sábado, 12 de setembro de 2020

{clube-do-e-livro} LANÇAMENTO DA REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº52 - NOS FORMATOS : PDF, TXT E EPUB

CONFISS��ES ��NTIMAS pu-

blica agora uma s��rie sobre as

melhores posi����es do amor.

Ou seja, um manual do relacio-

namento, em cap��tulos. Acom-

panhe e guarde, formando sua

cole����o juntamente com o

poster central.

A par disso, sua CONFISS��ES

INTIMAS procurar�� melhorar

cada vez mais.

Escrevam para "Opini��o" dan-

do as suas sugest��es. Como

sempre, mais do que bem-vin-

das.

Um al�� para todos os leitores

de CONFISS��ES INTIMAS:

n��o percam, nas bancas, em

fim de julho/princ��pio de agos-

to, a publica����o "Homossexua-

lismo em Quest��o", com as

melhores cartas da se����o em

CONFISS��ES INTIMAS.

lNDICE:4 - Sexualidade

Feminina/10 ��� Emocional/

16 ��� Impot��ncia Sexual/

22 - Sa��de/26 - Depoimento/

32 - Ponto de Encontro/

34 ��� Opini��o.





SEXUALIDADE





FEMININA


"DA PRIMEIRA VEZ, N��O HOUVE ROMPIMENTO DO HIMEN"

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spero que a senhora consiga


direito at�� de julg��-la fria, por isso.





me ajudar a solucionar dois


Que base de argumenta����o ele tem

problemas que muito t��m me

para poder julg��-la e acus��-la? Acaso





preocupado. O primeiro deles


ele acha que estas experi��ncias bastam

�� que, h�� dois anos, namoro um rapaz,

para torn��-lo o entendido em sexuali-

que est�� agora com 20 anos. No ano

dade e em mulheres? Pois o compor-

passado, tivemos nossa primeira rela-

tamento dele demonstra que, como

����o sexual e, apesar dele ser o pri-

quase todos os jovens, muito pouco

meiro homem de minha vida, n��o hou-

entende de sexo e de mulheres, conve-

ve o rompimento do h��men. Ele ficou

nhamos. Primeiro, o amor dele para

muito decepcionado com isto e dedu-

com voc�� deveria estar acima de qual-

ziu que eu havia mentido para ele

quer passado que voc�� tivesse. Porque,

quando disse que era virgem. Jurei que

a partir do momento em que ambos

era verdade, mas ele n��o acreditou em

se conheceram e estabeleceram entre si

mim e me deixou. Voltou depois de

um compromisso afetivo, come��ou

dois meses, dizendo que me amava e

uma vida nova para ambos. Segundo, o

que tinha superado o problema. Mas

tato de voc�� n��o ter sentido dor nem

acontece que, quando temos nossas

ter havido sangramento nada tem a ver

briguinhas, ele quer saber quem foi

com a sua virgindade ou n��o-virginda-

o primeiro. Que fa��o para provar a

de. Os livros m��dicos e as salas de aula

ele que nunca pertenci a outro rapaz?

das faculdades de Medicina est��o can-

Ser�� que eu nunca tive h��men? Em

sados de dizer que existem mulheres

todas as rela����es que tivemos, nunca

que j�� nascem sem h��men, ou que v��m

senti dor alguma. E ele diz que sou

ao mundo com ele semi-rompido ou

fria, pois devia sentir dor. Por que

bastante alargado. Assim como h�� ou-

n��o sinto dor como as outras? Ser��

tras com h��men t��o compacto que o

que sou normal? Corrimento �� doen-

primeiro ato sexual �� quase mutilador,

��a? Tenho notado que o meu �� abun-

sendo muitas vezes necess��ria at�� uma

dante. Desde j��, agrade��o sua ajuda."

microcirurgia de urg��ncia. N��o existe

(S. R. G. - Itajub�� / MG)

um padr��o ��nico para o h��men e, por

ser um ��rg��o interno, n��o existe pos-

sibilidade de se saber "a priori" como

ele ��. Pois, em mo��as virgens, os exa-

justamente por este direito mes dos ginecologistas n��o podem ser

��que as feministas est��o se ba- detalhados, uma vez que existe o risto tendo, pelo mundo afora. de romper este h��men. Voc�� se enqua-Elas n��o querem aniquilar dra entre aquelas ��� digamos, at�� privi-

com os direitos dos homens, nem legiadas ��� que possuem um h��men bas-

destitu��-los do lugar que ocupam na

tante dilatado, capacitado para rece-

sociedade. Apenas lutam por direitos

ber um p��nis sem provocar dor ou san-

iguais aos deles e querem ocupar o es-

gramento. Talvez perten��a �� minoria

pa��o nesta mesma sociedade que lhes

que nasceu sem ele. Por que n��o? Mas

pertence. Vejamos o seu caso, que este fato n��o pode permitir que o ra-muito bem ilustra a disparidade da si-

paz ��� por total desconhecimento de

tua����o do homem e da mulher no causa ��� venha a lhe acusar de farsan-

mundo. �� claro que para voc�� n��o

te e mentirosa! �� o machismo impe-

tem import��ncia se o seu namorado ��

rando, e voc�� deve ser radical neste

casto (virgem) ou n��o; o que conta ��

ponto, n��o permitindo mais, nem de

a forma como ele se porta ap��s t��-la

leve, que este assunto seja sequer venti-

conhecido, se lhe �� fiel, atencioso e

lado entre voc��s. Porque, sen��o, ser��

carinhoso. Est�� evidente que ele j��

um ponto de atrito futuro, permanen-

teve experi��ncias sexuais anteriores, te. N��o est�� ele pondo em d��vida a e ele se julga erroneamente com o

sua integridade pessoal? A desconfian-





��a e a suspeita n��o costumam ser boa

t��m uma grande confian��a em mim.

base para uma uni��o que pretende ser

Aos 19, anos comecei a me sentir va-

duradoura. Quanto a cham��-la de fria,

zia, pois faltava algo que me comple-

tamb��m est�� enganado, porque voc�� tasse e me fizesse sentir mais adulta, reage ��s suas car��cias positivamente.

mais mulher. Eu queria era sexo. Mas

Ele �� que provavelmente n��o est�� sa-

queria algo consciente, bom para mim

bendo conduzi-la sexualmente. D�� e que n��o viesse a me prejudicar futu-vaz��o aos seus impulsos sexuais e ramente. Tinha que ser com algu��m seja espont��nea durante o ato sexual.

que eu amasse, que tudo fosse feito

N��o se reprima, procure o seu prazer,

com carinho, respeito e amizade. Pois

fazendo e recebendo as car��cias. Con-

conheci um rapaz e me amarrei nele;

verse com ele, dizendo o que mais nosso namoro foi maravilhoso, at�� lhe agrada, e pergunte-lhe o que mais

que pintou o sexo. Minha primeira vez

agrada a ele, tamb��m. Estabele��a o foi simplesmente divina, como eu sem-di��logo. O ato sexual rotineiro entre

pre sonhei. Nada de ilus��es, nem de so-

um casal n��o deve incluir dor alguma.

nhos. Foi tudo pensado, planejado,

Seria penoso para a mulher, n��o �� mes-

consciente. Passei a me sentir mais

mo? Como pode um ato que deve pro-

consciente em todas as atitudes que

porcionar prazer m��ximo desencadear





eu tomava. Esta maravilha durou


a dor e o sofrimento? Acaso ele sente

apenas 3 meses. Repentinamente, sem

esta dor? Por que a mulher deve senti-

eu saber os comos e os porqu��s, fui

la? Voc�� �� normal, afetiva e est�� apta a

me modificando, e toda aquela con-

fazer qualquer homem feliz. O corri-

fian��a que eu tinha em mim foi des-

mento �� um sintoma de que existe

moronando. N��o havia sido tra��da,

uma doen��a perfeitamente cur��vel. A ele n��o havia deixado de me amar, candid��ase, a monil��ase e v��rias outras

at�� sentia que ele estava cada vez mais

doen��as t��m o corrimento como sin-

amarrado em mim. Nunca tive pro-

toma. Se o seu �� abundante, �� hora

blemas com o sexo. Ele sempre me

de trat��-lo. Fa��a-o imediatamente! elogiava, dizendo que eu era muito Procure um ginecologista, antes que o

quente e fogosa. Sem saber por que,

mal se agrave. As infec����es, agredindo

comecei a sentir raiva dele, tudo nele

o organismo, influem na apar��ncia e,

me irritava, cheguei a odi��-lo sem

se n��o tratadas, podem se tornar cr��-

que ele merecesse isso. E como nenhum

nicas. Um abra��o.

relacionamento resiste ao ��dio, dei um

basta e o nosso chegou ao fim. Jamais

iria viver ao lado de uma pessoa que

"�� POSS��VEL UMA MULHER

eu detestava. Mesmo sem eu perceber,

SENTIR, AO MESMO TEMPO,

a raiva explodia dentro de mim. Fiquei

RAIVA E AMOR?"

sozinha, calculando que eu n��o havia

feito a escolha do homem certo. Neste

��nterim, n��o sa�� com mais ningu��m.

At�� que, um dia, conheci outro rapaz,

e com ele n��o foi um namoro, foi mes-

mo um caso. Simpatizei com ele e co-

ou uma garota de 20 anos,

me��amos um romance ��s escondidas;

simp��tica, alegre e sorriden-

v��amo-nos duas vezes por semana e,





te. Tenho grande facilidade


durante 2 meses, tudo foi maravilho-





em fazer e manter amizades.


so, at�� que, novamente, surgiu a raiva

Tenho tr��s irm��os incr��veis, sou a ��ni-

dentro de mim. Comecei a me afastar,

ca filha mulher, e meus pais s��o ex-

aos poucos, dele, brig��vamos muito

celentes. Morei na capital, sozinha, du-

sem motivos, e tudo acabou como da

rante 2 anos, e consegui provar a eles

primeira vez. Mais uma vez, estava eu

que, mesmo sendo jovem, eu tinha res-

s��, mas n��o desisti, porque precisava

ponsabilidade ��� tanto que, hoje, eles

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inconscientemente, que praticando o

sexo com uma mulher eu n��o venha a

sentir raiva dela, depois de tudo. . .

