o alteraram o impulso sexual, nem
a escolha do objeto sexual. Grandes
doses de estrog��nio administradas a
homens homossexuais reduziram ocasionalmente
seus impulsos sexuais,
mas n��o influenciaram na escolha do
objeto sexual. Deve-se concluir que a
homossexualidade �� um fen��meno puramente
psicol��gico, independente de
um padr��o hormonal para a sua produ����o
e n��o suscet��vel de modifica����o
por subst��ncias end��crinas." (William

H. Perloff, endocrinologista americano)
4 - "As investiga����es sobre o papel
gen��tico da homossexualidade s��o
poucas e afastadas entre si. Uma coisa
�� definida: os homossexuais n��o s��o
geneticamente femininos." (C. M. B.
Pare - psiquiatra ingl��s)
5 - "A suposi����o de que os homossexuais
s��o todos iguais �� uma defini����o
nascida do preconceito cultural,
cujo absurdo se torna evidente


se comparado com a suposi����o correspondente
de que os heterossexuais
s��o todos iguais." (Judd Marmor,,
psiquiatra americano) '
Finalmente, desde o Relat��rio Kinsey.
publicado em 1948 (resultado das
pesquisas elaboradas -por ��tria grande-
equipe de especialistas norte-americanos
liderados pelo psiquiatra Alfred

C. Kinsey),-a homossexualidade n��o
pode ser caracterizada como doen��a.
Em 1974, a Associa����o Americana de
Psiquiatria pronuriciou-se publicamente
contr��ria �� interpreta����o d'a-homossexualidade
como uma forma de
desordem mental.
Diz Martin Hoffman (psic��logo americano)
: "Muita gente est�� descobrindo
que os homossexuais s��o pessoas .comuns
e, no m��nimo, devem ser-tratadas
com dignidade."
Encerrando com outra cita����o, a do
te��logo franc��s Mare Oraison: "Primeiro,
uma pessoa homossexual n��o
�� respons��vel por sua situa����o, n��o a
escolheu. Seria, portanto, profundamente
injusto torn��-la objeto de reprova����o,
como se ela fosse degenerada e
culpada. Sua condi����o lhe cria situa����es
mais ou menos aparentes, mas
ela n��o �� um ser �� parte. Um homem
ou uma mulher homossexual apenas
vive a seu modo a condi����o humana,
o que, sabemos todos, se desejamos
ser l��cidos, n��o �� f��cil. Sob esse ponto
de vista, eles n��o s��o diferentes da
mulher que sofre de escr��pulos, do
homem mortificado por complexo
de inferioridade, do heterossexual
que tem dificuldades, ��s vezes chocantes,
com a sua heterossexualidade.
A dificuldade homossexual �� uma
entre outras."

"Tenho 24 anos e nunca mantive
rela����es sexuais. Tenho um complexo
horr��vel pelo fato de ser gorda e por
isso fujo dos rapazes. Tenho medo
que nenhum me ache atraente ao me
ver nua. Vivo triste e sozinha e me
masturbo v��rias vezes por dia. 0 pior
de tudo �� que ultimamente venho
sentindo desejo por mulheres. Me
ajudem, por favor, pois tenho medo
de acabar virando l��sbica." (N. de

Souza - Londrina - PR)
Olhe em volta de voc��, jovem de
Londrina, e repare nas pessoas.
Ser��o todos belos e esbeltos, todos
manequins e artistas de cinema?
�� claro que n��o, certo? Pode ser
que voc�� realmente tenha um excesso
de peso e a causa disso deve ser encontrada,
pois isso pode afetar sua sa��de.
Talvez haja problemas d�� mau funcionamento
de gl��ndulas e isso poder��
ser avaliado por um m��dico endocrinologista.
Ou talvez sua gordura seja
de fundo psicol��gico. H�� estudos que
mostram que muitas pessoas t��midas e
inseguras tentam compensar suas frustra����es
atrav��s do prazer de comer.
Pela sua carta n��o temos dados para
saber qual �� o seu caso. �� muito
importante que voc�� se sinta bem com
voc�� mesma, e se o fato de ser gorda
lhe atrapalha, �� claro que voc�� deve
tentar resolver isso. Mas n��o fa��a
regimes nem tome rem��dios sem o
acompanhamento de um m��dico. Trate
disso, portanto, mas n��o esque��a

