blica agora uma s��rie sobre as
melhores posi����es do amor.
Ou seja, um manual do relacio-
namento, em cap��tulos. Acom-
panhe e guarde, formando sua
cole����o juntamente com o
poster central.
A par disso, sua CONFISS��ES
INTIMAS procurar�� melhorar
cada vez mais.
Escrevam para "Opini��o" dan-
do as suas sugest��es. Como
sempre, mais do que bem-vin-
das.
Um al�� para todos os leitores
de CONFISS��ES INTIMAS:
n��o percam, nas bancas, em
fim de julho/princ��pio de agos-
to, a publica����o "Homossexua-
lismo em Quest��o", com as
melhores cartas da se����o em
CONFISS��ES INTIMAS.
lNDICE:4 - Sexualidade
Feminina/10 ��� Emocional/
16 ��� Impot��ncia Sexual/
22 - Sa��de/26 - Depoimento/
32 - Ponto de Encontro/
34 ��� Opini��o.
SEXUALIDADE
FEMININA
"DA PRIMEIRA VEZ, N��O HOUVE ROMPIMENTO DO HIMEN"
4
spero que a senhora consiga
direito at�� de julg��-la fria, por isso.
me ajudar a solucionar dois
Que base de argumenta����o ele tem
problemas que muito t��m me
para poder julg��-la e acus��-la? Acaso
preocupado. O primeiro deles
ele acha que estas experi��ncias bastam
�� que, h�� dois anos, namoro um rapaz,
para torn��-lo o entendido em sexuali-
que est�� agora com 20 anos. No ano
dade e em mulheres? Pois o compor-
passado, tivemos nossa primeira rela-
tamento dele demonstra que, como
����o sexual e, apesar dele ser o pri-
quase todos os jovens, muito pouco
meiro homem de minha vida, n��o hou-
entende de sexo e de mulheres, conve-
ve o rompimento do h��men. Ele ficou
nhamos. Primeiro, o amor dele para
muito decepcionado com isto e dedu-
com voc�� deveria estar acima de qual-
ziu que eu havia mentido para ele
quer passado que voc�� tivesse. Porque,
quando disse que era virgem. Jurei que
a partir do momento em que ambos
era verdade, mas ele n��o acreditou em
se conheceram e estabeleceram entre si
mim e me deixou. Voltou depois de
um compromisso afetivo, come��ou
dois meses, dizendo que me amava e
uma vida nova para ambos. Segundo, o
que tinha superado o problema. Mas
tato de voc�� n��o ter sentido dor nem
acontece que, quando temos nossas
ter havido sangramento nada tem a ver
briguinhas, ele quer saber quem foi
com a sua virgindade ou n��o-virginda-
o primeiro. Que fa��o para provar a
de. Os livros m��dicos e as salas de aula
ele que nunca pertenci a outro rapaz?
das faculdades de Medicina est��o can-
Ser�� que eu nunca tive h��men? Em
sados de dizer que existem mulheres
todas as rela����es que tivemos, nunca
que j�� nascem sem h��men, ou que v��m
senti dor alguma. E ele diz que sou
ao mundo com ele semi-rompido ou
fria, pois devia sentir dor. Por que
bastante alargado. Assim como h�� ou-
n��o sinto dor como as outras? Ser��
tras com h��men t��o compacto que o
que sou normal? Corrimento �� doen-
primeiro ato sexual �� quase mutilador,
��a? Tenho notado que o meu �� abun-
sendo muitas vezes necess��ria at�� uma
dante. Desde j��, agrade��o sua ajuda."
microcirurgia de urg��ncia. N��o existe
(S. R. G. - Itajub�� / MG)
um padr��o ��nico para o h��men e, por
ser um ��rg��o interno, n��o existe pos-
sibilidade de se saber "a priori" como
ele ��. Pois, em mo��as virgens, os exa-
justamente por este direito mes dos ginecologistas n��o podem ser
��que as feministas est��o se ba- detalhados, uma vez que existe o risto tendo, pelo mundo afora. de romper este h��men. Voc�� se enqua-Elas n��o querem aniquilar dra entre aquelas ��� digamos, at�� privi-
com os direitos dos homens, nem legiadas ��� que possuem um h��men bas-
destitu��-los do lugar que ocupam na
tante dilatado, capacitado para rece-
sociedade. Apenas lutam por direitos
ber um p��nis sem provocar dor ou san-
iguais aos deles e querem ocupar o es-
gramento. Talvez perten��a �� minoria
pa��o nesta mesma sociedade que lhes
que nasceu sem ele. Por que n��o? Mas
pertence. Vejamos o seu caso, que este fato n��o pode permitir que o ra-muito bem ilustra a disparidade da si-
paz ��� por total desconhecimento de
tua����o do homem e da mulher no causa ��� venha a lhe acusar de farsan-
mundo. �� claro que para voc�� n��o
te e mentirosa! �� o machismo impe-
tem import��ncia se o seu namorado ��
rando, e voc�� deve ser radical neste
casto (virgem) ou n��o; o que conta ��
ponto, n��o permitindo mais, nem de
a forma como ele se porta ap��s t��-la
leve, que este assunto seja sequer venti-
conhecido, se lhe �� fiel, atencioso e
lado entre voc��s. Porque, sen��o, ser��
carinhoso. Est�� evidente que ele j��
um ponto de atrito futuro, permanen-
teve experi��ncias sexuais anteriores, te. N��o est�� ele pondo em d��vida a e ele se julga erroneamente com o
sua integridade pessoal? A desconfian-
��a e a suspeita n��o costumam ser boa
t��m uma grande confian��a em mim.
base para uma uni��o que pretende ser
Aos 19, anos comecei a me sentir va-
duradoura. Quanto a cham��-la de fria,
zia, pois faltava algo que me comple-
tamb��m est�� enganado, porque voc�� tasse e me fizesse sentir mais adulta, reage ��s suas car��cias positivamente.
mais mulher. Eu queria era sexo. Mas
Ele �� que provavelmente n��o est�� sa-
queria algo consciente, bom para mim
bendo conduzi-la sexualmente. D�� e que n��o viesse a me prejudicar futu-vaz��o aos seus impulsos sexuais e ramente. Tinha que ser com algu��m seja espont��nea durante o ato sexual.
que eu amasse, que tudo fosse feito
N��o se reprima, procure o seu prazer,
com carinho, respeito e amizade. Pois
fazendo e recebendo as car��cias. Con-
conheci um rapaz e me amarrei nele;
verse com ele, dizendo o que mais nosso namoro foi maravilhoso, at�� lhe agrada, e pergunte-lhe o que mais
que pintou o sexo. Minha primeira vez
agrada a ele, tamb��m. Estabele��a o foi simplesmente divina, como eu sem-di��logo. O ato sexual rotineiro entre
pre sonhei. Nada de ilus��es, nem de so-
um casal n��o deve incluir dor alguma.
nhos. Foi tudo pensado, planejado,
Seria penoso para a mulher, n��o �� mes-
consciente. Passei a me sentir mais
mo? Como pode um ato que deve pro-
consciente em todas as atitudes que
porcionar prazer m��ximo desencadear
eu tomava. Esta maravilha durou
a dor e o sofrimento? Acaso ele sente
apenas 3 meses. Repentinamente, sem
esta dor? Por que a mulher deve senti-
eu saber os comos e os porqu��s, fui
la? Voc�� �� normal, afetiva e est�� apta a
me modificando, e toda aquela con-
fazer qualquer homem feliz. O corri-
fian��a que eu tinha em mim foi des-
mento �� um sintoma de que existe
moronando. N��o havia sido tra��da,
uma doen��a perfeitamente cur��vel. A ele n��o havia deixado de me amar, candid��ase, a monil��ase e v��rias outras
at�� sentia que ele estava cada vez mais
doen��as t��m o corrimento como sin-
amarrado em mim. Nunca tive pro-
toma. Se o seu �� abundante, �� hora
blemas com o sexo. Ele sempre me
de trat��-lo. Fa��a-o imediatamente! elogiava, dizendo que eu era muito Procure um ginecologista, antes que o
quente e fogosa. Sem saber por que,
mal se agrave. As infec����es, agredindo
comecei a sentir raiva dele, tudo nele
o organismo, influem na apar��ncia e,
me irritava, cheguei a odi��-lo sem
se n��o tratadas, podem se tornar cr��-
que ele merecesse isso. E como nenhum
nicas. Um abra��o.
relacionamento resiste ao ��dio, dei um
basta e o nosso chegou ao fim. Jamais
iria viver ao lado de uma pessoa que
"�� POSS��VEL UMA MULHER
eu detestava. Mesmo sem eu perceber,
SENTIR, AO MESMO TEMPO,
a raiva explodia dentro de mim. Fiquei
RAIVA E AMOR?"
sozinha, calculando que eu n��o havia
feito a escolha do homem certo. Neste
��nterim, n��o sa�� com mais ningu��m.
At�� que, um dia, conheci outro rapaz,
e com ele n��o foi um namoro, foi mes-
mo um caso. Simpatizei com ele e co-
ou uma garota de 20 anos,
me��amos um romance ��s escondidas;
simp��tica, alegre e sorriden-
v��amo-nos duas vezes por semana e,
te. Tenho grande facilidade
durante 2 meses, tudo foi maravilho-
em fazer e manter amizades.
so, at�� que, novamente, surgiu a raiva
Tenho tr��s irm��os incr��veis, sou a ��ni-
dentro de mim. Comecei a me afastar,
ca filha mulher, e meus pais s��o ex-
aos poucos, dele, brig��vamos muito
celentes. Morei na capital, sozinha, du-
sem motivos, e tudo acabou como da
rante 2 anos, e consegui provar a eles
primeira vez. Mais uma vez, estava eu
que, mesmo sendo jovem, eu tinha res-
s��, mas n��o desisti, porque precisava
ponsabilidade ��� tanto que, hoje, eles
6
inconscientemente, que praticando o
sexo com uma mulher eu n��o venha a
sentir raiva dela, depois de tudo. . .
Mas continuo desejando os homens e
fico excitada com um beijo, um toque
mais suave. . . Fiz um teste, h�� pouco
tempo, saindo com um; e sou a mesma
mo��a fogosa na cama, chego ao cl��max
com a maior facilidade e ainda satisfa-
��o meu parceiro. N��o sei o que est��
acontecendo comigo, n��o sou mais se-
gura e chego a ter vontade de me tor-
nar fria! Como pode uma pessoa dese-
jar os dois sexos ao mesmo tempo?
