domingo, 4 de outubro de 2020

{clube-do-e-livro} LANÇAMENTO DA REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº26 /1980 -FORMATOS : PDF, EPUB E TXT

J�� est�� nas bancas o segundo

n��mero de "Ponto de Encontro", a





nova revista que agradou em


cheio ao Leitor-Grafipar. Na linha

sem preconceitos, "Ponto de

Encontro" �� uma revista trissexual.

e, como diz seu slogan, para

marcar, conquistar e amar.

A prop��sito, vale dizer e destacar

a beleza do entendimento epistolar:

atrav��s da correspond��ncia, muito>





leitores chegaram ao casamento.


J�� recebemos in��meros convites e

sempre ficamos, todos aqui da

reda����o, radiantes de alegria com

uma not��cia t��o importante.

E para quem gosta de humor, outra

novidade que est�� nas bancas �� o

n��mero um de "Peteca Humor"..

Continuamos pedindo sua opini��o

sobre a fase quinzenal de Confiss��es

Intimas, a sua revista amiga.

��NDICE: - 4 - Inicia����o e timidez

sexual/6 - Sexualidade Feminina/

8 - Homossexualidade Feminina/

12 - Homossexualidade Masculina/

18 - Emocional��22 - Sa��de/

25 - Depoimento��30 - Ponto de

Encontro/33 - Opini��o.





Inicia����o

e timidez sexual

"SOU UM FRACASSO, N��O PRESTO PRA NADA".. .

"MEU P��NIS N��O QUEBROU O CABRESTO". . .

tenho sa��do com meu amigo

carregada de frutos ainda verdes e se

e amante, nem com minha antiga garo-

c o m e , a n s i o s a m e n t e t o d o s eles, n �� o

ta; n��o estou trabalhando, nem estu-

s e n t i m o s o v e r d a d e i r o gosto d o s fru-

dando. Nada d�� certo; n��o tenho pra-

t o s e estes a i n d a v��o n o s fazer mal ��

zer pra nada, n��o consigo fazer algo

s a �� d e . Voc�� c o m e �� o u c e d o demais a

que preste. Gostaria de namorar, de

provar q u a l q u e r esp��cie de s e x o ; fez

ir a bailes, estudar outra vez, trabalhar,

dele sua ��nica p r e o c u p a �� �� o , e n t u -

ser normal sem pensar em rela����es

piu-se dele. T u d o t e m sua h o r a certa,

homossexuais. Ajude-me, por favor."

seu p o n t o d e m a t u r a �� �� o ; q u e m t e m pres-

(A. Francisco - Limoeiro / SP)

sa c o m e c r u . Sua desabalada corrida

para o s e x o , em plena p u b e r d a d e , trou-

xe-lhe a s a t u r a �� �� o para a vida. Pensou

q u e sexo fosse t u d o e agora curte

se corre para u m a ��rvore

u m a terr��vel d e c e p �� �� o , p o r q u e pensa

4 confiss��es





que j�� p r o v o u t u d o o q u e t i n h a valor no

m u n d o . N o e n t a n t o , est�� r e d o n d a -

m e n t e e n g a n a d o , pois n �� o p r o v o u ain-

d a a s del��cias d e u m v e r d a d e i r o a m o r

c o r r e s p o n d i d o . E s t e , s i m , m e r e c e d e

sua p a r t e um p r e p a r o e u m a b u s c a

c o n s t a n t e s e q u a n d o finalmente e n c o n -

t r a d o ��� p o r q u e n �� o est�� a venda em

q u a l q u e r p o r t a ��� deve ser t r a t a d o co-

m o u m a j �� i a . Volte c o r r e n d o aos seus

e s t u d o s para saber c o m o agir n a h o r a

q u e este a m o r chegar �� sua p o r t a .

R e c o m e c e a t r a b a l h a r e a f r e q �� e n t a r

c��rculos de a m i z a d e s n o v a s , d a n c e e

passeie m u i t o , para dar u m a o p o r t u -

n i d a d e p a r a este a m o r aparecer. H ��

u m a raz��o essencial p a r a que voc��

volte a viver a vida e n �� o a p e n a s dei-

xar a vida passar, c o m o vem f a z e n d o .

R e c u p e r e o q u a n t o a n t e s o t e m p o

p e r d i d o .

MEU P��NIS N��O QUEBROU

O CABRESTO . . . "

q �� i l o , p o r q u e em m �� d i a o r a p a z atinge

sua m a t u r i d a d e sexual e n t r e os, q u i n z e

e os dezesseis a n o s . No e n t a n t o , talvez

eu p��nis j�� quebrou quase todo

pela resist��ncia do freio ou devido a

o cabresto e eu soube que. quando

e r e �� �� e s m e n o r e s o u mais t �� m i d a s , m u i -

isto acontece, ele n��o cresce. Tenho

t o s rapazes persistem c o m o freio cur-

medo de quando eu tiver minha pri-

t o , d i f i c u l t a n d o as rela����es sexuais.

meira rela����o com mulher, ela n��o

Neste caso se i m p �� e u m a leve cirurgia,

sinta orgasmo. Fui ao m��dico quando

um c o r t e no freio, l i b e r t a n d o a glande.

era pequeno; ele mandou que eu me

N �� o �� necess��rio retirar o p r e p �� c i o ,

masturbasse bastante, mas mesmo as-

pois este a u m e n t a a satisfa����o da mu-

sim ele s�� mede 8 cm em estado de

lher e p r o t e g e o h o m e m do c��ncer.

ere����o e 5 em estado de repouso. Ser��

Aguarde o d e s e n v o l v i m e n t o n o r m a l

que ele ainda vai crescer?" (Adoles-

de seu c o r p o e, se d u r a n t e estes tr��s

cente Confuso - Limoeiro / SP)

anos a n a t u r e z a n �� o agir, p r o c u r e um

m �� d i c o de confian��a e t o m e as provi-

d��ncias necess��rias.

est�� e m plena adolesc��ncia,

mais p r e c i s a m e n t e n a p r e p a r a �� �� o para

ela e isto q u e r dizer q u e t a n t o seu psi-

q u i s m o c o m o seu f��sico t a m b �� m e s t �� o

e m p l e n o d e s e n v o l v i m e n t o . F i q u e tran-

confiss��es 5





Sexualidade feminina

"ESTOU ME ARRUINANDO FAZENDO O QUE N��O QUERO"

"MINHA MULHER SO FAZ PAPAI E MAM��E".. .

"SEI QUE DEIXANDO DE FAZER

coisa: quero assumir somente uma

O QUE SINTO E GOSTO ESTOU

personalidade e n��o duas embora esta

ME ARRUINANDO"

divis��o seja um barato angustiante e

gostoso. N��o sei como resolver este

problema, ajude-me por favor! (Meni-

na de Alagoinhas - Bahia)

uma garota meio problem��tica,

tenho 18 anos e estou passando por

uma fase muito dif��cil. Minha imensa





deixar primeiramente bem


sensibilidade me deixa insegura e teme-

esclarecido um ponto em que voc��

rosa. N��o sei tomar uma decis��o fir-

me parece um pouco confusa: em ter-

me e sempre que tomo, mais tarde me

mos bem amplos heterossexual �� a

arrependo. Meu problema agora �� de-

pessoa que senta uma atra����o sexual

sesperador: sinto que sou heterosse-

pelo sexo oposto apenas; homosse-

xual. Pelo que entendo hetero �� todo

xual �� aquele que tem esta atra����o

aquele que sente atra����o por pessoa

pelo mesmo sexo, seja homem por

do mesmo sexo e do sexo oposto. Pois

homem (homossexualismo masculi-

�� esta a minha situa����o. ��s vezes sinto

no) ou mulher por mulher (homosse-

at�� nojo de mim mesma, outras acho

xualismo feminino ou lesbianismo. . .)

gostoso o desejo que me toma. Nunca

Pessoas que t��m atra����o para ambos

tive relacionamento com ningu��m, de

os sexos s��o bissexuais, que �� a situa-

nenhum sexo, at�� hoje, pois tenho

����o em que voc��, em sua carta, se

medo que me critiquem e me deixem





coloca.


