expectativas, o sucesso do
lan��amento da edi����o n��. 1 de
Confiss��es Intimas leva-nos a
essa decis��o que responde ��
solicita����o (choveram cartas!)
de nossos leitores: a revista
estar�� mensalmente nas bancas.
Dessa forma ser�� bem mais
r��pida a resposta a centenas de
cartas que chegam
mensalmente �� nossa reda����o.
Portanto, al��m de Peteca
quinzenalmente nas bancas,
voc�� tem agora uma nova
revista mensal: Confiss��es
Intimas. Escrevam dando a sua
opini��o, favor��vel ou cr��tica.
Ela ser�� de grande valia para
melhorarmos ainda mais nosso
trabalho, colaborando na
causa da informa����o.
E tem mais Ponto de Encontro,
para que o seu an��ncio saia
mais r��pido ainda.
��ndice: 4 - A desinforma����o/
7 - A timidez sexual/10 - Anatomia
do sexo/14 - Masturba����o/
17-Ejacula����o precoce/Impot��ncia/
21 - Virgindade feminina/
23 -Homossexualidade/27 - Sa��de/
32 - Ponto de Encontro.
J�� em sua primeira edi����o, surgida em seguir, outra se����o denominada Confisdezembro
de 1976, inaugur��vamos em s��es ��ntimas. Isso porque sab��amos
Peteca a se����o Sexyterapia e, logo a que Peteca, justamente uma revista
masculina entre outras, iria preencher
uma lacuna nas publica����es dirigidas ��
juventude brasileira: a informa����o
sobre a sexualidade humana. A n��vel
de informa����o jornal��stica e, tanto
quanto poss��vel, com uma linguagem
acess��vel �� grande massa. Algumas pessoas
iriam denominar esse tipo de
informa����o de "pseudo-cient��fica",
obviamente com o intento de um
r��tulo pejorativo. Como se a informa����o
sobre quaisquer assuntos relacionados
com a natureza humana constitu��ssem
uma quest��o de "direito autoral"
deste ou daquele autor. Como se
tais informa����es ��� verdadeiramente de
utilidade p��blica - s�� pudessem ser
vazadas em linguagem cient��fica ou
t��cnica, intelig��vel para uma exclusiv��ssima
casta de privilegiados. Ora, as
obras cient��ficas quase sempre jazem
nas prateleiras das livrarias ou nas bibliotecas
de alguns m��dicos especialistas.
Por que sonegar, em linguagem simples
e acess��vel, essas informa����es a quem
justamente mais necessita delas? A
natureza �� a mesma, atrav��s dos s��culos.
A anatomia e o sistema de
funcionamento de um ��rg��o genital
��� seja masculino ou feminino ���
continua sendo o mesmo. Na natureza
em si, nada se altera. O que muda �� o
comportamento, variando segundo cada
civiliza����o, a cultura de cada povo e
seu sistema social.
Atrav��s dos s��culos, a moral repressiva
tem sido culpada pelo maior problema
da sexualidade humana ��� a desinforma����o.
Essa sim, �� que tem gerado
conflitos e traumas, os reais causadores
das chamadas "doen��as do sexo".
A mente desinformada, os conflitos da
inf��ncia, os filhos de pais igualmente
desajustados �� que podem ocasionar
aquilo que os jornais sensacionalistas
diariamente chamam em suas manche
tes de "tarado sexual". Uma pessoa
que �� infeliz com sua pr��pria sexuali
dade dificilmente ser�� uma pessoa
produtiva em outros setores da ativi
dade humana. Sab��amos que a sadia
orienta����o dada em cada edi����o de Pe
teca, atrav��s das se����es Sexyterapia e
Confiss��es Intimas', encontraria respos
ta certa, tranq��ilizando muitas mentes
em conflito.
Mas, n��o calcul��vamos tanta repercus
s��o: milhares de cartas chegadas no
primeiro ano de exist��ncia de Peteca
fez com que reun��ssemos, na edi����o
n��. 12, em novembro de 1977, o re
sultado de ampla pesquisa que realiza
mos justamente atrav��s desse material
recebido. Consultamos, tamb��m, in��
meras autoridades m��dicas com rela
����o ao assunto.
E naquela edi����o n��mero 12 pudemos
realizar um levantamento apontando
os 10 maiores problemas sexuais ��o
brasileiro. Especialmente do jovem
brasileiro. Em primeiro lugar estava
justamente o maior de todos os
problemas, abrangendo inclusive todas
as faixas de idade, n��o s�� os jovens
como adultos tamb��m. Era e �� o
problema da desinforma����o, a falta de
educa����o sexual. E abr��amos a reportagem
com o cap��tulo que segue.
Educa����o Sexual: Bloqueios e
Repress��es
A grande maioria dos jovens brasileiros
chega ao per��odo da inicia����o sexual
sem qualquer preparo, sem um m��nimo
de educa����o sexual. Nos grandes
centros urbanos o ��ndice de esclarecimento
aumenta. Mas, assim mesmo,
bem poucos recebem o volume de informa����es
adequadas e necess��rias,
tanto na fam��lia como na escola. J�� ��
fato consumado que o jovem brasileiro
aprende sexo "na rua", com amigos e
pela pr��pria experi��ncia. Em muitas
fam��lias, ainda, falar sobre sexo com
os filhos ��- "algo vergonhoso". De nada
vale culpar pais que, por sua vez, atravessaram
a vida inteira sem qualquer
esclarecimento. Ainda h�� poucos anos,
experimentar prazer no ato sexual era
considerado "algo repugnante", para
muitas mulheres m��es de fam��lia.
Fatalmente, essas m��es n��o teriam
condi����es de dar um m��nimo de orienta����o
a seus filhos.
Mesmo sem essa soma de informa����es,
a juventude de agora experimenta um
afrouxamento das repress��es sexuais, o
que segundo os sex��logos brasileiros
resulta numa conduta sexual mais saud��vel,
embora carente de apoio e orienta����o
no surgimento de alguns conflitos
decorrentes dessa ��� digamos ���
"permissividade".
Nas Escolas: Informa����o �� Inadi��vel.
Nestes quase dois anos temos batido
nesta tecla: a educa����o sexual nas es
colas �� inadi��vel.
A justificativa �� universal: quando uma
pessoa est�� bem informada a respeito
de um assunto qualquer, dificilmente
encontrar�� dificuldades pela frente.
Quando encontr��-las, saber�� resolv��-
las.
Um agricultor bem informado sobre
todos os problemas que podem surgir
na condu����o de um plantio, saber��
muito bem o que fazer para eliminar
uma peste ou doen��a. Por mais antigo
que seja o seu vizinho desinformado,
ele poder�� deixar que "o tempo ar
rume as coisas", ao inv��s de pulverizar
a planta����o com o rem��dio adequado.
Por essa raz��o, at�� agricultores antigos
e experientes est��o aceitando a orien
ta����o de t��cnicos dos ��rg��os oficiais
encarregados da agricultura, frequen
tado cursos e procurando ampliar seus
conhecimentos.
Assim, s�� podemos dizer: a educa����o
6 A partir desta edi����o, Confiss��es Intimas
sexual nas escolas �� inadi��vel. Desde
que estruturada nos mais l��cidos princ��pios
da informa����o clara e precisa,
obviamente em linguagem adequada
e de forma simples. N��o h�� porque
complicar algo t��o natural como o sexo.
N��o h�� motivo algum para associar
sexo �� vergonha. Sexo �� uma mat��ria
que deve ser examinada sob os aspectos
m��dico, psicol��gico, sociol��gico ou
antropol��gico.
As quest��es morais fazem parte de
outro compartimento, onde j�� existe
suficiente n��mero de diverg��ncias. Da��
porque o sexo deve ser dissociado das
cadeiras de religi��o, moral, etc. J�� vivemos
muitos s��culos sob o jugo da moral
religiosa repressiva. �� preciso usar
a�� uma compara����o bem rasteira: n��o
confundir liberdade com libertinagem.
�� mais uma vez oportuno repetir aqui
este pensamento dos psic��logos norte-
americanos Hyman Spotnitz e Lucy
Freeman, em sua obra "The Wandering
Husband":
"O sexo deve fazer parte de nossas vidas,
n��o de nossa vida toda. �� certo
que se somos infelizes sexualmente,
n��o importa qu��o felizes acreditemos
ser em outros campos, jamais nos sentimos
verdadeiramente realizados. Mas
se somos felizes sexualmente, geralmente
somos felizes tamb��m no que
resta da vida. Nada h�� de pecaminoso
no prazer. Todos n��s necessitamos de
uma quantidade apropriada de prazer
para viver a vida com ��xito. O prazer
para o ser humano �� como o ��leo para
a m��quina - lubrifica nossa personalidade
para que possamos funcionar
mais facilmente. Mas vivermos apenas
para o prazer �� t��o destrutivo quanto
negar a n��s pr��prios qualquer prazer".
estar�� mensalmente nas bancas.
Atimidez sexual
A TIMIDEZ SEXUAL
DO JOVEM BRASILEIRO
dia chegar at�� l�� e meu ��rg��o falhar"..
(W. S. A. - Recife/PE).
"Por favor, me digam como agir, j��
tenho 25 anos e ainda n��o tive essa
experi��ncia. Sei que sou sadio e forte,
me masturbo diariamente, mas n��o
consigo uma mulher". . . (B. C. B. Ub��/
MG)..
J�� ouvi muitas vezes o coment��rio de
que se d�� hoje um valor exagerado ao
sexo. A coloca����o �� errada: sempre se
deu, mas por quest��es religiosas .quase
sempre se procurou disfar��ar esse
interesse. Nas sociedades mais repressivas
sempre foi bem mais elevado
o ��ndice de delitos sexuais. Confirmando
o velho ditado "quanto mais proibido
o fruto, mais gostoso ele ��". Por es
sa raz��o ,�� que �� un��nime a corrente
em torno de que a liberaliza����o no
tocante �� express��o sexual da juventude
�� um fen��meno dos mais saud��veis.