Como pode sentir, ao mesmo tempo,
amor e raiva? Que est�� acontecendo
comigo? Por favor, d��-me um apoio
moral, uma palavra amiga, trazendo-
me a seguran��a que antes havia dentro
de mim!" (�� Procura de Paz - Parana-
va�� / PR)
saber onde estava o erro. E tomei uma
atitude infantil, pois resolvi transar
com dois rapazes ao mesmo tempo.
Ambos eram de fora e nenhum nem
outro sabia da exist��ncia de outro em
minha vida, era um segredo s�� meu.
0 primeiro me deixou antes que eu
Transcrevemos sua carta na ��n-
tegra porque ela exprime uma
situa����o que difere dos pro-
sentisse raiva dele e o segundo foi mais
blemas emocionais comuns.
uma v��tima do meu ��dio. Numa das
Numa ��poca em que tanto se tala em
discuss��es que tivemos, chegou at�� a
planejamento, o seu depoimento minu-
me bater! Meu ��dio por ele foi maior
cioso vem provar que o amor n��o �� um
que todos! Ent��o, o des��nimo se aba-
produto da matem��tica humana. Sem-
teu sobre mim, senti-me pequena e in-
pre dissemos que o amor tem que ser
ferior ��s outras mulheres. Passei um
espont��neo e natural; o imprevisto
longo tempo sem manter rela����es com
conta nas rela����es amorosas. Quando o
ningu��m e me masturbava constante-
sentimento do amor faz parte de um
mente, mas a falta de sexo me oprimia
plano ��� ainda que muito bem arquite-
e me deixava nervosa. Comecei a tran-
tado como foi o seu ��� , o processo se
sar, hoje com um, amanh�� com outro,
desenrola a contento, leva ao prazer,
sem me prender a ningu��m. N��o tenho
mas n��o �� duradouro, n��o completa
um namorado fixo e, embora v��rios
em termos definitivos. E a aspira����o
tivessem desejado continuar, o medo
m��xima de qualquer ser humano, seja
de um novo fracasso me impediu. O
ele homem ou mulher, �� uma liga����o
maior problema est�� surgindo agora:
duradoura, que se estabilize. Cre-
comecei a sentir forte atra����o pelo
mos que seu erro foi esse: excesso de
sexo feminino. ��s vezes, imagino-me
planejamento. Como um problema
com uma mulher na cama, beijando-
muito bem equacionado, voc�� mexeu
me, dando-me carinho. Passei a de-
com os n��meros (seu cora����o e o de
sejar minha maior amiga, mas ela n��o
todos os homens com os quais se
sabe. Tenho medo de enfrentar os pro-
relacionou, sexualmente ou n��o), apli-
blemas que tive com todos os homens
cou os teoremas certos, desenvolveu
com os quais fiz amor. Talvez eu ache,
o processo e chegou �� resposta correta
7
nejado. Da�� para a frente, as r��deas
da partida estavam com voc��, e con-
duziu-a at�� onde e quando quis. De-
pois, com raiva da vida n��o ter segre-
do, do sexo e do rapaz serem seus
escravos, encerrou a partida e, com ela,
o relacionamento. Planejou novamente
quando escolheu um rapaz cuja situa����o
era inversa �� do primeiro: era um caso
desta vez, tudo ��s escondidas. Mas a
evolu����o ��� como tinha que ser ��� foi
a mesma. A chave magica da conquis-
ta, do relacionamento estava com vo-
c��, com a sua seguran��a e autoconfian-
��a. Novamente sentiu raiva, pois n��o
havia desafio. Planejou outra vez, tran-
sando com dois ao mesmo tempo:
algo novo, diferente! Pouco importa-
vam as pessoas, seus sentimentos e sua
(a conquista do sentimento deles me-
individualidade, pois n��o passavam de
diante o cl��max m��tuo). Depois des-
pe��as de seu esquema . . . Veio a mes-
prezou-os, porque n��o passavam de um
ma raiva, n��o havia o novo, o desafio,
n��mero a mais dentro de sua numero-
a situa����o estava sob o seu controle.
logia humana. Para voc��, perdiam o
Planejou, ainda, levando uma vida de
interesse, como ali��s acontece quando
sexo pelo sexo, simplesmente, qual an-
a gente descobre o segredo de um pro-
dorinha de galho em galho, em busca
blema matem��tico, por mais "cabelu-
de algo novo que voc�� n��o dominasse
d o " que ele possa nos parecer. Uma
com seu esquema m��gico (o sexo bem
vez descoberta a chave do problema,
desempenhado), um problema diferen-
ele perde a sua import��ncia, deixa de
te, que exigisse mais de voc��, um desa-
ser um desafio para n��s. No sexo tam-
fio �� sua arte de manipular. Mas, em
b��m �� assim, quando ele �� planejado
v��o! Como voc��. no seu interior, no
com anteced��ncia, nos seus m��nimos
seu prisma de encarar o sexo, n��o ha-
detalhes; quando se escolhe o parcei-
via mudado, tamb��m as pessoas, os
ro certo para o tipo de sexo que se
homens com os quais se relacionou fo-
quer experimentar: prova-se o gosto
ram todos iguais. Agora descobriu
at�� dar certo e, depois de terminado,
algo que n��o provou ainda, um alvo
perde a originalidade, o sabor dife-
a mais ainda n��o derrotado pelo seu
rente, e nada mais resta. Voc�� enca-
esquema indestrut��vel: as mulheres (re-
rou, desde o princ��pio, desta forma
presentadas por uma que foi sua esco-
a sua sexualidade: ela seria uma ar-
lhida previamente: sua melhor amiga).
ma, a t��tica eficiente e fatal com que
Acha realmente que seu problema de
voc�� manipularia os homens a seu
car��ncia ser�� resolvido por ela ou por
bel-prazer, provando �� sua fam��lia, ao
qualquer outra? Asseguramos-lhe
mundo e a voc�� mesma que tinha uma
que n��o. Ter��, como aconteceu com
maturidade e uma seguran��a interior
os homens, um sabor diferente, no
inabal��veis. Veja bem: planejou cons-
in��cio, por ser um teorema diferente
cientemente quando seria chegada a
que voc�� ainda n��o decifrou: mas,
hora de sexo em sua vida (aos 19
t��o logo o resolva, perder�� o gosto e
anos) e como haveria de ser esse sexo
voltar�� a raiva. At�� aqui voc�� n��o
(escolhido por voc��, com carinho, res-
desejou os dois sexos, como sup��e
peito e amizade). Tudo correu como
erroneamente: desejou provar a sua
voc�� e sua autoconfian��a haviam pla-
confian��a em si mesma, apenas: quis
8
mostrar-se segura. Cometeu o enga-
no de achar que o sexo servia ��� e
apenas ele ��� e existia no ser humano
para este fim. N��o sente raiva e amor
ao mesmo tempo, como voc�� sup��e
tamb��m: nunca amou realmente. O
amor espont��neo, n��o-for��ado, amor-
doa����o para o outro, o amor-entrega,
consciente ��� este voc�� n��o provou.
Porque foi sempre "a grande planeja-
dora", que fez dos outros objetos para
o que julgava ser uma demonstra����o de
autoconfian��a e seguran��a. Permita
a voc�� mesma deixar-se levar pelo
que �� natural e espont��neo. Deixe as
coisas acontecerem sem que voc��
interfira nelas. Procure a seguran��a em
outros aspectos de sua vida: na fam��lia,
por exemplo, em sua profiss��o. No
sexo, voc�� j�� tem experi��ncia ��� ainda
que infeliz ��� suficiente. Busque-a em
outros aspectos. E, principalmente,
pergunte e pesquise por que raz��o vi-
veu at�� hoje querendo provar ser segu-
ra e confiante. Provar para quem?
Por qu��? Por que usou o sexo ��� e s��
ele ��� para este objetivo? Estaria no
seu ambiente familiar de inf��ncia a
resposta? S�� voc�� sabe, porque em sua
carta pouco falou de seu ambiente fa-
miliar, sendo ��nica menina entre mui-
tos irm��os. Tendo sa��do de casa e ido
para a capital, sozinha, ainda adoles-
cente. N��o podemos afirmar nada, n��o
temos dados suficientes desta ��poca
de sua vida. Mas voc�� pode analisar
este ��ngulo, que talvez nunca tenha
lhe ocorrido pesquisar. Perdoe-nos o
tom ��s vezes agressivo, mas seu sofri-
mento fez com que abra����ssemos a
sua causa e fiz��ssemos com que vo-
c�� despertasse de seu des��nimo adqui-
rindo uma rea����o diante de seus pro-
blemas. Procure alterar o prisma pelo
qual posicionou-se at�� hoje. N��o quei-
ra demonstrar que �� confiante, apenas
s��ja-o interiormente. Conquistar ho-
mens ou mulheres atrav��s do sexo n��o
�� ind��cio nem demonstra����o de matu-
ridade e autoconfian��a. Fique, pela
primeira vez, �� espera de uma boa no-
va, que mais cedo ou mais tarde vir��.
Um abra��o, e volte a nos escrever.
EMOCIONAL
"SOFRO DE UM MAL IDIOTA: SOLID��O ".
ostaria de cumpriment��-los
por terem criado esta revista
adulta, atualizada, n��o ten-
denciosa, para ajudar as pes-
soas neste mundo t��o carente de m��os
amigas. Voc��s, que t��m ajudado milha-
res de pessoas, talvez possam me aju-
dar. Sou um cara infeliz. Sofro de um
mal idiota, mesquinho e infame. Meu
problema �� esse: sexo e amor n��o s��o
para mim. Sempre fui quieto e retra��-
do, nunca me interessava por mulheres
ou homens, a n��o ser por amizade.