envergonhada. Eu n��o ag��entaria tal

O fato de n��o estar se enquadran-

6 confiss��es





d o d e n t r o d o s p a d r �� e s sexuais c o n v e n -

gosta do estilo "mam��e e papai"; n��o

cionais a est�� t o r n a n d o h i p e r s e n s �� v e l ,

quer experimentar nada diferente. Es-

insegura e e n v e r g o n h a d a . H i p e r s e n s �� -

tou desesperado, n��o sei o que fazer.

vel p o r q u e est�� se d e i x a n d o atingir

Ajude-me, por favor". (S��tiro Deses-

pelas " f l e c h a d a s " alheias, as quais

perado - C. P. 10623 - Porto Alagre /

voc�� n �� o consegue evitar, p o r q u e inde-

RS)

p e n d e m da sua v o n t a d e , a p o n t o de

t o r n a r e m - n a um alvo f��cil ��s ironias e,

p o r q u e n �� o dizer, a o s a d i s m o das pes-

soas. �� preciso q u e voc�� e n c o n t r e

p r e c i s o , c o m urg��ncia, ter u m

u m a m a n e i r a de d o s a r esta sensibili-

p a p o b e m l o n g o c o m sua m u l h e r n u m

d a d e m a n t e n d o - a n u m n��vel q u e

t o m amigo e c a r i n h o s o , p o r q u e �� para

possa proteg��-la da agressividade e da

o b e m de a m b o s que algo deve ser

influ��ncia que a o p i n i �� o alheia vem

m u d a d o . Voc�� t e n t o u coloc��-la a o par

e x e r c e n d o s o b r e voc��. Para q u e isto

d a s i n �� m e r a s posi����es q u e t a n t o au-

a c o n t e �� a �� p r e c i s o , a n t e s de mais

m e n t a m o prazer sexual? Conte-lhe

n a d a , a d q u i r i r a sua i d e n t i d a d e se-

n u m t o m e n t u s i a s m a d o , p r o c u r a n d o

xual. Na busca da felicidade t e m o s q u e

d e s p e r t a r a curiosidade dela. P e r s u a d a

c a m i n h a r definidos s e x u a l m e n t e . Esta

��� a q u e s e m p r e se deve provar, antes

defini����o voc�� e n c o n t r a r �� t e s t a n d o a

de se dizer q u e n �� o se g o s t a . Prove-lhe

si mesma. �� comendo a ma���� e a p��ra

q u e o sexo �� uma coisa m u i t o bela e

que voc�� poder�� afirmar qual delas

necess��ria para a felicidade e que o

mais lhe apetece. Voc�� mesma afirma

r e l a c i o n a m e n t o sexual e n t r e o casal ��

que ainda n��o teve nenhuma esp��cie

o a l i m e n t o para q u e o a m o r sobrevi-

de experi��ncia sexual ainda; est��

va. A m u d a n �� a de posi����es t r a z u m a

transbordando de afeto e sedenta de

r e n o v a �� �� o c o n s t a n t e , p r o p o r c i o n a u m

carinho. D��. portanto, ocasi��es a vo-

g o s t o n o v o e t o r n a criativo o a t o de

c�� mesma para canalisar este poten-

a m o r . Voc�� t e m d e d i c a d o t e m p o bas-

cial. Use e abuse do seu d i r e i t o de

t a n t e a o p r e l �� d i o , aos m o m e n t o s que

c o m u n i c a r - s e c o m as pessoas, dialo-

a n t e c e d e m �� p e n e t r a �� �� o ? T e m tirado

gando, t r o c a n d o id��ias, p a r t i n d o e m

p r o v e i t o do p��s-orgasmo? S��o alguns

seguida para as e x p e r i �� n c i a s q u e n e -

itens i m p o r t a n t e s para m o t i v a r a mu-

cessita. Sua sensibilidade lhe ser�� en-

lher para o s e x o . P r o p o n h a �� sua es-

t �� o de grande ajuda para certificar-se

p o s a que a m b o s leiam j u n t o s e con-

d o que r e a l m e n t e q u e r . U m a vez de-

versem a respeito d o s a s s u n t o s enfo-

cidido i s t o , dever�� assumir, a d e s p e i t o

cados em nossas revistas. Ser�� u m a

d o q u e fulano o u sicrano p o s s a m

�� t i m a o p o r t u n i d a d e de di��logo sobre

achar. E a sua felicidade q u e est��

um tema q u e para voc��s dois envolve

em j o g o e s�� voc�� p o d e e n c o n t r a r o ca-

sua felicidade, diz r e s p e i t o ao q u e

m i n h o d a vit��ria.

voc��s t �� m de mais caro na vida. Vol-

te a n o s escrever depois destas tenta-

enho 36 anos, 8 dos quais ca-

sado e minha vida sexual �� frustrada,

pois minha mulher se satisfaz com uma

c��pula semanal e eu preciso, no m��ni-

mo de tr��s vezes por semana. Ela s��

confiss��es 7





Homossexualidade

feminina

P O R Q U A L P A R C E I R A M E D E C I D O ?

" A M O - A E E L A N E M S U S P E I T "

e l i z m e n t e agora j�� posso respi-

e n c o n t r o s , nas cartas, pelo t e l e f o n e .

rar mais aliviada, pois c o n s t a t o q u e

Q u a n d o t e r m i n a m o s , ficou u m a bela

n �� o s o u a ��nica criatura d o m u n d o

a m i z a d e . Ela t e m i a a solid��o da velhi-

a pensar e agir de d e t e r m i n a d o m o d o .

c e , p o r isso q u e r i a se casar e t e r filhos.

E s t o u c o m 25 a n o s e desde os 15 a n o s

A diferen��a de idade e n t r e n �� s era de

t e n h o t i d o rela����es h o m o s s e x u a i s . Co-

1 2 a n o s , m a s para m i m era c o m o s e

m e �� o u c o m u m a p a i x �� o p o r u m a

n �� o existisse, pois ela era cheia de

p r i m a mais velha q u e e u , em cuja fa-

vida, a r d o r e alegria e a c i m a de t u d o ,

z e n d a eu passava as f��rias. Ela me

inteligente e c u l t a . N �� o p o d e r i a dei-

a t r a �� a e sentia-se a t r a �� d a p o r m i m .

xar-me levar p o r s e n t i m e n t o s e g o �� s t a s

F o i maravilhoso d u r a n t e 4 a n o s n o s

e possessivos. A c a t e i sua decis��o e se-

8 confiss��es





paramo-nos. Vivi mais dois casos at��





que encontrei uma mulher fabulosa


que me compreende e ama sem reser-

vas, com a qual gostaria de permane-

cer indefinidamente. Minha prima ca-

sou-se e �� m��e de dois lindos g��meos.

Ao descobrir que seu marido a estava

traindo e at�� j�� possu��a um filho ileg��-

timo, iniciou uma a����o de desquite e

se divorciar��. Voltou a me procurar,

querendo que eu volte para ela defini-

tivamente. Estou entre dois fogos:

quero ajud��-la pois dedico-lhe gran-

de ternura, mas temo envolver-me

com as crian��as, que moram com

ela e s��o menores de idade. Por outro

lado, minha atual companheira �� dedi-

cada, fiel e n��o seria justo mago��-la.