Mas continuo desejando os homens e

fico excitada com um beijo, um toque

mais suave. . . Fiz um teste, h�� pouco

tempo, saindo com um; e sou a mesma

mo��a fogosa na cama, chego ao cl��max

com a maior facilidade e ainda satisfa-

��o meu parceiro. N��o sei o que est��

acontecendo comigo, n��o sou mais se-

gura e chego a ter vontade de me tor-

nar fria! Como pode uma pessoa dese-

jar os dois sexos ao mesmo tempo?

Como pode sentir, ao mesmo tempo,

amor e raiva? Que est�� acontecendo

comigo? Por favor, d��-me um apoio

moral, uma palavra amiga, trazendo-

me a seguran��a que antes havia dentro

de mim!" (�� Procura de Paz - Parana-

va�� / PR)

saber onde estava o erro. E tomei uma

atitude infantil, pois resolvi transar

com dois rapazes ao mesmo tempo.

Ambos eram de fora e nenhum nem

outro sabia da exist��ncia de outro em

minha vida, era um segredo s�� meu.

0 primeiro me deixou antes que eu

Transcrevemos sua carta na ��n-

tegra porque ela exprime uma

situa����o que difere dos pro-

sentisse raiva dele e o segundo foi mais

blemas emocionais comuns.

uma v��tima do meu ��dio. Numa das

Numa ��poca em que tanto se tala em

discuss��es que tivemos, chegou at�� a

planejamento, o seu depoimento minu-

me bater! Meu ��dio por ele foi maior

cioso vem provar que o amor n��o �� um

que todos! Ent��o, o des��nimo se aba-

produto da matem��tica humana. Sem-

teu sobre mim, senti-me pequena e in-

pre dissemos que o amor tem que ser

ferior ��s outras mulheres. Passei um

espont��neo e natural; o imprevisto

longo tempo sem manter rela����es com

conta nas rela����es amorosas. Quando o

ningu��m e me masturbava constante-

sentimento do amor faz parte de um

mente, mas a falta de sexo me oprimia

plano ��� ainda que muito bem arquite-

e me deixava nervosa. Comecei a tran-

tado como foi o seu ��� , o processo se

sar, hoje com um, amanh�� com outro,

desenrola a contento, leva ao prazer,

sem me prender a ningu��m. N��o tenho

mas n��o �� duradouro, n��o completa

um namorado fixo e, embora v��rios

em termos definitivos. E a aspira����o

tivessem desejado continuar, o medo

m��xima de qualquer ser humano, seja

de um novo fracasso me impediu. O

ele homem ou mulher, �� uma liga����o

maior problema est�� surgindo agora:

duradoura, que se estabilize. Cre-

comecei a sentir forte atra����o pelo

mos que seu erro foi esse: excesso de

sexo feminino. ��s vezes, imagino-me

planejamento. Como um problema

com uma mulher na cama, beijando-

muito bem equacionado, voc�� mexeu

me, dando-me carinho. Passei a de-

com os n��meros (seu cora����o e o de

sejar minha maior amiga, mas ela n��o

todos os homens com os quais se

sabe. Tenho medo de enfrentar os pro-

relacionou, sexualmente ou n��o), apli-

blemas que tive com todos os homens

cou os teoremas certos, desenvolveu

com os quais fiz amor. Talvez eu ache,

o processo e chegou �� resposta correta





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nejado. Da�� para a frente, as r��deas

da partida estavam com voc��, e con-

duziu-a at�� onde e quando quis. De-

pois, com raiva da vida n��o ter segre-

do, do sexo e do rapaz serem seus

escravos, encerrou a partida e, com ela,

o relacionamento. Planejou novamente

quando escolheu um rapaz cuja situa����o

era inversa �� do primeiro: era um caso

desta vez, tudo ��s escondidas. Mas a

evolu����o ��� como tinha que ser ��� foi

a mesma. A chave magica da conquis-

ta, do relacionamento estava com vo-

c��, com a sua seguran��a e autoconfian-

��a. Novamente sentiu raiva, pois n��o

havia desafio. Planejou outra vez, tran-

sando com dois ao mesmo tempo:

algo novo, diferente! Pouco importa-

vam as pessoas, seus sentimentos e sua

(a conquista do sentimento deles me-

individualidade, pois n��o passavam de

diante o cl��max m��tuo). Depois des-

pe��as de seu esquema . . . Veio a mes-

prezou-os, porque n��o passavam de um

ma raiva, n��o havia o novo, o desafio,

n��mero a mais dentro de sua numero-

a situa����o estava sob o seu controle.

logia humana. Para voc��, perdiam o

Planejou, ainda, levando uma vida de

interesse, como ali��s acontece quando

sexo pelo sexo, simplesmente, qual an-

a gente descobre o segredo de um pro-

dorinha de galho em galho, em busca

blema matem��tico, por mais "cabelu-

de algo novo que voc�� n��o dominasse

d o " que ele possa nos parecer. Uma

com seu esquema m��gico (o sexo bem

vez descoberta a chave do problema,

desempenhado), um problema diferen-

ele perde a sua import��ncia, deixa de

te, que exigisse mais de voc��, um desa-

ser um desafio para n��s. No sexo tam-

fio �� sua arte de manipular. Mas, em

b��m �� assim, quando ele �� planejado

v��o! Como voc��. no seu interior, no

com anteced��ncia, nos seus m��nimos

seu prisma de encarar o sexo, n��o ha-

detalhes; quando se escolhe o parcei-

via mudado, tamb��m as pessoas, os

ro certo para o tipo de sexo que se

homens com os quais se relacionou fo-

quer experimentar: prova-se o gosto

ram todos iguais. Agora descobriu

at�� dar certo e, depois de terminado,

algo que n��o provou ainda, um alvo

perde a originalidade, o sabor dife-

a mais ainda n��o derrotado pelo seu

rente, e nada mais resta. Voc�� enca-

esquema indestrut��vel: as mulheres (re-

rou, desde o princ��pio, desta forma

presentadas por uma que foi sua esco-

a sua sexualidade: ela seria uma ar-

lhida previamente: sua melhor amiga).

ma, a t��tica eficiente e fatal com que

Acha realmente que seu problema de

voc�� manipularia os homens a seu

car��ncia ser�� resolvido por ela ou por

bel-prazer, provando �� sua fam��lia, ao

qualquer outra? Asseguramos-lhe

mundo e a voc�� mesma que tinha uma

que n��o. Ter��, como aconteceu com

maturidade e uma seguran��a interior

os homens, um sabor diferente, no

inabal��veis. Veja bem: planejou cons-

in��cio, por ser um teorema diferente

cientemente quando seria chegada a

que voc�� ainda n��o decifrou: mas,

hora de sexo em sua vida (aos 19

t��o logo o resolva, perder�� o gosto e

anos) e como haveria de ser esse sexo

voltar�� a raiva. At�� aqui voc�� n��o

(escolhido por voc��, com carinho, res-

desejou os dois sexos, como sup��e

peito e amizade). Tudo correu como

erroneamente: desejou provar a sua

voc�� e sua autoconfian��a haviam pla-

confian��a em si mesma, apenas: quis

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mostrar-se segura. Cometeu o enga-

no de achar que o sexo servia ��� e

apenas ele ��� e existia no ser humano

para este fim. N��o sente raiva e amor

ao mesmo tempo, como voc�� sup��e

tamb��m: nunca amou realmente. O

amor espont��neo, n��o-for��ado, amor-

doa����o para o outro, o amor-entrega,

consciente ��� este voc�� n��o provou.

Porque foi sempre "a grande planeja-

dora", que fez dos outros objetos para

o que julgava ser uma demonstra����o de

autoconfian��a e seguran��a. Permita

a voc�� mesma deixar-se levar pelo

que �� natural e espont��neo. Deixe as

coisas acontecerem sem que voc��

interfira nelas. Procure a seguran��a em

outros aspectos de sua vida: na fam��lia,

por exemplo, em sua profiss��o. No

sexo, voc�� j�� tem experi��ncia ��� ainda

que infeliz ��� suficiente. Busque-a em

outros aspectos. E, principalmente,

pergunte e pesquise por que raz��o vi-

veu at�� hoje querendo provar ser segu-

ra e confiante. Provar para quem?

Por qu��? Por que usou o sexo ��� e s��

ele ��� para este objetivo? Estaria no

seu ambiente familiar de inf��ncia a

resposta? S�� voc�� sabe, porque em sua

carta pouco falou de seu ambiente fa-

miliar, sendo ��nica menina entre mui-

tos irm��os. Tendo sa��do de casa e ido

para a capital, sozinha, ainda adoles-

cente. N��o podemos afirmar nada, n��o

temos dados suficientes desta ��poca

de sua vida. Mas voc�� pode analisar

este ��ngulo, que talvez nunca tenha

lhe ocorrido pesquisar. Perdoe-nos o

tom ��s vezes agressivo, mas seu sofri-

mento fez com que abra����ssemos a

sua causa e fiz��ssemos com que vo-

c�� despertasse de seu des��nimo adqui-

rindo uma rea����o diante de seus pro-

blemas. Procure alterar o prisma pelo

qual posicionou-se at�� hoje. N��o quei-

ra demonstrar que �� confiante, apenas

s��ja-o interiormente. Conquistar ho-

mens ou mulheres atrav��s do sexo n��o

�� ind��cio nem demonstra����o de matu-

ridade e autoconfian��a. Fique, pela

primeira vez, �� espera de uma boa no-

va, que mais cedo ou mais tarde vir��.

Um abra��o, e volte a nos escrever.





EMOCIONAL


"SOFRO DE UM MAL IDIOTA: SOLID��O ".





ostaria de cumpriment��-los





por terem criado esta revista


adulta, atualizada, n��o ten-

denciosa, para ajudar as pes-

soas neste mundo t��o carente de m��os

amigas. Voc��s, que t��m ajudado milha-

res de pessoas, talvez possam me aju-

dar. Sou um cara infeliz. Sofro de um

mal idiota, mesquinho e infame. Meu

problema �� esse: sexo e amor n��o s��o

para mim. Sempre fui quieto e retra��-

do, nunca me interessava por mulheres

ou homens, a n��o ser por amizade.