Vivia no mundo de meus livros sobre
discos-voadores, l��ngua inglesa, discos,
televis��o e solid��o. Ao meu redor, via
as pessoas vivendo e amando, mas eu
n��o entendia porque nada me havia
sido ensinado sobre sexo. N��o sabia
para que ele servia, se tinha alguma
utilidade l��gica. Eu era um tipo de
computador, totalmente frio e sem
sentimentos, a n��o ser a disposi����o
de fazer o bem sem olhar a quem, o
que sempre fiz. Mas na escola era ca-
no mundo sexo e amor, que fazem a
��oado por nunca ter beijado uma ga-
felicidade das pessoas e a minha des-
rota, por nunca ter ido para a cama
gra��a? Eu existo? No col��gio, as me-
com uma mulher. A maioria era de
ninas conseguiram, em parte, mudar
mulheres que gozavam da cara deste
minha opini��o sobre elas, pois antes as
palha��o aqui. No fundo, eu n��o ligava,
considerava um bando de mercen��rias,
era feliz no meu mundo, e o resto que
as quais eu gostaria de matar. Elas me
se danasse. Aos 18 anos, o neg��cio ex-
fizeram abrir meu corpo, aceitar as
plodiu. Repentinamente, entendi por
coisas, esquecer o ��dio, recome��ar a
que me gozavam e, a princ��pio, achei
viver, aprender a ter mal��cia, chegar
il��gico, irracional e nojento. Mas tam-
nas meninas. Isto tudo me enchia de
b��m vi o infeliz solit��rio que havia si-
pavor, porque eu me sentia um idiota
do, um maricas assexuado, do qual no meio delas. Mas a maioria quer todos tiravam um sarrinho onde quer
carro, dinheiro, posses, etc. Comecei
que fosse. Minha desgra��a aumentou
a formar a imagem de um outro eu,
porque comecei a odiar o amor e o
um cara que vencesse as coisas ruins
sexo. Ensimesmei-me, senti-me infe-
que a vida oferece, como um amigo de
rior, odiei os casais de namorados, sen-
todos. Batizei-o de Sherman Scott
ti vontade de mat��-los, tive impulsos
McFord. Mas surgiu esta porcaria de
de erradicar o sexo da face da Terra.
discoteca, este ritmo homossexual es-
Meu problema come��ou a afetar mi-
t��pido que me impede de recome��ar
nha vida escolar, profissional e social,
minha vida. �� a m��sica falando de
sem contar que abalou tamb��m minha
amor, sexo, beijos, quando existem
sa��de. Por que sinto falta de amor e
guerras, t��xicos, bombas at��micas, ga-
sexo e, ao mesmo tempo, odeio-os tan-
n��ncia, fome e outras coisas que deve-
to? Por que, apesar de ser bem-inten-
riam ser banidas da Terra. Meu pr��prio
cionado, pare��o invis��vel para as pes-
pai me critica: "Meu filho tem medo
soas? Por que para mim �� t��o dif��cil
de mulher, ele n��o �� homem", etc.
arranjar namorada? Por que existe
Todas as pessoas que eu conhe��o me
11
passam para tr��s, ��s vezes nem Deus
me consola. Eu fico ainda mais solit��-
rio. Que devo fazer para amar e ser
amado? Que fazer para que este pessi-
mismo me abandone? Serei amado al-
gum dia? �� verdade que um cara in-
teligente que nunca recebeu informa-
����o sexual ou afetividade n��o interes-
sa ��s garotas, atualmente? Por que nem
as garotas do Ponto de Encontro res-
pondem ��s minhas cartas? Aos 24
anos, sem ser feio, posso ainda ser o
Sherman e come��ar uma nova vida?
Devo tratar as meninas com mal��cia
e n��o ter respeito por elas, quando en-
t��o elas ligar��o para mim? Desculpe
a carta t��o extensa, mas eu quis que
voc�� percebesse como um cara pode
ser est��pido e bem-intencionado. Nin-
gu��m me v��!" (Sherman S c o t t McFord
- S��o Paulo / Capital)
Omal da solid��o n��o nos atinge
impreterivelmente e nos ex-
termina, se n��o nos deixamos
que j�� nascem esfaimadas e doentes,
tragar por ela. Depende da
filhas de m��es subnutridas, v��timas de
maneira pela qual reagimos a ela. Nota-
injusti��a social (que faz com que
mos em sua carta que voc�� encara a so-
uns ganhem demais e a maioria n��o ga-
lid��o como um mal que faz v��timas e
nhe nem o suficiente). Estas crian��as,
n��o pode ser evitado, um mal maior
quando conseguem sobreviver ao par-
que n��o d�� ao indiv��duo a chance de
to, geralmente morrem no primeiro
venc��-lo, de resistir a ele. A solid��o ��
ano de vida, por falta de alimenta����o!
abstrata, �� um sentimento de confina-
�� revoltante que isso aconte��a num
mento, de recuo, em que nos coloca-
pa��s como o Brasil, com tanta terra pa-
mos motivados pelo medo de enfrent��-
ra ser cultivada: n��o deveria ser assim,
la. Sem confronto, n��o h�� mesmo co-
mas ��. E n��s temos obriga����o de saber
mo venc��-la e derrot��-la. Assustado e
o que acontece em nossa terra natal.
atemorizado com o mundo, grande de-
N��o temos o direito de ignorar! Dificil-
mais para voc�� enfrent��-lo, VOC�� re-
mente, por��m, algu��m nos ensina isso.
fugiou-se na solid��o. VOC�� criou a
Cabe a n��s procurar a verdade, conhe-
sua solid��o como puni����o pelo desco-
cer a realidade; e, se ela nos causa re-
nhecimento que tinha do mundo. Mas,
pulsa ou asco, estudar a solu����o para
como diz Paulinho da Viola, "as coi-
corrigi-la. Sua atitude de rejei����o ao
sas est��o no mundo, eu s�� preciso
sexo comercializado, ��s distor����es dos
aprender". . . Ningu��m nasce saben-
valores humanos, �� justa e n��s compar-
do, a vida �� um eterno aprendizado!
tilhamos dela. Mas o correto n��o �� fi-
E h�� coisas que n��s temos que apren-
car de dedo em riste apenas, tirando o
der mesmo que n��o gostemos delas,
corpo fora com um protesto. Isso seria
mesmo que n��s n��o estejamos de acor-
engrossar as fileiras dos omissos e,
do com a exist��ncia delas. Temos que
conseq��entemente, dos que estabelece-
saber que existem crian��as, no Brasil,
ram esta invers��o dos valores. Porque,
12
recolhido na solid��o criada por voc��,
l��brio. Cabe aos l��cidos e aos puros de
amargurado e alienado do mundo, esp��rito, como voc��, atrav��s de uma
nada estar�� fazendo para corrigir constante leitura e conscientiza����o in-
��s males que o revoltam. Seus pais ou
terior, procurar estabelecer este mes-
respons��veis, seus amigos, tamb��m ��o-t
mo di��logo e esta conscientiza����o, di-
ram e s��o v��timas desta falta de infor-
namicamente, dentro do mundo. A lu-
ma����o no que tange aos problemas e ��
cidez, o conhecimento da realidade,
realidade social, incluindo o sexo. Por-
por mais hedionda que nos pare��a, n��o
que existe uma estrutura que gera e se
deve ser fator de exaspera����o ou des��ni-
nutre desta desinforma����o. Por que
mo, e sim de incentivo para nos colo-
puni-los, ent��o? Da mesma forma, as
carmos no front da luta. Permitindo
mulheres, que voc�� tanto recrimina,
que o conhecimento influa negativa-
t��o distantes da vida ideal para o ser
mente em sua vida, voc�� est�� inverten-
humano! O mundo imaginado pelo
do um imenso potencial que adquiriu
Criador n��o era povoado por v��timas e
e praticamente o est�� jogando fora.
r��us, tal como est�� agora! Mas n��o �� o
Aplique este conhecimento em sua vi-
sexo o culpado deste estado de coisas,
da di��ria, pois �� com ele que voc�� vai
nem tampouco o amor! O primeiro faz
adquirir condi����es de di��logo, de escla-
parte do corpo humano e deve colabo-
recimento ao pr��ximo, de compreens��o
rar para a felicidade do homem. O se-
das injusti��as cometidas contra os fra-
gundo resume toda a ess��ncia desta fe-
cos, de perd��o aos que erram ou igno-
licidade. Justamente porque houve ram a realidade. Se o conhecimento da uma distor����o na fun����o do sexo e
dura realidade angustia e faz sofrer, a
uma absoluta falta de amor �� que exis-
miss��o de acordar o pr��ximo e ajud��-
tem guerras, fome, mis��ria, desempre-
lo a sobreviver alivia e d�� alegria, uma
go, analtabetismo, etc. O amor foi ali-
imensa alegria. Voc�� sente falta de
jado do relacionamento humano den-
amor e de sexo porque o ser humano
tro da estrutura social vigente, foi re-
n��o sobrevive sem eles, ele apenas ve-
jeitado, foi substitu��do pelo desamor.
geta. O homem foi feito para amar,
O sexo foi o instrumento utilizado por
servindo-se do sexo quando o tipo de
alguns para implantar o desamor. N��o
amor �� especial. Sem ambos, voc�� n��o
h�� nada de mal no sexo quando ele
consegue o necess��rio equil��brio para
cumpre a sua finalidade de fazer o ho-
viver. E diz odi��-los,porque culpa-os pe-
mem feliz. N��o concordamos com sua
las mis��rias que existem no mundo.
coloca����o de "maricas assexuado" por
Percebendo que a culpa das distor����es
n��o ter sido um conhecedor do sexo
n��o est�� neles, voc�� passar�� a aceit��-los
ou um aproveitador do mesmo. A falta
e a coloc��-los em pr��tica, para o seu
de cultura n��o faz com que o homem
bem e o bem de seu pr��ximo. As pes-
se torne um definitivo e irrevers��vel
soas bem-intencionadas sofrem mais
idiota! Sempre haver�� tempo para ele
porque n��o s�� buscam a sua felicidade,
adquirir a cultura que lhe falta, e sem-
mas tamb��m respeitam e procuram a
pre h�� cultura para ser adquirida, mes-
felicidade do pr��ximo. A carga �� du-
mo para os intelectuais. Ningu��m �� pro-
pla. Se �� mais dif��cil ser valorizado,
fundo conhecedor de todas as coisas
por outro lado, a valoriza����o, quando
da Terra. Uma vida s�� n��o �� suficiente
chega, �� real e definitiva. Justamente
para que o homem possa adquirir no-
por ser mais consciente, torna-se mais
����es elementares de um ter��o da cultu-
dif��cil, para voc��, encontrar uma na-
ra existente. Voc�� est�� numa posi����o
morada que corresponda aos seus va-
um tanto manique��sta do mundo: ou
lores. Voc�� faz parte da minoria cons-
se �� ingenuamente bom ou se �� total-
ciente. Mas �� claro que seu dia e sua
mente mau. O mundo n��o �� assim: ele
hora chegar��o. Cabe a voc�� fazer com
�� uma constante luta interior entre o
que o sexo e o amor colaborem para
mal e o bem, numa tentativa de equi-
sua felicidade, n��o s�� pessoal mas tam-
13
b��m a de sua parceira, namorada, com-
dos a segui-los se eles n��o nos servem.
panheira, noiva ou esposa. N��o deve,
O tato de seu pai tach��-lo disto ou da-
absolutamente, renunciar �� sua identi-
quilo n��o deve influir no seu pr��prio
dade, "criando" uma outra pessoa, o
comportamento. S�� voc�� sente e sabe
Sherman. N��o h�� necessidade disto.
o que lhe serve e o que lhe faz feliz.