Gosto dela, de sua companhia tran-

q��ila, de nossa conviv��ncia amoro-

sa. Nina, aconselhe-me. por favor."

ustou-lhe m u i t o m a s n u m a

d e m o n s t r a �� �� o d e grande a l t r u �� s m o ,

voc�� r e s p e i t o u a decis��o de sua com-

p a n h e i r a e d e i x o u - a levar a vida que

ela e s c o l h e u . C o m lucidez e a m a d u r e -

c i m e n t o " d e u a volta p o r c i m a " e re-

o r g a n i z o u sua vida, s e m antigos ressen-

t i m e n t o s , sem �� d i o . G u a r d o u d e t o d o

o s o f r i m e n t o , a t e r n u r a antiga, esta

m e s m a t e r n u r a q u e hoje a faz recor-

dar dela c o m g r a n d e a f e t o . Ela, p o r seu

l a d o , casou p o r raz��es o u t r a s q u e n �� o

u m v e r d a d e i r o a m o r . Seu c a s a m e n t o

a m b a s . Sabe os valores, a capacida-

n �� o p o d e r i a m e s m o trazer-lhe felici-

de de a m a r , o d e s p r e n d i m e n t o d o s

d a d e . H o j e , ela t e n t a a r e a p r o x i m a �� �� o

quais cada u m a delas �� p o r t a d o r a .

p o r q u e necessita d e algu��m q u e t e n h a

Lembre-se de que sua p r i m a j�� a dei-

l u c i d e z e a u t o c o n f i a n �� a . Sua vinda

x o u u m a vez. Certifique-se se ela real-

p �� e em x e q u e o r e l a c i o n a m e n t o

m e n t e m u d o u , se o s o f r i m e n t o a tor-

t r a n q �� i l o que m a n t �� m c o m sua atual

n o u mais a m a d u r e c i d a e m e n o s ego��s-

parceira. �� h o r a de voc�� definir-se.

ta. 0 i m p o r t a n t e �� q u e escolha aque-

No p a s s a d o , a decis��o n �� o foi s u a ;

la que seus s e n t i m e n t o s p e d e m , sem

agora ��. Para toma'-la, ter�� q u e colo-

q u e p e n a o u p i e d a d e e n t r e m n e s t a

car seus s e n t i m e n t o s n u m a b a l a n �� a .

o p �� �� o . Apertas a sua felicidade i m p o r -

T e m a seu favor o fato de c o n h e c e r

ta e �� j u s t a m e n t e ela q u e est�� em j o g o .

confiss��es 9





"AMO-A E ELA NEM

SUSPEITA".. .

bra seu c o r a �� �� o para sua amiga.

C o n t e - l h e seus s o f r i m e n t o s e observe

sua r e a �� �� o . Provavellmente ela j�� des-

c o n f i o u de seus s e n t i m e n t o s e n �� o

entei tirar este absurdo da mi-

c o r r e s p o n d e a e l e s ; caso c o n t r �� r i o ,

nha cabe��a mas n��o houve jeito. H��

j �� teria a b o r d a d o e s t e a s s u n t o c o m





quatro anos estou apaixonada por


voc��. �� b o m q u e t u d o fique ��s claras.

uma amiga mais velha que eu. Logo

Q u e m sabe ela possa deix��-la mais

no in��cio de nossa amizade, desco-

t r a n q �� i l a : consiga dar-lhe u m a orien-

bri que eu sentia atra����o pelo mes-

t a �� �� o , a t r a v �� s de um p a p o a m i g o . 0

mo sexo. Namorei um rapaz, fiquei

c a m i n h o da sinceridade e da f r a n q u e -

noiva, mas n��o consegui esquec��-la.

za �� o m a i s dif��cil ( p o r q u e exige m u i -

Mesmo nas rela����es sexuais com meu

to de n �� s ) mas �� o �� n i c o q u e n o s t r a z

ex-noivo, minha vontade era estar

al��vio v e r d a d e i r o e m q u a l q u e r t i p o d e

com ela. Tento transar com outras

r e l a c i o n a m e n t o h u m a n o .

(tenho at�� um caso fixo) mas meus

pensamentos est��o com ela. Devo

contar tudo a ela ou ignorar este

amor"? (Cora����o Partido - S��o Paulo /

SP) .

10 confiss��es





Homossexualidade

masculina

"TIVE UMA S�� EXPERI��NCIA E TENHO MEDO DE





VIRAR HOMOSSEXUAL


"TODO PR�� ADOLESCENTE TEM UMA FASE

HOMOSSEXUAL?

muito da revista CONFIS-

sentou-se perto da gente, come��ou a

SOES INTIMAS; atrav��s dela eliminei

conversar e a beber. Fui deixar a garo-

muitos grilos que eu tinha. Tenho 20

ta em casa e voltei; ele estava no mes-

anos, l,70m, 63kg, boa apar��ncia, ex-

mo lugar, sentei perto dele. A estas al-

trovertido, curto muito a m��sica e a

turas ele j�� estava de fogo, eu fui dan-

natureza. Tenho muitos amigos de am-

��ar e ele ficou ali, bebendo. Terminou

bos os sexos e gosto muito deles, de

a musica e eu sentei, comecei a tomar,

festas e discotecas. Tenho relaciona-

bebi muito, fiquei de fogo e n��o vi o

mento normal com as garotas. Numa

tempo passar. J�� era tarde, muita gente

dessas festas, estava com uma garota,

tinha ido embora, quando resolvi ir pa-

dan����vamos e convers��vamos. Mais tar-

ra casa e convidei o rapaz, pois ele mo-

de chegou um amigo meu, de boa apa-

ra na mesma rua onde moro. Ele acei-

r��ncia, de minha idade e mesma altura,

tou, pois estava muito b��bado. Fomos

12 confiss��es



caminhando e ele me convidou para

trasse mais e m a i s , t o d o , n o seu �� n u s ,

dormir na casa dele; disse que estava

a t �� o final.

s��, sua fam��lia tinha viajado. Recusei

F i q u e i c o n f u s o ; c o m o e n t r e i n a q u e l a ,

mas ele insistiu muito e eu acabei acei-

o q u e seria t u d o isso e o n d e acabaria

tando. Entramos e fomos direto para

t u d o . L o g o d e p o i s , m a i s d o q u e de-

o quarto e eu fui logo deitando na ca-

pressa, me vesti e s a �� c o r r e n d o , fui p r a

ma que ele me indicou. Ele se despiu,

m i n h a casa. Nessa n o i t e n �� o p u d e d o r -

mostrando um corpo de atleta, com

m i r , s�� r e c o r d a n d o a q u e l a s cenas ter-

p��los e bem dotado. Ele apagou a luz e

r��veis; veio o a r r e p e n d i m e n t o e fiquei

eu j�� estava deitado, comecei a dormir

p e n s a n d o c o m o e n t r e i n a q u e l a .

e ele foi ao banheiro. Quando eu j�� es-

No dia s e g u i n t e , ia p a s s a n d o pela r u a e

tava dormindo, percebi que tinha al-

dei d e cara c o m e l e , quase n �� o o l h o pa-

gu��m junto comigo na cama. Assustei-

ra o seu r o s t o . A i n d a pensei em d i z e r

me mas n��o disse nada, imaginei que

a l g u m a s coisas p a r a e l e , m a s n �� o tive

talvez ele n��o tivesse acertado ir para a

c o r a g e m . Mas logo r e c o b r e i a seguran-

cama dele; estava escuro e devido ��

��a e e n t �� o resolvi falar, c o m e c e i a di-

rea����o da bebida, pensou que estivesse

zer q u e . . . r a p i d a m e n t e , ele m u d o u de

deitado na sua cama. De repente, ele

p a p o . Pra ele parecia n a d a t e r a c o n t e -

me abra��ou, eu n��o gostei e falei. Ele

c i d o . Senti m u i t a raiva dele e n o j o ,

respondeu que desde quando me co-

mas t u d o isso p a s s o u . V o l t a m o s �� n o s -

nhecera sentiu uma atra����o enorme

sa velha a m i z a d e ; s i n t o m e d o de a c o n -

por mim. Eu falei: "Corte este papo e

t e c e r mais o u t r a s vezes e eu c o m e �� a r a

vai deitar, pois estou com muito sono

g o s t a r d e l e . Afinal, o q u e s o u ? " . . .

e j�� �� tarde" Ele insistiu em ficar jun-

( " A r r e p e n d i d o " ��� C o r r e n t e s / P i a u �� )

to comigo na cama. eu n��o me impor-

tei, mas de repente ele me abra��ou e

eu fiquei todo arrepiado e senti uma

sensa����o estranha. Pedi para ele parar

x p e r i �� n c i a s ocasionais n �� o bas-

com aquilo, mas ele respondeu: "Qual

t a m p a r a q u e se possa classificar um

��, bicho? Voc�� n��o gosta de fazer

h o m e m de h o m o s s e x u a l . A prefer��ncia

amor com pessoas do mesmo sexo"?

h o m o s s e x u a l de car��ter exclusivo e de-

Eu respondi que n��o, nunca tinha fei-

f i n i t i v o inclui u m e n v o l v i m e n t o e m o -

to. Nestas alturas ele j�� estava excita-

cional m u i t o mais forte do que o sim-

do, me abra��ou mais forte do que da

ples prazer f��sico de uma ou v��rias

primeira vez. Ent��o ele passou para ci-

o p o r t u n i d a d e s d e c o n t a t o c o m pessoas

ma de mim e eu logo fiquei excitado;

do m e s m o s e x o . Na escala de grada-

rol��vamos na cama para l�� e para c��.