o conjunto que voc�� �� como pessoa.
Desenvolva suas outras qualidades,
fa��a um esfor��o para se relacionar
com os outros sem pensar exclusivamente
nas apar��ncias. Disse um escritor
franc��s que "o essencial �� invis��vel
para os olhos e que s�� se v�� bem com o
cora����o." Ningu��m �� perfeito, todos
temos defeitos e qualidades. Acredite
mais em voc��, nas coisas boas que
voc�� tem e que poder�� transmitir aos
outros. Procure se interessar pelo
mundo �� sua volta e vai perceber que
h�� muita coisa para fazer, por voc�� e
pelos outros. Assim, voltada para-
fora, haver�� muitas possibilidades de
que voc�� encontre algu��m que tamb��m
est�� sozinho e. buscando carinho
e companheira. Parece claro que a
intensidade de sua masturba����o e o
desejo por mulheres �� resultado de
sua solid��o, do seu medo de se relacionar
e ser aceita pelos outros, especialmente
do sexo oposto. N��o estamos
dizendo que �� errado esse seu interesse
por pessoas do mesmo sexo, mas
sim que voc�� n��o deve tomar esse
caminho apenas por medo de ser
pouco atraente aos homens. Antes
de voc�� poder amar outra pessoa,
seja homem ou mulher, �� mais importante
que voc�� se ame, que voc��
goste de voc�� mesma, que voc�� conhe��a
suas qualidades e limita����es. Se o
seu problema de gordura n��o puder
ser resolvido ��� mas �� quase certo
que pode ��� procure se aceitar assim
e ver�� que outras pessoas poder��o
am��-la por outras coisas, al��m da
apar��ncia.
Quero ser algu��m

'Tenho 20 anos, sou muito t��mida
e n��o consigo aprender quase nada
da vida, mas acho que sou inteligente,
gostaria de trabalhar, conhecer mais
gente, me informar mais. Meu marido
diz que n��o adianta, que eu n��o
tenho condi����es, e que o melhor
mesmo �� ficar em casa cuidando do
meu filho de 2 anos. Consegui me
libertar um pouco dele e comecei a

ao

fazer a 7 . s��rie do I . grau, mas ele
me pergunta pra que estou estudando
e eu n��o sei responder. N��o sei qual
seria o estudo que pudesse me dar
condi����es de trabalhar em um campo
melhor, para ter um emprego bom,
que n��o demore muito, pois a nossa
situa����o financeira �� dif��cil. Gostaria



que voc��s me -ajudassem. Sei que
parecem probleminhas f��ceis de suportar-
mas s�� quem sente sabe o quanto
�� .dif��cil, conviver com eles. Quero
perder minha timidez, ser capaz de
conversar-e sorrir para as pessoas,
para ser mais querida,, como acontece
com meu marido nos lugares que
freq��entamos." .(Morena Esperan��osa
- Rib, Preto - SP)

Voc�� est�� no caminho certo, Morena.
�� isso a�� mesmo: acredite em voc��,
na sua intelig��ncia, na sua for��a de
vontade, na sua capacidade de superar
sua timidez e enfrentar o mundo
de car�� boa. Seu marido talvez n��o
perceba, mas ele parece estar com
medo de que voc�� cres��a e se torne
uma mulher mais segura e independente.
N��o se deixe influenciar pela
opini��o dele ou de outros parentes
e amigos que queiram convenc��-la de
que voc�� �� burra e s�� pode ficar em
casa cuidando de crian��a. Mesmo que
fosse s�� para criar os filhos seria muito
bom que as mulheres estudassem e
tivessem mais confian��a em si mesmas.
V�� em frente, continue estudando.
Talvez voc�� tenha que fazer as coisas
mais devagar que outros, mas n��o
desanime. N��o fique a toda hora se
comparando com os outros: procure
fazer o melhor que voc�� pode. Aproveite
bem o seu tempo: ao inv��s de
ver televis��o ou ficar ouvindo papo
furado, leia livros e jornais, pergunte
coisas aos amigos. Para n��o se perder
na cidade, pe��a que algum amigo ou o
professor de geografia lhe ensine
como ver um mapa da cidade, como
se localizar. Anote as coisas que n��o
puder lembrar de cabe��a. Cada obst��culo,
cada dificuldade que voc�� vencer,
far�� com que voc�� se sinta mais
segura, mais capaz. E a�� ser�� f��cil
conversar com os outros. Mas �� claro
que voc�� n��o precisa ser igual ao seu
marido, que �� brincalh��o, contador

16 confiss��es



de piadas e centro das reuni��es.
Desenvolva os seus talentos, que
n��o s��o necessariamente iguais aos
dele. Quanto �� quest��o do trabalho:
existem muitas possibilidades, dependendo
do seu interesse e tamb��m
das oportunidades de trabalho que sua
cidade oferece. Conclua o I o . grau
e continue os estudos. Ao mesmo
tempo, v�� olhando nos jornais ou
pergunte aos amigos sobre a exist��ncia
de emprego. A oportunidade vai surgir
desde que voc�� continue alerta. O
passo mais importante voc�� j�� deu,
que foi enfrentar o desest��mulo de
seu marido e retomar os estudos.