Seria uma fuga, e fugas n��o costumam
Para amar e ser amado, seja, acima de
resolver problemas, e sim aument��-los.
tudo, aut��ntico e muna-se de uma ati-
N��o vemos porque a discoteca (que
tude, n��o de juiz, mas sim de compre-
por sinal j�� morreu) possa impedir seu
ens��o e doa����o. O melhor tipo de rela-
crescimento individual, porque, se este
cionamento, no seu caso, ser�� o do di��-
dependesse de ritmo musical, estaria
logo direto, de pessoa para pessoa, nu-
mudando de rota a cada modismo.
ma igualdade de condi����es, e n��o de
Aprecie as m��sicas que conscientizam
superior para inferior. O respeito ao
(as de Chico Buarque, Vandr��, Gonza-
ser humano, numa ��poca que, concor-
guinha. Vin��cius, tantos outros), que
damos com voc��. �� de desrespeito, de-
colocam o problema social dentro do
ve e precisa ser mantido, n��o apenas
ritmo que utilizam. Voc�� estar�� desen-
para o seu bem, mas para que o estado
volvendo sua consci��ncia cr��tica. Os
de coisas volte ao seu ponto certo. Mes-
padr��es de comportamento, sexual e
mo que a grande maioria prefira a es-
social, existem, mas n��o somos obriga-
curid��o, devemos manter, como escre-
veu o nosso ��rico Ver��ssimo, "a nossa
lanterna acesa: na falta da lanterna,
mantenhamos uma vela, e na falta des-
ta, um simples palito de f��sforo."
"ESTOU PRESTES A PERDER
COMPLETAMENTE A MEM��RIA"...
Aos 15 anos de idade, comecei
a sentir que minha mem��ria
estava enfraquecendo. Antes
eu era normal e tinha um ��ti-
mo racioc��nio. Tudo que eu fa��o �� co-
mo se o estivesse fazendo por instinto,
como um animal. Fui at�� obrigado a
deixar os meus estudos porque n��o
conseguia assimilar as coisas. Creio que
isso est�� me acontecendo porque, des-
de pequeno, sou um man��aco sexual,
tendo vivido junto ��s prostitutas de to-
da a esp��cie, embora n��o me satisfa��a
mais com elas. Tampouco a masturba-
����o, que eu pratico demasiadamente,
tem conseguido me deixar satisfeito.
Mas o principal motivo para o meu pro-
blema talvez esteja no fato de, quando
eu estava mantendo rela����es com uma
1 4
garota da mesma idade que a minha,
ter aparecido uma pessoa que testemu-
nhou tudo. Acho que isso me fez um
grande mal psicologicamente, porque
desse dia em diante eu comecei a ficar
do j e i t o que sou. Pe��o-lhe, em desespe-
ro, que me ajude, porque n��o ag��ento
mais ficar assim. Quero voltar a estu-
dar e ser uma pessoa normal como era
antes." (Jovem Desesperado - MG)
Voc�� est�� se autopunindo pelo
flagrante de praticar o ato se-
xual, e essa autopuni����o s��
pode ser explicada por uma
educa����o sexual r��gida e muito severa,
em que o sexo tinha uma conota����o
pecaminosa. Para esquecer o que lhe
foi ensinado ser "pecado", voc�� resol-
veu, inconscientemente, perder a me-
m��ria ou enfraquec��-la. Pensou que, fi-
cando com a mem��ria fraca, se livrasse
tamb��m do passado; mas surpreendeu-
se porque ele continua a incomod��-lo.
Temos que considerar o passado como
tal e tirar dele o que ficou de positivo
e de negativo, lembrando com sauda-
des o primeiro, e procurando tirar as
li����es, para n��o tornar a sofrer do se-
gundo. Mas jamais poderemos preten-
der que ele n��o existiu. O que aconte-
ceu com voc�� pode ter marcado pro-
fundamente, mas voc�� j�� penou pelo
que considerou um grave erro. Agora
considere-se livre de qualque pena ou
castigo. Volte aos seus estudos, porque
continua sendo um homem normal,
pass��vel de erro, como todos n��s mor-
tais. Mas que passou por uma experi��n-
cia pela qual teve que pagar um pre��o
muito alto. Agora est�� quites e deve fi-
car em paz consigo mesmo e com o
mundo. N��o existe mais motivo algum
para a autopuni����o. Ver�� que, surpre-
endentemente, sua mem��ria voltar�� a
ser o que era, porque interiormente
tamb��m voc�� mudou. Atinai, voc�� nun-
ca deixou de saber o seu nome, ende-
re��o e os fatos mais marcantes de sua
vida, n��o �� mesmo? Portanto, solte-a,
liberte-a da pris��o em que voc�� a colo-
cou, e somente voc�� poder�� remov��-la;
A IMPOT��NCIA
SEXUAL
"A IMPOT��NCIA EST�� LIQUIDANDO MINHA FELICIDADE!"
enho, atrav��s desta carta, pe-
nhum dos seus filhos ��� este problema.
dir ajuda para um problema
�� o que desejo de todo cora����o." ( E .
que me atormenta h�� 4 anos.
Lima - Brumadinho / MG)
Tenho 38 anos, sou casado e
pai de 4 filhos fort��ssimos. Sou filho
de pais primos-irm��os e tenho na fa-
m��lia problemas mentais por esses
motivos. Eu, todavia, ao menos apa-
rentemente, n��o sofro das conse-
Foi de grande ajuda o hist��rico
que nos mandou de sua ascen-
d��ncia, porque quer nos pare-
q����ncias deste parentesco entre meus
cer que nela residem os seus
pais. 0 problema �� que quando soltei-
infort��nios ��� os quais, ali��s, n��o t��m
ro sempre evitei ter relacionamento
raz��o de ser. 0 casamento consangu��-
sexual com mulheres, com medo de
neo ��� como seria denominado o de
falhar. Talvez devido �� minha forma-
seus pais ��� n��o provoca obrigatoria-
����o religiosa, que foi muito r��gida. To-
mente altera����es em todos os fetos.
davia, diante das minhas namoradas,
Na realidade, a gen��tica humana vem
sempre tive ere����o e apetite sexual.
estudando profundamente este proble-
Casei por amor, amo e tenho certeza
ma, e �� raro os filhos serem atingidos
de ser correspondido. De uns 4 anos
por esta uni��o. H�� fatores especiais
para c��, por��m, uma impot��ncia sexual
para que isso possa acontecer. Uma
est�� liquidando a minha felicidade.
conversa com um geneticista lhe faria
Devo ressaltar que minha esposa ��
um grande bem, para ficar mais escla-
compreensiva e me ajuda e apoia.
recido a respeito de seus temores.
Mas um dia d�� certo, outro n��o; mi-
Porque s��o estes temores que est��o
nha inseguran��a vai aumentando e a
gerando em voc��, h�� longo tempo,
situa����o ficando cada vez pior. No dia
uma ansiedade que provoca o temor
em que n��o estou "ligado" no assunto
de desempenho, o medo de falhar
e procuro minha esposa sem meu pen-
sexualmente. E �� deste medo que
samento fixo no sexo, d�� tudo certo
resulta sua c��clica impot��ncia. C��clica
e n��s praticamos toda esp��cie de sexo.
porque vem e desaparece. Portanto,
Por��m estes dias est��o ficando cada vez
sossegue, que o seu caso n��o �� de im-
mais raros, e quando falho, v��m a de-
pot��ncia gradual, crescente e definiti-
press��o e a ang��stia, que est��o me ma-
va. Estas falhas - por sinal, comuns a to-
tando. J�� experimentei todos os forti-
dos os homens mental e fisicamente
ficantes que existem, e n��o sei mais o
estafados ��� s��o geradas justamente pe-
que fazer. 0 detalhe �� que acordo sem-
lo pavor que tem de falhar. 0 proble-
pre com o p��nis ereto. Sofro muito,
ma da doen��a de seus irm��os desajus-
penso nisso o dia inteiro, principal-
tados pode ter um fundo neurol��gi-
mente quando estou trabalhando. Es-
co, mas parece-nos ser mais de origem
tou t��o obsecado que acho que acaba-
ps��quica. Por��m, n��o temos dados para
rei ficando louro. Por favor, diga-me
avaliar com maior precis��o. Se tiverem
a quem recorrer, se �� que existe trata-
suas origens no psiquismo, ent��o nada
mento para isto. Poderia indicar-me
h�� a temer, de sua parte. Voltamos a
um m��dico em minha cidade? D��-me
dizer que o melhor seria uma conversa
uma esperan��a. Se devo ter esperan��as,
com um geneticista, e h�� ��timos em
se o tratamento �� vi��vel, se h�� cura defi-
Belo Horizonte. Quanto ao detalhe da
nitiva, se �� dispendioso o tratamento.
ere����o ao acordar, ela �� normal, mes-
A senhora me parece uma pessoa de
mo porque voc�� vive tenso, obsecado
mente aberta, muito humana, e vai me
e n��o se descontrai. Mas vem provar
ajudar, por favor! Tenha piedade de
que, se existe er������o, n��o existe impo-
mim, antes que eu cometa o suic��dio!
t��ncia, n��o ��? Relaxe um pouco e en-
Desejo-lhe, de cora����o, que a senhora
care o sexo com uma maior naturalida-
nunca tenha que enfrentar ��� e ne-
de e, ao inv��s de preparar seu esp��rito
17
aguardando a falha, inverta o prisma e
lua-de-mel? Se gozo de boa sa��de, por
tique, com sua esposa, �� espera do su-
que esta infelicidade em minha vida?
cesso no ato sexual. Temos uma espe-
Estou sem saber o que fazer; ajude-
ran��a muito grande a lhe oferecer: me, por favor!" (Hermes S. S. - Belo seu caso tem cura completa, e ser��
Horizonte / MG)
mais r��pida se voc�� se conscientizar
que falhar �� humano, n��o f��ssemos
todos n��s simples mortais. Isso n��o
diminui a masculinidade nem indica
impot��ncia. Esta fica amea��adora
quando nos deixamos levar pelo medo.