Assim, o interesse por sexo n��o �� "algo
novo". A natureza humana �� a mesma
de h�� s��culos atr��s. Desde beb�� h��
este interesse, como tamb��m h�� interesse
por tudo aquilo que o ser humano
tem �� sua volta, o universo todo, de
sentimentos, de curiosidades e at�� de
frustra����es! Esta ainda �� uma gera����o
que traz consigo resqu��cios de frustra����es,
de medo e inseguran��a pela falta
de informa����o a respeito de tudo que
envolve a sexualidade.
Como j�� dissemos no primeiro cap��tulo
dessa publica����o, de nada vale colocar
a culpa nos pais pela falta de
orienta����o aos jovens de hoje. �� importante
lembrar que, por sua vez, eles
nada receberam. Hoje, h�� um volume
infinitamente maior de informa����es
sobre assuntos ligados �� sexualidade.
"Os jovens hoje vivem um para��sso" como
diz a carta que recebi de uma senhora,
m��e de 4 filhos. "No nosso
tempo, como bem disse a senhora num
artigo, pronunciar a simples palavra
sexo perante os pais era algo considerado
vergonhoso, motivo de algum castigo".
Qual a idade para come��ar?
Muita gente acha que todo rapaz s��
deveria encaminhar-se �� inicia����o sexual
ap��s os 18 anos. Na realidade,
n��o existe essa idade pr��-determinada
para que um rapaz tenha sua primeira
experi��ncia. O que determina essa necessidade
s��o os impulsos sexuais, vari��veis
segundo cada indiv��duo. Muitos
"garotos" (que assim cham��mos) na
faixa dos 16 anos j�� possuem hoje
uma experi��ncia sexual de fazer inveja
a senhores grisalhos. O que se pode ��
orientar. Impedir ou interromper tal
fluxo �� imposs��vel. E n��o h�� nada para
espantar: em muitos per��odos da hist��ria,
em algumas civiliza����es, a inicia����o
sexual do jovem era bastante precoce.
Em algumas tribos, o casamento
era obrigat��rio t��o logo o garoto e a
menina atingissem a puberdade. Dessa
forma, n��o h�� nada de novo na quest��o.
Muitas de nossas av��s casaram-se
aos 13 ou 14 anos. Casava-se ligeiro
muitas vezes, n��o s�� para impedir o
relacionamento sexual no simples namoro
como tamb��m para "evitar solteironas
na fam��lia".
Como tudo �� uma quest��o de natureza,
seu desenvolvimento deve ser o
mais natural poss��vel. N��o h�� necessidade
de "apressar" nem de "adiar".
Se h�� desejo de obter esse relacionamento,
�� bom que ele haja. Para isso,
�� claro, todo jovem deve estar bem
informado sobre os conseq����ncias do
tipo de relacionamento que ir�� experimentar.
Se com uma garota, h�� o risco
de uma gravidez inesperada. Se com
uma prostituta, o das doen��as ven��reas.
Informa����o, prepara����p e liberta����o!.
Todo rapaz que esteve confessando
sua timidez, sua ��nsia, seu conflito de
noites mal dormidas, precisar ter em
mente que ele n��o �� um caso isolado.
Todos os rapazes, sem exce����o, passam
por essa fase. Ningu��m nasceu sabendo
exatamente como se deve agir!
J�� repetimos, in��meras vezes, alguns
princ��pios fundamentais para eliminar
a timidez. Vamos mais uma vez condensar
tudo isso:
1 - N��o existe um ABC de como se proceder
para conquistar uma garota. Cada
ser humano �� um universo diferente
de rea����es! Mas, o mais importante,
acima de tudo, �� a lei da reciprocidade:
num envolvimento a dois, qualquer tipo
de avan��o nas car��cias s�� �� bom e
permitido, quando assim considerado
e desejado pelos dois. Obter algo sem
o consentimento da outra parte �� ponto
negativo, que s�� pode conduzir a
uma tentativa frustrada.
2 -�� prefer��vel a masturba����o (leia o
cap��tulo especial sobre a mat��ria) do
que um relacionamento que poder��
trazer conseq����ncias desagrad��veis:
j�� existe um n��mero bastante elevado
de m��es solteiras no Brasil! Ali��s,
no mundo inteiro, pois esse quadro
do comportamento �� pr��prio da humanidade
toda. Procure ler bastante
e estar informado a respeito (em
"Confiss��es Intimas n��. 1 publicamos
um cap��tulo inteiro sobre preven����o
da gravidez). Por outro lado,
no encontro com as profissionais do
sexo ou prostitutas, o jovem poder��
sair com uma "recorda����o" bem dif��cil
de esquercer: contrair uma s��filis
ou gonorr��ia. N��o obstante todo avan��o
preventivo das doen��as ven��reas,
gra��as aos in��meros antibi��ticos dispon��veis,
s��be-se hoje atrav��s de um levantamento
procedido pela Unesco
(��rg��o das Na����es Unidas) que o ��ndice
de transmiss��o e cont��gio dessas
doen��as vem subindo assustadoramente,
nos ��ltimos anos.
3 - Em contraposi����o, todos n��s temos
direito �� felicidade sexual. Sexo �� d��diva
divina, �� um legado da natureza.
N��o h�� porque envergonhar-se de buscar
sentir prazer no sexo. Nenhuma
pessoa normal quer ser sexualmente
infeliz.
4 - Leia muito, procure estar sempre
alegre e bem humorado, busque as
reuni��es e o contato frequente com o
sexo oposto. Fa��a boa amizade com
as meninas. Quando entrar aquela
garota dos seus sonhos, seja sempre
muito sincero. Pode at�� revelar suas
inquietudes e ela tamb��m vai se sentir
�� vontade para dialogar. Jogue fora
sua timidez: todo mundo j�� sofreu dela
tamb��m!
5 - Embora a masturba����o n��o provoque
nenhum dos males a ela atribu��dos,
a n��o ser o sentimento de culpa, �� l��gico
que o rapaz n���� vai ficar pelo resto
da vida no ato solit��rio. �� preciso
buscar o relacionamento completo, a
dois. Para que ele seja o mais satisfat��rio
poss��vel, ponha de lado sua preocupa����o
sobre como ser��. Tudo acontece
naturalmente, isso faz parte do instinto,
da natureza humana. N��o h�� um
m��todo "todo especial". H�� necessidade,
l��gico, de carinho e muitas tranq��ilidade.
6 - Cuide de sua apar��ncia, alimente-se
bem e procure ler bastante. V�� a cinema
e teatro, procure festas e o m��ximo
de conv��vio com grupo de garotas. Desenvolva
seu bom humor e tenha sempre
uma mensagem alegre para a "garota
dos seus sonhos". Um bombom ou
uma rosa valem por mil palavras.
7 - Perca o seu "temor do desempenho";
afinal ningu��m �� o bom na primeira
vez. Todo mundo teve de experimentar
uma "primeira vez" e muitas
at�� aprender. E n��o fique com "grilos"
se a sua primeira experi��ncia n��o for
t��o maravilhosa como imagina. S�� o
tempo, a persist��ncia, a calma e a vontade
de acertar podem corrigir as falhas.
Assim como andar de bicicleta,
nadar ou dirigir pela primeira vez. Fixe
bem na sua mente que tudo vai dar
certo, encaminhe-se para o primeiro
encontro com coragem. Afinal, h��
muito tempo pela frente para insistir,
tentar e finalmente acertar. O mundo
n��o vai acabar amanh��.
Anatomia do sexo
CONFLITOS EM TORNO DAS
DIMENS��ES DO ��RG��O SEXUAL!
"Quero parabeniz��-los pela boa revista
que publicam. Sou leitor ass��duo de
Peteca, pois al��m de uma educa����o
sexual completa, ela abre todos os
caminhos e elimina os preconceitos
err��neos a respeito do sexo. �� uma
pena que nem todos os jovem leiam
Peteca. Sou um rapaz de 20 anos, mas
ainda tenho algo que me preocupa
muito. Sei que v��o dizer que isto tam
b��m n��o influi numa boa rela����o sexual,
mas acontece que meu p��nis ��
muito fino, mede apenas 3 cm. de di��metro.
Gostaria de t��-lo um pouco
mais grosso e n��o encontro meios.
Garotas muito bonitas gostam de mim,
mas tenho vergonha de possui-las devido
a isso. S�� tenho rela����es com mulheres
que n��o conhe��o. Se poss��vel,
ajudem-me". . . ("Esperan��oso" ���
Bras��lia/DF)
Quero que voc��s me orientem, porque
j�� estou com 17 anos e ainda sou virgem.
Meu p��nis �� muito pequeno, mede
12 cm, e por isso eu me sinto envergonhado
de ter rela����o sexual. H�� condi����o
de crescer mais?. . ." (J. F. S. Goi��nia
/ GO)
'Tenho 18 anos e me preocupo com
o tamanho dos meus test��culos, acho-
os bastante reduzidos para a minha
idade. Meu p��nis mede 14 cm, ser��
normal? O meu esperma acho um
pouco fraco, sai muito pouco na
ejacula����o. Nunca mantive rela����es
sexuais. Ser�� que estes problemas
s��o por causa da masturba����o, que pratico
desde a idade de 8 anos?" ("Jovem
Duvidodo" - Fortaleza / CE).
"Tenho 15 anos. Quando ereto meu
p��nis �� muito torto, sinto vergonha
de ficar nu diante de meus colegas.
Existe alguma maneira de mudar sua
grilos: ser�� que estou virando homossexual?
Outro problema que tenho �� a
dificuldade em manter a ere����o: ser��
que �� anemia?". . . ("Aresmif" -S��o
Paulo/SP)..
'Tenho 15 anos, sendo que em agosto
completo 16, 1,77 m de altura e peso
77 quilos, portanto sou um rapaz gordo.