����es (veja o gr��fico) da prefer��ncia se-

Beijou-me um beijo demorado e eu

xual de K i n s e y , pode-se achar h o m o s -

correspondi. A sua barba ro��ava o meu

sexual aquela pessoa q u e se e n c o n t r e

pesco��o e era uma sensa����o diferente,

no grau 6. da prefer��ncia exclusiva-

t��o forte que eu n��o liguei mais para

m e n t e h o m o s s e x u a l , cuja sexualidade

nada. Rolamos mais uma vez, ele fez

�� inclinada e x c l u s i v a m e n t e para pes-

com que eu ficasse por cima dele. O

soas d o m e s m o s e x o . Neste c a s o . n �� o

meu p��nis e o dele ro��avam juntos; ele

h �� a t r a �� �� o pelo sexo o p o s t o .

de repente pegou o meu p��nis e colo-

O caso a p r e s e n t a d o exemplifica b e m o

cou-o no seu ��nus. Foi me abra��ando

t e m o r d e milhares d e j o v e n s q u e . dian-

assim de frente, mais forte e mais forte

te de u m a e x p e r i �� n c i a isolada, j�� co-

e fazendo com que meu p��nis pene-

m e �� a m a q u e s t i o n a r sua pr��pria iden-

confiss��es 13





preendido, ao mesmo tempo que pre-

cisa muito de afeto e compreens��o. ��

bem poss��vel que ele encontre isso em

um companheiro do mesmo sexo, tal-

vez um pouco mais velho, mais segu-

ro. Desse sentimento de afei����o, ad-

mira����o, e t c , pode nascer um anseio

de aproxima����o f��sica, sexual".

Como somos adultos (presumo) vou

tirar das frases anteriores todo o eufe-

mismo e traduzi-las numa linguagem

crua, mas n��o menos verdadeira. O ga-

roto precisa de amor e encontra-o num

amigo maior, que o satisfaz plenamen-

te. Ama as cal��as e o amigo introduz

no seu reto um p��nis de volume quase

viril. Mas ele n��o �� homossexual. Ele

faz isso por falta de amor. de com-

preens��o. Com o membro do amigo

t i d a d e psicossexual. N e m m e s m o o

dentro de suas v��sceras ele sente-se

r a p a z q u e teve p a r t i c i p a �� �� o passiva p o -

de ser classificado de h o m o s s e x u a l .

Sua e x p e r i �� n c i a p o d e t a m b �� m consti-

tuir um f a t o isolado e n �� o definitivo.

P o d e tratar-se de u m a prefer��ncia bis-

sexual (grau 3), inclinada i g u a l m e n t e

para pessoas do m e s m o sexo e do sexo

o p o s t o .

ra. Nina Fock: a revista CON-

FISS��ES INTIMAS, primorosamente

apresentada e redigida, �� tamb��m con-

tradit��ria. Se por um lado se solidari-

za com o homossexualismo e afirma

que: 1) N��o �� doen��a; 2) N��o �� anor-

malidade; 3) N��o �� cur��vel pela psico-

terapia. Diz tamb��m, mostrando o

sempiterno receio do homossexualis-

mo: "N��o �� verdade que. . . todo ho-

mem passe por uma fase de homosse-

xualismo. O que existe, de fato, �� que

nas brincadeiras de inf��ncia e adoles-

c��ncia h�� uma maior facilidade de con-

tato f��sico entre crian��as e jovens do

mesmo sexo. . . Essas situa����es fazem

com que o adolescente se sinta incom-

14 confiss��es





de que j�� "transei" com garotos para

Q u a n d o d i z e m o s h o m e m �� a esp��cie

intentar modificar as id��ias da senhora

h u m a n a , i n c l u i n d o a m b o s o s sexos.

a este respeito: o mundo inteiro est��

Alguns p e s q u i s a d o r e s d e f e n d e m a te-

cheio de garotos que copulam com ho-

se de que at�� a p u b e r d a d e o g a r o t o ou

mens, antes de Satiricon e depois de

m e n i n a n �� o f o r m o u sua i d e n t i d a d e se-

Satiricon at�� nossos dias. A senhora

x u a l , s e n t i n d o u m n a t u r a l apelo p o r

n��o pode arg��ir que eles fazem isso ex-

pessoas d o m e s m o s e x o , pela facilida-

clusivamente pelo dinheiro, porque se

de m u i t o m a i o r de identificar-se, ��

eles realmente fossem s�� heterosse-

l �� g i c o , c o m o p r �� p r i o s e x o .

xuais, o fato de um homem penetr��-

O u t r o s p e s q u i s a d o r e s a c r e d i t a m q u e

los com um p��nis possante os trauma-

n �� o haja p r o p r i a m e n t e u m a fase h o -

tizaria para toda a vida. N��o existem

m o s s e x u a l , m a s sim u m a facilidade

m a i o r e m s e relacionar c o m pessoas d o

estes garotos traumatizados. A senho-

m e s m o s e x o .

ra nunca leu num jornal: "Garoto sui-

cida-se porque foi violentado por um

De nossa p a r t e , a c r e d i t a m o s que n �� o se

homem". Mas j�� leu casos de garotas

p o d e e s t a b e l e c e r crit��rios para d e t e r -

que o fazem. �� verdade que o recin-

m i n a r isso ou a q u i l o , q u a n d o se t r a t a

d e c o m p o r t a m e n t o h u m a n o . T a n t o

to dos garotos �� mais f��cil de fran-

q u e o c o m p o r t a m e n t o h u m a n o �� hoje

quear. Eles n��o perdem o h��men. Eles

o b j e t o de e s t u d o de u m a ci��ncia �� par-

n��o perdem a "honra". Quanto a se-

t e ��� a E t o l o g i a ��� antes quase q u e de-

rem solicitados, em todos os pa��ses do

d i c a d a e x c l u s i v a m e n t e a o c o m p o r t a -

norte da ��frica, por exemplo, os garo-

m e n t o a n i m a l .

tos s��o preferidos ��s garotas. Se um

Nesse s e n t i d o , a m a i o r c o n t r i b u i �� �� o

homem "normal" �� incapaz de deitar-

dela ��� c o m o t e m o s aqui r e f o r �� a d o in��-

se com outro homem, um menino,

m e r a s vezes ��� foi. sem d �� v i d a , a do

muito mais sens��vel e possuidor de

p e s q u i s a d o r n o r t e - a m e r i c a n o Alfred

convic����es profundas na religi��o e na

K i n s e y , desde o seu f a m o s o R e l a t �� r i o ,

moral, morreria de vergonha. Ent��o,

p u b l i c a d o e m 1 9 4 8 . A n t e s d e K i n s e y ,

o garoto tira as cal��as por uma necessi-

as pessoas e r a m classificadas em duas

dade incontrol��vel. Se ele fizesse isso

categorias d i s t i n t a s ��� h o m o s s e x u a i s e

por dinheiro e s�� por dinheiro, sem ser

h e t e r o s s e x u a i s . S u a s pesquisas de v��-

homossexual, seria o maior dos vil��es.

rias d �� c a d a s p r o v a r a m q u e m u i t o s h o -

Muito, muito mais vil��o que o homem

m e n s m a n t �� m rela����es d o s dois t i p o s .