Tenho vergonha de sexo

"Quando crian��a, por volta dos
8 anos, fiz muitas brincadeiras sexuais
com meninos da minha idade.
Agora tenho um namorado de
18 anos, com quem quase tive
uma rela����o sexual. Desisti na ��ltima
hora, n��o sei se por medo de engravidar
ou de perder a virgindade, se ��
que a tenho. Outro dia percebi que
meus pais estavam tendo rela����es
sexuais e me senti mal, revoltada,
com vergonha do meu passado. Tento
pensar que o sexo �� uma necessidade
para as pessoas, mas s�� me d�� tristeza
e vergonha. Ser�� que quando eu
encontrar o amor forte e verdadeiro
eu vou conseguir aceitar isso? Mas
sou capaz de perd��-lo porque vou
contar o meu passado a ele pois
n��o gosto de mentiras. N��o sei se

o que me preocupa mais �� a virgindade
ou a felicidade de um modo
geral. Por favor, diga alguma coisa
que possa me ajudar." (M. A. M. Maring��
- PR)
Como a maioria de n��s, voc�� foi
ensinada ��� com palavras, gestos
ou atitudes -a encarar a sexualidade
como algo ruim, pecaminoso.
Certamente voc�� nunca teve opor-'
tunidade de. ler ou discutir, com adultos
ou amigos esse problema, que
voc�� acha que �� s�� seu. �� importante >
que voc�� saiba que quase todos os,
meninos e meninas fizeram e. fazem *
essas brincadeiras sexuais,- -quase
todos exploram o pr��prio corpo, se
masturbam. N��o h�� nada de ruim
nisso. O que faz e fez mal para a nossa
cabe��a �� o sentimento de-culpa, de
pecado, que se.instalou na gente.,por
causa da moral repressiva. A. partir
de in��meros estudos, hoje est�� cientificamente
provado que a sexualidade
est�� presente nas pessoas desde a
primeira inf��ncia, e que �� normal' e
saud��vel que se busque ter prazer
com o pr��prio corpo. Seria muito
bom se voc�� pudesse ler algum livro
mais completo sobre essas quest��es,
como por exemplo Sexo e Amor para
os Jovens, de autoria de Fl��vio Gikovate,
da editora MG, S��o Paulo. O sexo
pode ser uma fonte muito rica de satisfa����es
e de comunica����o com os
outros, mas para isso �� preciso que a
gente se liberte de muitos medos e
tabus. Enquanto voc�� n��o for capaz
de aceitar com naturalidade suas
experi��ncias infantis e suas necessidades
atuais, �� melhor mesmo que voc��
n��o tenha rela����es sexuais. Provavelmente
voc�� ainda �� virgem e se a virgindade
tem tanta import��ncia para
voc�� �� melhor preserv��-la. O corpo ��
seu e voc�� s�� deveria divid��-lo com
algu��m quando se. sentir perfeitamente
�� vontade, sem sentimento de culpa.
O contato sexual deve ser satisfa����o e
n��o tristeza ou vergonha. Procure ler,
conversar com amigas para que voc��
consiga entender melhor porque voc��
ficou t��o revoltada. Converse, saia
com rapazes, mas n��o pratique car��cias
��ntimas s�� porque eles querem e sim
quando voc�� se sentir bem com isso.
Voc�� ainda �� muito jovem e �� natural



.que se sinta confusa quanto ao que

;pensa da vida, do; sexo, da felicidade.
Mas pode ter certeza de que o sexo ��
uma parte muito importante da felicidade,
pois ��. um impulso b��sico da
natureza humana e n��o pode ser reprimido
por muito tempo.

N��o consigo viver para um homem s��

"Estou com 35 anos e sou casada h��
quinze. Dois anos depois de meu
casamento eu me tomei amante de
meu .primo, caso que continua at��
hoje.' Amo meu primo, mas n��o
consigo viver para um homem s��.
Tenho muitos amantes, fregueses que
me d��o dinheiro. Meu marido at��
hoje n��o sabe de nada. Meu primo se
orgulha de mim e n��o tem ci��mes dos
meus amantes, mas apenas de meu
marido. Ser�� que devo abandonar meu
marido que n��o amo? Devo abandonar
essa profiss��o que venho seguindo h��
treze anos? Ser�� caso para um psiquiatra?
Aconselhe-me, por favor. (Vina


Porto Alegre - RS)
Talvez n��o haja muito o que dizer sobre
o seu caso. Voc�� j�� �� adulta e parece
saber muito bem o que quer da vida.
Os outros envolvidos na est��ria
tamb��m s��o adultos e sabem com
quem est��o se relacionando. A ��nica
pessoa "enganada" nessa est��ria �� seu
marido e o mais correto seria voc�� se
separar dele e deixar que ele encontre
outra companheira que o ame. Quanto
a voc��, n��o h�� porque procurar um
psiquiatra, j�� que est�� satisfeita com
a vida que leva. Cabe apenas perguntar:
voc�� toma cuidado com a sua
sa��de e a dos outros envolvidos? Voc��
j�� pensou no que vai fazer da vida no
futuro, quando os prazeres f��sicos j��
n��o forem t��o intensos? Ser�� que seu
primo realmente a ama ou apenas vive
��s custas dos rendimentos da sua
profiss��o?