Vivia no mundo de meus livros sobre

discos-voadores, l��ngua inglesa, discos,

televis��o e solid��o. Ao meu redor, via

as pessoas vivendo e amando, mas eu

n��o entendia porque nada me havia

sido ensinado sobre sexo. N��o sabia

para que ele servia, se tinha alguma

utilidade l��gica. Eu era um tipo de

computador, totalmente frio e sem

sentimentos, a n��o ser a disposi����o

de fazer o bem sem olhar a quem, o

que sempre fiz. Mas na escola era ca-

no mundo sexo e amor, que fazem a

��oado por nunca ter beijado uma ga-

felicidade das pessoas e a minha des-

rota, por nunca ter ido para a cama

gra��a? Eu existo? No col��gio, as me-

com uma mulher. A maioria era de

ninas conseguiram, em parte, mudar

mulheres que gozavam da cara deste

minha opini��o sobre elas, pois antes as

palha��o aqui. No fundo, eu n��o ligava,

considerava um bando de mercen��rias,

era feliz no meu mundo, e o resto que

as quais eu gostaria de matar. Elas me

se danasse. Aos 18 anos, o neg��cio ex-

fizeram abrir meu corpo, aceitar as

plodiu. Repentinamente, entendi por

coisas, esquecer o ��dio, recome��ar a

que me gozavam e, a princ��pio, achei

viver, aprender a ter mal��cia, chegar

il��gico, irracional e nojento. Mas tam-

nas meninas. Isto tudo me enchia de

b��m vi o infeliz solit��rio que havia si-

pavor, porque eu me sentia um idiota

do, um maricas assexuado, do qual no meio delas. Mas a maioria quer todos tiravam um sarrinho onde quer

carro, dinheiro, posses, etc. Comecei

que fosse. Minha desgra��a aumentou

a formar a imagem de um outro eu,

porque comecei a odiar o amor e o

um cara que vencesse as coisas ruins

sexo. Ensimesmei-me, senti-me infe-

que a vida oferece, como um amigo de

rior, odiei os casais de namorados, sen-

todos. Batizei-o de Sherman Scott

ti vontade de mat��-los, tive impulsos

McFord. Mas surgiu esta porcaria de

de erradicar o sexo da face da Terra.

discoteca, este ritmo homossexual es-

Meu problema come��ou a afetar mi-

t��pido que me impede de recome��ar

nha vida escolar, profissional e social,

minha vida. �� a m��sica falando de

sem contar que abalou tamb��m minha

amor, sexo, beijos, quando existem

sa��de. Por que sinto falta de amor e

guerras, t��xicos, bombas at��micas, ga-

sexo e, ao mesmo tempo, odeio-os tan-

n��ncia, fome e outras coisas que deve-

to? Por que, apesar de ser bem-inten-

riam ser banidas da Terra. Meu pr��prio

cionado, pare��o invis��vel para as pes-

pai me critica: "Meu filho tem medo

soas? Por que para mim �� t��o dif��cil

de mulher, ele n��o �� homem", etc.

arranjar namorada? Por que existe

Todas as pessoas que eu conhe��o me

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passam para tr��s, ��s vezes nem Deus

me consola. Eu fico ainda mais solit��-

rio. Que devo fazer para amar e ser

amado? Que fazer para que este pessi-

mismo me abandone? Serei amado al-

gum dia? �� verdade que um cara in-

teligente que nunca recebeu informa-

����o sexual ou afetividade n��o interes-

sa ��s garotas, atualmente? Por que nem

as garotas do Ponto de Encontro res-

pondem ��s minhas cartas? Aos 24

anos, sem ser feio, posso ainda ser o

Sherman e come��ar uma nova vida?

Devo tratar as meninas com mal��cia

e n��o ter respeito por elas, quando en-

t��o elas ligar��o para mim? Desculpe

a carta t��o extensa, mas eu quis que

voc�� percebesse como um cara pode

ser est��pido e bem-intencionado. Nin-

gu��m me v��!" (Sherman S c o t t McFord

- S��o Paulo / Capital)

Omal da solid��o n��o nos atinge

impreterivelmente e nos ex-

termina, se n��o nos deixamos

que j�� nascem esfaimadas e doentes,

tragar por ela. Depende da

filhas de m��es subnutridas, v��timas de

maneira pela qual reagimos a ela. Nota-

injusti��a social (que faz com que

mos em sua carta que voc�� encara a so-

uns ganhem demais e a maioria n��o ga-

lid��o como um mal que faz v��timas e

nhe nem o suficiente). Estas crian��as,

n��o pode ser evitado, um mal maior

quando conseguem sobreviver ao par-

que n��o d�� ao indiv��duo a chance de

to, geralmente morrem no primeiro

venc��-lo, de resistir a ele. A solid��o ��

ano de vida, por falta de alimenta����o!

abstrata, �� um sentimento de confina-

�� revoltante que isso aconte��a num

mento, de recuo, em que nos coloca-

pa��s como o Brasil, com tanta terra pa-

mos motivados pelo medo de enfrent��-

ra ser cultivada: n��o deveria ser assim,

la. Sem confronto, n��o h�� mesmo co-

mas ��. E n��s temos obriga����o de saber

mo venc��-la e derrot��-la. Assustado e

o que acontece em nossa terra natal.

atemorizado com o mundo, grande de-

N��o temos o direito de ignorar! Dificil-

mais para voc�� enfrent��-lo, VOC�� re-

mente, por��m, algu��m nos ensina isso.

fugiou-se na solid��o. VOC�� criou a

Cabe a n��s procurar a verdade, conhe-

sua solid��o como puni����o pelo desco-

cer a realidade; e, se ela nos causa re-

nhecimento que tinha do mundo. Mas,

pulsa ou asco, estudar a solu����o para

como diz Paulinho da Viola, "as coi-

corrigi-la. Sua atitude de rejei����o ao

sas est��o no mundo, eu s�� preciso

sexo comercializado, ��s distor����es dos

aprender". . . Ningu��m nasce saben-

valores humanos, �� justa e n��s compar-

do, a vida �� um eterno aprendizado!

tilhamos dela. Mas o correto n��o �� fi-

E h�� coisas que n��s temos que apren-

car de dedo em riste apenas, tirando o

der mesmo que n��o gostemos delas,

corpo fora com um protesto. Isso seria

mesmo que n��s n��o estejamos de acor-

engrossar as fileiras dos omissos e,

do com a exist��ncia delas. Temos que

conseq��entemente, dos que estabelece-

saber que existem crian��as, no Brasil,

ram esta invers��o dos valores. Porque,

12

recolhido na solid��o criada por voc��,

l��brio. Cabe aos l��cidos e aos puros de

amargurado e alienado do mundo, esp��rito, como voc��, atrav��s de uma

nada estar�� fazendo para corrigir constante leitura e conscientiza����o in-

��s males que o revoltam. Seus pais ou

terior, procurar estabelecer este mes-

respons��veis, seus amigos, tamb��m ��o-t

mo di��logo e esta conscientiza����o, di-

ram e s��o v��timas desta falta de infor-

namicamente, dentro do mundo. A lu-

ma����o no que tange aos problemas e ��

cidez, o conhecimento da realidade,

realidade social, incluindo o sexo. Por-

por mais hedionda que nos pare��a, n��o

que existe uma estrutura que gera e se

deve ser fator de exaspera����o ou des��ni-

nutre desta desinforma����o. Por que

mo, e sim de incentivo para nos colo-

puni-los, ent��o? Da mesma forma, as

carmos no front da luta. Permitindo

mulheres, que voc�� tanto recrimina,

que o conhecimento influa negativa-

t��o distantes da vida ideal para o ser

mente em sua vida, voc�� est�� inverten-

humano! O mundo imaginado pelo

do um imenso potencial que adquiriu

Criador n��o era povoado por v��timas e

e praticamente o est�� jogando fora.

r��us, tal como est�� agora! Mas n��o �� o

Aplique este conhecimento em sua vi-

sexo o culpado deste estado de coisas,

da di��ria, pois �� com ele que voc�� vai

nem tampouco o amor! O primeiro faz

adquirir condi����es de di��logo, de escla-

parte do corpo humano e deve colabo-

recimento ao pr��ximo, de compreens��o

rar para a felicidade do homem. O se-

das injusti��as cometidas contra os fra-

gundo resume toda a ess��ncia desta fe-

cos, de perd��o aos que erram ou igno-

licidade. Justamente porque houve ram a realidade. Se o conhecimento da uma distor����o na fun����o do sexo e

dura realidade angustia e faz sofrer, a

uma absoluta falta de amor �� que exis-

miss��o de acordar o pr��ximo e ajud��-

tem guerras, fome, mis��ria, desempre-

lo a sobreviver alivia e d�� alegria, uma

go, analtabetismo, etc. O amor foi ali-

imensa alegria. Voc�� sente falta de

jado do relacionamento humano den-

amor e de sexo porque o ser humano

tro da estrutura social vigente, foi re-

n��o sobrevive sem eles, ele apenas ve-

jeitado, foi substitu��do pelo desamor.

geta. O homem foi feito para amar,

O sexo foi o instrumento utilizado por

servindo-se do sexo quando o tipo de

alguns para implantar o desamor. N��o

amor �� especial. Sem ambos, voc�� n��o

h�� nada de mal no sexo quando ele

consegue o necess��rio equil��brio para

cumpre a sua finalidade de fazer o ho-

viver. E diz odi��-los,porque culpa-os pe-

mem feliz. N��o concordamos com sua

las mis��rias que existem no mundo.

coloca����o de "maricas assexuado" por

Percebendo que a culpa das distor����es

n��o ter sido um conhecedor do sexo

n��o est�� neles, voc�� passar�� a aceit��-los

ou um aproveitador do mesmo. A falta

e a coloc��-los em pr��tica, para o seu

de cultura n��o faz com que o homem

bem e o bem de seu pr��ximo. As pes-

se torne um definitivo e irrevers��vel

soas bem-intencionadas sofrem mais

idiota! Sempre haver�� tempo para ele

porque n��o s�� buscam a sua felicidade,

adquirir a cultura que lhe falta, e sem-

mas tamb��m respeitam e procuram a

pre h�� cultura para ser adquirida, mes-

felicidade do pr��ximo. A carga �� du-

mo para os intelectuais. Ningu��m �� pro-

pla. Se �� mais dif��cil ser valorizado,

fundo conhecedor de todas as coisas

por outro lado, a valoriza����o, quando

da Terra. Uma vida s�� n��o �� suficiente

chega, �� real e definitiva. Justamente

para que o homem possa adquirir no-

por ser mais consciente, torna-se mais

����es elementares de um ter��o da cultu-

dif��cil, para voc��, encontrar uma na-

ra existente. Voc�� est�� numa posi����o

morada que corresponda aos seus va-

um tanto manique��sta do mundo: ou

lores. Voc�� faz parte da minoria cons-

se �� ingenuamente bom ou se �� total-

ciente. Mas �� claro que seu dia e sua

mente mau. O mundo n��o �� assim: ele

hora chegar��o. Cabe a voc�� fazer com

�� uma constante luta interior entre o

que o sexo e o amor colaborem para

mal e o bem, numa tentativa de equi-

sua felicidade, n��o s�� pessoal mas tam-

13





b��m a de sua parceira, namorada, com-

dos a segui-los se eles n��o nos servem.

panheira, noiva ou esposa. N��o deve,

O tato de seu pai tach��-lo disto ou da-

absolutamente, renunciar �� sua identi-

quilo n��o deve influir no seu pr��prio

dade, "criando" uma outra pessoa, o

comportamento. S�� voc�� sente e sabe

Sherman. N��o h�� necessidade disto.

o que lhe serve e o que lhe faz feliz.