N��o h�� d��vida de que a impo-
t��ncia da qual voc�� se queixa
tem um fundo psicol��gico, o
Mas se voc�� n��o conseguir esta supera-
qual est�� bloqueando e im-
����o sozinho com sua esposa, procure
pedindo que se relacione sexualmente
um psicanalista. O tratamento �� dis-
com sucesso. A ere����o �� rara; quando
pendioso mas, em compensa����o, ficar��
acontece, �� breve e n��o se verifica a
livre do problema. Nem pense em sui-
ejacula����o. Mas a verdade �� que todo o
c��dio, seria uma covardia irremedi��vel
seu organismo est�� em ordem, pois
e infantil! Voc�� tem tudo para ser feliz
acontece a ere����o. Portanto, seus
e construir um grande futuro, ao lado
problemas s��o de origem psicol��gi-
de sua valorosa esposa e de seus filhos.
ca, apenas. �� o temor do desempe-
Volte a nos escrever, sim?
nho, a suspeita de falhar, que o vem
prejudicando tanto. Esse temor �� um
resqu��cio do machismo em que fomos
"NA HORA H, N��O CONSIGO
criados, um machismo "maldito" que
N A D A " . . .
encara as falhas humanas como nor-
mais, com uma ��nica exce����o: o sexo.
Porque, se houver uma falha nesse
aspecto, foi-se a masculinidade. Esse
conceito injusto est�� sendo ultrapas-
enho 23 anos, sou noivo, e
sado, e hoje j�� vemos mo��as e rapazes
pretendo me casar em breve.
ajudarem-se uns aos outros nas ques-
Em minha vida, tive 2 rela-
t��es sexuais. Com esse debate, desapa-
����es sexuais mas, mesmo as-
rece o medo de errar e, conseq��ente-
sim, n��o consegui manter a ere����o por
mente, a falha, porque o relaciona-
muito tempo e n��o ejaculei. Talvez
mento entre os dois �� t��o bom que
fosse devido ao medo de falhar. Tenho
s��o vencidas todas as dificuldades mais
muita atra����o por mulher, mas, na ho-
graves. Porque ambos consideram a
ra h, n��o consigo nada. Desde os
rela����o sexual como algo rec��proco,
13 anos que me masturbo. No come��o,
isto ��, algo que se refere e compete
2 vezes por dia, mas, como no dia se-
aos dois. N��o se trata de impot��n-
guinte eu me sentia muito fraco, pro-
cia, o seu caso. Capacidade de ere����o
curei me dominar. Hoje, faltando ape-
��� que caracteriza a pot��ncia ��� voc��
nas 3 meses para o meu casamento, me
tem. Mas voc�� impede a rea����o nor-
sinto cada vez mais impotente. Quando
mal e a ejacula����o porque teme n��o
saio com minha noiva e come��amos a
desempenhar a contento, segundo os
fazer carinhos um no outro, ela fica
padr��es vigentes. Pois �� esse medo
excitada e molhada, mas eu continuo
(que, ali��s, voc�� mesmo j�� admite
normal, sem ere����o. Quando eu casar,
ter) que tem sido a causa de suas
me sentirei melhor e mais feliz? A
mazelas e infort��nios. Livre-se dele
fimose prejudica na rela����o sexual?
imediatamente, e ver�� como tudo ser��
Meu p��nis �� curvado e tem 15 cm;
mais f��cil. Todas as situa����es poder��o
ser�� que isso prejudica na rela����o?
ser contornadas, todos os problemas
Que farei se houver falha em minha
resolvidos, quando h�� di��logo franco
18
O ABC DO SEXO (Cap��tulo 2)
O BEIJO E AS PRIMEIRAS CARICIAS
Como n��s vimos no cap��tulo anterior, o di��logo franco e leal constitui o primeiro passo para descontrair os parceiros e dar in��cio a um relacionamento sem preconceitos.
Agora vem o passo que talvez seja o mais importante de todo o sucesso sexual: o beijo. Esta ��, sem d��vida, a porta de entrada para uma coexist��ncia amorosa e sexual. J�� se disse muitas vezes que o beijo �� uma arte. Na realidade, mais do que uma arte. �� a mais forte arma para a excita����o e, ao mesmo tempo, uma entrega e doa����o total.
Isso n��o significa que seja t��o dif��cil assim aprender a beijar. E, simplesmente, seguir um ritual que deve ser observado e sentido lentamente. Come��a-se com um beijo superficial e parte-se para o beijo mais descontra��do - ou seja, de boca aberta - e, finalmente, para a utiliza����o da l��ngua, devendo-se permitir que a parceira (ou parceiro) fa��a o mesmo. �� da mais profunda ignor��ncia "sentir nojo"do beijo profundo, da penetra����o da l��ngua, pois isso equivale a um desestimulante na continuidade do ato de m��tua excita����o sexual. O beijo �� limp��ssimo, agrad��vel e n��o h�� contra-indica����es.
O BEIJO BEM SENTIDO ENSEJA A CAR��CIA MAIS INTIMA.
Como foi dito, o beijo �� a porta de entrada para a excita����o sexual. Do beijo profundo e descontra��do, sem preconceitos, parte-se para as caricias mais profundas, os chamados jogos sexuais. Ainda utilizando o beijo, uma forma de conquista e entrega, paralelamente, beija-se a parte dos seios da mulher, ensejando que ela retribua essa entrega, e tamb��m o pesco��o, os l��bulos da orelha e at�� mesmo as axilas (uma regi��o bastante er��tica e muito
inexplorada, mesmo pelos amantes mais experientes, tamb��m por tolos preconceitos de higiene).
O beijo em toda sua extens��o - descendo ��s regi��es mais ��ntimas, como veremos no pr��ximo cap��tulo, �� sem d��vida um carinho que vai descontraindo
mutuamente e provocando a rec��proca excita����o dos parceiros. N��o �� nenhuma arte. �� a simplicidade de soltar-se, entregar-se ao exerc��cio do amor.
e sincero entre os parceiros. Quanto a
sua pergunta se com o casamento ir��
se sentir melhor e mais feliz, depen-
der�� justamente desse di��logo que voc��
dever�� p��r em pr��tica. A fimose deve
ser corrigida, para evitar um sofrimen-
to e facilitar o desempenho. O fato de
seu p��nis ser curvado n��o impedir�� o
sucesso do relacionamento, se este for
conduzido num clima afetuoso; e as
propor����es de seu p��nis s��o normais.
Se houver talha, o que pode perfeita-
mente acontecer com qualquer um,
encare como normal e parta para outra
tentativa, com muito carinho e afeto.
Voc�� n��o �� infeliz, est�� apenas exage-
rando a import��ncia que o desempe-
nho f��sico apresenta dentro de um
relacionamento sexual. N��o pense que
os "grandes peritos" em sexo tenham
descoberto a f��rmula da felicidade.
Entender de sexo nunca foi suficiente
na busca da felicidade.
trar, tenho um medo imenso de fa-
"SOU UM CARA QUASE
lhar. Que ser�� isso? Ser�� fraqueza ou
I M P O T E N T E . . . "
alguma perturba����o do meu organis-
mo? Ser�� bebida? ��s vezes, sinto dores
no test��culo esquerdo, e penso que
essa poderia ser a causa. Existe algum
medicamento que eu possa tomar e
Aos 25 anos, sou um cara qua- que n��o venha a me causar problemas
se que impotente, porque n��o
futuros? Devo procurar um m��dico?"
consigo manter o meu p��nis
(Rapaz Preocupado ��� A. L. S. - Jua-
ereto por muito tempo. Ao
zeiro do Norte / CE)
menor contato com a mulher, ele res-
ponde imediatamente, mas fico tam-
b��m, ao mesmo tempo, todo molhado
de espermatoz��ide, e logo o p��nis bai-
xa impedindo que eu chegue ao orgas-
mo. Para que ele volte �� ere����o, �� pre-
Geralmente, a ejacula����o preco-
ce �� uma forma branda de im-
pot��ncia. As causas de ambos
ciso que eu o manipule; ao largar a ma-
os fen��menos s��o semelhan-
nipula����o, ele baixa novamente. O que
tes, e quase sempre envolvem uma mis-
me aborrece tremendamente �� que n��o
tura de raiva e medo de talhar no rela-
posso sequer abra��ar Ou acariciar uma
cionamento sexual. Mas �� necess��rio
mulher antes das rela����es, porque
descobrir as causas de sua ansiedade,
tenho que urgentemente faz��-lo pene-
que est�� fazendo voc�� perder o contro-
trar na vagina. Uma vez dentro, ele se
le ao menor est��mulo, a ponto de eja-
mant��m ereto com o movimento do
cular - se bem que n��o totalmente - ao
corpo e eu chego ao orgasmo. Preocu-
primeiro contato. Assim, para o seu
po-me porque, quando chegar o meu
caso ��� e para muitos outros ��� , a dife-
casamento ��� sendo a mo��a virgem ��� ,
ren��a entre a ejacula����o precoce e a
necessitarei de tempo antes de pene-
impot��ncia �� mais quantitativa que
19
n��o-comunica����o verbal, n��o esteja
conseguindo segurai e frear a ejacula-
����o, como o vem tazendo com as pa-
lavras. Desta forma, est�� substituindo
a comunica����o pelo sexo. A origem
�� sempre psicol��gica, porque o impo-
tente n��o tem NUNCA condi����es de
ere����o: e essa condi����o, voc�� a tem
freq��entemente (convenhamos que at��
demais). N��o se trata de fraqueza,
nem de algum problema org��nico,
nem a bebida (embora ela possa in-
fluir), mas sim de uma inseguran��a
sua na comunica����o com o sexo
oposto. Procure conversar mais, enta-
bular um di��logo com as suas parcei-
ras, porque esta tamb��m �� uma etapa
que deve estar presente entre duas pes-
soas de sexos diferentes que provavel-
mente ir��o se relacionar sexualmente.