18 confiss��es

N��o me conformo com o adult��rio

"Considero Confiss��es Intimas como
uma terapia de grupo, com excelentes
resultados. Tenho 23 anos e n��o me
conformo com o adult��rio, principalmente
em rela����o ��s mulheres. Gostaria
de saber o porqu�� do adult��rio e
se a mulher pode sentir prazer com um
homem que n��o ama ..." (D. D. O.


S��o Paulo - SP)
Em nossa sociedade, a lei, a moral e a
religi��o prescrevem o casamento como
uma uni��o monog��mica. Sabe-se, entretanto,
que muitos casais nem sempre
respeitam essa regra de fidelidade
m��tua. Geralmente, quando se trata de
infidelidade por parte do homem costuma
haver maior indulg��ncia nos
julgamentos e cr��ticas, que se expressam
em conceitos como "homem ��
assim mesmo, precisa variar de vez
em quando". Ou seja, a moral costuma
ter um peso diferente, quer se trate
do homem ou da mulher, como se o
sexo masculino fosse pol��gamo por
natureza e a mulher, por natureza,
fosse mon��gama.

De fato, o que existem s��o certos padr��es
culturais, aprendidos pela educa����o,
que tendem a legitimar desde
cedo a sexualidade dos meninos e
reprimir a das meninas. Parece, portanto,
que em nossa sociedade ��
muito mais comum o adult��rio masculino
do que o feminino, seja porque
as mulheres t��m o risco da gravidez,
maior temor do julgamento social ou
simplesmente porque dependem economicamente
do marido e n��o podem
se arriscar a perder a seguran��a do
casamento. Responder �� quest��o dos
motivos que levam ao adult��rio, n��o
�� tarefa simples. Certamente, �� ing��nuo
supor que, s�� por estarem casados,
um homem e uma mulher deixam de
sentir qualquer atra����o por outra pessoa.
Mas, o que faz uma pessoa se dei



xar levar por essa atra����o? Pode ser
porque o relacionamento do casal'
n��o esteja satisfat��rio', do ponto de.
vista emocional e/ou s��xuai. Pode ser.
simplesmente um desejo /��-variar, de
sair da rotina, talvez um desejo d��
auto-afirma����o, de se sentir e.se provar
atraente para um novo parceiro. E ��
claro que tanto a mulher como o ho:
mem podem sentir prazer sexual
com uma pessoa a quem' nffo amem.
O prazer f��sico independe d�� amor
ou paix��o, ainda que ele possa ser muito
mais completo e ���grafit��c��nte se for
acompanhado de ternura, carinho,
amor. Para muitas pessoas, ��. talvez
especialmente para a .maioria das
mulheres, seja dif��cil encarar o
ato sexual independente do envolvimento
amoroso. Do nosso ponto
de vista, a fidelidade conjugal n��o
deve ser praticada como uma. coisa
imposta, por medo. Ela deve ser decorr��ncia
de uma op����o interior de
cada membro do casal, de se voltar
um para o outro, de aprofundar esse
relacionamento, de uma busca de
satisfa����o m��tua. Acreditamos que se
um dos dois deixar de se empenhar,
de cultivar esse v��nculo, isso deve
ficar claro para o parceiro. Nesse
caso, o que propomos �� o m��ximo
de honestidade. O casamento poder��
continuar, mesmo com a exist��ncia
de outros relacionamentos extraconjugais,
ou ent��o o casal poder�� se
separar e cada um ir�� procurar outro
parceiro. Atualmente, entretanto, ainda
�� uma minoria que tem coragem
para admitir abertamente suas npvas
necessidades (sexuais, emocionais,
etc.) e acabam dando "escapadas",
��s escondidas, para remediar uma
situa����o que n��o �� plenamente satis


fat��ria.


confiss��es 19


Homossexualidade
femiinina

"H�� alguns meses estou namorando
ama garota. Eu a amo muito
e acho que ela tamb��m me
ama; j�� trocamos car��cias mas n��o
chegamos ao sexo propriamente dito.
Mas ela tem alguns comportamentos
estranhos que me fazem pensar que ela
tem inclina����es homossexuais. Ela
adora ver filmes de strip-tease de
mulher e coleciona calend��rios com
fotos de mulher nua. Suas quatro
colegas fazem a mesma coisa e, de