Quando tinha 14 anos operei a fimose,
mas meu p��nis n��o cresceu muito
ap��s a opera����o. Lembrando o que
dizem certos m��dicos, que uma opera����o
logo no in��cio da puberdade faz
crescer razoavelmente o p��nis, verifico
que comigo n��o aconteceu. Ele mede
12,5 cm e quando estou de cal����o
molhado ele diminui incrivelmente, fazendo-
me sentir envergonhado. H�� um
colega meu que est�� fazendo tratamento
m��dico, obtendo resultado satisfat��rio
(a idade dele �� 14 anos). Ser�� que
na minha idade ainda posso fazer o
tratamento?". . . (M. F. P. - S��o Jos��
do Rio Pardo/SP)
Tamanho nada tem a ver
com a virilidade do jovem!
forma?". . . ("Demasiadamente Torto"
- S��o Luis de Montes Belos/Goi��s).
'Tenho at�� vontade de morrer por
causa de minha frustra����o. N��o tenho
amigos, pois tenho vergonha de me
aproximar deles. Meu p��nis �� muito
pequeno, mede 12 cm quando em ere����o.
Estou com 17 anos. A primeira
rela����o que tive foi aos 14 anos e foi
tudo bem. Depois com uma menina de
quem eu gostava muito, mas ela comentou
que meu ��rg��o era muito pequeno.
A�� tentei relacionamento com homossexuais;
n��o me satisfiz, mas cheguei a
sentir afeto pelos que conheci. Nos outros
rapazes, procuro sempre olhar o
��rg��o e confesso que tenho at�� inveja
de alguns. Acho que at�� sinto atra����o.
Por favor, me ajudem a eliminar esses
Para alguns jovens, a quest��o da dimens��o
de seu ��rg��o sexual assume tal import��ncia,
que passa a gerar um conflito
verdadeiramente comprometedor: o
temor do desempenho. Se a quest��o
do tamanho nada significa quanto ao
sucesso de um relacionamento, este
complexo sim �� que pode prejudicar
toda a situa����o futura. Por isso temos
repetido aqui, in��meras vezes, que o
tamano do p��nis nada tem a ver com
a virilidade, a masculinidade de um
homem. Muito menos no desempenho
com a mulher, j�� que a parte-sensorial
do aparelho .genital feminino
est�� localizada na parte supericial da
entrada. Alguns meios para aumentar
o volume e melhorar o desempenho
certamente existem e vamos cit��-los.
Antes de tudo, por��m, �� preciso acabar,
com este complexo bobo e in��til:
para a parceira, sexo �� um ato de prazer
e n��o de sofrimento.
Masturba����o prejudica?
No cap��tulo seguinte veremos que s��o
muitas as culpas impingidas �� masturba����o
que, no caso, tamb��m n��o compromete
o desenvolvimento das dimens��es
do ��rg��o sexual masculino.
Muito pelo contr��rio, se considerarmos
que uma s��rie de exerc��cios s��o indicados
para desenvolver a musculatura em
geral, o ato solit��rio s�� pode ser favor��vel.
N��o se pretende dizer com isso
que a masturba����o seja propiciadora
ou a maior causa de dimens��es avantajadas
do p��nis. Definitivamente, o que
n��o se pode atribuir �� sua frequ��ncia ��
a atrofia ou diminui����o no ritmo de
crescimento do aparelho.
Quest��o do "Tamanho m��dio normal"...
A quest��o do tamanho pode ou n��o
ter origem familiar, heredit��ria. Mas,
nem sempre o filho poder�� herdar a
mesma "dota����o" do pai, prevalecendo,
no caso, a heran��a gen��tica da fam��lia
materna. Por outro lado, o p��nis
pode ser excepcionalmente pequeno
por defici��ncia de horm��nios sexuais
ou hipofis��rios. Um tratamento
glandular antes do fim da puberdade
pode aumentar sensivelmente seu tamanho.
Especialistas s��o un��nimes em fixar as
dimens��es do aparelho masculino na
m��dia bastante vari��vel de 7 a 10 cent��metros
em repouso ou entre 10 e
15 cent��metros em ere����o.
J�� dissemos em Peteca n��. 20 que essa
id��ia n��o pode ser considerada no Brasil,
em raz��o da grande variedade de
ra��as que formam este pa��s continental
por assim dizer:
"O Brasil �� um cadinho de ra��as, onde,
bem mais do que em qualquer outro
pa��s, a miscigena����o ou mistura de
ra��as �� algo assombroso! Isso explica
facilmente a "diferen��a" sentida pelos
garotos j�� na escola, na fase da puberdade,
quando come��a o per��odo de
maior desenvolvimento do p��nis. �� l��gico
que entre meninos de origens as
mais variadas (tais como o portugu��s,
o negro, o italiano, o espanhol, o alem��o,
o polon��s, o s��rio-liban��s, o israelita,
o japon��s, o ��ndio, etc.) as diferen��as
f��sicas constituem fator preponderante.
N��o vai a�� qualquer segregacionismo,
preconceito de ra��a ou cor.
Mas devemos observar que esta ou
aquela ra��a �� mais alta ou mais baixa,
mais entroncada ou mais esbelta. ��
��bvio que no vesti��rio da piscina de
uma escola na Inglaterra n��o se notar��o
tantas diferen��as de porte f��sico,
anat��micas por assim dizer, entre os
rapazes,'como aqui no Brasil. Numa
sala de aula podemos encontrar aqui,
��s vezes, representantes de todas as
ra��as citadas" .. .
Fimose, circuncis��o & o tamanho.
Como temos dito em Peteca, a circuncis��o
ou opera����o da fimose, desde
que recomendada e realizada por um
m��dico, contribui para melhorar o desempenho
sexual. De certo modo, essa
interven����o provoca um aumento m��nimo
do comprimento do p��nis, j�� que
liberta completamente a glande, at��
ent��o quase inteiramente coberta e
presa. Esse aumento, segundo alguns
m��dicos, poder�� ser ligeiramente maior
se essa opera����o for processada antes
do per��odo da puberdade, compreendido
entre 11 e 14 anos aproximadamente.
Cuidado com "Receitas de farm��cia"!
Muito se tem faiado em horm��nios
que provocam o "crescimento" dos ��rg��os,
assim como as mulheres conseguem
aumentar o volume dos seios.
Tais tratamentos s�� podem ser avaliados,
receitados e executados sob severa
vigil��ncia m��dica. E, assim mesmo,
por um m��dico especialista - um endocrinologista,
no caso ��� ou cl��nico
geral. Nem todas as pessoas podem se
submeter a tal tipo de medicamentos.
Por outro lado, o rem��dio que pode
ser bom para uma pessoa poder�� ser
altamente prejudicial para outra. J�� se
disse que n��o existem dois organismos
iguais neste mundo.
Voc��s devem estar acompanhando a
campanha do Governo Federal que ��
desenvolvida na televis��o e jornais do
Brasil inteiro: h�� rem��dios que s�� podem
ser ministrados em hospitais e h��
aqueles que exigem acompanhamento
m��dico. Este �� o caso dos horm��nios,
cujo uso indiscriminado pode ser desastroso!
Entramos nesse assunto para dizer que,
em alguns casos de jovens, conforme
a idade, as causas e uma s��rie de outros
fatores, o tratamento cl��nico poder��
favorecer o crescimento. Para isso, no
entanto, �� indispens��vel uma s��rie de
exames de laborat��rio, tudo isso com
acompanhamento m��dico, �� claro.
Enfatizamos ��� de certa forma at��
"cansativamente" ��� para que os jovens
leitores n��o queiram se medicar por
conta pr��pria!
Os m��todos mais utilizados
Al��m do tratamento hormonal, fala-se
hoje at�� em cirurgia e na aplica����o de
inje����es de silicone, exatamente como
�� feito no caso do seio das mulheres
(tamb��m os homossexuais se valem
desse m��todo, para a pr��tica do traves-
A partir desta edi����o, Confiss��es
ti).
N��o temos conhecimento da efici��ncia
de tais medidas e nem podemos recomend��-
las. Achamos de bom senso, antes
de tudo, uma boa alimenta����o,
muitas frutas e vitamina, assim como a
pr��tica de esportes e exerc��cios. A�� inv��s
de usarem cuecas muitos justas ou
cal����es apertados (vejam a recomenda����o
no ��ltimo cap��tulo, a respeito dos
test��culos), os rapazes devem fazer estes
exerc��cios com os ��rg��os bem livres.
No quarto isolado, completamente nu,
pela manh��, 15 minutos de gin��stica
di��ria ser��o saud��veis para o desenvolvimento
de todo o corpo. E se proporcionam
melhor desenvolvimento para
todo o corpo, �� l��gico que todos os
membros ser��o beneficiados!
O que importa �� a qualidade!
Finalmente, n��o h�� qualquer rela����o
entre o tamanho do p��nis e a capacidade
de provocar o orgasmo sexual na
mulher. O que importa �� a qualidade e
n��o a quantidade. Tudo que diga respeito
�� sensa����o do orgasmo na mulher
est�� concentrado na estrutura genital
acess��vel, na parte superficial, como
o clit��ris, os l��bios vulvares e zonas
correlatas. Nelas est�� inclu��do o ter��o
inferior da vagina, de f��cil acesso a
qualquer garoto.
J�� se disse que grandes amantes, como
Casanova, n��o eram bem dotados.
Mas, possu��am o mais importante, que
�� a qualidade. O jeito, a ternura, o carinho
e o empenho de saber conduzir
suas companheiras ao cl��max do prazer!
Frisando o ��bvio: para a mulher, fazer
sexo n��o �� sofrer. Sexo �� um ato de
amor e de prazer!
��ntimas estar�� mensalmente nas bancas.
"Masturba����o
MASTURBA����O PROVOCA
PERDA DE PESO?
"J�� li muito a respeito da masturba����o
e apesar de constantes declara����es de
que realmente ela n��o causa danos f��sicos,
eu n��o me conven��o. Tenho a
impress��o de que ela causa a perda de
peso f��sico. Isso porque sou excessivamente
magro e tenho complexos disso".
. . (A. A. L. - Camamu / BA) .