Seria uma fuga, e fugas n��o costumam

Para amar e ser amado, seja, acima de

resolver problemas, e sim aument��-los.

tudo, aut��ntico e muna-se de uma ati-

N��o vemos porque a discoteca (que

tude, n��o de juiz, mas sim de compre-

por sinal j�� morreu) possa impedir seu

ens��o e doa����o. O melhor tipo de rela-

crescimento individual, porque, se este

cionamento, no seu caso, ser�� o do di��-

dependesse de ritmo musical, estaria

logo direto, de pessoa para pessoa, nu-

mudando de rota a cada modismo.

ma igualdade de condi����es, e n��o de

Aprecie as m��sicas que conscientizam

superior para inferior. O respeito ao

(as de Chico Buarque, Vandr��, Gonza-

ser humano, numa ��poca que, concor-

guinha. Vin��cius, tantos outros), que

damos com voc��. �� de desrespeito, de-

colocam o problema social dentro do

ve e precisa ser mantido, n��o apenas

ritmo que utilizam. Voc�� estar�� desen-

para o seu bem, mas para que o estado

volvendo sua consci��ncia cr��tica. Os

de coisas volte ao seu ponto certo. Mes-

padr��es de comportamento, sexual e

mo que a grande maioria prefira a es-

social, existem, mas n��o somos obriga-

curid��o, devemos manter, como escre-

veu o nosso ��rico Ver��ssimo, "a nossa

lanterna acesa: na falta da lanterna,

mantenhamos uma vela, e na falta des-

ta, um simples palito de f��sforo."

"ESTOU PRESTES A PERDER

COMPLETAMENTE A MEM��RIA"...

Aos 15 anos de idade, comecei

a sentir que minha mem��ria





estava enfraquecendo. Antes


eu era normal e tinha um ��ti-

mo racioc��nio. Tudo que eu fa��o �� co-

mo se o estivesse fazendo por instinto,

como um animal. Fui at�� obrigado a

deixar os meus estudos porque n��o

conseguia assimilar as coisas. Creio que

isso est�� me acontecendo porque, des-

de pequeno, sou um man��aco sexual,

tendo vivido junto ��s prostitutas de to-

da a esp��cie, embora n��o me satisfa��a

mais com elas. Tampouco a masturba-

����o, que eu pratico demasiadamente,





tem conseguido me deixar satisfeito.


Mas o principal motivo para o meu pro-

blema talvez esteja no fato de, quando

eu estava mantendo rela����es com uma

1 4





garota da mesma idade que a minha,

ter aparecido uma pessoa que testemu-

nhou tudo. Acho que isso me fez um

grande mal psicologicamente, porque

desse dia em diante eu comecei a ficar

do j e i t o que sou. Pe��o-lhe, em desespe-

ro, que me ajude, porque n��o ag��ento

mais ficar assim. Quero voltar a estu-

dar e ser uma pessoa normal como era

antes." (Jovem Desesperado - MG)

Voc�� est�� se autopunindo pelo

flagrante de praticar o ato se-

xual, e essa autopuni����o s��

pode ser explicada por uma

educa����o sexual r��gida e muito severa,

em que o sexo tinha uma conota����o

pecaminosa. Para esquecer o que lhe

foi ensinado ser "pecado", voc�� resol-

veu, inconscientemente, perder a me-

m��ria ou enfraquec��-la. Pensou que, fi-

cando com a mem��ria fraca, se livrasse

tamb��m do passado; mas surpreendeu-

se porque ele continua a incomod��-lo.

Temos que considerar o passado como

tal e tirar dele o que ficou de positivo

e de negativo, lembrando com sauda-

des o primeiro, e procurando tirar as

li����es, para n��o tornar a sofrer do se-

gundo. Mas jamais poderemos preten-

der que ele n��o existiu. O que aconte-

ceu com voc�� pode ter marcado pro-

fundamente, mas voc�� j�� penou pelo

que considerou um grave erro. Agora

considere-se livre de qualque pena ou

castigo. Volte aos seus estudos, porque

continua sendo um homem normal,

pass��vel de erro, como todos n��s mor-

tais. Mas que passou por uma experi��n-

cia pela qual teve que pagar um pre��o

muito alto. Agora est�� quites e deve fi-

car em paz consigo mesmo e com o

mundo. N��o existe mais motivo algum

para a autopuni����o. Ver�� que, surpre-

endentemente, sua mem��ria voltar�� a

ser o que era, porque interiormente

tamb��m voc�� mudou. Atinai, voc�� nun-

ca deixou de saber o seu nome, ende-

re��o e os fatos mais marcantes de sua

vida, n��o �� mesmo? Portanto, solte-a,

liberte-a da pris��o em que voc�� a colo-

cou, e somente voc�� poder�� remov��-la;





A IMPOT��NCIA





SEXUAL


"A IMPOT��NCIA EST�� LIQUIDANDO MINHA FELICIDADE!"



enho, atrav��s desta carta, pe-

nhum dos seus filhos ��� este problema.





dir ajuda para um problema


�� o que desejo de todo cora����o." ( E .

que me atormenta h�� 4 anos.

Lima - Brumadinho / MG)

Tenho 38 anos, sou casado e

pai de 4 filhos fort��ssimos. Sou filho

de pais primos-irm��os e tenho na fa-

m��lia problemas mentais por esses

motivos. Eu, todavia, ao menos apa-

rentemente, n��o sofro das conse-

Foi de grande ajuda o hist��rico

que nos mandou de sua ascen-

d��ncia, porque quer nos pare-

q����ncias deste parentesco entre meus

cer que nela residem os seus

pais. 0 problema �� que quando soltei-

infort��nios ��� os quais, ali��s, n��o t��m





ro sempre evitei ter relacionamento


raz��o de ser. 0 casamento consangu��-

sexual com mulheres, com medo de

neo ��� como seria denominado o de

falhar. Talvez devido �� minha forma-

seus pais ��� n��o provoca obrigatoria-

����o religiosa, que foi muito r��gida. To-

mente altera����es em todos os fetos.

davia, diante das minhas namoradas,

Na realidade, a gen��tica humana vem

sempre tive ere����o e apetite sexual.

estudando profundamente este proble-

Casei por amor, amo e tenho certeza

ma, e �� raro os filhos serem atingidos

de ser correspondido. De uns 4 anos

por esta uni��o. H�� fatores especiais

para c��, por��m, uma impot��ncia sexual

para que isso possa acontecer. Uma

est�� liquidando a minha felicidade.

conversa com um geneticista lhe faria

Devo ressaltar que minha esposa ��

um grande bem, para ficar mais escla-

compreensiva e me ajuda e apoia.

recido a respeito de seus temores.

Mas um dia d�� certo, outro n��o; mi-

Porque s��o estes temores que est��o

nha inseguran��a vai aumentando e a

gerando em voc��, h�� longo tempo,

situa����o ficando cada vez pior. No dia

uma ansiedade que provoca o temor

em que n��o estou "ligado" no assunto

de desempenho, o medo de falhar

e procuro minha esposa sem meu pen-

sexualmente. E �� deste medo que

samento fixo no sexo, d�� tudo certo

resulta sua c��clica impot��ncia. C��clica

e n��s praticamos toda esp��cie de sexo.

porque vem e desaparece. Portanto,

Por��m estes dias est��o ficando cada vez

sossegue, que o seu caso n��o �� de im-

mais raros, e quando falho, v��m a de-

pot��ncia gradual, crescente e definiti-

press��o e a ang��stia, que est��o me ma-

va. Estas falhas - por sinal, comuns a to-

tando. J�� experimentei todos os forti-

dos os homens mental e fisicamente

ficantes que existem, e n��o sei mais o

estafados ��� s��o geradas justamente pe-

que fazer. 0 detalhe �� que acordo sem-

lo pavor que tem de falhar. 0 proble-

pre com o p��nis ereto. Sofro muito,

ma da doen��a de seus irm��os desajus-

penso nisso o dia inteiro, principal-

tados pode ter um fundo neurol��gi-

mente quando estou trabalhando. Es-

co, mas parece-nos ser mais de origem

tou t��o obsecado que acho que acaba-

ps��quica. Por��m, n��o temos dados para

rei ficando louro. Por favor, diga-me

avaliar com maior precis��o. Se tiverem

a quem recorrer, se �� que existe trata-

suas origens no psiquismo, ent��o nada

mento para isto. Poderia indicar-me

h�� a temer, de sua parte. Voltamos a

um m��dico em minha cidade? D��-me

dizer que o melhor seria uma conversa

uma esperan��a. Se devo ter esperan��as,

com um geneticista, e h�� ��timos em

se o tratamento �� vi��vel, se h�� cura defi-

Belo Horizonte. Quanto ao detalhe da

nitiva, se �� dispendioso o tratamento.

ere����o ao acordar, ela �� normal, mes-

A senhora me parece uma pessoa de

mo porque voc�� vive tenso, obsecado

mente aberta, muito humana, e vai me

e n��o se descontrai. Mas vem provar

ajudar, por favor! Tenha piedade de

que, se existe er������o, n��o existe impo-

mim, antes que eu cometa o suic��dio!

t��ncia, n��o ��? Relaxe um pouco e en-

Desejo-lhe, de cora����o, que a senhora

care o sexo com uma maior naturalida-

nunca tenha que enfrentar ��� e ne-

de e, ao inv��s de preparar seu esp��rito





17





aguardando a falha, inverta o prisma e

lua-de-mel? Se gozo de boa sa��de, por

tique, com sua esposa, �� espera do su-

que esta infelicidade em minha vida?

cesso no ato sexual. Temos uma espe-

Estou sem saber o que fazer; ajude-

ran��a muito grande a lhe oferecer: me, por favor!" (Hermes S. S. - Belo seu caso tem cura completa, e ser��

Horizonte / MG)

mais r��pida se voc�� se conscientizar

que falhar �� humano, n��o f��ssemos

todos n��s simples mortais. Isso n��o

diminui a masculinidade nem indica

impot��ncia. Esta fica amea��adora

quando nos deixamos levar pelo medo.