20 confiss��es

vez em quando, elas se re��nem numa
esp��cie de "festa" particular, quando
todas brincam de tirar a roupa. Jogam
no palitinho e quem perde vai tirando
uma pe��a de roupa, at�� que todas
fiquem nuas. Minha garota tem muita
confian��a em mim e me conta tudo.
Pensei em contar isso para os pais
dela, mas desisti da id��ia. N��o sei
mais o que fazer e queria um conselho."
(Gabi - Caieiras-SP)
Como j�� foi dito anteriormente nesta


revista a proposito do homossexualismo,
deve-se tomar cuidado com r��tulos,
com classifica����es precipitadas.
Segundo as pesquisas feitas por Alfred
Kinsey existem milhares de pessoas
que experimentaram algumas vezes o
contato com pessoas do mesmo sexo
e isso n��o significa que essas pessoas
sejam homossexuais. A adolesc��ncia
traz, entre outras coisas, um forte
despertar dos impulsos e da curiosidade
sexual. Sua garota talvez esteja
satisfazendo essas necessidades ��� de
descobrir e valorizar o pr��prio corpo
��� atrav��s desse grupo de amigas
com interesses comuns. Certamente,
a�� ela se sente muito mais segura,
mais �� vontade, do que estaria em
externar sua sexualidade com o sexo
oposto, onde haveria maiores "riscos",
como a perda de virgindade ou mesmo
uma gravidez.

Desde a inf��ncia, e mesmo na adolesc��ncia,
�� bastante comum que a curiosidade
e a experimenta����o sexuais se
fa��am entre pessoas do mesmo sexo,
principalmente devido ��s facilidades
do contato, do encontro. Pode ser
que essa garota mais tarde venha a se
definir como homossexual, mas certamente
n��o �� esta a situa����o atual.
Se ela tem interesse por voc��, se voc��s
se relacionam bem, �� importante que
este contato seja mantido e que ela
possa ter uma experi��ncia emocional
e sexual satisfat��ria com o sexo
oposto. Muitas pessoas trilham o
caminho da pseudo-homossexualidade
em conseq����ncia de experi��ncias
dif��ceis e frustrantes com o sexo oposto.
Procure conversar bastante com
da, diga-lhe de suas preocupa����es,
lente saber como ela se sente quando
da est�� com voc��. Na idade dela
anda �� muito cedo para defini����es,
nas �� importante que ela perceba
que certas atitudes dela podem estar
"estreitando" a capacidade de op����o



'futura- Sua decis��o de n��o contar nada
aos pais dela foi correta e deve ser
mantida, -mesmo que a garota, agora
ou mais tarde, resolva assumir o homossexualismo
e romper com voc��.
Autoridade nenhuma deveria ser chamada,
a intervir, nas decis��es pessoais
de cada um, nesse assunto de sexualidade.
O homossexual, ainda que
diferente da maioria, n��o �� de forma
alguma um doente ou criminoso.

Tenho ci��mes de minha amiga

"Agora estou com 18 anos e desde
os 1.4 sinto que amo pessoas do
mesmo sexo. Naquela ��poca tive
uma aproxima����o carinhosa com uma
amiga de 18, que depois se mudou
para outra cidade. Um ano depois
conheci uma outra mo��a pela qual
me apaixonei. Somos amigas e colegas
de escola, mas como ela �� muito
t��mida nunca tive coragem de dizer
nada a ela. N��o sei o que fazer. Sinto
muito ci��me dela quando est�� com
outra amiga." (C. M. S. - P. do Sul PR)


Precisamos de informa����es

"Por que h�� tantas revistas que tratam
do homossexualismo masculino
e quase nada sobre o feminino?
Precisamos de mais informa����es a respeito.
Sou o que se costuma chamar
de "entendida". At�� agora me limitei
a beijos e brincadeiras com colegas
de escola, que sabem tanto quanto
eu. Gostaria de ir mais longe. N��o
leve a mal o que estou dizendo.
J�� tenho 20 anos e posso assumir
a responsabilidade de meus atos.
Gostaria de saber o seguinte: onde se
compra o p��nis artificial? a palavra
"gay" serve apenas para denominar
os homossexuais masculinos? por que
n��o colocam um ponto de encontro

22 coafiss��es

para as entendidas? quais as boates
em S��o Paulo exclusivas para elas?
Gostaria tamb��m que falasse sobre
meu signo . . ."(M. M. - S��o Paulo SP)


No Brasil realmente existem pouqu��ssimas
publica����es ��� livros ou revistas
- que tratam do assunto homossexualismo.
Ainda assim, recentemente
surgiram no Rio de Janeiro e em S��o
Paulo alguns jornais "gays", principalmente
destinados aos homens. Numa
sociedade marcada por uma moral
conservadora e patriarcal em rela����o
ao sexo, n��o �� de admirar que isso
aconte��a. Durante centenas de anos