"Todo dia me masturbo e queria saber
se isso pode me prejudicar f��sicamente,
se posso ficar impotente. Tenho 16
anos, j�� mantive rela����es sexuais com
mulheres, pra dizer a verdade com apenas
uma, por��m v��rias vezes. Mas, eu
me masturbo demais, h�� um ano. O
que fa��o?" ("S. O. S." - Jo��o Pessoa /
PB)
'Tenho 15 anos e gostaria de saber se
a masturba����o prejudica a sa��de". . .
("Elvis" - Estrela / RS)
De forma geral, costuma-se associar
sexo �� vergonha. Mas, um dos lances
da express��o sexual humana mais condenados
at�� pouco tempo foi a masturba����o,
talvez a mais inocente entre
todas as manifesta����es. S�� pesquisas
recentes conseguiram demonstrar que
a pr��tica da masturba����o n��o s�� �� inofensiva
como at�� certo ponto aconselh��vel.
As terr��veis restri����es j�� come��am
com o significado da palavra: masturba����o
vem de manu e stuprare, significando
"sujar com as m��os". Em
seu famoso Relat��rio Kinsey, publicado
em 1948, o psiquiatra norte-americano
Alfred Kinsey acentuava as conseq����ncias
desses conceitos seculares:
"Alguns milh��es de mulheres e um
grande n��mero de homens, nos Estados
Unidos, t��m toda sua autoconfian��a,
sua efici��ncia social e, algumas vezes,
seu ajustamento sexual desnecessariamente
prejudicados, n��o pela masturba����o,
mas pelo conflito entre o ato
de pratic��-la e os pr��prios c��digos mo-
Sobrou o sentimento de culpa.
Ainda na metade de nosso s��culd predominava
o conceito, refor��ado por alguns
autores de obras sobre educa����o
sexual, de que a "masturba����o provocava
espinhas, anemia e podia conduzir
at�� �� loucura". . . Assim, o "v��cio do
ato solit��rio" foi sempre envolvido pelo
terror tamb��m da esterilidade, incapacidade
de gerar filhos, prevista ent��o
para homens ou mulheres. . . N��o s��
para o homem, como tamb��m para a
mulher, pesquisadores cient��ficos dos
mais renomados consideram a masturba����o
como um meio de aliviar a tens��o
sexual e, at��, de evitar complica����es
psicol��gicas de maior intensidade.
Em verdade, o ��nico ponto negativo
nessa pr��tica, desde que exercida na intimidade,
�� o sentimento de culpa que
geralmente sucede a sua pr��tica. Esse
infundado sentimento de culpa tem
origem em v��rios conceitos, quase sempre
na tradi����o religiosa, que a considera
um pecado. Gerando, por sua vez,
muitas das crendices populares difundidas
at�� hoje, de que o ato solit��rio
"impede a gravidez na mulher ou provoca
o crescimento das mamas no homem".
O limite? �� o limite de cada um!
Toda pessoa bebe ��gua o suficiente
para matar a sua sede e n��o vai passar
disso. Assim, segundo a natureza e os
impulsos sexuais de cada um, o que
determina a freq����ncia da masturba����o
�� exclusivamente o desejo. Em
verdade, ningu��m consegue pratic��-
la de uma forma, digamos, que "force
a natureza". Se n��o h�� desejo, n��o h��
ere����o e, automaticamente, n��o se
consuma o ato. Realmente prejudicial
�� a "masturba����o interrompida", como
revelam alguns rapazes, que assim
procedem para "torn��-las mais demorada
e obter mais prazer". Tal h��bito
de interromper por v��rias vezes o ato
n��o �� recomend��vel, podendo provocar
um desequil��brio no ritmo ejaculat��rio,
com preju��zos futuros no relacionamento
com a mulher. Para a garota,
por sua vez, s�� n��o �� recomend��vel
o uso de objetos que possam provocar
irrita����o ou at�� uma infec����o.
Observa����es m��dicas atestam que n��o
h�� qualquer dano f��sico como o chamado
"enfraquecimento" - pois n��o
h�� desgaste f��sico com o ato masturbatorio
e a reposi����o de espermatozoides
"�� fantasticamente ��gil". Sabe-se hoje
que essa renova����o de espermatoz��ides,
num homem que tem vida sexual
regular, �� bastante saud��vel no melhoramento
dos exemplares. Sua pr��tica,
portanto, n��o "emagrece" nem causa,'''
fraqueza...
A ginecomastia ��� crescimento das mamas
no rapaz - �� um ligeira disfun����o
hormonal que desaparece poucos meses
depois do seu aparecimento. Se
persistir, �� aconselh��vel um tratamento
m��dico.
Como devem agir os pais?
Sobretudo com muita compreens��o,
procurando dar informa����es corretas
ao garoto e �� menina. De prefer��ncia,
quando essas informa����es forem solicitadas
ou o assunto se encaminhe para
tal ponto. Nada de serm��es "moralistas"
que s�� agravar��o os conflitos j��
existentes na mente da crian��a ou do
adolescente. �� preciso dizer que a
masturba����o �� uma fase da adolesc��ncia,
cuja freq����ncia vai diminuindo assim
que o jovem for assumindo sua vida
sexual adulta. Automaticamente,
reduzir�� gradativamente esse comportamento
auto-er��tico.
Ejacula����o precoce
Impot��ncia
"Eu sofro de ejacula����o prematura.
Fiquei sabendo disso depois que li Peteca.
Eu j�� andava h�� mais de um ano
complexado desde que uma garota
disse que eu sou que nem galo". . .
(A. C. M. D. - Franca/SP).
"Tenho 19 anos, sou casada h�� 9 meses
e fiquei deslumbrada com Peteca.
S�� voc��s podem resolver o meu problema.
Esses 9 meses de casada t��m sido
apenas de desilus��o sexual para
mim. Tenho todo conforto em minha
casa, mas em mat��ria de sexo . . . ��
um problema. Desde nossa lua de
mel estranhei meu marido e a cada dia
que passa estranho mais ainda. Seus
pensamentos s��o apenas para coisas
materiais, embora ele me ame muito.
Geralmente vou para a cama sozinha,
enquanto ele fica vendo filmes na televis��o.
As vezes passamos mais de tr��s
semanas sem relacionamento. Ele n��o
me procura e ent��o eu passei a fazer
de tudo para atra��-lo. J�� cheguei a me
submeter �� conjun����o anal para ver se
o estimulava, mas sexualmente nada
consigo. J�� fui a um ginecologista e
constatei ser uma mulher normal. Ando
com os nervos abalados, chego at��
a pensar que meu marido seja homossexual.
Ele tem 23 anos, j�� tivemos v��rias
discuss��es sobre isso, a ponto de
uma separa����o. No entanto, ele chegou
ao desespero, chorando e implorando.
Prometeu procurar um m��dico mas
nunca procura". . . ('Takay" - Niter��i/
RJ)..
Define-se como ejaculador prematuro
o homem que n��o pode controlar seu
processo ejaculat��rio pelo menos durante
os primeiros 30 segundos ap��s
a penetra����o. Mas, como reconhecem
os psiquiatras e pesquisadores Masters
& Johnson, "do ponto de vista cl��nico,
�� extremamente dif��cil definir a
s��ndrome de ejacula����o prematura".
A nosso ver, esse tempo n��o pode ser
medido assim pelo cron��nometro.
Pode-se dizer que sofre de ejacula����o
precoce aquele que n��o consegue, num
consider��vel n��mero de rela����es, controlar
seu processo ejaculat��rio, ap��s a
penetra����o, num per��odo de tempo suficiente
que possa conduzir sua companheira
ao orgasmo. Dessa forma, um
noites imaginando "como seria" e n��o
ser�� nada raro que chegue ao orgasmo
logo na hora "H".
2 - Entre os jovens e at�� mesmo entre
adultos, �� muito comum o encontro
apressado, fortuito, dentro de um carro,
ou em p��, "��s escondidas", num
clima de ansiedade que n��o pode favorecer
em nada um relacionamento satisfat��rio.
3 - Como dissemos no n��. 1 de Confiss��es
Intimas, �� muitas vezes recomend��vel
ao jovem mais "afoito", que vive
em estado elevad��ssimo de excita����o,
praticar a masturba����o algumas horas
antes do relacionamento com a parceira.
Essa pr��tica vai liberar um pouco a
tens��o, permitindo depois, no encontro,
uma ejacula����o mais demorada.
4 - Nos casos de experi��ncia mais prolongada,
em que o jovem ou adulto
j�� constatou na sua freq����ncia sexual
a ocorr��ncia de ejacula����o prematura,
�� recomend��vel a consulta a um m��dico
urologista, para avaliar o estado de
sa��de e funcionamento do aparelho
sexual todo.
Nenhum homem que tenha conseguido qualquer
tentativa pode ser considerado impotente!
rapaz que descreve sua primeira rela����o,
para onde foi com uma carga
emotiva grande demais e chegou ao orgasmo
t��o logo iniciou a rela����o, n��o
pode ser considerado, a priori, um
ejaculador prematuro.
Embora algumas pesquisas apontem
que 9 entre 10 brasileiros sofrem de
ejacula����o precoce ou prematura, ��
bom atentar para os seguintes pontos:
1 - Um jovem que ainda n��o passou da
sua d��cima ��� pelo menos ��� rela����o sexual
com o sexo oposto n��o pode avaliar
o "grau de normalidade" de sua
ejacula����o. �� natural que o seu term��metro
de excita����o e de expectativa
seja muito grande. Ele levou noites e
Impot��ncia: a solu����o �� mais f��cil
do que se imagina!
"Para fins cl��nicos, o homem que sofre
de impot��ncia prim��ria tem sido arbitrariamente
definido como aquele que
n��o �� capaz de alcan��ar e/ou conservar
uma ere����o de qualidade suficiente
para levar a cabo uma conex��o de coito
bem sucedida. Se a ere����o �� firmada
e logo ap��s perdida por influ��ncia
de distra����es reais ou imagin��rias, relacionadas
com a oportunidade de coito,
essa ere����o normalmente �� dissipada
sem a rea����o ejaculat��ria associada.