N��o h�� d��vida de que a impo-

t��ncia da qual voc�� se queixa

tem um fundo psicol��gico, o

Mas se voc�� n��o conseguir esta supera-

qual est�� bloqueando e im-

����o sozinho com sua esposa, procure

pedindo que se relacione sexualmente

um psicanalista. O tratamento �� dis-

com sucesso. A ere����o �� rara; quando

pendioso mas, em compensa����o, ficar��

acontece, �� breve e n��o se verifica a

livre do problema. Nem pense em sui-

ejacula����o. Mas a verdade �� que todo o

c��dio, seria uma covardia irremedi��vel

seu organismo est�� em ordem, pois

e infantil! Voc�� tem tudo para ser feliz

acontece a ere����o. Portanto, seus

e construir um grande futuro, ao lado

problemas s��o de origem psicol��gi-

de sua valorosa esposa e de seus filhos.

ca, apenas. �� o temor do desempe-

Volte a nos escrever, sim?

nho, a suspeita de falhar, que o vem

prejudicando tanto. Esse temor �� um

resqu��cio do machismo em que fomos

"NA HORA H, N��O CONSIGO

criados, um machismo "maldito" que

N A D A " . . .

encara as falhas humanas como nor-

mais, com uma ��nica exce����o: o sexo.

Porque, se houver uma falha nesse

aspecto, foi-se a masculinidade. Esse

conceito injusto est�� sendo ultrapas-

enho 23 anos, sou noivo, e

sado, e hoje j�� vemos mo��as e rapazes





pretendo me casar em breve.


ajudarem-se uns aos outros nas ques-

Em minha vida, tive 2 rela-

t��es sexuais. Com esse debate, desapa-

����es sexuais mas, mesmo as-

rece o medo de errar e, conseq��ente-

sim, n��o consegui manter a ere����o por

mente, a falha, porque o relaciona-

muito tempo e n��o ejaculei. Talvez

mento entre os dois �� t��o bom que

fosse devido ao medo de falhar. Tenho

s��o vencidas todas as dificuldades mais

muita atra����o por mulher, mas, na ho-

graves. Porque ambos consideram a

ra h, n��o consigo nada. Desde os

rela����o sexual como algo rec��proco,

13 anos que me masturbo. No come��o,

isto ��, algo que se refere e compete

2 vezes por dia, mas, como no dia se-

aos dois. N��o se trata de impot��n-

guinte eu me sentia muito fraco, pro-

cia, o seu caso. Capacidade de ere����o

curei me dominar. Hoje, faltando ape-

��� que caracteriza a pot��ncia ��� voc��

nas 3 meses para o meu casamento, me

tem. Mas voc�� impede a rea����o nor-

sinto cada vez mais impotente. Quando

mal e a ejacula����o porque teme n��o

saio com minha noiva e come��amos a

desempenhar a contento, segundo os

fazer carinhos um no outro, ela fica

padr��es vigentes. Pois �� esse medo

excitada e molhada, mas eu continuo

(que, ali��s, voc�� mesmo j�� admite

normal, sem ere����o. Quando eu casar,

ter) que tem sido a causa de suas

me sentirei melhor e mais feliz? A

mazelas e infort��nios. Livre-se dele

fimose prejudica na rela����o sexual?

imediatamente, e ver�� como tudo ser��

Meu p��nis �� curvado e tem 15 cm;

mais f��cil. Todas as situa����es poder��o

ser�� que isso prejudica na rela����o?

ser contornadas, todos os problemas

Que farei se houver falha em minha

resolvidos, quando h�� di��logo franco

18



O ABC DO SEXO (Cap��tulo 2)

O BEIJO E AS PRIMEIRAS CARICIAS

Como n��s vimos no cap��tulo anterior, o di��logo franco e leal constitui o primeiro passo para descontrair os parceiros e dar in��cio a um relacionamento sem preconceitos.

Agora vem o passo que talvez seja o mais importante de todo o sucesso sexual: o beijo. Esta ��, sem d��vida, a porta de entrada para uma coexist��ncia amorosa e sexual. J�� se disse muitas vezes que o beijo �� uma arte. Na realidade, mais do que uma arte. �� a mais forte arma para a excita����o e, ao mesmo tempo, uma entrega e doa����o total.

Isso n��o significa que seja t��o dif��cil assim aprender a beijar. E, simplesmente, seguir um ritual que deve ser observado e sentido lentamente. Come��a-se com um beijo superficial e parte-se para o beijo mais descontra��do - ou seja, de boca aberta - e, finalmente, para a utiliza����o da l��ngua, devendo-se permitir que a parceira (ou parceiro) fa��a o mesmo. �� da mais profunda ignor��ncia "sentir nojo"do beijo profundo, da penetra����o da l��ngua, pois isso equivale a um desestimulante na continuidade do ato de m��tua excita����o sexual. O beijo �� limp��ssimo, agrad��vel e n��o h�� contra-indica����es.





O BEIJO BEM SENTIDO ENSEJA A CAR��CIA MAIS INTIMA.

Como foi dito, o beijo �� a porta de entrada para a excita����o sexual. Do beijo profundo e descontra��do, sem preconceitos, parte-se para as caricias mais profundas, os chamados jogos sexuais. Ainda utilizando o beijo, uma forma de conquista e entrega, paralelamente, beija-se a parte dos seios da mulher, ensejando que ela retribua essa entrega, e tamb��m o pesco��o, os l��bulos da orelha e at�� mesmo as axilas (uma regi��o bastante er��tica e muito

inexplorada, mesmo pelos amantes mais experientes, tamb��m por tolos preconceitos de higiene).

O beijo em toda sua extens��o - descendo ��s regi��es mais ��ntimas, como veremos no pr��ximo cap��tulo, �� sem d��vida um carinho que vai descontraindo

mutuamente e provocando a rec��proca excita����o dos parceiros. N��o �� nenhuma arte. �� a simplicidade de soltar-se, entregar-se ao exerc��cio do amor.





e sincero entre os parceiros. Quanto a

sua pergunta se com o casamento ir��

se sentir melhor e mais feliz, depen-

der�� justamente desse di��logo que voc��

dever�� p��r em pr��tica. A fimose deve

ser corrigida, para evitar um sofrimen-

to e facilitar o desempenho. O fato de

seu p��nis ser curvado n��o impedir�� o

sucesso do relacionamento, se este for

conduzido num clima afetuoso; e as

propor����es de seu p��nis s��o normais.

Se houver talha, o que pode perfeita-

mente acontecer com qualquer um,

encare como normal e parta para outra

tentativa, com muito carinho e afeto.

Voc�� n��o �� infeliz, est�� apenas exage-

rando a import��ncia que o desempe-

nho f��sico apresenta dentro de um

relacionamento sexual. N��o pense que

os "grandes peritos" em sexo tenham

descoberto a f��rmula da felicidade.

Entender de sexo nunca foi suficiente

na busca da felicidade.

trar, tenho um medo imenso de fa-

"SOU UM CARA QUASE

lhar. Que ser�� isso? Ser�� fraqueza ou

I M P O T E N T E . . . "

alguma perturba����o do meu organis-

mo? Ser�� bebida? ��s vezes, sinto dores

no test��culo esquerdo, e penso que

essa poderia ser a causa. Existe algum

medicamento que eu possa tomar e

Aos 25 anos, sou um cara qua- que n��o venha a me causar problemas

se que impotente, porque n��o

futuros? Devo procurar um m��dico?"

consigo manter o meu p��nis

(Rapaz Preocupado ��� A. L. S. - Jua-





ereto por muito tempo. Ao


zeiro do Norte / CE)

menor contato com a mulher, ele res-

ponde imediatamente, mas fico tam-

b��m, ao mesmo tempo, todo molhado

de espermatoz��ide, e logo o p��nis bai-

xa impedindo que eu chegue ao orgas-

mo. Para que ele volte �� ere����o, �� pre-

Geralmente, a ejacula����o preco-

ce �� uma forma branda de im-

pot��ncia. As causas de ambos

ciso que eu o manipule; ao largar a ma-

os fen��menos s��o semelhan-

nipula����o, ele baixa novamente. O que

tes, e quase sempre envolvem uma mis-

me aborrece tremendamente �� que n��o

tura de raiva e medo de talhar no rela-

posso sequer abra��ar Ou acariciar uma

cionamento sexual. Mas �� necess��rio

mulher antes das rela����es, porque

descobrir as causas de sua ansiedade,

tenho que urgentemente faz��-lo pene-

que est�� fazendo voc�� perder o contro-

trar na vagina. Uma vez dentro, ele se

le ao menor est��mulo, a ponto de eja-

mant��m ereto com o movimento do

cular - se bem que n��o totalmente - ao

corpo e eu chego ao orgasmo. Preocu-

primeiro contato. Assim, para o seu

po-me porque, quando chegar o meu

caso ��� e para muitos outros ��� , a dife-

casamento ��� sendo a mo��a virgem ��� ,

ren��a entre a ejacula����o precoce e a

necessitarei de tempo antes de pene-

impot��ncia �� mais quantitativa que

19



n��o-comunica����o verbal, n��o esteja

conseguindo segurai e frear a ejacula-

����o, como o vem tazendo com as pa-

lavras. Desta forma, est�� substituindo

a comunica����o pelo sexo. A origem

�� sempre psicol��gica, porque o impo-

tente n��o tem NUNCA condi����es de

ere����o: e essa condi����o, voc�� a tem

freq��entemente (convenhamos que at��

demais). N��o se trata de fraqueza,

nem de algum problema org��nico,

nem a bebida (embora ela possa in-

fluir), mas sim de uma inseguran��a

sua na comunica����o com o sexo

oposto. Procure conversar mais, enta-

bular um di��logo com as suas parcei-

ras, porque esta tamb��m �� uma etapa

que deve estar presente entre duas pes-

soas de sexos diferentes que provavel-

mente ir��o se relacionar sexualmente.