O m��dico deve ser procurado, para
eliminar ou confirmar qualquer d��vi-
da quanto a dor que sente no test��-
culo esquerdo. Deixando de lado ���
qualitativa, dependendo da intensidade
caso o m��dico n��o confirme qualquer
do medo ou da hostilidade inconscien-
problema org��nico ��� a causa f��sica,
te com que est�� envolvido. A "mini-
restar�� a psicol��gica, apenas. Uma
ejacula����o" anterior �� penetra����o di-
maior autoconfian��a, uma vis��o de
minui ou acaba com a ere����o, e isso
que uma falha n��o significar�� que ��
faz com que voc�� se sinta e se intitule
mais ou menos "'macho", e sim pro-
de impotente. Mas �� um fato normal,
var�� que �� um ser humano como ou-
n��o �� mesmo? O que est�� em disfun-
tro qualquer, far��o com que voc��
����o �� o fato de voc�� ejacular precoce-
se sinta mais confiante em si e que n��o
mente, e, assim, precisar de tempo
continue a encarar o sexo como o ��ni-
para que aconte��a uma segunda ere-
co objetivo que tem na vida. Ele faz
����o. Contudo, existem homens que,
parte de um grande complexo que �� o
como voc��, em seguida a uma ejacula-
ser humano em si, e n��o pode ser en-
����o precoce inicial, ficam dessensibi-
carado separadamente. Assim, mude
lizados em certo grau quando tentam
sua vis��o do sexo, altere seu compor-
outra vez. No seu problema, a ejacu-
tamento com o sexo oposto, n��o enca-
la����o �� precoc��ssima, classificando-se
re mais seus relacionamentos sexuais
na primeira fase: a que �� provocada
como se fossem um vestibular elimi-
pela simples vis��o dos genitais, toque
nat��rio de sua masculinidade. Voc��
deles ou do corpo. De uma maneira
n��o �� o primeiro e nem ser�� o ��ltimo
geral, isso se verifica quando o ho-
a apresentar tal problema. Na verda-
mem n��o se sente com coragem de
de, a grande maioria dos homens j��
se exprimir verbalmente com a par-
teve esse problema, em maior ou
ceira, e a rela����o sexual passa a as-
menor grau. E quase todos consegui-
sumir o papel que as palavras deve-
ram sair dele. N��o se auto-intitule de
riam desempenhar. Por inseguran-
impotente, porque n��o �� e porque
la, temor de desempenho ou medo de
isso s�� iria agravar o problema que
rejei����o ao revelar os seus sentimentos,
n��o existe. Torne a nos escrever, rela-
�� poss��vel que voc��, a��ogado pela
tando o resultado de nosso papo.
20
BOLINHAS DO AMOR
vai delirar de prazer, passando horas
Uma novidade no Brasil. Conhecidas h��
inesquec��veis, mesmo sem ter um
mais de 20 anos na Europa e na ��sia.
companheiro. Maior seguran��a e mais
Resolva seu problema de solid��o com
prazer com as Bolinhas do Amor.
as Bolinhas do Amor. Com elas, voc��
C r $ 1.650,00.
Se voc�� vive deprimida por causa de seu busto que �� pequeno, ou, ao contr��rio, seu busto �� fl��cido ou ca��do, isto n��o �� mais problema: a Europa colocou �� sua disposi����o a linha "Maravilha", que faz, realmente, maravilhas com os seus produtos:
SENSUAL I
SENSUAL II
�� um creme superespecial, criado para
Foi especialmente elaborado para
desenvolver o busto. �� base de parafi-
firmar e diminuir o busto, embelezan-
na canforada, ativa as gl��ndulas e a
do e tornando-o firme e saud��vel.
circula����o. C r $ 6 6 0 , 0 0 .
C r $ 6 6 0 , 0 0 .
ALGA CREME
MEL CREME
Creme anticelulite �� base de algas Tratamento especial contra manchas
marinhas. Combate a flacidez das co-
e sardas. Elaborado com mel de abe-
xas, n��degas e bra��os, proporcionando
lhas, renova, embeleza e deixa sua
uma silhueta perfeita e bela.
c��tis maravilhosamente aveludada.
C r $ 5 9 0 , 0 0 .
C r $ 6 1 0 , 0 0 .
'DIABETE PROVOCA IMPOT��NCIA?
22
ou diab��tico h�� 9 anos e es-
total - �� grande nos diab��ticos cujas
tou com 18, agora. Sei que o
causas s��o de ordem ps��quica. Assus-
diabete provoca impot��ncia.
tados com a doen��a, psiquicamente
J�� tentei manter rela����es se-
"se tornam impotentes" em suas ten-
xuais por 2 vezes e fracassei. Quando
tativas de relacionamento sexual. E
estou namorando, tenho ere����es nor-
quando estas tentativas logicamente re-
mais, mas se partir para o ato em si,
sultam em fracassos, se abst��m do sexo
acho que falharei novamente. Queria
para n��o passar por novo vexame.
saber se a minha impot��ncia �� f��sica
No entanto, justamente o que deve-
ou ps��quica, e que devo fazer, uma
riam fazer era levar uma vida normal,
vez que sei que o diabete n��o tem
como a de qualquer pessoa. Seu caso
cura." (R. R. - Salvador / BA)
enquadra-se neste esquema. Psiquica-
mente, voc�� se torna impotente e, ao
procurar uma rela����o, falha. Se a sua
doen��a est�� sendo controlada medica-
0diabete, quando n��o trata- mente, e se tem passado por per��odos do ��� por falta de diagn��sti-de revis��o, n��o h�� o que temer. Pode
co ou desleixo ��� , ou quan-
desempenhar sexualmente em perfeitas
do mal-controlado, pode levar
condi����es de levar uma vida normal.
�� impot��ncia. Pode tamb��m levar a
O diabete brando e bem-controlado
mulher a uma vaginite por mon��lia
exclui qualquer disfun����o ou incapa-
que, provocando um corrimento per-
cidade sexual. O diabete n��o tem cura
sistente e um prurido (coceira inten-
ainda - embora ela esteja pr��xima - ,
sa) irritante, torna o coito desagrad��-
mas �� uma doen��a controlada pelos
vel. No homem, as conseq����ncias
m��dicos e pelos pacientes.
podem ser tanto a balanite como a
paraf��mose, ambas desagrad��veis e per-
niciosas. N��o �� raro o diabete compli-
"T��M DIAS QUE SOU MORENO
car-se com uma neuropat��a, que no
E OUTROS QUE FICO P �� L I D O " . . .
homem se manifesta sob a forma de
perda parcial ou total da pot��ncia,
mesmo que ele apresente um apeti-
te sexual normal e seus test��culos con- '
tinuem em pleno funcionamento. Na
ou um rapaz de 19 anos e
mulher, geralmente resulta numa perda
sou magro demais. Meus olhos
da resposta org��smica. Por��m, num e
s��o fundos e a colora����o de
noutro sexo, o diabete severo e n��o
minha pele varia sem uma
controlado �� um processo debilitante,
causa aparente. T��m dias que fico mo-
que age como um estorvo da fun����o
reno e outros que fico p��lido. Qual o
sexual. Mas �� importante salientar que
porqu�� de tudo isso? Outro problema
isto s�� acontece quando a doen��a
que me preocupa �� que falo alto de-
for mal tratada e mal controlada, uma
mais e n��o sei o que fazer para educar
vez que estes efeitos revertem e tudo
a minha voz. Minhas irm��s tamb��m
volta ao normal, assim que comece
falam muito alto, ser�� que isso �� here-
um tratamento adequado. 0 diabete
dit��rio? Mas no restante da minha fa-
sacarino pode, portanto, afetar a m��lia n��o encontrei algu��m que
fun����o sexual, tanto do homem como
falasse alto assim. Quando vou ao clu-
da mulher. No primeiro, j�� se conhece
be para nadar e tomo um pouco de
a alta incid��ncia de impot��ncia. A
sol, minha pele fica amarela, e n��o
percentagem de incompet��ncia er��til,
queimada, como geralmente acontece
ou seja, a capacidade de ere����o, che-
com quem se bronzeia. Ser�� que �� al-
ga a 3 0 % . Por��m, tamb��m o n��mero
guma doen��a?" (E. C. de Souza -
de impot��ncia ��� quer seja parcial ou
Belo Horizonte / MG)
23
Aos olhos do leigo, �� dif��cil dis- diminuir o volume e o tom que voc�� tinguir a magreza do sintoma
emprega, at�� que fique automatizado.
de alguma doen��a. Como No que diz respeito ao bronzeado, cer-
tamb��m �� dif��cil, quase im-
tamente tem rela����o com o problema
poss��vel, saber se se trata de uma colo-
da pele do rosto. Fa��a imediatamente
ra����o gen��tica da pele, ou se a palidez
uma consulta m��dica e ficar�� mais
�� motivada por alguma doen��a. Como
tranq��ilo.
existe a mudan��a repentina da colora-
����o de sua pele, �� prov��vel que voc��
esteja sendo v��tima de uma doen��a
"TENHO UMA COCEIRA
parasit��ria (vermes, por exemplo), ou
NA U R E T R A " . . .
algo mais grave como uma disfun����o
hep��tica. V��rias s��o as doen��as que
apresentam como sintoma a colora����o
amarelada, e �� preciso que voc�� procu-
re um m��dico para esclarecer a origem
stou lhes escrevendo para
de seu problema. Quanto �� entona����o
esclarecer uma d��vida que
da voz, existe um componente gen��-
diz respeito a um problema
tico, tamb��m, mas no que se refere ao
meu. Ouvi falar que a mas-
timbre e sonoridade. Mas, quanto ��
turba����o pode ser a causa dele. Cada
intensidade dela, �� ambiental. �� um
vez que me masturbo, ap��s a ejacula-
h��bito familiar perfeitamente cor-
����o me vem uma coceira violenta na
rig��vel por voc�� mesmo. Preste aten-
uretra e isso tem me deixado preocu-
����o sempre que falar, procurando pado." (G. C. F. - Presidente Pruden-te / SP)
N��o existe rela����o entre o pru-
rido (coceira forte) que voc��
sente e a masturba����o que
pratica. Mas deve consultar
um m��dico que possa, atrav��s de
um exame completo (inclusive exa-
mes de sangue, urina e fezes), chegar
�� origem deste prurido. N��o se deve
desleixar a sa��de porque, quanto mais
o tempo passa, o problema se agrava.
'TENHO NO PEITO
GRANDES P E D R A S " . . .
ou um jovem de 19 anos,
muito t��mido por n��o poder
curtir com minha turma todas
as oportunidades que apare-
cem para nos divertirmos. �� que n��o
posso tirar minha camisa, pois tenho
24
seios grandes e, ao apalp��-los, sinto
Tudo o que voc��, mulher,
pedras. Gostaria que me indicasse
como elimin��-las." (P. C. S. - Belo
precisa saber sobre as duas
Horizonte / MG)
coisas mais importantes da
vida: sexo e amor ��� com
relatos pessoais
envolventes e inesquec��veis.