Nenhum homem que tenha conseguido
qualquer tentativa de introdu����o em
oportunidade heterossexual ou homossexual
�� considerado impotente prim��rio"
(de Masters & Johnson, em "A
Incompet��ncia Sexual" - editora Civiliza����o
Brasileira).
A preocupa����o com impot��ncia �� t��o
antiga quanto a pr��pria humanidade. ��
lastim��vel, todavia, que grande n��mero
de homens tenha conflitos desnecess��rios
com rela����o ao que poderia realmente
se constituir em impot��ncia.
O fato de um homem ��� especialmente
o jovem e inexperiente ��� "falhar"
diante de uma mulher n��o significa
que ele seja impotente. Impot��ncia
real �� algo bastante raro, falando sob
0 aspecto f��sico. Psicologicamente, ela
tem sido um dos dramas mais comuns
na sexualidade masculina. Resta-nos
repetir aqui os itens publicados na edi����o
anterior. S��o eles:
1 - Pode-se dizer que n��o h�� caso insol��vel
de impot��ncia, a incapacidade de
ere����o diante da mulher. Dizemos diante
da mulher, porque o homem que se
considera impotente est�� apto, no entanto,
a se masturbar com freq����ncia.
Da�� a comprova����o de que a origem do
problema �� puramente psicol��gica,
pois o p��nis s�� n��o fica ereto diante de
um relacionamento sexual com a mulher.
Por essa raz��o, alguns autores dizem
n��o existir impot��ncia absoluta
em 99% dos casos, mas sim uma "disfun����o
eretiva".
2 - Entre as causas f��sicas de sa��de, as
mais apontadas s��o: diabete, doen��as
graves do f��gado ou dos rins, interferindo
com a taxa de horm��nios masculinos;
dist��rbios glandulares-hormonais,
prostatite (infec����o da pr��stata),
uretrite e outros, sem contar doen��as
ven��reas n��o tratadas convenientemente.
3 - As drogas e bebidas alc��olicas: sei
que muitos jovens discordam e acham
A partir desta edi����o, Confiss��es
que queremos dar a�� uma vis��o "moralista"
ao problema. Mas, n��o somos
n��s que dizemos: as pesquisas e seus
resultados partem do mundo inteiro.
Sucede que todos os tipos de t��xicos,
sejam drogas ou bebidas alco��licas (e
at�� mesmo o cigarro, a nicotina,' em
menor escala), prejudicam o desempenho
sexual, pois comprometem seriamente
o mecanismo do funcionamento
sexual. Tudo aquilo que intoxique,
at�� mesmo uma alimenta����o inadequada,
pode afetar a perfei����o do desempenho
sexual.
4 -A par das drogas, tamb��m alguns
medicamentos (tranquilizantes em excesso
e at�� analg��sicos em doses elevadas),
podem conduzir �� impot��ncia
tempor��ria. Incluindo certos medicamentos
para ��lceras e dist��rbios gastro-
intestinais.
5 - Um exame cl��nico geral �� aconselh��vel,
a fim de que o m��dico possa
avaliar o estado de sa��de do cliente.
Possibilidades maiores das causas s��o
psicol��gicas, o que indicar�� um tratamento
com um m��dico psiquiatra,
neurologista ou psicoterapeuta. Desde
que o paciente colabore e deseje a cura,
praticamente n��o existe caso de
impot��ncia incur��vel.
6 - Finalmente, masturba����o n��o leva ��
impot��ncia. A n��o ser agravada com o
h��bito de interromper a ejacula����o,
que prejudica a mec��nica da fun����o
ejaculat��ria e futuramente at�� a eretiva.
Por outro lado, impot��ncia n��o
quer dizer esterilidade, que o seu portador
seja incapaz de ser pai, de gerar
filhos. Curada a impot��ncia, estabelecido
o relacionamento normal com a
mulher, o homem estar�� apto a gerar.
Rar��ssimos s��o os casos de dupla incid��ncia
desses dois males numa mesma
pessoa.
Intimas estar�� mensalmente nas bancas. 19
V��rgindade feminina.
"UMA CIRURGIA PL��STICA RECONSTITUI O HIMEN?"
"COMO POSSO SABER SE ELA �� VIRGEM?"
"Ao perder a virgindade, a mulher
perde muito sangue? Como o homem
pode realmente ter certeza se a mulher
�� virgem? No primeiro contato o homem
sente o h��men da mulher?"(A. L.
R. - Curitiba/PR)
"Ha cinco anos eu fui violentada por
dois desconhecidos quando voltava do
col��gio. Foi uma trag��dia em minha vida,
mas n��o contei para ningu��m. Gostaria
de saber se existe uma cirurgia
pl��stica para reconstituir a virgindade".
.. (R. L. S. - Porto Alegre/RS)
Na sociedades antigas, em que o relacionamento
sexual era fun����o puramente
biol��gica e estritamente com finalidade
de procriar, de gerar filhos, a
ruptura do h��men antes do casamento
significava uma mulher infeliz, marginalizada
pelo resto de sua vida.
Este retrato, essa imagem pode ser
antiga, mas ainda est�� dependurada
na porta de entrada de muitos lares
por este mundo afora. O que causa a
revolta de alguns sex��logos, como o
Dr. David Reuben, que explode em
suas confer��ncias e livros: "O h��men
�� uma estrutura que provoca uma aten����o
desproporcional �� sua fun����o que
�� . . . nenhuma. Durante s��culos, foi
ele encarado como o bar��metro da
castidade ��� guardi��o da pureza ��� ,
sentinela dos port��es de V��nus. Nada
mais afastado da verdade. �� poss��vel a
uma mulher manter rela����es sexuais
vinte vezes por dia, dar �� luz d��zias de
filhos, e ainda permanecer com aquele
farrapo de virtude, o h��men, acenando
na entrada da vagina. Tudo depende
do tipo de h��men ��om o qual ela nasceu".
Agora a nossa palavra: muito mais importante
do que essa fina membrana,
que ��s vezes se rompe na pr��tica de
qualquer tipo de esporte, espontaneamente,
�� a aceita����o para uma mo��a
do seu estado de n��o-virgem. Entre as
muitas cartas que recebo, ficaram gravadas
em minha mente essas palavras
de uma mo��a do Rio de Janeiro (vivendo
em Copacabana!): "N��o �� pelo fato
de que virgindade caiu de moda que
eu vou me entregar ao primeiro homem
que aparece!". ..
Como saber se uma mulher �� virgem?
Bastante dif��cil para o pr��prio m��dico
e imposs��vel para um leigo. Quanto ��
"sangria", essa �� uma est��ria mais do
que folcl��rica. S�� em caso de viol��ncia
�� que se registram perdas de sangue, assim
mesmo raras. Valoriza-se demais
essa fina membrana que cobre parcialmente
a entrada da vagina. Com a vida
atl��tica das mo��as de hoje, o uso habitual
de absorventes (da menstrua����o)
que se introduz na vagina, o h��men
pode lacerar-se ou esticar-se muito
antes da primeira c��pula. Em algumas
mulheres, ele se distende de tal forma
que pode permanecer intacto mesmo
ap��s o ato sexual. Em outras poucas
mulheres, essa membrana praticamente
n��o existe, desde o nascimento.
A gradativa diminui����o da repress��o
sexual tem sido a resultante de um tra
balho paralelo: de um lado a pesquisa
cient��fica procurando esclarecer me
lhor o universo da sexualidade humana;
de outro, a pr��pria a����o humana,
atrav��s de movimentos que objetivam
a libera����o e a crescente luta contra arraigados
preconceitos, tabus e mitos da
repressiva moral religiosa. Ambos os lados
t��m contado com a ajuda dos
meios de comunica����o de massa: jornais,
revistas e livros, al��m de publica����es
j�� especializadas, que procuram
dar uma vis��o clara e objetiva sobre a
verdadeira realidade sexual. A redund��ncia,
a ��nfase dada a essa ��ltima
express��o �� porque, embora sendo
uma s��, a pr��pria realidade conseguiu
ser deturpada atrav��s dos s��culos.
Quantas mulheres n��o foram marginalizadas
da sociedade pela simples "perda
da virgindade?". . . O exagerado
valor dado ao h��men �� mais pr��prio
das culturas civilizadas, por incr��vel
que pare��a. Em algumas tribos, a rela����o
sexual antes do casamento era recomendada
como preparat��ria �� vida
adulta. Este �� o caso dos nativos de
Samoa, segundo revela a antrop��loga
Margaret Mead: "Afora um tabu contra
rela����es entre irm��o e irm��, o adolescente
samoano �� encorajado a
ajustar-se ao sexo atrav��s da experi��ncia
de despreocupadas rela����es sexuais.
Essas rela����es pr��-conjugais s��o encaradas
como prepara����o necess��ria para
uni��es permanentes a serem feitas
mais tarde". N��o h�� risco de que a
estabilidade de sua sociedade seja minada
pelo fato de o casamento n��o resultar
do que chamamos "ficar amando".
A escolha final precisa ser aceit��vel
pelo grupo sociaK ser um casamento
arranjado ��� o que nem sempre exclui
rela����es extraconjugais, desde que n��o
sejam liga����es intensamente pessoais.
Os samoanos desenvolveram uma interessante
concilia����o entre as reivindica����es
do indiv��duo �� liberdade e a
exig��ncia da comunidade em manter
intacta sua estrutura. Conseguiram-no
evitando o profundo envolvimento
pessoal de amor apaixonado. Fizeram
tamb��m uma acomoda����o com o Cristianismo
protestante ao qual se converteram
h�� cerca de uma centena de anos.
"Por que vos arrependerdes t��o amarguradamente",
pergunta o pregador samoano,
"quando Deus est�� pronto a
perdoar-vos?".
E a pl��stica do h��men?
Embora em desuso de uns anos para
c��, a cirurgia pl��stica para reconstitui����o
da membrana virginal �� poss��vel.
Especialmente nos casos como o da
jovem que escreve contando a forma
como foi violentada. A nosso ver, a
mesma coragem que essa mo��a teve
para suportar sozinha esse conflito, deve
ter agora para assumir seu futuro.