O m��dico deve ser procurado, para

eliminar ou confirmar qualquer d��vi-

da quanto a dor que sente no test��-

culo esquerdo. Deixando de lado ���

qualitativa, dependendo da intensidade

caso o m��dico n��o confirme qualquer

do medo ou da hostilidade inconscien-

problema org��nico ��� a causa f��sica,

te com que est�� envolvido. A "mini-

restar�� a psicol��gica, apenas. Uma

ejacula����o" anterior �� penetra����o di-

maior autoconfian��a, uma vis��o de

minui ou acaba com a ere����o, e isso

que uma falha n��o significar�� que ��

faz com que voc�� se sinta e se intitule

mais ou menos "'macho", e sim pro-

de impotente. Mas �� um fato normal,

var�� que �� um ser humano como ou-

n��o �� mesmo? O que est�� em disfun-

tro qualquer, far��o com que voc��

����o �� o fato de voc�� ejacular precoce-

se sinta mais confiante em si e que n��o

mente, e, assim, precisar de tempo

continue a encarar o sexo como o ��ni-

para que aconte��a uma segunda ere-

co objetivo que tem na vida. Ele faz

����o. Contudo, existem homens que,

parte de um grande complexo que �� o

como voc��, em seguida a uma ejacula-

ser humano em si, e n��o pode ser en-

����o precoce inicial, ficam dessensibi-

carado separadamente. Assim, mude

lizados em certo grau quando tentam

sua vis��o do sexo, altere seu compor-

outra vez. No seu problema, a ejacu-

tamento com o sexo oposto, n��o enca-

la����o �� precoc��ssima, classificando-se

re mais seus relacionamentos sexuais

na primeira fase: a que �� provocada

como se fossem um vestibular elimi-

pela simples vis��o dos genitais, toque

nat��rio de sua masculinidade. Voc��

deles ou do corpo. De uma maneira

n��o �� o primeiro e nem ser�� o ��ltimo

geral, isso se verifica quando o ho-

a apresentar tal problema. Na verda-

mem n��o se sente com coragem de

de, a grande maioria dos homens j��

se exprimir verbalmente com a par-

teve esse problema, em maior ou

ceira, e a rela����o sexual passa a as-

menor grau. E quase todos consegui-

sumir o papel que as palavras deve-

ram sair dele. N��o se auto-intitule de

riam desempenhar. Por inseguran-

impotente, porque n��o �� e porque

la, temor de desempenho ou medo de

isso s�� iria agravar o problema que

rejei����o ao revelar os seus sentimentos,

n��o existe. Torne a nos escrever, rela-

�� poss��vel que voc��, a��ogado pela

tando o resultado de nosso papo.

20





BOLINHAS DO AMOR


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'DIABETE PROVOCA IMPOT��NCIA?

22





ou diab��tico h�� 9 anos e es-

total - �� grande nos diab��ticos cujas

tou com 18, agora. Sei que o

causas s��o de ordem ps��quica. Assus-

diabete provoca impot��ncia.

tados com a doen��a, psiquicamente

J�� tentei manter rela����es se-

"se tornam impotentes" em suas ten-

xuais por 2 vezes e fracassei. Quando

tativas de relacionamento sexual. E

estou namorando, tenho ere����es nor-

quando estas tentativas logicamente re-

mais, mas se partir para o ato em si,

sultam em fracassos, se abst��m do sexo





acho que falharei novamente. Queria


para n��o passar por novo vexame.

saber se a minha impot��ncia �� f��sica

No entanto, justamente o que deve-

ou ps��quica, e que devo fazer, uma

riam fazer era levar uma vida normal,

vez que sei que o diabete n��o tem

como a de qualquer pessoa. Seu caso

cura." (R. R. - Salvador / BA)

enquadra-se neste esquema. Psiquica-

mente, voc�� se torna impotente e, ao

procurar uma rela����o, falha. Se a sua

doen��a est�� sendo controlada medica-

0diabete, quando n��o trata- mente, e se tem passado por per��odos do ��� por falta de diagn��sti-de revis��o, n��o h�� o que temer. Pode

co ou desleixo ��� , ou quan-

desempenhar sexualmente em perfeitas

do mal-controlado, pode levar

condi����es de levar uma vida normal.

�� impot��ncia. Pode tamb��m levar a

O diabete brando e bem-controlado

mulher a uma vaginite por mon��lia

exclui qualquer disfun����o ou incapa-

que, provocando um corrimento per-

cidade sexual. O diabete n��o tem cura

sistente e um prurido (coceira inten-

ainda - embora ela esteja pr��xima - ,

sa) irritante, torna o coito desagrad��-

mas �� uma doen��a controlada pelos

vel. No homem, as conseq����ncias

m��dicos e pelos pacientes.

podem ser tanto a balanite como a

paraf��mose, ambas desagrad��veis e per-

niciosas. N��o �� raro o diabete compli-

"T��M DIAS QUE SOU MORENO

car-se com uma neuropat��a, que no

E OUTROS QUE FICO P �� L I D O " . . .

homem se manifesta sob a forma de

perda parcial ou total da pot��ncia,

mesmo que ele apresente um apeti-

te sexual normal e seus test��culos con- '

tinuem em pleno funcionamento. Na

ou um rapaz de 19 anos e

mulher, geralmente resulta numa perda





sou magro demais. Meus olhos


da resposta org��smica. Por��m, num e

s��o fundos e a colora����o de

noutro sexo, o diabete severo e n��o





minha pele varia sem uma


controlado �� um processo debilitante,

causa aparente. T��m dias que fico mo-

que age como um estorvo da fun����o

reno e outros que fico p��lido. Qual o

sexual. Mas �� importante salientar que

porqu�� de tudo isso? Outro problema

isto s�� acontece quando a doen��a

que me preocupa �� que falo alto de-

for mal tratada e mal controlada, uma

mais e n��o sei o que fazer para educar

vez que estes efeitos revertem e tudo

a minha voz. Minhas irm��s tamb��m

volta ao normal, assim que comece

falam muito alto, ser�� que isso �� here-

um tratamento adequado. 0 diabete

dit��rio? Mas no restante da minha fa-

sacarino pode, portanto, afetar a m��lia n��o encontrei algu��m que

fun����o sexual, tanto do homem como

falasse alto assim. Quando vou ao clu-

da mulher. No primeiro, j�� se conhece

be para nadar e tomo um pouco de

a alta incid��ncia de impot��ncia. A

sol, minha pele fica amarela, e n��o

percentagem de incompet��ncia er��til,

queimada, como geralmente acontece

ou seja, a capacidade de ere����o, che-

com quem se bronzeia. Ser�� que �� al-

ga a 3 0 % . Por��m, tamb��m o n��mero

guma doen��a?" (E. C. de Souza -

de impot��ncia ��� quer seja parcial ou

Belo Horizonte / MG)

23





Aos olhos do leigo, �� dif��cil dis- diminuir o volume e o tom que voc�� tinguir a magreza do sintoma

emprega, at�� que fique automatizado.

de alguma doen��a. Como No que diz respeito ao bronzeado, cer-

tamb��m �� dif��cil, quase im-

tamente tem rela����o com o problema

poss��vel, saber se se trata de uma colo-

da pele do rosto. Fa��a imediatamente

ra����o gen��tica da pele, ou se a palidez

uma consulta m��dica e ficar�� mais

�� motivada por alguma doen��a. Como

tranq��ilo.

existe a mudan��a repentina da colora-

����o de sua pele, �� prov��vel que voc��

esteja sendo v��tima de uma doen��a

"TENHO UMA COCEIRA

parasit��ria (vermes, por exemplo), ou

NA U R E T R A " . . .

algo mais grave como uma disfun����o

hep��tica. V��rias s��o as doen��as que

apresentam como sintoma a colora����o

amarelada, e �� preciso que voc�� procu-

re um m��dico para esclarecer a origem





stou lhes escrevendo para


de seu problema. Quanto �� entona����o

esclarecer uma d��vida que

da voz, existe um componente gen��-





diz respeito a um problema


tico, tamb��m, mas no que se refere ao

meu. Ouvi falar que a mas-

timbre e sonoridade. Mas, quanto ��

turba����o pode ser a causa dele. Cada

intensidade dela, �� ambiental. �� um

vez que me masturbo, ap��s a ejacula-

h��bito familiar perfeitamente cor-

����o me vem uma coceira violenta na

rig��vel por voc�� mesmo. Preste aten-

uretra e isso tem me deixado preocu-

����o sempre que falar, procurando pado." (G. C. F. - Presidente Pruden-te / SP)

N��o existe rela����o entre o pru-

rido (coceira forte) que voc��

sente e a masturba����o que

pratica. Mas deve consultar

um m��dico que possa, atrav��s de

um exame completo (inclusive exa-

mes de sangue, urina e fezes), chegar

�� origem deste prurido. N��o se deve

desleixar a sa��de porque, quanto mais

o tempo passa, o problema se agrava.

'TENHO NO PEITO

GRANDES P E D R A S " . . .

ou um jovem de 19 anos,

muito t��mido por n��o poder





curtir com minha turma todas


as oportunidades que apare-


cem para nos divertirmos. �� que n��o

posso tirar minha camisa, pois tenho

24





seios grandes e, ao apalp��-los, sinto

Tudo o que voc��, mulher,





pedras. Gostaria que me indicasse


como elimin��-las." (P. C. S. - Belo

precisa saber sobre as duas

Horizonte / MG)

coisas mais importantes da

vida: sexo e amor ��� com

relatos pessoais

envolventes e inesquec��veis.