o aspecto sexual da vida esteve necessariamente
vinculado �� procria����o, e
s�� com esse fim podia ser legitimado.
Nesse contexto, �� claro que o homossexualismo
��� rela����o sexual entre
pessoas do mesmo sexo, onde a procria����o
�� imposs��vel ��� n��o podia ser
tolerado. Muita coisa foi se alterando
nas ��ltimas d��cadas e atualmente,
em v��rios pa��ses da Europa, o homossexual
�� protegido por leis que garantem
seus direitos individuais. Visto
antes como um anormal ou doente,
o homossexual aos poucos est�� passando
a ser considerado como uma
pessoa comum, que expressa sua
sexualidade de forma diferente, sem
preju��zo para a maioria heterossexual.
�� verdade que em nosso pa��s ainda
predominam os preconceitos e discrimina����es
contra os homossexuais, o
que acarreta uma carga extra sobre
os relacionamentos desse tipo. N��o ��
de surpreender, tamb��m, que os tabus
sejam maiores quando se trata do homossexualismo
feminino. A sexualidade
feminina, de modo geral, sempre
foi mais reprimida do que a masculina.
Faz muito pouco tempo que se come��ou
a falar mais sobre as necessidades
sexuais das mulheres, sobre o direito
da mulher ao prazer, e n��o mais como

simples objeto de prazer dos homens,
Ainda hoje, �� chocante .para muitos
homens tomarem conhecimento que
o orgasmo feminino pode. ser atingido
facilmente sem a penetra����o do ��rg��o
masculino.

De qualquer forma, n��o h�� como negar
que existem maiores dificuldades ��� de
auto-aceita����o e de aceita����o social ���
para os relacionamentos homossexuais,
simplesmente porque eles fogem ao
padr��o geral. Sendo, assim., as pessoas
com interesse por outras do mesmo.
sexo, nem sempre podem manifestar
esse interesse de forma clara e direta.
�� preciso ter muita sensibilidade para
conhecer qual a disposi����o da outra
pessoa para n��o choc��-la e n��o perder
uma boa amizade. A situa����o fica ainda
mais delicada se se trata de uma
cidade d�� interior, onde o controle ��
maior e os costumes mais conservadores.
Vejamos as outras perguntas.
0 p��nis artificial n��o �� vendido no
Brasil. O termo "gay" se aplica principalmente
aos homossexuais masculinos,
mas tamb��m pode ser usado para
as mulheres. A se����o "Gay Corner", da
revista Peteca, est�� aberta tamb��m
para elas, que a partir de dezembro poder��o
escrever para se����o semelhante
da nova revista feminina desta editora.
Nessa mesma revista haver�� uma se����o
(Frente a Frente) especialmente dedicada
��s homossexuais, onde haver�� informa����es
sobres boates e publica����es
de seu interesse. Quanto ��s perguntas
sobre signos, lembramos mais uma
vez que elas devem ser dirigidas diretamente,
em carta separada, para Peteca
Astral.



"TENHO RELA����ES COM UMA PESSOA PORTADORA
DO MAL DE CHAGAS"...
ESCORRE UM LIQUIDO AMARELO NA PARTE TRASEIRA".
"POSSO CRESCER E ENGORDAR AOS 20 ANOS?"... *
"PODE-SE DEPILAR O CABELO ATR��S,
ESTILO JOHN TRAVOLTA?"...

"Eu mantenho rela����es sexuais com
uma pessoa do mesmo sexo e esta pessoa
sofre da Doen��a de Chagas. Estou
com medo: esta doen��a �� contagiosa?
Dizem que esta doen��a n��o tem cura:
ser�� verdade?". . . (D. D. - S��o Paulo /
SP)
Doen��a de Chagas �� a denomina����o
internacionalmente consagrada, ao lado
de tripanossom��ase americana e tripanossomiase
brasileira, para uma

doen��a de car��ter agudo e cr��nico,

causada pelo protozo��rio Trypano


soma cruzi, transmitido atrav��s de um
inseto hemat��fago vulgarmente conhecido
como "barbeiro". Calcula-se em
v��rios milh��es de brasileiros o n��mero
de pacientes afetados pela Doen��a
de Chagas. Nome dado em homenagem
ao seu descobridor, o cientista
brasileiro Carlos Chagas (1879 - 1934).
At�� o momento, essa mol��stia n��o
tem um tratamento espec��fico, raz��o
pela qual n��o h�� internamento ou isolamento
dos portadores do "mal de
Chagas". A doen��a �� transmiss��vel



atrav��s da transfus��o de sangue, motivo
pelo qual s��o rejeitados os doadores
chag��sicos. Em laborat��rio, j��
ocorreram casos de contamina����o
do homem, tanto por via ocular
como cut��nea e digestiva.
O portador da doen��a deve procurar
um m��dico patologista, atrav��s do
INPS ou do Hospital de Cl��nicas a��
de S��o Paulo, e expor a situa����o.
�� importante saber dos riscos aos
quais se exp��e o parceiro, notadamente
na rela����o anal.

"Com o suor, l��quido amarelo"...

"Tenho um grande problema:
junto com o suor, escorre pela
parte traseira do corpo um l��quido
amarelo que mancha toda a roupa
��ntima. Sinto n��useas e n��o deixo
minha m��e lavar essas pe��as". . .