Como j�� ficou demonstrado, essa membrana
nada significa fisicamente. Psicologicamente,
o que prevalece s��o os
valores morais que voc�� possa atribuir
ao fato. Liberte-se do passado e procure
encontrar, na express��o do amor futuro,
os verdadeiros valores que construir��o
sua felicidade. O importante ��
voc�� e n��o existe fundamento algum
nesse fato que possa constituir obst��culo
�� sua realiza����o pessoal.
Homossexualidade
"J�� PENSEI AT�� EM SUIC��DIO, N��O SUPORTO
ESSA ANORMALIDADE". ..
'EU SOU ASSUMIDO E N��O POSSO ENTENDER GRILO
POR CAUSA DISSO" .. .
"POR QUE AS PESSOAS CONDENAM E AT�� ATACAM
OS HOMOSSEXUAIS?". ..
"Aos 7 anos de idade mantive rela����es at�� um ano atr��s. Hoje estou com 16
com outro de 8 e assim continuamos anos e ele com 17. Nossas rela����es
23
eram tanto ativas como passivas, alternadamente.
Mas hoje ele faz quest��o
de dizer a todos os amigos que eu sou
homossexual. Apesar de continuar
mantendo rela����es com homossexuais,
eu n��o me considero um deles. Certa
vez quase me suicidei, mas fui impedido
a tempo e penso em mudar de cidade".
. . (R. J. S. - Campo Grande/
MT).__ .
"H�� muito tempo assumi minha homossexualidade
e me sinto perfeitamente
bem nessa posi����o. Est��o corretas as
informa����es que a sra. d�� em Peteca.
Sinceramente, traduzem a realidade e
tamb��m n��o h�� de sua parte nenhuma
tend��ncia a "favorecer" ��� como disse
em seu apreciado artigo no n��. 12 ��� a
situa����o do enorme contingente gay.
Leio muito, mas raramente s��o artigos
de forma esclarecedora e t��o imparciais
como em Peteca. A n��o ser no
fasc��culo "Amar" que saiu bem depois
daquele seu maravilhoso artigo em sexyterapia
da Peteca n��. 7, no ano passado.
Eu fico abismado como aqui em
S��o Paulo os gays ainda s��o t��o desinformados
e alguns desajustados com a
sua homossexualidade. Eu sou assumido
e n��o posso entender os grilos
de certos homossexuais por causa de
sua situa����o". . . (J. C. N. - S��o Paulo/
SP)
"Sou um rapaz homossexual, tenho 17
anos, moro numa cidade do interior de
S��o Paulo (...)... Por ser uma cidade
pequena, tenho que disfar��ar porque
algumas pessoas condenam e at�� atacam
os homossexuais. Voc��s poderiam
me explicar o motivo dessa agress��o?
Gostaria que voc��s n��o publicassem o
nome da cidade" . . . (E. L. B. I. ..
./SP) ,
"Estou me tornando um frustrado. J��
mantive rela����es com mulheres, v��rias
vezes, mas parece que eu carrego um
24 A partir desta edi����o, Confiss��es ��ntimas
mal comigo, pois nunca estou satisfei
to. Sempre que tenho chance, me
relaciono com um garoto, mas isso es
pontaneamente e sem machuc��-lo, sem
haver penetra����o. Fico s�� nas car��cias,
encostando sobre ele, um tipo de mas
turba����o. Por outro lado, me mastur
bo muito e adquiri o h��bito de intro
duzir algum objeto apropriado no
��nus; o prazer �� maior e quase instan
t��neo. Se �� prejudicial, o que fazer
para me livrar disso?
"Por que sofro dessa doen��a monstruo
sa? Tenho 18 anos, chego a ter namo
radas, consigo o ato sexual com mulhe
res, mas porque essa obsess��o n��o sai
de cima de mim? At�� meus pais fica
ram sabendo, pois eu trabalho perto
de casa. Os colegas me convidam, eu
procuro n��o fazer mais, morro de rai
va, mas n��o consigo resistir". . . ("En
vergonhado" - Salvador/BA)
"Nunca me senti atra��do por mulher
nenhuma. J�� aos 14 anos tive um 'caso'
com um homem casado. S�� de ver
um homem sem camisa j�� fico excitado.
Quero saber se existe tratamento
pelo INPS e se �� eficaz"... ("Procurando
Solu����o" - S��o Paulo/SP)
'Tenho 16 anos e s�� penso em homens
bonitos. Eu me sinto atra��do pelo mesmo
sexo: gosto de garotos. Tive minha
primeira experi��ncia homossexual
quando tinha 10 anos e depois que isso
aconteceu eu s�� sou atra��do pelo sexo
masculino". . . (R. P. - Rio de Janeiro/
RJ)
"Tenho 18 anos e me sinto envergonhado
dos meus colegas, cada um deles
tem sua namorada, mas eu n��o
consigo gostar de mulher. J�� me apaixonei
por dois rapazes e eles por mim".
Queria saber se posso fazer um tratamento
e j�� me separei dos meus pais
para eles n��o desconfiarem" . . .
(A. G. M. - Cuiab��/MT)
A experi��ncia de nossas pesquisas tem
demonstrado que o maior problema da
estar�� mensalmente nas bancas.
homossexualidade tem sido a incompreens��o.
N��o s�� da sociedade como
tamb��m a desinforma����o dos homossexuais
com rela����o �� sua pr��pria posi����o.
As perguntas s��o' gen��ricas: homossexualismo
�� uma doen��a? �� anormal?
�� um perigo �� sociedade? Sua integra����o
�� sociedade �� poss��vel?
Martin Hoffmann conclui sua obra
"O Sexo Equ��voco" assim: "A homossexualidade
�� atualmente discutida em
revistas populares, na televis��o, em
cursos de educa����o sexual ministrados
em nossas escolas. Muitos est��o descobrindo
que os homossexuais s��o pessoas
comuns, e n��o estranhas entidades
que servem de galhofa, e que talvez devessem
ser tratados com dignidade humana".
'
A procura de uma defini����o
A homossexualidade - atra����o sexual
por pessoas do mesmo sexo, vinha sendo
definida atrav��s dos s��culos como
"uma doen��a, uma aberra����o ou um
crime contra a natureza". Incans��veis
pesquisas cient��ficas trouxeram um
a sintomas cl��nicos de . .. dist��rbio".
Mesmo Freud revelava: "A invers��o ��
encontrada em pessoas que n��o exi
bem quaisquer outras anormalidades.
Similarmente, �� encontrada em pessoas
cuja compet��ncia se acha inalterada e
que, na verdade, apresentam capacida
de intelectual muito alta e cultura ��ti
ca".
Afirma����o refor��ada pelo psic��logo e
soci��logo ingl��s Eustace Chesser: "Como
disse Freud, n��o h�� linha divis��ria-
clara entre pr��ticas sexuais normais e
anormais, ou entre normalidade e pervers��o.
A maioria das pr��ticas entre
adultos que nela consentem, desde
que n��o sejam nocivas a qualquer dos
parceiros e que conduzam a rela����o
sexuais normais, podem ser aceitas
como varia����es normais, ainda que
apenas pelo fato de n��s todos sermos
diferentes".
Para o endocrinologista americano
Perloff "deve-se concluir que a homossexualidade
�� um fen��meno puramente
psicol��gico, independente de um
padr��o hormonal para a sua produ����o
e n��o suscet��vel de modifica����o por
subst��ncias end��crinas".
"N��o se pode curar o homossexual.
�� preciso ajud��-lo a viver"!
manancial de informa����es que hoje
conduzem os autores das obras de
maior peso cient��fico a eliminarem tais
defini����es, como infundadas.
Para a medicina, doen��a �� uma infec����o
��� contagiosa ou n��o - ou o mau
funcionamento de um ��rg��o qualquer.
Diz o psicanalista Ernest va den Haag:
"Muitos homossexuais s��o neur��ticos
ou psic��ticos e procuram a ajuda de
analistas, assim como o fazem muitos
heterossexuais. Da�� n��o se segue que a
homossexualidade em si seja uma
doen��a ��� que esteja sempre associada
E o psiquiatra ingl��s Pare: "As investiga����es
sobre o papel gen��tico da
homossexualidade s��o poucas e afastadas
entre si. Uma coisa �� definida:
os homossexuais n��o s��o geneticamente
femininos".
Na edi����o de Peteca n��. 22 falamos
a respeito da "mania de classifica����o"
e sua conseq��ente generaliza����o. Assim
quando se diz que uma pessoa ��
homossexual, quase sempre isso �� tomado
como um todo, suficiente para
definir, classificar a pessoa. Como se
todos fossem iguais em comportamen
to e todos vivessem com sua mente
voltada exclusivamente para sua vida
sexual.
A come��ar pelo termo "homossexual"
abolido por uma s��rie de autores. O
te��logo franc��s Mare Oraison �� taxativo:
"Na verdade, a homossexualidade
n��o existe, �� apenas uma palavra. O
que existe s��o pessoas humanas que
t��m tend��ncias homossexuais e que se
arranjam como podem para viver com
elas. E a experi��ncia mostra que essas
tend��ncias s��o t��o variadas quanto o
n��mero delas. A homossexualidade
t��pica �� fic����o ou caricatura e, ��s vezes,
podemos indagar se os que a retratam
n��o estar��o, no ��ntimo, se
defendendo contra uma obscura ang��stia"
...
Nem tudo aquilo que ��, parece!
J�� diz��amos no in��cio de 1977, em
Peteca n��. 7, que nem sempre uma
pessoa com experi��ncias, atrav��s de
um ou v��rios relacionamentos homossexuais,
pode ser taxada como
um homossexual.
Em seu famoso Relat��rio Kinsey, publicado
em 1948, o psiquiatra norteamercano
Afred Kinsey declarava:
"Mais de 50 por cento dos homens,
em algum per��odo da vida, tiveram inclina����o
para o homossexualismo".
Com a publica����o dessa tabela, uma
das mais surpreendentes revela����es de
Kinsey, resultante de muitos anos de
pesquisa:
0 - Exclusivamente heterossexuais.