Um m��dico far�� em voc�� um

completo exame para avaliar

se voc�� est�� sendo v��tima da

ginecomastia, uma disfun����o

glandular causada por problemas hor-

monais. 0 especialista ��� um endocri-

nologista ��� provavelmente far�� primei-

ramente um tratamento para verificar

se obter�� com ele algum resultado

ou alguma resposta. Nos casos mais

Li����es para voc�� viver

graves, �� indicada a cirurgia, que ��

melhor.

leve, sem complica����es e pode ser to-

Uma revista para ela e

talmente financiada pelo INANMPS.

toda a fam��lia.

0 per��odo hospitalar �� breve e os re-

sultados t��m sido excelentes.





2 5





AQUI DEBBIE WEISMAN, QUE MORA E TRABALHA EM

NOVA IORQUE COMO ESCRITORA E JORNALISTA " F R E E

LANCE", ANALISA OS EFEITOS QUE O DESEMPREGO GERA NA

ATIVIDADE SEXUAL HUMANA. SEGUNDO ELA, A PERDA DE

UM EMPREGO PODE CAUSAR A PERDA DA AUTOCONFIAN��A

NA CAMA - O QUE DEVE SER, POR TODOS OS MEIOS, EVITADO.

DEPOIMENTO





O DESEMPREGO E O SEXO





entimos muito ter que dizer-

lhe isso, mas n��o vamos mais

"N��o deixe que as linhas

precisar de seus servi��os." Se

de comunica����o entre sua

realmente as previs��es dos

mais entendidos economistas do mun-

esposa e voc�� sejam

do inteiro estiverem certas, ser�� grande





interrompidas. Enquanto


o n��mero de pessoas que poder��o ou-

houver franqueza e di��logo,

vir frases como esta que abre o nosso





as portas da felicidade


artigo, nos meses que est��o por vir.

estar��o abertas, tamb��m."

Com a infla����o subindo dia a dia, o

desemprego amea��a quase todos os

lares e ronda os mais dedicados e leais

de trabalho, geralmente eles demons-

servidores. Al��m dos problemas finan-

tram nesta ��poca uma disposi����o para

ceiros - que, obviamente, s��o uma a despreocupa����o que n��o lhes era ha-

conseq����ncia l��gica de tais situa����es ���,

bitual. As contas e os impostos ainda

para a grande maioria dessas pessoas, a

n��o est��o em sua cabe��a, e, assim, at��

perda do emprego pode representar que a vida sexual que mant��m poder��

tamb��m a perda da auto-estima. A per-

decorrer mais calma e ardente do que

gunta: "Mas, por que logo eu?" ��a pri-

nunca, mais parecendo uma nova lua-

meira que aflora aos l��bios do infeliz

de-mel. Ainda de acordo com esses es-

homem ou da pobre mulher que passa

tudos, por��m, passadas essas primeiras

por uma experi��ncia dessas. Sob v��rios

semanas, quando os primeiros proble-

aspectos, o desemprego afeta bem mais

mas financeiros come��am a bater �� por-

o homem do que a mulher, tornando-

ta, a atitude desses homens come��a

se para ele um verdadeiro golpe psico-

tamb��m a mudar. Chegam a ansiedade

l��gico. Segundo a psic��loga Leah Shae-

e a preocupa����o de quando ir��o arran-

fer, "os homens foram criados para jar um outro emprego, onde e qual se-

sentir que s��o fonte econ��mico-finan-

r�� ele. H�� a ��poca das recusas e rejei-

ceira de um lar, e quando est��o desem-

����es por parte de seus imagin��veis no-

pregados, sentem-se como se n��o esti-

vos patr��es, e estas atingem violenta-

vessem desempenhando bem o seu pa-

mente sua auto-estima, fazendo com

pel". Este sentimento profundo de que ele se torne nervoso, irritado e de-

perda fere o homem na sua mais inti-

primido. Ainda que os estudos se n��o

ma dignidade e ir��, com toda certeza,





tenham especificamente focalizado nos


se manifestar em sua vida sexual.

h��bitos mais comuns desses homens, ��

�� totalmente imposs��vel predizer co-

quase certo que eles carregam seus sen-

mo cada homem, em particular, reagi-

timentos de frustra����o e de d��vida pa-

r�� ao desemprego. S��o fatores deter-

ra a cama. Rejeitados pelo mercado de

minantes a faixa et��ria em que ele se

trabalho, eles provavelmente tendem a

encontra, suas sensa����es no emprego rejeitar qualquer esp��cie de abertura

que tem, a rea����o de sua esposa e o

para as suas esposas. Ou eles podem

mercado de trabalho, entre muitos ou-

recusar qualquer contato sexual, por-

tros. Todavia, existem estudos, feitos que temem tamb��m qualquer fracasso

por cientistas de renome, que ressal-

sexual, da mesma forma que falharam

tam os modelos mais t��picos de atitu-

no mundo dos neg��cios. Este temor

des masculinas diante do desemprego. pode transformar-se em profecia, se

Um dos estudos mais modernos sobre

eles forem continuamente pressiona-

os efeitos da perda do emprego no ho-

dos por suas esposas para fazer sexo. A

mem casado mostrou que os homens mesma psic��loga analisa que "as res-

consideram as primeiras semanas que postas sexuais est��o diretamente liga-

se seguem ao desemprego como um das ��s nossas percep����es, e o individuo

per��odo de f��rias curtas. Livres das desempregado ir�� desenvolver proble-

press��es e das preocupa����es normais mas sexuais s��rios, como resultado de

27



seus temores e dificuldades. S��o pro-





pode reagir ao desemprego partindo


blemas funcionais, n��o problemas or-

para a viol��ncia no sexo, mediante um

g��nicos causados por disfun����es do estupro praticado em sua pr��pria espo-

corpo". Para alguns homens, a perda

sa ou abusando fisicamente dela. J�� foi

de um emprego, especialmente de um

publicado um trabalho (em janeiro de

emprego de muito valor, n��o se asse-

1977) de Daniel G. Saunders, que ana-

melha �� perda de um ente amado. Se-

lisa este tipo de homem como aquele

gundo os trabalhos apresentados recen-

que se sente num n��vel inferior ao da

temente por um grupo de pesquisado-

sua esposa e, assim, vive praticamente

res do Colorado, tais homens atravessa-





num estado perene de ressentimento


r��o per��odos de muita lamenta����o, para com ela. Assim sendo, ele mani-

acompanhados de letargia, depress��o e

festa seu comportamento violento, ain-

perda do apetite sexual. O sexo, na da que n��o seja poss��vel demonstrar a

verdade, passa a ser a id��ia mais long��n-

rela����o existente entre o desemprego e

qua que pode ocorrer ��s suas mentes,

a viol��ncia que ele pratica no casamen-

pois eles n��o t��m o menor desejo de

to. Tamb��m n��o est�� totalmente pro-

inici��-lo, nem de sequer participar de

vada a correla����o entre a infidelidade

qualquer tipo de estimula����o sexual. conjugal e o desemprego, embora haja

Existem raz��es s��rias para acreditar ind��cios de que um homem desempre-

que a fadiga e a frustra����o trazidas pe-

gado busque, em primeiro lugar, um

lo desemprego possam conduzir a uma

conforto sexual numa mulher que na-

disfun����o sexual. Os cientistas Holmes

da exija do que venha a busc��-lo junto

e Rahe, que em 67 descobriram um

�� sua pr��pria esposa. Geralmente, esta

m��todo para medir o "stress" e os efei-

o est�� pressionando para que arranje

tos causados por v��rias altera����es no

um novo emprego ou aja de uma for-

estilo de vida, asseguram que a perda

ma tal que o fa��a sentir-se incompe-

de um emprego �� uma das situa����es

tente em outras situa����es. O desem-

que provocam um violento "stress" prego n��o tem que obrigatoriamente

emocional. Charles G. Frederickson, conduzir o homem a problemas sexuais,





um dos colaboradores desses cientistas


quando as duas partes envolvidas fazem

conclu��a, em junho de 1977, que as

um grande esfor��o para confrontar sua

press��es sexuais sobre um individuo situa����o emocional e financeira dentro

"stressado" podem lev��-lo �� impot��n-

de um prisma realista. Se voc�� j�� esti-

cia. Ele at�� contava o caso de um indi-

ver enfrentando um per��odo de desem-

v��duo impotente que tinha enfrentado

prego, ou algum dia vier a enfrent��-lo,

situa����es tr��gicas e criticas em sua vida,





achamos melhor colocar aqui alguns


uma das quais tinha sido a perda re-





pontos interessantes para impedir que


pentina do emprego, e que tinha read-

seu casamento se torne um fracasso, e

quirido a sua pot��ncia sexual com a re-

que servir��o para resolver muitos de

mo����o da causa de sua impot��ncia. seus principais problemas antes que

Tamb��m o homem que procura afogar





eles o devorem.


o "stress" que o ataca na bebida, com

toda a certeza vai falhar na cama. A

bebida pode servir como relaxante pa-





DICAS PARA O CASAL


ra os nervos, mas pode tamb��m causar

a impot��ncia, de acordo com os estu-

dos feitos pelo Dr. Alexander P. Run-

ciman, da Funda����o de Pesquisa Repro-

dutiva da Universidade de Saint Louis.