que o ama. Eu levei muitos garotos pa-

E a escala da prefer��ncia sexual (veja

ra cama e observei-os bem. Eles, na

gr��fico), realizada p o r K i n s e y , foi ba-

maioria das vezes, s��o garotos "ma-

seada nessa pesquisa r e s u l t a n t e de

chos", nada efeminados, apesar de pra-

m a i s de 2 0 . 0 0 0 entrevistas. H�� 7 graus





ticar sem constrangimento as mesmas


d i f e r e n t e s na prefer��ncia e na resultan-

coisas que praticam as "piranhas" mais

t e d o c o m p o r t a m e n t o sexual h u m a n o .





imaginativas. Quando esses garotos


Isso equivale a dizer q u e alguns g a r o t o s

chegam aos 16 anos "viram" heterosse-

( o u m e n i n a s ) t e r �� o u m a fase mais

xuais como por arte de m��gica. E se

a c e n t u a d a m e n t e h o m o s s e x u a l e o u t r o s

separam de n��s". . . (...) (J.P. ��� S��o

m e n o s a c e n t u a d a m e n t e h o m o s s e x u a l ,

Paulo/SP)

j u s t a m e n t e n o p e r �� o d o e m que sua se-

xualidade floresce - a p u b e r d a d e e

pr��-adolesc��ncia. O c o r r e q u e nessa fa-

se se avivam os p r e c o n c e i t o s e o arrai-

e m o s d a d o aqui a vers��o de

g a d o s e n t i m e n t o da moral religiosa que

i n �� m e r o s p e s q u i s a d o r e s d a s e x u a l i d a d e

o b s t a c o m p l e t a m e n t e a liga����o c o m o

h u m a n a n o t o c a n t e a u m c a p �� t u l o mui-

sexo o p o s t o . P o r t a n t o , essa a t e n �� �� o

to d e l i c a d o : a exist��ncia ou n �� o de

�� desviada para u m a d i r e �� �� o mais fa-

u m a "fase h o m o s s e x u a l " n o h o m e m .

vor��vel: a m a s t u r b a �� �� o ou o relaciona-

confiss��es 15





q u e r t i p o de i m p e r a t i v o , inclusive bio-

l��gico a inclinar os seres h u m a n o s a

p r o c u r a r parceiros d o m e s m o s e x o .

Veja b e m : a tese biol��gica �� de alguns

a u t o r e s , a m e n i z a d a p o r o u t r o s c o m o

"fisiol��gica". Por essa raz��o �� m u i t o

n a t u r a l a b r i n c a d e i r a de rapazes e m e -

ninas e n t r e si. na pr��tica de jogos se-

xuais. Est�� a�� u m a realidade �� qual

m u i t o s pr��-adolescentes g o s t a m d e

fugir, inclusive t e m e n d o esse t i p o de

a b o r d a g e m . A s s u n t o j �� a b o r d a d o aqui

foi a r e c e n t e decis��o de a u t o r i d a d e s

e d u c a c i o n a i s n o r t e - a m e r i c a n a s a in-

cluir no c u r r �� c u l o de e d u c a �� �� o sexual

o livre d e b a t e nas classes de aulas so-

bre essa fase n o r m a l d o s pr��-adoles-

c e n t e s em manter r e l a c i o n a m e n t o ho-

m o s s e x u a l (com pessoas do m e s m o

s e x o ) , a n t e s de se definir pela h e t e r o s -

s e x u a l i d a d e .

Isso �� sabido, �� normal, �� natural e

m e n t o c o m pessoas d o m e s m o sexo e .

a c r e d i t a m o s q u e . embora dificilmen-

e v e n t u a l m e n t e , at�� c o m a n i m a i s . A

te se confesse, quase todos e x p e r i m e n -

o p �� �� o t a m b �� m sofre a press��o de limi-

t a r a m essa fase. Seria i n g e n u i d a d e

tes e x t r e m o s d o p r e c o n c e i t o , m a s n �� o

neg��-la. O q u e n �� o se p o d e , c o n t u d o ,

h�� a p r o i b i �� �� o hist��rica do relaciona-

�� classific��-la de homossexual. �� mui-

m e n t o m a c h o / f �� m e a , n u m a esp��cie

to delicado essa rotula����o. Equivale a

de e x p e c t a t i v a e p r e p a r a �� �� o para o d e -

dizer q u e todo garoto q u e j�� teve

t e r m i n i s m o biol��gico d a r e p r o d u �� �� o .

r e l a c i o n a m e n t o com o u t r o g a r o t o ��

Esse f e n �� m e n o faz c o m q u e aja qual-

um homossexual. E mais: que t o d o

mundo �� homossexual p o r q u e na fase

da puberdade "j�� b r i n c o u de troca-

CLASSIFICA����O KINSEY NA ES-

troca" ou entregou-se para um a d u l t o .

CALA DA PREFER��NCIA SEXUAL

Algumas crian��as s e n t i r �� o grande atra-





GRAU


����o pela liga����o c o m o a d u l t o ( u m a

0 - Exclusivamente heterossexual

realiza����o mais " c o n c r e t a " ) , o u t r o s s ��

s e n t i r �� o esse a p e l o p o r o u t r o s g a r o t o s

1 - Predominantemente heterossexual

da m e s m a idade e o u t r o s n �� o experi-

e s�� acidentalmente homossexual.

m e n t a r �� o q u a l q u e r apelo pelo m e s m o

2 - Predominantemente heterosse-

s e x o . H�� um grande perigo em genera-

xual, por��m, mais que acidentalmen-

lizar as coisas, q u a n d o se trata de com-





te homossexual.


p o r t a m e n t o h u m a n o . Assim c o m o a

h e t e r o s s e x u a l i d a d e exclusiva e absolu-

3 - Igualmente heterossexual e ho-

ta �� inaceit��vel para alguns, a r e c �� p r o -

mossexual (bissexual).

ca �� mais do q u e verdadeira. A c h a m o s

4 - Predominantemente homossexual,

que foi n u m m o m e n t o de i m p e n s a d a

por��m, mais que acidentalmente

impulsividade q u e o psic��logo austra-





heterossexual.


liano Denis A l t m a n disse n u m a entre-

vista �� revista " I s t o ��" essa frase que

5 - Predominantemente homossexual,

foi r e p r o d u z i d a p o r m u i t a g e n t e :





mas acidentalmente heterossexual.


" T o d o h o m e m �� um b i c h a enrus-

6 - Exclusivamente homossexual.

t i d a " . . . Isso equivale a dizer: " T o d o

16 confiss��es





h o m o s s e x u a l �� um h e t e r o s s e x u a l en-

v e l m e n t e p r e c o n c e i t u o s o e t r a u m a t i -

r u s t i d o " . E nessa trilha da i n c o n g r u �� n -

z a n t e . N i n g u �� m gosta d a classifica����o,

cia n i n g u �� m chegar�� a u m a c o n c l u s �� o

n e m m e s m o o h o m o s s e x u a l grau 6

sensata. I n t o l e r �� n c i a gera i n t o l e r �� n c i a .