1 - Predominantemente heterossexuais
e s�� acidentalmente homossexuais.
2 - Predominantemente heterossexuais,
mas um tanto acentuadamente homossexuais.
3 - Igualmente heterossexuais e homossexuais.
4 - Predominantemente homossexuais,
mas um tanto acentuadamente heterossexuais.
5 - Predominantemente homossexuais,
mas acidentalmente heterossexuais.
6 - Exclusivamente homossexuais.
O "Perigo" e a integra����o.
Em sua obra "Os homossexuais", os
pesquisadores franceses Mare Daniel e
Andr�� Baudry respondem a duas das
perguntas mais frequentes: A homossexualidade
�� um perigo? A integra����o
dos homossexuais �� sociedade �� poss��vel?
Sobre a primeira, dizem os autores:
"Desde que seja afastada a argumenta����o
que se baseia sobre crit��rios
extra-cient��ficos, nenhuma justifica����o
�� encontrada em favor da tese
do perigo homossexual: a homossexualidade
n��o amea��a nem a sociedade
nem o indiv��duo, na medida em
que a primeira n��o for identificada
com uma ordem moral pr��-fabricada
e ali��s sofrivelmente carcomida".
Sobre a segunda: "A homossexualidade
sempre existiu, existe por toda parte,
e continuar�� verdadeiramente a
existir em toda parte e sempre. N��o se
conhece nenhum meio de impedi-la,
nem de "cur��-la". For��oso torna-se,
portanto, tom��-la tal qual ��, e, posto
que n��o se pode modificar os homossexuais
��� que n��o s��o perigosos para
ningu��m ���, a ��nica coisa que importa
�� ajud��-los a viver. �� l�� que reside o
verdadeiro problema da homossexuali
dade".
Pr��xima edi����o de Confiss��es Intimas: "O Mito da Cura dos Homossexuais
& o Tabu dos Pseudo-homossexuais".
A partir desta edi����o, Confiss��es Intimas estar�� mensalmente nas bancas.
VIDA
& SA��DE
"Meus test��culos foram queimados:
sou impotente?"
"Estou completando 18 anos com um
terr��vel drama que enfrento desde
crian��a. Eu tinha 4 anos de idade e estava
brincando quando chegou um
malandro com uma caixa de f��sforos
e colocou fogo entre minhas pernas,
atingindo os test��culos (ovos). Chorei
muito de dor, meus pais ficaram
preocupados mas n��o tomaram provid��ncias.
Foi atingido mais o test��culo
esquerdo, eu fui crescendo e ao
inv��s deles aumentarem de volume
foram diminuindo. Minha voz �� meio
infantil. Quando pratico masturba����o,
h�� um bom volume de esperma. Mas
n��o consigo mudar minha voz, o volume
dos test��culos continua o mesmo
e com vergonha disso ainda sou virgem,
n��o tive rela����o sexual com mulher
alguma. Consultei um m��dico aqui
da minha cidade, mas ele disse que n��o
tem recursos, me mandou para uma cidade
grande. Preciso fazer isso escondido
de meus pais, pois n��o sabem que
fiquei defeituoso,nunca falei pra eles"..
("Goiano Triste" - Gurupi/GO).
Os test��culos s��o as duas gl��ndulas
ovaladas integrantes do ��rg��o sexual
masculino, localizadas sob o p��nis,
destinadas �� fabrica����o dos espermatoz��ides
e �� produ����o do horm��nio
masculino/1 Normalmente, o test��culo
esquerdo desce mais do que o direito.,
H�� um fen��meno interessante: para
que funcione perfeitamente, um ou
ambos os test��culos precisam descer,
sair do corpo e entrar no escroto, sua
bolsa natural. Isso porque o escroto
�� um aparelho especial de refrigera����o:
a temperatura dos test��culos �� de 1 a 2
graus mais baixa em rela����o �� do
corpo, temperatura essa necess��ria ��
fabrica����o de espermatoz��ides. E a
regulagem de sua temperatura �� natural,
"autom��tica", pois o sangue levado
por uma longa art��ria esperm��tica
em aspirai, e a evapora����o da superf��cie
cut��nea consider��vel do escroto,
em raz��o de suas dobras, s��o a causa
dessa baixa temperatura. A subida dos
test��culos que enruga as bolsas, aplica-
as contra o abdome e encurta a art��ria
esperm��tica, permitindo que sua temperatura
se eleve, quando exposto ao
frio. A contr��rio, a descida das bolsas,
quando h�� calor exterior, diminui essa
temperatura.
Quando ambos os test��culos n��o des
cem, um tratamento sob supervis��o
m��dica �� base de horm��nios ou uma
interven����o cir��rgica resolver��o o
problema.
Dessa forma, o problema apresentado
pelo jovem aparenta ser a atrofia de
um dos test��culos, em virtude da quei
madura sofrida. Pelo exposto acima,
sabe-se que o funcionamento correto
de apenas um test��culo �� o suficiente
para a produ����o de espermatoz��ides,
como justamente fica confirmado em
sua carta.
Antes de tudo, voc�� deve confiar e ex
por toda essa situa����o a seus pais, sem
d��vida os primeiros que certamente
ir��o ajud��-lo a procurar um m��dico es
pecialista, a�� em Goi��nia ou Bras��lia.
No caso, um endocrinologista, para
avalia����o desse quadro cl��nico. Em ca
so de d��vida, escrevam para a Associa
����o M��dica de Goi��nia, que poder��
fornecer uma rela����o dos m��dicos es
pecialistas daquela Capital, j�� que
aqui n��o indicamos nomes de profis
sionais, por raz��es ��ticas.
"Eu s�� tenho um dos test��culos". . .
'Tenho um s�� test��culo, pois j�� nasci
assim. J�� fiz exame de espermograma
e at�� a�� tudo bem. Minha afli����o �� que
n��o posso ir �� praia com amigos, pois
fica um tremendo vazio no lado esquerdo,
onde falta o outro. J�� recorri a um
endocrinologista e este me mandou at��
a um cirurgi��o. Este, por sua vez, faz a
cirurgia, mas tenho de encontrar o test��culo
de silicone que ele recomendou.
J�� procurei aqui em S��o Paulo e n��o
encontrei. Meu complexo �� t��o grande
que n��o tenho coragem de arrumar
meninas. Imagine se elas v��o namorar
com um rapaz que d�� a impress��o
de n��o ter nada? Pe��o que indique casas
que vendam esse material".. .
A leitura da resposta �� carta anterior ��
necess��ria para entender nossa complementa����o.
Recomendamos ao jovem procurar uma
cl��nica de endocrinologia e cirurgia dos
��rg��os sexuais, especializada mesmo.
Considere-se uma pessoa feliz por viver
em S��o Paulo, uma das maiores cidades
do mundo e, obviamente, onde os
recursos da avan��ada medicina brasileira
nada ficam a dever ��s melhores cl��nicas
do exterior.
Seu depoimento est�� um tanto confuso,
no tocante �� indica����o desse m��dico
que procurou, de um "test��culo de
silicone" (silicone �� um material obtido
sinteticamente, �� base de s��lica).
Esse test��culo que n��o desceu, segundo
informa����es m��dicas, poder�� faz��-lo
com um tratamento �� base de horm��nios
ou ent��o com a necess��ria interven����o
cir��rgica para conduz��-lo �� bolsa
escrotal. Um test��tulo de silicone
n��o teria fun����o alguma, a n��o ser uma
quest��o de apar��ncia. E n��o se sabe
que consequ��ncias poderiam advir desse
"enxerto". No caso, desnecess��rio.
O tratamento hormonal, feito exclusivamente
por um m��dico especialista,
um endocrinologista, �� a base de testosterona,
horm��nio masculino produzido
sinteticamente ou a partir de animais.
0 testosterona d�� o impulso necess��rio
ao desenvolvimento dos caracteres
sexuais chamados secund��rios: pilosidade
da barba, voz grave e laringe
saliente, acelara a matura����o do p��nis,
da pr��stata, dos test��culos e de certos
m��sculos. �� administrado em implantes
e principalmente em inje����es, tabletes
ou comprimidos, nas defici��ncias
sexuais hormonais, ou ent��o para
acelerar a puberdade ou a descida dos
test��culos.
No caso do jovem em quest��o, n��o h��
perturba����es secund��rias, pois como
revela em sua carta, foi favor��vel o resultado
do exame de espermograma
(balan��o de um exame dos espermato
z��ides no esperma, determinando a
fertilidade masculina).
A orienta����o j�� foi dada acima: pro
curar uma cl��nica especializada, que
poder�� avaliar a necessidade ou n��o,
no seu caso, do tratamento hormonal
ou cir��rgico. J�� que o funcionamento
de apenas um test��culo, como foi dito,
�� suficiente para prover o homem tan
to de horm��nios como de espermato
z��ides.
N��o h�� raz��o alguma para se envergonhar
deste problema, que �� bem mais
-comum do que se imagina. Muitos jovens
enfrentam esse "descuido" da natureza,
quando um dos test��culos n��o
desceu para o seu respectivo lugar. Ao
inv��s de ficar curtindo complexos e
procurando esconder, o rapaz deve
com urg��ncia �� buscar recursos, sem
qualquer timidez. Precisam, antes de
tudo, do apoio dos pais e do m��dico
da fam��lia ou do especialista que este
indicar.
Aproveitamos a oportunidade para
alertar os jovens sobre alguns fatores
negativos da vida moderna, no tocante
ao choque t��rmico (diferen��a de tem
peratura) infligido aos test��culos. Tra
ta-se dos banhos quentes muito repeti
dos (�� o caso de idas muitos frequentes,
duas ou tr��s vezes por semana, ��s sau
nas; uma ida semanal seria o suficien
te), assim como o uso de roupas inter
nas (cuecas ou cal����es) muito justas e
espessas sobre suas bolsas podem ser
a causa de uma fraca fertilidade. Espe
cialmente os tecidos sint��ticos, que
vedam a transpira����o. Deve-se esco
lher cuecas n��o muito justas e de pre
fer��ncia com aberturas que permitam
melhor "ventila����o". E as cal��as po
dem ser justas, mas nunca apertadas
demais, que comprimam as bolsas es
crotais. Por outro lado, n��o condena
mos o h��bito saud��vel da sauna. S��
que n��o se deve us��-las diariamente,
como muita gente faz. Especialmente
na cabine seca, de temperatura elevad��ssima,
a exposi����o direta e permanente
dos ��rg��os �� sem d��vida prejudicial.