(W. Carlos - Macei�� / Alagoas)
N��o h�� nenhum motivo para esconder
o problema. A explica����o da
carta �� insuficiente, mas, de qualquer
forma, �� necess��ria, com urg��ncia, a
consulta m��dica para avalia����o do
problema. �� bastante dif��cil emitir
qualquer parecer, dada a falta de
detalhes.
"Posso crescer e engordar?"

'Tenho 20 anos e n��o me desenvolvi

o suficiente. Quero saber se ainda
posso crescer e engordar. Tenho
1,59 m de altura e peso 48 kg. Sofro
muito com isso, sou muito t��mido,
nunca namorei uma garota nem
experimentei o sexo". . . (M. T. S��o
Roque / S��o Paulo)
Consulte com urg��ncia um m��dico
endocrinologista. Deixe de fumar e
procure alimentar-se bem, �� base de
frutas e verduras, carne, ovos e leite.
H�� muita gente com altura inferior ��
sua e um n��mero incont��vel de grandes
vultos da humanidade que tive

26 confiss��es


ram baixa estatura. Esse detalhe n��o o
impede de encontrar a garota dos seus
sonhos e tamb��m n��o implica em qualquer
obst��culo �� atividade sexual.

"Depilar o cabelo estilo Travolta?"

"Eu j�� raspei a cabe��a tr��s vezes. E por
isso nasce uma quantidade enorme de
fios no "p�� do cabelo", na parte detr��s
do pesco��o. Diga-me como depilar
e se o produto Nudit �� eficiente. Qual
serve para o pesco��o: o depilador para

o rosto ou o para as pernas? Afinal,
depois do filme de John Travolta depilar
est�� na moda".. . (A. J. - Salvador /
Bahia)
Use o depilador na forma indicada
na embalagem ou na "bula" que o
acompanha. Tome a precau����o, algumas
horas antes, de aplicar uma pequena
quantidade do creme, com a
ponta do dedo, para testar se voc��
n��o �� al��rgico a esse tipo de produto.
No caso de surgir uma erup����o avermelhada
na pele, n��o fa��a uso do depilador.
V�� ao barbeiro e pe��a que
essa raspagem seja feita com navalha
ou aparelho de barbear.

"Meu cabelo �� grosso"...

"Meu cabelo �� grosso, opaco, seco e
sem vida. Diga-me realmente qual o
melhor produto para usar". . . (J. F. Salvador
/ Bahia)

Em qualquer farm��cia voc�� encontrar��
uma infinidade de marcas de xampus
de boa qualidade. Escolha um
xampu para cabelos secos e compre
tamb��m o creme rinse, que deve ser
aplicado logo ap��s. Um bom lubrificante
natural do couro cabeludo ��

o ��leo de am��ndoas.

Para colocar seu an��ncio,
�� escreva corretamente os
dados, procurando resumi-los
tanto quanto possiveL Envie seu

��� ' an��ncio com carta assinada,
caligrafia bem leg��vel e coloque o
C��digo de Endere��amento Postal
de sua cidade. No envelope,
enderece corretamente: Revista
f ml"" "Ponto de Encontro " ���
Caixa Postal n��. 1716


CEP 80000 ��� Curitiba/Paran��.

Ponto de encontro

."Carioca", estudante de Eletrot��cnica,
; l,70m/59kg,
19 anos, cab. olhos cast. Corresp.
c/ garotas de todo Brasil,
p/ troca d�� postais, revistas,
posters e amizade sincera."
(Joida Ferreira - R. 13 - 143 Parque
Jo��o Goular - Mangui


:

nhos Bonsucesso/RJ/CEP
.21050). , " ���

"Sou da aeron��utica, moreno,
19 anos,. l,83ni, olhos cast.,
corresp. c/ garotas de todo
Brasil, p/ futuro compromisso."(
Carlos Alberto Salatti


R. Feo. Bianchini, 774 - Campina
s/SP/CEP 13100).
"Corresp. c/ garotas de todo
Brasil, de qualquer idade. Sou
claro, olhos verdes, cab. cast.,
20 anos, 1,82 m / 75 kg, curto
m��sica e natureza." (Jos�� Roberto
Munhoz - R. Bar��o de
Pirapitiningui, 497 - V. Industrial
- Campinas / SP /
CEP 13100)

"Moreno, 1,59 m, cab. olhos
cast., estudante. Corresp. c/
jovens de ambos os sexos, de
qualquer idade." (Eli de Souza

- R. Acre, 41 - Centro - Monte
Alegre de Minas / MG / CEP
,38420)

"Moreno, cab. olhos pretos,
1,60 m, estudante. Corresp.
c/ jovens de ambos os sexos,
de qualquer idade." (Jo��o
Max de Souza - R. Benjamin
Constant, 294 - Centro - Monte
Alegre de Minas / MG /
CEP 38420)