( e x c l u s i v a m e n t e h o m o s s e x u a l , que

Q u a n t o �� o b s e r v a �� �� o sobre o a m o r e a

rejeita o r e l a c i o n a m e n t o c o m o sexo

c o m p r e e n s �� o , �� preciso q u e se repita

o p o s t o ) , p o r m a i s a s s u m i d o e elevado

u m a verdade m a i s d o q u e t r a n s c e n d e n -

o grau de a u t o - a c e i t a �� �� o q u e ele pos-

t a l : sexo �� a m a i s p r o f u n d a f o r m a de

sua. T e n t a - s e , no Brasil, p o p u l a r i z a r

c o m u n i c a �� �� o e n t r e d u a s pessoas e sua

a e x p r e s s �� o n o r t e a m e r i c a n a "gay"

pr��tica s u b e n t e n d e essa b u s c a de reali-

( g u e i ) , q u e d e n o m i n a u m a " p e s s o a ale-

za����o afetiva. Mesmo q u a n d o se d��

gre ( l i t e r a l m e n t e o t e r m o �� t r a d u z i d o

��s e x p e n s a s de u m a das p a r t e s , o que

para " a l e g r e , vivo, festivo, d i v e r t i d o ,

se objetiva �� esse a m o r m a i o r . D a �� a

e n f e i t a d o , b r i l h a n t e " ) - N �� o que o h o -

raz��o da fal��ncia de t a n t a severidade

m o s s e x u a l seja u m a pessoa triste ou

para c o m o c h a m a d o " c r i m e de sedu-

infeliz, pois o grau de felicidade de

�� �� o " . O cinismo desculp��vel do missi-

u m a pessoa �� d i r e t a m e n t e r e l a c i o n a d o

vista est�� i r o n i c a m e n t e b e m posicio-

c o m o seu grau de a u t o - a p r e c i a �� �� o , de

n a d o : at�� um animal se t r a n q �� i l i z a

a u t o - a c e i t a �� �� o . Mas o t e r m o n �� o �� a d o -

a p �� s o a t o sexual. O h o m e m , se d i z ,

t a d o c i e n t i f i c a m e n t e , e m b o r a possa pa-

lava a alma ap��s o a t o sexual, q u a l q u e r

recer mais s i m p �� t i c o . Mas, n �� o deixa

seja sua f o r m a , desde q u e satisfat��ria,

de ser u m a classifica����o: u m a pela ou-

�� e v i d e n t e .

t r a , p r e f e r i m o s a de uso universal. Va-

m o s e n f r e n t a r a r e a l i d a d e , e n f i m . O

T e c n i c a m e n t e , p o r assim dizer, o u en-

t e r m o mais a d e q u a d o talvez fosse

t �� o c i e n t i f i c a m e n t e , �� i n d i f e r e n t e a

hom��filo ( a t r a �� �� o ou a m o r pelo igual

p o s i �� �� o passivo ou ativo para se classi-

o u s e m e l h a n t e ) . Mas, n �� o vamos acres-

ficar o a t o c o m o h o m o s s e x u a l . A di-

c e n t a r mais t e r m o s e r �� t u l o s a u m a

feren��a, o d e t a l h e m u i t o i m p o r t a n t e ,

c o n d i �� �� o existencial t �� o r o t u l a d a e

�� a classifica����o da pessoa q u e p r a t i c a

classificada.

esse a t o . Cada ser h u m a n o �� um uni-

verso �� p a r t e ; d a �� a fragilidade de clas-

Na p r �� x i m a e d i �� �� o p u b l i c a r e m o s e res-

sificar-se de h o m o s s e x u a l t o d o aquele

p o n d e r e m o s a segunda p a r t e de sua

que estaria e n q u a d r a d o n o s graus d e

c a r t a , q u e diz respeito a o u t r a s i n t e r r o -

1 a 5 na escala de K i n s e y . Se insisti-

ga����es sobre o h o m o s s e x u a l i s m o .

m o s nessa c o n c l u s �� o de Kinsey �� p e l o

A c r e d i t a m o s q u e esta r e s p o s t a t e n h a

fato de q u e ela �� hoje aceita universal-

esclarecido t a m b �� m a s d��vidas d o s

m e n t e pelos m e i o s c i e n t �� f i c o s . E ,

dois p r i m e i r o s casos a p r e s e n t a d o s . As-

acima d e t u d o , p o r q u e r e c o n h e c i d a -

sim c o m o m i l h a r e s d e j o v e n s , n �� o t e m

m e n t e ela r e t r a t a a realidade e n a d a

f u n d a m e n t o o t e m o r de que o h o m o s -

mais.

sexualismo seja uma " d o e n �� a conta-

N �� o h �� , n e s t a s e �� �� o , o " s e m p i t e r n o

giosa". Basta um simples c o n t a t o se-

receio d o h o m o s s e x u a l i s m o " . H �� , sim,

xual para q u e a pessoa " c o n v e r t a - s e " .

um t r a b a l h o c o n s t a n t e ��� c o m a c e r t o s

R e s p o n d e m o s e finalizamos c o m a

e d e s a c e r t o s , c o m o t o d a atividade h u -

q u e s t �� o j �� f o r m u l a d a e m artigos an-

m a n a , e s p e c i a l m e n t e e m s e t r a t a n d o

t e r i o r e s : seria a h e t e r o s s e x u a l i d a d e

de miss��o t �� o c o n t r o v e r t i d a ��� c o m a

u m a c o n d i �� �� o t �� o fr��gil assim capaz

finalidade de i n f o r m a r . N �� o de favo-

de anular-se d i a n t e de u m a experi��n-

recer essa ou aquela c o r r e n t e , m a s de

cia h o m o s s e x u a l ?

i n f o r m a r , discutir e d e b a t e r , c o l a b o -

r a n d o n a l u t a c o n t r a o s p r e c o n c e i t o s .

Sua c a r t a �� b a s t a n t e longa e os d e m a i s

quesitos ser��o r e s p o n d i d o s n a pr��xi-

m a e d i �� �� o .

O p r �� p r i o t e r m o h o m o s s e x u a l �� terri-

confiss��es 17





Emocional


"MEU CASAMENTO �� UM INFERNO"

"ESTOU APAIXONADO POR MINHA CONCUNHADA"

"MEU CASAMENTO

gostando dela. Mas que engano! Ela

�� UM INFERNO"

�� muito ciumenta, brigou com toda

minha fam��lia, vive aos berros, sem

express��o de gente civilizada. Minha

vida tem sido um inferno. Depois que

o menino nasceu, mandei-a para a ca-

sa dos pais. para ver se as coisas melho-

enho 23 anos, sou casado h��

ravam. Depois de uns tempos fui ��

mais de 4 anos e tenho um filho a

procura dela para recome��armos, nada

quem amo muito. H�� cinco anos

mudou. Acho que a odeio por ter des-

atr��s fui passar f��rias numa cidade do

tru��do minha vida, e agora nem atra-

interior de Recife e l�� tive um namoro

����o sexual consigo ter por ela. E ela

com uma prima. Trocamos car��cias

exige rela����es sexuais e quando n��o

��ntimas, mas eu n��o a desvirginei.

consigo ere����o. me chama de molen-

Voltei para S��o Paulo e lhe escrevi

ga, bicha, etc. Se ela fosse tolerante eu

uma carta onde comentava as coisas

podia viver com ela pelo nosso filho,

boas que t��nhamos feito juntos. Os

mas ela exige que a ame, e ainda fica

pais dela leram e cinco dias depois es-

falando pros outros sobre nossa vida

tavam em minha casa exigindo que eu

��ntima. S�� n��o a deixei por nosso

me casasse com ela. Tentei explicar,

filho, que no futuro poder�� ser um

mas acabei cedendo. Eu tinha apenas

desajustado, pois a base de um homem

17 anos, nenhuma experi��ncia da vida

de bem est�� na fam��lia.

e achei que com o tempo, eu ficaria

Embora minha carta n��o seja t��o in-

18 confiss��es





teressante com uma hist��ria t��o co-

mum, pe��o que me respondam e d��em

uma orienta����o". (Barco sem rumo de

Pernambuco)

ua est��ria infelizmente �� b e m

c o m u m , e p o r isso m e s m o m e r e c e ser

c o m e n t a d a . Q u a n t o s e q u a n t o s casais

t �� m u m a vida infernal j u n t o s e levam

a d i a n t e e m n o m e d a fam��lia, d o s fi-

l h o s , e t c . �� louv��vel q u e voc�� queira

d a r seguran��a e c a r i n h o para seu filho,

mas est�� e n g a n a d o a o pensar q u e

p a r a isso deve c o n t i n u a r vivendo c o m

a m a m u l h e r a q u e m n �� o ama e que

t o r n a sua vida i n s u p o r t �� v e l . F o i um

e r r o l a m e n t �� v e l esse c a s a m e n t o , e ��

at�� poss��vel q u e sua p r i m a t e n h a for-

�� a d o a b a r r a m o s t r a n d o a tal c a r t a

para os pais. O q u e j�� seria um sinal do

car��ter dela, r e f l e t i n d o u m q u a d r o

b a s t a n t e c o m u m ainda d e u m c e r t o

t i p o d e m o �� a s q u e d �� o c e r t a s intimi-

d a d e s p a r a p o d e r e m " f i s g a r " u m mari-

d o . Apesar d e t u d o q u e ela faz c o n t r a

v o c �� , t a m b �� m ela n �� o �� feliz. Mas se

agarra a um c a s a m e n t o talvez p o r m e -

d o d e ficar s o z i n h a , d e s a m p a r a d a , sem

u m m a r i d o para sustent��-la.