Um m��dico far�� em voc�� um
completo exame para avaliar
se voc�� est�� sendo v��tima da
ginecomastia, uma disfun����o
glandular causada por problemas hor-
monais. 0 especialista ��� um endocri-
nologista ��� provavelmente far�� primei-
ramente um tratamento para verificar
se obter�� com ele algum resultado
ou alguma resposta. Nos casos mais
Li����es para voc�� viver
graves, �� indicada a cirurgia, que ��
melhor.
leve, sem complica����es e pode ser to-
Uma revista para ela e
talmente financiada pelo INANMPS.
toda a fam��lia.
0 per��odo hospitalar �� breve e os re-
sultados t��m sido excelentes.
2 5
AQUI DEBBIE WEISMAN, QUE MORA E TRABALHA EM
NOVA IORQUE COMO ESCRITORA E JORNALISTA " F R E E
LANCE", ANALISA OS EFEITOS QUE O DESEMPREGO GERA NA
ATIVIDADE SEXUAL HUMANA. SEGUNDO ELA, A PERDA DE
UM EMPREGO PODE CAUSAR A PERDA DA AUTOCONFIAN��A
NA CAMA - O QUE DEVE SER, POR TODOS OS MEIOS, EVITADO.
DEPOIMENTO
O DESEMPREGO E O SEXO
entimos muito ter que dizer-
lhe isso, mas n��o vamos mais
"N��o deixe que as linhas
precisar de seus servi��os." Se
de comunica����o entre sua
realmente as previs��es dos
mais entendidos economistas do mun-
esposa e voc�� sejam
do inteiro estiverem certas, ser�� grande
interrompidas. Enquanto
o n��mero de pessoas que poder��o ou-
houver franqueza e di��logo,
vir frases como esta que abre o nosso
as portas da felicidade
artigo, nos meses que est��o por vir.
estar��o abertas, tamb��m."
Com a infla����o subindo dia a dia, o
desemprego amea��a quase todos os
lares e ronda os mais dedicados e leais
de trabalho, geralmente eles demons-
servidores. Al��m dos problemas finan-
tram nesta ��poca uma disposi����o para
ceiros - que, obviamente, s��o uma a despreocupa����o que n��o lhes era ha-
conseq����ncia l��gica de tais situa����es ���,
bitual. As contas e os impostos ainda
para a grande maioria dessas pessoas, a
n��o est��o em sua cabe��a, e, assim, at��
perda do emprego pode representar que a vida sexual que mant��m poder��
tamb��m a perda da auto-estima. A per-
decorrer mais calma e ardente do que
gunta: "Mas, por que logo eu?" ��a pri-
nunca, mais parecendo uma nova lua-
meira que aflora aos l��bios do infeliz
de-mel. Ainda de acordo com esses es-
homem ou da pobre mulher que passa
tudos, por��m, passadas essas primeiras
por uma experi��ncia dessas. Sob v��rios
semanas, quando os primeiros proble-
aspectos, o desemprego afeta bem mais
mas financeiros come��am a bater �� por-
o homem do que a mulher, tornando-
ta, a atitude desses homens come��a
se para ele um verdadeiro golpe psico-
tamb��m a mudar. Chegam a ansiedade
l��gico. Segundo a psic��loga Leah Shae-
e a preocupa����o de quando ir��o arran-
fer, "os homens foram criados para jar um outro emprego, onde e qual se-
sentir que s��o fonte econ��mico-finan-
r�� ele. H�� a ��poca das recusas e rejei-
ceira de um lar, e quando est��o desem-
����es por parte de seus imagin��veis no-
pregados, sentem-se como se n��o esti-
vos patr��es, e estas atingem violenta-
vessem desempenhando bem o seu pa-
mente sua auto-estima, fazendo com
pel". Este sentimento profundo de que ele se torne nervoso, irritado e de-
perda fere o homem na sua mais inti-
primido. Ainda que os estudos se n��o
ma dignidade e ir��, com toda certeza,
tenham especificamente focalizado nos
se manifestar em sua vida sexual.
h��bitos mais comuns desses homens, ��
�� totalmente imposs��vel predizer co-
quase certo que eles carregam seus sen-
mo cada homem, em particular, reagi-
timentos de frustra����o e de d��vida pa-
r�� ao desemprego. S��o fatores deter-
ra a cama. Rejeitados pelo mercado de
minantes a faixa et��ria em que ele se
trabalho, eles provavelmente tendem a
encontra, suas sensa����es no emprego rejeitar qualquer esp��cie de abertura
que tem, a rea����o de sua esposa e o
para as suas esposas. Ou eles podem
mercado de trabalho, entre muitos ou-
recusar qualquer contato sexual, por-
tros. Todavia, existem estudos, feitos que temem tamb��m qualquer fracasso
por cientistas de renome, que ressal-
sexual, da mesma forma que falharam
tam os modelos mais t��picos de atitu-
no mundo dos neg��cios. Este temor
des masculinas diante do desemprego. pode transformar-se em profecia, se
Um dos estudos mais modernos sobre
eles forem continuamente pressiona-
os efeitos da perda do emprego no ho-
dos por suas esposas para fazer sexo. A
mem casado mostrou que os homens mesma psic��loga analisa que "as res-
consideram as primeiras semanas que postas sexuais est��o diretamente liga-
se seguem ao desemprego como um das ��s nossas percep����es, e o individuo
per��odo de f��rias curtas. Livres das desempregado ir�� desenvolver proble-
press��es e das preocupa����es normais mas sexuais s��rios, como resultado de
27
seus temores e dificuldades. S��o pro-
pode reagir ao desemprego partindo
blemas funcionais, n��o problemas or-
para a viol��ncia no sexo, mediante um
g��nicos causados por disfun����es do estupro praticado em sua pr��pria espo-
corpo". Para alguns homens, a perda
sa ou abusando fisicamente dela. J�� foi
de um emprego, especialmente de um
publicado um trabalho (em janeiro de
emprego de muito valor, n��o se asse-
1977) de Daniel G. Saunders, que ana-
melha �� perda de um ente amado. Se-
lisa este tipo de homem como aquele
gundo os trabalhos apresentados recen-
que se sente num n��vel inferior ao da
temente por um grupo de pesquisado-
sua esposa e, assim, vive praticamente
res do Colorado, tais homens atravessa-
num estado perene de ressentimento
r��o per��odos de muita lamenta����o, para com ela. Assim sendo, ele mani-
acompanhados de letargia, depress��o e
festa seu comportamento violento, ain-
perda do apetite sexual. O sexo, na da que n��o seja poss��vel demonstrar a
verdade, passa a ser a id��ia mais long��n-
rela����o existente entre o desemprego e
qua que pode ocorrer ��s suas mentes,
a viol��ncia que ele pratica no casamen-
pois eles n��o t��m o menor desejo de
to. Tamb��m n��o est�� totalmente pro-
inici��-lo, nem de sequer participar de
vada a correla����o entre a infidelidade
qualquer tipo de estimula����o sexual. conjugal e o desemprego, embora haja
Existem raz��es s��rias para acreditar ind��cios de que um homem desempre-
que a fadiga e a frustra����o trazidas pe-
gado busque, em primeiro lugar, um
lo desemprego possam conduzir a uma
conforto sexual numa mulher que na-
disfun����o sexual. Os cientistas Holmes
da exija do que venha a busc��-lo junto
e Rahe, que em 67 descobriram um
�� sua pr��pria esposa. Geralmente, esta
m��todo para medir o "stress" e os efei-
o est�� pressionando para que arranje
tos causados por v��rias altera����es no
um novo emprego ou aja de uma for-
estilo de vida, asseguram que a perda
ma tal que o fa��a sentir-se incompe-
de um emprego �� uma das situa����es
tente em outras situa����es. O desem-
que provocam um violento "stress" prego n��o tem que obrigatoriamente
emocional. Charles G. Frederickson, conduzir o homem a problemas sexuais,
um dos colaboradores desses cientistas
quando as duas partes envolvidas fazem
conclu��a, em junho de 1977, que as
um grande esfor��o para confrontar sua
press��es sexuais sobre um individuo situa����o emocional e financeira dentro
"stressado" podem lev��-lo �� impot��n-
de um prisma realista. Se voc�� j�� esti-
cia. Ele at�� contava o caso de um indi-
ver enfrentando um per��odo de desem-
v��duo impotente que tinha enfrentado
prego, ou algum dia vier a enfrent��-lo,
situa����es tr��gicas e criticas em sua vida,
achamos melhor colocar aqui alguns
uma das quais tinha sido a perda re-
pontos interessantes para impedir que
pentina do emprego, e que tinha read-
seu casamento se torne um fracasso, e
quirido a sua pot��ncia sexual com a re-
que servir��o para resolver muitos de
mo����o da causa de sua impot��ncia. seus principais problemas antes que
Tamb��m o homem que procura afogar
eles o devorem.
o "stress" que o ataca na bebida, com
toda a certeza vai falhar na cama. A
bebida pode servir como relaxante pa-
DICAS PARA O CASAL
ra os nervos, mas pode tamb��m causar
a impot��ncia, de acordo com os estu-
dos feitos pelo Dr. Alexander P. Run-
ciman, da Funda����o de Pesquisa Repro-
dutiva da Universidade de Saint Louis.