"Eu sofro de uma ere����o violenta,
priapismo".. .
"Estou desconfiado que sofro de uma
doen��a pouco conhecida.Tenho 15anos,
tive a minha primeira rela����o aos 14,
mas nessa rela����o fiquei muito desconfiado,
constatando que havia algo de
anormal, comprovando isso atrav��s de
meus conhecimentos. Apesar de tudo
continuei mantendo rela����es com algumas
mulheres e os mesmos sintomas
se repetiram.
Como eu leio muito a respeito de sexo,
achei a ��nica doen��a que se enquadra
no meu caso: trata-se do Priapismo". . .
(J. C. S. - Camam�� / BA).
Priapismo (derivado de personagem da
mitologia grega Priapos, deus da gera����o,
quase sempre apresentado com o
membro viril ereto) �� uma ere����o
violenta e cont��nua, muitas vezes at��
dolorosa, e que ocorre involuntariamente.
�� ind��cio sempre de um quadro
patol��gico, de um estado doentio, podendo
ser a conseq����ncia de uma blenorragia
aguda (gonorr��ia), ou de uma
intoxica����o obtida pelo consumo de
alguma droga violenta. Pode tamb��m
indicar a exist��ncia de c��lculos vesicais
ou afec����es da pr��stata. Banhos frios,
anest��sicos e calmantes ser��o utilizados
na sua r��pida cura.
�� da maior urg��ncia a consulta m��dica
e dos exames cl��nicos que ir��o determinar
a causa do mal.
E a p��lula do homem"?
'Li h�� algum tempo atr��s algo sobre a
Preste A ten����o: Confiss��es Intimas agora circula mensalmente!
p��lula do homem. Eu queria saber se
a mesma j�� se encontra �� venda aqui
no Rio"... ("Souza - Rio" - Rio/RJ).
Demos essa informa����o em Sexyterapia
(Peteca n��. 14/77) no artigo Sexo
no Namoro e Riscos da Gravidez: "
Tamb��m com rela����o �� p��lula masculina,
�� grande a rea����o brasileira ao
assunto. Mas, por incr��vel que pare��a, ��
no Brasil que se fazem investiga����es
proveitosas no aprimoramento da p��lula
masculina. Essa p��lula vem sendo
testada intensamente na Universidade
da Bahia, pelo professor Eliamar Coutinho.
Ele adverte que a p��lula masculina
n��o influi sobre o desempenho,
n��o causando qualquer tipo de impot��ncia.
Pelo contr��rio, psicologicamente
tende a aumentar a sexualidade do
homem, pois ele estar�� livre da responsabilidade
sobre uma gravidez inesperada.
Havendo aumento da atividade
sexual do homem, ser�� melhor a qualidade
do espermatoz��ide, aumento da
virilidade e da capacidade ps��quica
sobre o sexo.
Essa p��lula, com a qual o homem dividir��
com a mulher a responsabilidade
nos m��todos anticoncepcionais, ainda
se encontra em fase de testes de laborat��rio.
Sua coloca����o �� venda no mercado
s�� poder�� ser feita ap��s vencer
uma s��rie de obst��culos, inclusive os
legais. Mas, parece-me, caro jovem (em
verdade o primeiro homem a nos escrever
demonstrando interesse pelo assunto)
que a maior resist��ncia encontrada
pela p��lula masculina �� justamente a
dos homens. Como sempre, a maioria
acha que o "problema �� da mulher e
pronto". N��o importa que ela enfrente
m��ltiplos problemas de rejei����o �� p��lula,
colocando inclusive sua sa��de em
risco.
Mas, se o dr. Coutinho contar com a
colabora����o de jovens como voc�� (o
missivista tem 18 anos) logo, logo, a
p��lula masculina estar�� no mercado.
O que �� o fluido seminal?
"Estou acompanhando de perto as
valiosas orienta����es publicadas em
Peteca. Em Confiss��es Intimas (Peteca
19/78), no trecho Trata-se do
fluido seminal, realmente mais l��mpido
. . . serve para conduzir os espermatoz��ides."
N��o concordo com
o que foi dito, visto que, conforme
descreve o consulente sob o pseud��nimo
de "Preciso de Uma Solu����o S��o
Paulo / SP", trata-se de um l��quido
alcalino, de aspecto v��treo, produzido
pelas gl��ndulas de Cowper, que
neutraliza a acidez dos restos da urina
que ficaram na uretra, criando uma
via lubrificada e isenta de acidez, para
a passagem dos espermatoz��ides. Portanto
este l��quido n��o �� o ve��culo que
conduz o espermatoz��ide, conforme
foi explicado no texto. Os espermatoz��ides
s��o conduzidos pelo esperma,
que �� um l��quido gelatinoso, de cor
branca e com caracter��stico cheiro de
peixe. Se for do seu interesse, esta carta
poder�� ser publicada. Desejando-lhe
muito sucesso nesta incans��vel luta contra
a desinforma����o". . . (Jair Souza Formosa
- GO).
Dado o fato de Peteca ser um ve��culo
de circula����o peri��dica ��� agora est��
quinzenalmente nas bancas ��� �� natural
que aconte��a a repeti����o de assuntos
j�� focalizados. Havendo grande
n��mero de cartas, as respostas s��o,
muitas vezes, dadas em bloco ou "em
pacote", para usar uma express��o da
moda. Assim, ocorre que essa resposta
�� muitas vezes resumida. Mas sempre
procuramos alertar sobre o artigo anterior,
sabendo que grande n��mero dos
leitores de Peteca s��o fi��is colecionadores
e bastar�� consultar o n��mero
anterior para se inteirar do assunto.
Foi justamente isso que fizemos. Na citada
resposta da edi����o n��. 19 disse
mos: ".. . Como voc��s viram em Ana
tomia Sexual (Peteca n��. 17)". ..
E vamos ent��o transcrever para o nos
so atento leitor as informa����es conti
das no n��. 17, na parte que exp��e essa
quest��o:
"Os test��tulos s��o ��rg��os extraordin��rios,
pois produzem mensalmente de
10 a 30 bilh��es de c��lulas germinais ou
espermatoz��ides. Cada um destes espermatoz��ides
cont��m toda a hereditariedade
que um homem vai transmitir
�� sua futura prole. Completando o
��rg��o sexual masculino, existem os
-canais deferentes, dois pequenos tubos
de cerca de 60 cm que avan��am pela
cavidade abdominal, em volta da bexiga,
e penetram na gl��ndula chamada
pr��stata, gl��ndula que produz uma secre����o
leitosa, parte do s��men. Junto
a ela, est��o dois outros sacos chamados
ves��culas seminais e uma outra, a gl��ndula
de Cowper. Todas essas partes do
mecanismo colaboram na produ����o e
libera����o do fluido que cont��m os es
permatoz��ides.
Mecanismo interessante �� o que governa
a emiss��o de urina e a sexualidade
do homem. Ao esvaziar-se a bexiga,
a urina passa atrav��s da uretra, grande
parte atravessando o p��nis, terminando
por uma abertura em sua cabe��a. Como
a bexiga desemboca diretamente
na uretra, esta passagem �� guardada
por um m��sculo ��� um dos primeiros
que o menino aprende a controlar.
Quando ele fica sexualmente excitado,
esta abertura se fecha automaticamente,
pois a urina �� acida e nem uma gota
dela deve se misturar ao s��men, ou
fluido seminal, uma subst��ncia viscosa,
branca, que serve de ve��culo para
a penetra����o dos espermatoz��ides no
canal feminino. �� ejaculado no cl��max
de excita����o sexual. O espermatoz��ide
tem uma cauda de peixe ��� flagelo ��� que
lhe permite nadar na umidade que fica
dentro da vagina, em busca do ��vulo
produzido pela mulher. A crian��a ��
gerada quando um espermatoz��ide
masculino se une com uma c��lula produzida
pela mulher".
A�� est�� reproduzida parte do artigo.Frisando
uma vez mais: n��o poder��amos
agora, a uma nova pergunta, reproduzir
todo o artigo, em virtude do espa��o,
pois s��o centenas de cartas que
chegam mensalmente �� nossa reda����o.
'Tenho varicocele e n��o posso
fazer sexo"...
'Tenho 22 anos e desde os 11 percebi
ter varicocele. Nunca fui a um m��dico
e quero saber quais as consequ��ncias
que isso traz, caso n��o me operar. Sou
virgem, ser�� que �� uma consequ��ncia
da varicocele? Eu me masturbo normalmente
e nunca a varicocele me
incomodou. Tenho medo de minha
primeira experi��ncia, pois fico imaginando
a mulher rindo por eu ter um
test��culo bem maior do que o outro'.'. .
('Taurino" - Arapongas/PR).
Varicocele �� um tumor formado pela
dilata����o das veias do escroto e do cord��o
esperm��tico. Com o mesmo princ��pio
das varizes (variz), a varicocele
tede a atingir grande volume. Antes
que possa ocasionar males maiores, o
problema deve ser corrigido pelos recusos
da cirurgia, al��m de tratamento
cl��nico prolongado.
Essa provid��ncia m��dica n��o deve ser
adiada, sob pena de preju��zos maiores.
Em 60 dias o jovem estar�� restabelecido
e a�� poder��, livre da varicocele,
empreender a caminhada para liberar
a tens��o sexual que tamb��m o aflige.
Esteja certo, ser�� tudo mais f��cil.
De: Bons Amigos lançamentos
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Este e-book representa uma contribuição do grupo Bons Amigos e Só livros com sinopses para aqueles que necessitam de obras digitais como é o caso dos deficientes visuais
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