E d u a s pessoas infelizes n �� o p o d e m dar

seguran��a e c a r i n h o para u m a crian��a.

E voc�� �� m u i t o j o v e m para dizer que

teve a vida d e s t r u �� d a . C o m 23 anos

voc�� a i n d a t e m u n s t r i n t a anos pela

frente p a r a r e c o m e �� a r , p r o c u r a r o u t r a

c o m p a n h e i r a e t e r o u t r o s filhos. Pen-

se s e r i a m e n t e nisso. Voc�� t e m t o d o o

d i r e i t o de ser feliz e ter�� q u e dizer

isso a sua m u l h e r . Diga-lhe t a m b �� m

q u e vai c o n t i n u a r ajudando-a c o m o

filho, n �� o s �� c o m d i n h e i r o , m a s

c o m p a n h i a , passeios, e t c . Se ela tiver

c o n d i �� �� e s d e c o m p r e e n d e r ( d e p o i s das

e x p l o s �� e s de raiva e r e s s e n t i m e n t o que

ela p r o v a v e l m e n t e t e r �� ) , t e n t e l e m b r a r

a ela c o m o foi o c a s a m e n t o de voc��s,

confiss��es 19





a falta de conhecimento, a atual in-

sobre tudo e at�� a ficar de m��os

satisfa����o sexual dela, seu desinteres-

dadas. E ela diz que tudo isso foi por

se, as brigas, os ci��mes. Pergunte se

amizade. Mesmo assim n��o desisti

ela se sente feliz, e se acha que esse

e minha paix��o foi aumentando a

clima familiar �� bom para o menino.

cada dia. S�� penso nela, mal consigo

N��o importa o que ela lhe responda na

dormir. Quando tenho rela����o sexual

hora. Mas �� preciso que voc�� esteja

com minha esposa, �� na outra que

firme na convic����o de que voc��s tr��s

penso. E sofro terrivelmente ao ima-

poder��o ser mais felizes separados do

ginar que ela est�� na cama, nos bra��os

que juntos. Se for poss��vel, ajude-a a

do marido. Quando soube que ela esta-

se tornar uma mulher mais indepen-

va esperando o quarto filho dele, foi

dente, estimulando-a a trabalhar ou

uma bomba. Acho que nada d��i mais





estudar.


do que saber que a mulher que a gente

ama. desesperadamente, est�� esperan-

do um filho de outro homem. E o ma-

"APAIXONADO PELA CONCUNHADA"

rido a humilha na presen��a de outras

pessoas, viaja muito, e tem outras mu-

lheres desde um ano ap��s o casamento.

Ela finge n��o saber e insiste em con-





tinuar fiel a ele.


enho um ��timo emprego, boa

situa����o financeira, mas estou sem

Por favor, falem alguma coisa que me

vontade de viver. Tudo come��ou h��

ajude a conquist��-la ou esquec��-la".

oito anos quando o irm��o de minha

(Mineiro Angustiado /MG)

esposa se casou com uma mulher mei-

ga, simp��tica e linda. Desejei-a arden-





temente desde o primeiro momento.


Depois de alguns anos falei a ela sobre





udo indica que seus sentimentos


meus sentimentos e tentei beija-la.

pela concunhada s��o muito profundos

Ela se recusou delicadamente, dizendo

e n��o apenas um capricho ou desejo

que isso poderia nos levar a coisas

de conquista. No entanto, as barreiras

mais graves. Fiquei muito surpreso,

s��o enormes. Parece que ela tamb��m

porque costum��vamos conversar muito

corresponde, que h�� afeto e di��logo

entre voc��s. Mas ela resistiu �� paix��o,

e voc�� continua alimentando isso a

ponto de perder o sono e o interesse

por sua mulher. �� claro que essa

situa����o �� desgastante e causa sofri-

mento. Voc�� n��o fala nada sobre sua

mulher, o que voc��s t��m em comum

(filhos? afeto? companheirismo?) e se

ela percebe esse seu envolvimento. Pe-

lo que voc�� contou, n��o lhe passa pela

cabe��a separar-se dela, apesar de amar

tanto a concunhada. Sendo homem,

talvez lhe pare��a mais simples ter um

romance ��s escondidas do que romper

o casamento. Tente ver as coisas do

lado dela. Ela gosta do marido? Ela





d e p e n d e e c o n o m i c a m e n t e dele? Ela

cionais de cada poss��vel s o l u �� �� o . Afi-

sabe que ele t e m o u t r a s m u l h e r e s ?

n a l , h�� o i t o a n o s que voc��s dois v��m

Ela reclama das h u m i l h a �� �� e s que

nesse a m o r p l a t �� n i c o e n �� o d�� pra an-

sofre?

d a r p r a frente na vida c o m coisas mal

C o m q u a t r o filhos e s e n d o u m a m u -

resolvidas. N e n h u m a s o l u �� �� o ser�� f��cil

lher q u e d e p e n d e d o m a r i d o , �� m u i t o

e isenta de s o f r i m e n t o s . N �� o vai ser

mais arriscado para ela assumir um

f��cil pra voc�� se distanciar dela para

r e l a c i o n a m e n t o c l a n d e s t i n o c o m v o c �� .

p o d e r esquec��-la. Mas t a m b �� m n �� o vai

J�� i m a g i n o u a carga de r e p r o v a �� �� o

ser f��cil levar em frente um relaciona-

social e familiar se o caso for desco-

m e n t o �� s e s c o n d i d a s , c o m o n �� o ser��

b e r t o ? A poss��vel viol��ncia do m a r i d o ,

f��cil o p r o c e s s o de s e p a r a �� �� o dos dois

o risco de p e r d e r os filhos?

casais. Para decidir, �� preciso n �� o s��

Nessa s o c i e d a d e m a c h i s t a em q u e vi-

pesar a g r a n d e z a e a for��a dos senti-

v e m o s , a c o n d e n a �� �� o cai m u i t o mais

m e n t o s de voc��s dois (se ela n �� o a m a

sobre a m u l h e r do que sobre o h o m e m

v o c �� , s�� lhe resta um s��rio e h o n e s t o

q u e c o m e t e a d u l t �� r i o . S u p o n d o que

esfor��o p a r a esquec��-la), mas t a m b �� m

r e a l m e n t e a m e v o c �� , seria necess��rio

a e s t r u t u r a e c o n �� m i c a , e m o c i o n a l dos

q u e ela fosse m u i t o corajosa para acei-

d o i s . P o d e ser q u e ela o a m e , m a s n �� o

tar sua p r o p o s t a de um r o m a n c e . Tal-

t e n h a c o r a g e m de trair o m a r i d o , n e m

vez as coisas fossem diferentes se voc��

de r o m p e r o c a s a m e n t o . E voc��, mes-

se separasse de sua m u l h e r . Voc�� j��

m o d e s e s p e r a d a m e n t e a p a i x o n a d o , p o -

p e n s o u nisso? Na possibilidade de ser

de n��o ter f��lego para se separar de sua

c o m p a n h e i r o de sua c o n c u n h a d a . assu-

m u l h e r e p r o p o r u m a vida c o m a o u -

m i n d o inclusive a conviv��ncia .com as

tra. N �� s n �� o p o d e m o s escolher n e m

crian��as d e l a . e n �� o a p e n a s ser um

o p i n a r . Vai d e p e n d e r de voc��s dois.

a m a n t e ��s escondidas? T o d a s essas

A c h a m o s a p e n a s q u e , d e p o i s d e t a n t o

coisas t �� m que ser m u i t o b e m pesadas.