Mantenham as vias de di��logo e comu-
Ele afirma que "beber em excesso tem
nica����o abertas! �� muito mais f��cil,
sido a maior causa de impot��ncia em
tanto para o marido como para a mu-
homens com 50 anos ou mais". Existe
lher, se encerrar em um ref��gio do que
ainda um outro tipo de homem, que
enfrentar a situa����o real. A esposa po-
28
de estar aborrecida pelo fato de seu ma-
rido ter perdido o emprego, ou at��
acus��-lo de n��o estar procurando outro
com a perseveran��a que deveria de-
" Conversas de dinheiro e
monstrar. O marido pode estar sentido
sexo n��o podem coexistir
com ele mesmo por ter falhado em seu
na mesma cama; por isso,
dever natural, ou estar ressentido com
procure sempre evitar
a falta de apoio de sua esposa. Qual-
essa indesej��vel uni��o."
quer que seja o caso ou a situa����o, ��
imperativo que ambos expressem seus
sentimentos de uma maneira aberta e
franca, reciprocamente. Pelo simples da que salutar e para melhor, agrava o
fato de analisar - ainda que surjam problema, porque aumenta a carga j��
brigas ��� o problema, ambos tornam existente anteriormente e qualquer dis-
mais distante a possibilidade de que a
posi����o para a necess��ria adapta����o ��
cama do casal venha a se tomar um
nova vida requer esfor��o dobrado. Ro-
verdadeiro campo de batalha, ou de berto ficou impotente n��o apenas por
que a absten����o do ato sexual a�� venha
ter perdido seu emprego, do qual ele
a ser encarado como um castigo, pela
tanto gostava, mas tamb��m porque sua
suposta falta de compreens��o da espo-
esposa inventou, na mesma ��poca, de
sa. Falem diretamente um para o outro
voltar �� universidade. Sua impot��ncia
sobre os problemas sexuais que possam
desapareceu quando sua esposa decidiu
estar existindo. Jo��o, um amigo meu
adiar a sua volta aos estudos at�� que
de anos, foi despedido subitamente de
ele arranjasse um novo emprego. Man-
seu emprego quando a companhia em
tenha o dinheiro e o sexo em dois com-
que trabalhava h�� j�� alguns anos resol-
partimentos completamente separados.
veu reorganizar seus quadros. Isso o
Os problemas financeiros s��o os pri-
deixou numa profunda depress��o por meiros a aparecer quando surge o de-
algumas semanas. Pela primeira vez em
semprego. Fa��a o poss��vel para mini-
sua vida, ficou impotente e, desde o
mizar a falta de dinheiro, reduzindo as
dia em que isso aconteceu, nunca mais
despesas e se adaptando rigidamente ��
tentou fazer sexo com sua esposa. In-
nova situa����o financeira. Acima de tu-
feliz com a situa����o que se criara, sua
do, n��o falem de neg��cios ou dinheiro
esposa tentou persuadi-lo a falar com
na cama. Permitam um ao outro algu-
ela seriamente a respeito. De in��cio, ele
ma extravag��ncia. Embora possa repre-
tentou recusar qualquer conversa, ale-
sentar um golpe forte no or��amento
gando que n��o houvera problema al-
familiar, um jantar a dois ou uma sa��da
gum; mas finalmente, depois de muitas
para ver um bom filme far�� com que o
tentativas, ele come��ou a conversar marido se sinta algo mais do que um
com ela sobre as suas frustra����es e fra-
fracassado.
cassos. Mais tarde, ele mesmo contou
que esse simples di��logo j�� havia basta-
do para aliviar a sua cabe��a, fazendo
com que ele ficasse mais aliviado de
DICAS PARA A ESPOSA
suas tens��es e, consequentemente,
mais receptivo ao sexo. N��o fa��a qual-
quer esp��cie de mudan��a na sua rotina
di��ria durante o per��odo de desempre-
go. Mesmo que o marido n��o tenha
ainda manifestado qualquer problema D��-lhe o m��ximo de apoio e conforto.
de ordem sexual, este por certo vir��, A Dra. Schaefer diz que "�� muito im-
por causa do "stress". O mesmo Frede-
portante para um homem que enfrenta
rickson dizia que "uma mudan��a, ain-
o desemprego saber que conta com
uma companheira que lhe empresta
29
um apoio incondicional. Ela deve de-
esteja interessado na penetra����o, pois
monstrar que ainda o considera fora de
o toque, o beijo e os carinhos tamb��m
s��rie, algu��m que representa algo de s��o importantes para estabelecer um
muito valioso para ela". Entenda o contato profundo e uma intimidade
conflito sexual em que ele se encontra.
maior. Com o tempo, seu afeto poder��
Lembrando as palavras da Dra. Schae-
capacit��-lo a se desempenhar muito
fer, "duas s��o as formas pelas quais um
bem na penetra����o em si. Lembre-se
homem desempregado poder�� reagir ��s
que ambos est��o juntos na mesma ca-
investidas e iniciativas sexuais de sua noa. O desemprego dele �� um proble-
esposa: ou ele acatar�� seus avan��os, ma de ambos, e n��o apenas dele. Sem-
porque ele sente, que embora sem em-
pre que puder, voc�� deve ajud��-lo a en-
prego, ainda significa algo de valor pa-
contrar um outro emprego. Procure fa-
ra ela; ou, ent��o, rejeitar�� esses avan-
zer com que ele se ocupe com alguns
��os, porque acha que n��o precisa desse
probleminhas caseiros ou tarefas do-
tipo de press��o na situa����o em que se
m��sticas. Se voc�� permitir que ele fi-
encontra. Quando uma pessoa trabalha que apenas curtindo a pena que tem
e quando faz sexo, est�� num certo sen-
dele mesmo, logo ir�� notar que ele per-
tido se desincumbindo de uma fun����o.
deu sua auto-estima, e com isso tam-
Assim, ��s vezes pode acontecer que, b��m ele se sentir�� menos capaz de fa-
n��o podendo trabalhar, tamb��m n��o zer sexo. N��o o culpe ou se queixe da
possa fazer sexo. A esposa n��o deve situa����o em que se encontram. Isto fa-
pression��-lo a fazer sexo, porque ele r�� com que ele se sinta culpado de tudo
pode n��o ter capacidade moment��nea e, ent��o sim, perder�� o amor-pr��prio.
para tanto, e assim adotar�� uma atitu-
N��o o encoraje a beber, porque ele po-
de de ressentimento para com ela". der�� ficar impotente. E se voc�� come-
Encare o sexo mais do que um sim-
��ar a notar que ele tende a se encostar
ples ato. Pode ser que seu marido n��o
na bebida, aconselhe-o a procurar um
tratamento s��rio. N��o permita a vio-
l��ncia por parte dele. Existem tantas
raz��es para um homem ficar violento
��� a perda do emprego pode ser uma
delas ��� que a viol��ncia deve ser anali-
sada caso por caso; mas, qualquer que
seja a causa, deve ser analisada profis-
sionalmente. N��o existem raz��es para
que voc�� tema a terapia, tanto para ele
como para voc��, se voc�� estiver enfren-
tando a viol��ncia. N��o cabe a voc�� vi-
rar saco de pancada por causa das frus-
tra����es de seu marido. N��o fa��a expe-
ri��ncias com o sexo, mesmo que seu
marido habitualmente seja um homem
aberto ��s novas posi����es ou aos jogos
sexuais. N��o sinta-se culpada diante da
depress��o de seu marido; e, se esta de-
press��o durar muito, entenda que ela
era mais forte do que voc�� imaginava.
Antes ele procurava esconder o quanto
o desemprego o havia afetado, e con-
v��m que voc�� considere a necessidade
de um auxilio terap��utico. N��o ignore
a infidelidade, pois ela pode ser uma
mensagem. Se ele a colocar a par de sua
30
infidelidade, pode ser um pedido para
estar t��o ansioso para encontrar um
que voc�� se preocupe com a pes-
outro emprego". Mas n��o �� poss��vel
soa dele.
ag��entar o ressentimento de um ho-
mem quando n��o se teve culpa alguma
do que aconteceu ��� e isso ir�� afetar lo-
DICAS PARA O MARIDO
go o relacionamento entre ambos. Pro-
cure fazer com ela um planejamento
futuro esperan��oso e bastante positivo.
N��o se entregue �� pr��tica sexual cansa-
tiva e ininterrupta. Um marido que
N��o ignore os efeitos da medica����o
fica em casa o dia inteiro, sem ter nada
que est�� tomando para o "stress". Al-
o que fazer, pode buscar em sua esposa
guns dos efeitos colaterais dessas me-
uma escrava que atende os seus desejos
dica����es podem tornar um homem quando quer que eles o perturbem. Se
momentaneamente impotente. Con-
ela estiver ocupada, ou simplesmente
sulte o seu m��dico a respeito desses
n��o estiver a fim de fazer sexo com tal
efeitos, usando de sinceridade para freq����ncia, n��o a force, pois isso po-
com ele, procurando esclarecer junto
der�� conduzi-la. a ressentimentos futu-
a ele quais efeitos o est��o vitiman-
ros, que ir��o agravar ainda mais o pro-
do. N��o fa��a com que sua esposa se sin-
blema. Os estudiosos do assunto que
ta culpada. N��o �� incomum que um
juntos trabalham com esse tipo de pro-
homem desempregado sinta ressenti-
blema na Universidade de Kentucky,
mento para com sua esposa, projetan-
s��o un��nimes em afirmar que os casa-
do nela a causa de sua situa����o. Evite
mentos mais dur��veis resultam mais
raciocinar nesses termos: "se ela n��o
da falta de m��s experi��ncias do que
estivesse comigo, n��o haveria raz��o de
do n��mero de experi��ncia felizes com-
partilhadas. Como j�� dissemos acima,
nem sempre o desemprego resulta na
"A comunica����o e a
compreens��o preservar��o
o amor e far��o com que
ele sobreviva ��s intemp��ries
do desemprego.
m�� experi��ncia de uma vida sexual di-
minu��da ou danificada. Cabe aos dois
envolvidos diretamente no problema
analisar, com clareza e objetividade, os
conflitos mais importantes e dirigir
constantemente seus sentimentos. A
comunica����o continua e ininterrupta,
al��m da compreens��o necess��ria, s��o
por si valores muito altos; mas, por
outro lado, tamb��m ir��o comprovar
que o amor do casal pode sobreviver
intato e inating��vel no per��odo de in-
certezas que acompanha o temido de-
semprego.
31
32
1 )https://groups.google.com/forum/#!forum/solivroscomsinopses
Abraços fraternos!
Bezerra
Blog de livros
https://bezerralivroseoutros.blogspot.com/
Blog de vídeos
https://bezerravideoseaudios.blogspot.com/
Meu canal:
--
Seja bem vindo ao Clube do e-livro
Não esqueça de mandar seus links para lista .
Boas Leituras e obrigado por participar do nosso grupo.
==========================================================
Conheça nosso grupo Cotidiano:
http://groups.google.com.br/group/cotidiano
Muitos arquivos e filmes.
==========================================================
Você recebeu esta mensagem porque está inscrito no Grupo "clube do e-livro" em Grupos do Google.
Para postar neste grupo, envie um e-mail para clube-do-e-livro@googlegroups.com
Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para clube-do-e-livro-unsubscribe@googlegroups.com
Para ver mais opções, visite este grupo em http://groups.google.com.br/group/clube-do-e-
---
Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "clube do e-livro" dos Grupos do Google.
Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um e-mail para clube-do-e-livro+unsubscribe@googlegroups.com.
Para ver essa discussão na Web, acesse https://groups.google.com/d/msgid/clube-do-e-livro/CAB5YKhnpb1VEKsZynYz09u3oG32Q5uyhxFhfuWbXRew9yC8gEA%40mail.gmail.com.
Nenhum comentário:
Postar um comentário