Mantenham as vias de di��logo e comu-

Ele afirma que "beber em excesso tem

nica����o abertas! �� muito mais f��cil,

sido a maior causa de impot��ncia em

tanto para o marido como para a mu-

homens com 50 anos ou mais". Existe

lher, se encerrar em um ref��gio do que

ainda um outro tipo de homem, que

enfrentar a situa����o real. A esposa po-

28





de estar aborrecida pelo fato de seu ma-

rido ter perdido o emprego, ou at��

acus��-lo de n��o estar procurando outro

com a perseveran��a que deveria de-

" Conversas de dinheiro e

monstrar. O marido pode estar sentido

sexo n��o podem coexistir

com ele mesmo por ter falhado em seu

na mesma cama; por isso,

dever natural, ou estar ressentido com





procure sempre evitar


a falta de apoio de sua esposa. Qual-

essa indesej��vel uni��o."

quer que seja o caso ou a situa����o, ��





imperativo que ambos expressem seus


sentimentos de uma maneira aberta e

franca, reciprocamente. Pelo simples da que salutar e para melhor, agrava o

fato de analisar - ainda que surjam problema, porque aumenta a carga j��

brigas ��� o problema, ambos tornam existente anteriormente e qualquer dis-

mais distante a possibilidade de que a

posi����o para a necess��ria adapta����o ��

cama do casal venha a se tomar um

nova vida requer esfor��o dobrado. Ro-

verdadeiro campo de batalha, ou de berto ficou impotente n��o apenas por

que a absten����o do ato sexual a�� venha

ter perdido seu emprego, do qual ele

a ser encarado como um castigo, pela

tanto gostava, mas tamb��m porque sua

suposta falta de compreens��o da espo-

esposa inventou, na mesma ��poca, de

sa. Falem diretamente um para o outro

voltar �� universidade. Sua impot��ncia

sobre os problemas sexuais que possam





desapareceu quando sua esposa decidiu


estar existindo. Jo��o, um amigo meu

adiar a sua volta aos estudos at�� que

de anos, foi despedido subitamente de

ele arranjasse um novo emprego. Man-

seu emprego quando a companhia em

tenha o dinheiro e o sexo em dois com-

que trabalhava h�� j�� alguns anos resol-





partimentos completamente separados.


veu reorganizar seus quadros. Isso o

Os problemas financeiros s��o os pri-

deixou numa profunda depress��o por meiros a aparecer quando surge o de-

algumas semanas. Pela primeira vez em

semprego. Fa��a o poss��vel para mini-

sua vida, ficou impotente e, desde o

mizar a falta de dinheiro, reduzindo as

dia em que isso aconteceu, nunca mais

despesas e se adaptando rigidamente ��

tentou fazer sexo com sua esposa. In-

nova situa����o financeira. Acima de tu-

feliz com a situa����o que se criara, sua

do, n��o falem de neg��cios ou dinheiro

esposa tentou persuadi-lo a falar com

na cama. Permitam um ao outro algu-

ela seriamente a respeito. De in��cio, ele

ma extravag��ncia. Embora possa repre-

tentou recusar qualquer conversa, ale-

sentar um golpe forte no or��amento

gando que n��o houvera problema al-

familiar, um jantar a dois ou uma sa��da

gum; mas finalmente, depois de muitas

para ver um bom filme far�� com que o

tentativas, ele come��ou a conversar marido se sinta algo mais do que um

com ela sobre as suas frustra����es e fra-





fracassado.


cassos. Mais tarde, ele mesmo contou

que esse simples di��logo j�� havia basta-

do para aliviar a sua cabe��a, fazendo

com que ele ficasse mais aliviado de





DICAS PARA A ESPOSA


suas tens��es e, consequentemente,

mais receptivo ao sexo. N��o fa��a qual-

quer esp��cie de mudan��a na sua rotina

di��ria durante o per��odo de desempre-

go. Mesmo que o marido n��o tenha

ainda manifestado qualquer problema D��-lhe o m��ximo de apoio e conforto.

de ordem sexual, este por certo vir��, A Dra. Schaefer diz que "�� muito im-

por causa do "stress". O mesmo Frede-

portante para um homem que enfrenta

rickson dizia que "uma mudan��a, ain-

o desemprego saber que conta com





uma companheira que lhe empresta


29




um apoio incondicional. Ela deve de-

esteja interessado na penetra����o, pois

monstrar que ainda o considera fora de

o toque, o beijo e os carinhos tamb��m

s��rie, algu��m que representa algo de s��o importantes para estabelecer um

muito valioso para ela". Entenda o contato profundo e uma intimidade

conflito sexual em que ele se encontra.

maior. Com o tempo, seu afeto poder��

Lembrando as palavras da Dra. Schae-

capacit��-lo a se desempenhar muito

fer, "duas s��o as formas pelas quais um

bem na penetra����o em si. Lembre-se

homem desempregado poder�� reagir ��s

que ambos est��o juntos na mesma ca-

investidas e iniciativas sexuais de sua noa. O desemprego dele �� um proble-

esposa: ou ele acatar�� seus avan��os, ma de ambos, e n��o apenas dele. Sem-

porque ele sente, que embora sem em-

pre que puder, voc�� deve ajud��-lo a en-

prego, ainda significa algo de valor pa-

contrar um outro emprego. Procure fa-

ra ela; ou, ent��o, rejeitar�� esses avan-

zer com que ele se ocupe com alguns

��os, porque acha que n��o precisa desse

probleminhas caseiros ou tarefas do-

tipo de press��o na situa����o em que se

m��sticas. Se voc�� permitir que ele fi-

encontra. Quando uma pessoa trabalha que apenas curtindo a pena que tem

e quando faz sexo, est�� num certo sen-

dele mesmo, logo ir�� notar que ele per-

tido se desincumbindo de uma fun����o.

deu sua auto-estima, e com isso tam-

Assim, ��s vezes pode acontecer que, b��m ele se sentir�� menos capaz de fa-

n��o podendo trabalhar, tamb��m n��o zer sexo. N��o o culpe ou se queixe da

possa fazer sexo. A esposa n��o deve situa����o em que se encontram. Isto fa-

pression��-lo a fazer sexo, porque ele r�� com que ele se sinta culpado de tudo

pode n��o ter capacidade moment��nea e, ent��o sim, perder�� o amor-pr��prio.

para tanto, e assim adotar�� uma atitu-

N��o o encoraje a beber, porque ele po-

de de ressentimento para com ela". der�� ficar impotente. E se voc�� come-

Encare o sexo mais do que um sim-

��ar a notar que ele tende a se encostar

ples ato. Pode ser que seu marido n��o

na bebida, aconselhe-o a procurar um

tratamento s��rio. N��o permita a vio-

l��ncia por parte dele. Existem tantas

raz��es para um homem ficar violento

��� a perda do emprego pode ser uma

delas ��� que a viol��ncia deve ser anali-

sada caso por caso; mas, qualquer que

seja a causa, deve ser analisada profis-

sionalmente. N��o existem raz��es para

que voc�� tema a terapia, tanto para ele

como para voc��, se voc�� estiver enfren-

tando a viol��ncia. N��o cabe a voc�� vi-

rar saco de pancada por causa das frus-

tra����es de seu marido. N��o fa��a expe-

ri��ncias com o sexo, mesmo que seu





marido habitualmente seja um homem


aberto ��s novas posi����es ou aos jogos

sexuais. N��o sinta-se culpada diante da

depress��o de seu marido; e, se esta de-

press��o durar muito, entenda que ela

era mais forte do que voc�� imaginava.

Antes ele procurava esconder o quanto

o desemprego o havia afetado, e con-

v��m que voc�� considere a necessidade

de um auxilio terap��utico. N��o ignore

a infidelidade, pois ela pode ser uma

mensagem. Se ele a colocar a par de sua

30





infidelidade, pode ser um pedido para

estar t��o ansioso para encontrar um

que voc�� se preocupe com a pes-

outro emprego". Mas n��o �� poss��vel





soa dele.


ag��entar o ressentimento de um ho-

mem quando n��o se teve culpa alguma

do que aconteceu ��� e isso ir�� afetar lo-





DICAS PARA O MARIDO


go o relacionamento entre ambos. Pro-

cure fazer com ela um planejamento

futuro esperan��oso e bastante positivo.

N��o se entregue �� pr��tica sexual cansa-

tiva e ininterrupta. Um marido que

N��o ignore os efeitos da medica����o

fica em casa o dia inteiro, sem ter nada

que est�� tomando para o "stress". Al-

o que fazer, pode buscar em sua esposa

guns dos efeitos colaterais dessas me-

uma escrava que atende os seus desejos

dica����es podem tornar um homem quando quer que eles o perturbem. Se

momentaneamente impotente. Con-

ela estiver ocupada, ou simplesmente

sulte o seu m��dico a respeito desses

n��o estiver a fim de fazer sexo com tal

efeitos, usando de sinceridade para freq����ncia, n��o a force, pois isso po-

com ele, procurando esclarecer junto

der�� conduzi-la. a ressentimentos futu-

a ele quais efeitos o est��o vitiman-

ros, que ir��o agravar ainda mais o pro-

do. N��o fa��a com que sua esposa se sin-

blema. Os estudiosos do assunto que

ta culpada. N��o �� incomum que um

juntos trabalham com esse tipo de pro-

homem desempregado sinta ressenti-

blema na Universidade de Kentucky,

mento para com sua esposa, projetan-

s��o un��nimes em afirmar que os casa-

do nela a causa de sua situa����o. Evite

mentos mais dur��veis resultam mais

raciocinar nesses termos: "se ela n��o

da falta de m��s experi��ncias do que

estivesse comigo, n��o haveria raz��o de

do n��mero de experi��ncia felizes com-

partilhadas. Como j�� dissemos acima,

nem sempre o desemprego resulta na

"A comunica����o e a

compreens��o preservar��o

o amor e far��o com que

ele sobreviva ��s intemp��ries





do desemprego.


m�� experi��ncia de uma vida sexual di-

minu��da ou danificada. Cabe aos dois





envolvidos diretamente no problema


analisar, com clareza e objetividade, os

conflitos mais importantes e dirigir





constantemente seus sentimentos. A


comunica����o continua e ininterrupta,

al��m da compreens��o necess��ria, s��o

por si valores muito altos; mas, por

outro lado, tamb��m ir��o comprovar

que o amor do casal pode sobreviver

intato e inating��vel no per��odo de in-

certezas que acompanha o temido de-





semprego.


31




32






Do Grupo Bons Amigos


O Grupo Bons Amigos e o Grupo Só Livros com Sinopses têm o prazer de lançar hoje mais uma obra digital  no formato txt , pdf e epub para atender aos deficientes visuais.

REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº52
Revista doada por Adeilton e digitalizada por Fernando Santos
Sinopse:
Excelente revista de educação sexual que teve grandioso sucesso entre as décadas de 70 a 90 do século passado. . Editada pela gráfica Grafipar - Gráfica Editora Ltda-Grupo de Curitiba. Tendo como responsáveis Faissal El-Khatib e Faruk El-Khatib . Redatores Nelson Faria e Nina Fock. Infelizmente não temos o nº01 E nº03 Quem tiver nos envie para digitalizar. Pode ser a cópia xerox Recomendamos !

Lançamento    Só Livros com sinopses e Grupo Bons Amigos:

)https://groups.google.com/forum/#!forum/solivroscomsinopses  


   
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