"Tenho 22 anos, branco, universit��rio.
Corresp. c/ garotas
asi��ticas de at�� 20 anos, p/
qualquer transa����o." (Jo��o
Carlos - Cx. Postal - 12.902 Vila
Mariana - S��o Paulo /
SP/CEP01000)

28


"Corresp. c/ garotas de todo
Brasil. Tenho, 1,70 m /
60 kg, moreno-claro, curso

oa
2 . grau. Foto I . carta."
(Lu��s Antonio Garcia Marzag��o
- R. Conselheiro Brot��ro,
1417 - Ap. 92 - S��o Paulo /
SP / CEP 01000)
"Catarina, 20 anos, l,75m/
68kg, olhos azuis, solteiro.
Corresp. c/ ambos os sexos
p/ amizade legaL "(Waldemar
Pad��nz - R. Gustav Webber,
80 - Cx. Postal 01 - Pomerode/
SE/CEP 89107).


"Leonina, cab. olhos cast.,
prof. prim��ria, 23 anos, solteira.
Corresp. c/ rapazes inteligentes,
de boa apresenta����o,
de 27/35 anos, p/ futuro com


a

promisso - Foto I . carta.
(Tereza Figueira Santos - R.
Salom��o Elias Feder, 57 - Vila
S��o Paulo - Curitiba / PR /
CEP 80000)

"Sou moreno, olhos verdes,
1,77 m, gosto de futebol,
t��nis, fotografia e garotas bo


o

nitas, curso 2 . ano b��sico e,
no momento, estou sem nenhum
compromisso amoroso."
(Jos�� Humberto Oliveira Campos
- R. Machado Monteiro,
138 - Salvador / BA / CEP
40000)

"Engenheiro, situa����o definida,
26 anos, 1,82 m/ 78 kg,
cab. pretos, olhos verdes, procuro
minha outra parte da

a

ma��a. Foto I , carta." (Lu��s
S��rgio Young Morreira - R.
Thomas Antonio Gonzaga, 71

S. Bernardo do Campo / SP /
CEP 09700)
"Moreno, cab. olhos cast.,
1,70 m / 55 kg, 18 anos,
conesp. c/ garotas de todo
Brasil." (Jair Feo. Silva - R.
Major Quedinho - 28 - S��o
Paulo / SP / CEP 01050)

"Auxiliar de Enfermagem, moreno,
l,70m/70kg. Corresp. c/
pessoas de:- MG, RJ e SP, p/
amizade ou algo mais . . ."
(Jos�� Cl��udio de Aguiar - Cx.
Postal - 309.- Juiz de Fora/
MG/CEP 36100).

"Loiro, olhos azuis, 24 anos,
1,78 m / 71 kg, sig. Le��o. O
gal�� da cidade, �� procura de

a

sua pequena. Foto I . carta."
(Rubem Morschel - R. Joaquim
Pedro Soares, 1135 Centro
- Novo Hamburgo /
RS / CEP 93300)

V

"Estudante, 23 anos, 1,71 m,
olhos e cab. cast. claros. Cartas
ambos os sexos qualquer
idade de qualquer lugar do
Brasil." (Roberto da Costa -
Av. Afonso Taunay, 143 Tijuca
/ Rio de Janeiro / RJ /
CEP 20000) g_

"Militar, 20 anos, cab. olhos
cast. claros, l,79m. Corresp.
cl garotas de idade igual ou
inferior a minha, p/ amizade
legal ou futuro compromisso.

a

Foto I . carta. "(Reinhardt
Ekhardt Dressler - R. Caxambu,
111 - Serraria Brasil - Feira
de Santana/BA/CEP
441000).




De: Bons Amigos lançamentos 




O Grupo Bons Amigos e o Grupo Só Livros com Sinopses têm o prazer de lançar hoje mais uma obra digital  no formato txt , pdf e epub para atender aos deficientes visuais.  

Confissões íntimas  nº06 - Revista de Educação Sexual  

 Revista doada por Adeilton
Sinopse:
Excelente revista de educação sexual que teve grandioso sucesso entre as décadas de 70 a 90 do século passado.  Editada pela gráfica Grafipar - Gráfica Editora Ltda-Grupo de Curitiba. Tendo como responsáveis Faissal El-Khatib e Faruk El-Khatib . Redatores Nelson Faria e Nina Fock. Infelizmente não temos o nº01 E nº03 Quem tiver nos envie para digitalizar. Pode ser a cópia xerox Recomendamos !

Lançamento    Só Livros com sinopses e Grupo Bons Amigos:

)https://groups.google.com/forum/#!forum/solivroscomsinopses  


Blog:



Este e-book representa uma contribuição do grupo Bons Amigos e Só livros com sinopses  para aqueles que necessitam de obras digitais como é o caso dos deficientes visuais 

e como forma de acesso e divulgação para todos. 
É vedado o uso deste arquivo para auferir direta ou indiretamente benefícios financeiros. 
 Lembre-se de valorizar e reconhecer o trabalho do autor adquirindo suas obras.

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