t e m p o , �� mais que h o r a de p �� r as car-

A p a r e n t e m e n t e �� mais f��cil ter um ca-

tas na mesa e viver o poss��vel, o real,

so e n t r e voc��s dois do que destruir

d e i x a n d o as fantasias de l a d o . M e s m o

dois c a s a m e n t o s para se fazer um n o v o .

que voc��s n �� o f i q u e m j u n t o s , �� i m p o r -

Mas �� f u n d a m e n t a l p e r g u n t a r : o que

t a n t �� s s i m o clarear as coisas, checar os

resta desses dois c a s a m e n t o s , al��m dos

respectivos c a s a m e n t o s . Seu caso, co-

filhos? Voc�� n �� o consegue mais se

m o d e t a n t o s o u t r o s l e i t o r e s , n o s re-

satisfazer c o m sua m u l h e r , e ela deve

m e t e para o u t r a s discuss��es, sobre a

estar s e n t i n d o isso e p r o v a v e l m e n t e

i n s t i t u i �� �� o d o c a s a m e n t o e m nossa

t a m b �� m est�� c a r e n t e d e suas a t e n �� �� e s .

s o c i e d a d e . N �� o d�� pra t r a t a r disso

Sua c o n c u n h a d a �� h u m i l h a d a e t r a �� d a

a q u i , mas fica a sugest��o do livro de

pelo m a r i d o , m a s finge n �� o p e r c e b e r .

Wilhelm R e i c h , A R e v o l u �� �� o S e x u a l ,

E voc�� p e r g u n t a c o m o fazer para

especialmente o c a p �� t u l o V I I , o n d e ele

conquist��-la ou esquec��-la.

discute a diferen��a e n t r e c a s a m e n t o

Voc�� �� capaz de r e s p o n d e r se ela o

m o n o g �� m i c o vital��cio e u m a rela����o

ama? E se a m a , ela teria c o r a g e m de

sexual p e r m a n e n t e .

r o m p e r o c a s a m e n t o ? E voc��, estaria

d i s p o s t o a se separar de sua m u l h e r

para ficar c o m ela? Seria �� t i m o se voc��

e ela p u d e s s e m conversar francamen-

te sobre esses a s s u n t o s , d i s c u t i n d o

t o d a s as dificuldades pr��ticas e e m o -

confiss��es 21





Sa��de

"CACHUMBA DEIXA EST��RIL E IMPOTENTE?"

"AP��S A MASTURBA����O, O P��NIS FICA HORR��VEL"...

p��s ler um artigo na revista

se algumas perguntas:

Personal de um rapaz que teve ea-

1) Quando a cachumba desce, torna a

chumba j�� adulto, fiquei com algumas

pessoa somente est��ril ou tamb��m a

d��vidas, e gostaria que voc�� respondes-

deixa impotente sexualmente (incapaz

22 confiss��es





de manter rela����es sexuais com uma

p r o b l e m a s : s �� consigo u m a ejacula-

mulher)?

����o e q u a n d o m e m a s t u r b o , m e u

2) �� poss��vel curar esterilidade com

p��nis i n c h a i r r e g u l a r m e n t e , p a r t e vai

tratamento ou opera����o?

e n g r o s s a n d o e p a r t e n �� o . D e p o i s d e

3) Quais as precau����es a tomar, caso

tr��s m i n u t o s ele fica c o m u m a s p e c t o

tenha cachumba j�� adulto?" (J. R. -

terr��vel e s�� volta ao n o r m a l a p �� s seis

Congonhas - Minas Gerais)

h o r a s m a i s ou m e n o s . A p r i n c �� p i o

pensei tratar-se de fimose m a s sei p o u -

c o s o b r e s e x o e t e n h o m e d o q u e estes

A

p r o b l e m a s v e n h a m a me p r e j u d i c a r

o r q u i t e ��� p o p u l a r m e n t e cha-

f u t u r a m e n t e . P o d e r i a o b t e r alguns es-

m a d a c a c h u m b a ��� �� u m a d o e n �� a de

c l a r e c i m e n t o s ? " ( F . C. M. - Macei�� -

f��cil t r a t a m e n t o , q u e deve ser levada

Alagoas)

a s��rio, devido ��s c o m p l i c a �� �� e s q u e

a d v �� m dela, caso haja d e s l e i x o . T a n t o

o a d u l t o c o m o a crian��a d e v e m fazer

um r e p o u s o a b s o l u t o , o p r i m e i r o , in-

u d o indica q u e voc�� separa a

clusive, s e x u a l m e n t e , e c u m p r i r estri-

sexualidade d a afetividade, t e n d o u m a

t a m e n t e a o r i e n t a �� �� o m �� d i c a de u m a

c o n c e p �� �� o p u r a m e n t e m e c �� n i c a d o se-

m e d i c a �� �� o s i n t o m �� t i c a , g e r a l m e n t e ��

x o . D e s t a f o r m a n �� o vem se p r e p a r a n -

base de c o r t i s o n a . A m a i o r complica-

do c o n v e n i e n t e m e n t e para o a t o se-

����o causada por ela �� a sua d e s c i d a aos

xual. P r o v a v e l m e n t e t e m t e n t a d o a

t e s t �� c u l o s podendo atingir a p e n a s um

segunda rela����o logo em seguida da

deles ( u n i l a t e r a l ) ou a m b o s ( b i l a t e r a l ) .

p r i m e i r a , m a i s p r e o c u p a d o c o m o n��-

No primeiro c a s o ela n �� o causa a este-

m e r o de rela����es do q u e c o m a neces-

rilidade, p o d e ser tratada c o m absolu-

sidade q u e t e m delas. �� prefer��vel um

to sucesso e atingir a cura.

a t o sexual gratificante do q u e dois in-

A o r q u i t e bilateral provoca a esterilida-

satisfat��rios. Q u a n t o a o p r o b l e m a p��s-

de m a s n��o afeta a p o t �� n c i a sexual,

m a s t u r b a �� �� o , r e f e r e n t e a o a s p e c t o d o

n �� o atinge o �� r g �� o genital. A t u a l m e n t e

seu p �� n i s , �� prov��vel q u e esteja se

n �� o h �� t r a t a m e n t o o u cirurgia para

d e s e n v o l v e n d o u m a irrita����o n o pre-

este t i p o de o r q u i t e . A unilateral, p o -

p �� c i o . Verifique se consegue arrega����-

r �� m , n �� o d e i x a seq��ela a l g u m a , se fo-

lo t o t a l m e n t e ; em casos de fimose

rem observadas as p r e c a u �� �� e s necess��-

isto a c o n t e c e , c o m o se um freio o

rias c o m o o j�� c i t a d o r e p o u s o absolu-

impedisse. Se p o r �� m o p��nis fica cur-

t o , a m e d i c a �� �� o e um s u p o r t e atl��tico

vo e c �� n c a v o para b a i x o , p o d e tratar-se

na bolsa escrotal para m a n t e r os t e s t �� -

d e p a r a f i m o s e , t a m b �� m c h a m a d a , pre-

culos sem m o v i m e n t o .

p �� c i o r e d u n d a n t e . �� aconselh��vel pro-

curar u m m �� d i c o , d e prefer��ncia n o

m o m e n t o e x a t o e m q u e est�� o c o r r e n -

"TODA VEZ QUE ME MASTURBO

do o p r o b l e m a . S�� assim ter�� resolvi-

O ASPECTO DO MEU P��NIS ��

das suas d��vidas e aliviados os seus so

HORR��VEL". ..

f r i m e n t o s .

jovem, 18 anos, tenho uma

vida sexual que apresenta dois graves

confiss��es 23





Sexologia

PEDOFILIA/

UM PROBLEMA ��NTIMO

por Frank Gillon (psiquiatra

norte-americano)

poucos anos, numa rua

famosa de Nova Iorque e em ou-

tras cidades onde a pornografia impe-

rava, era comum fotografias de crian-

��as, ilustrando um farto material por-

nogr��fico. Entre as mais acess��veis,

estavam revistas totalmente dedica-

confiss��es 25





das a nus, que expunham em suas

capas fotos de garotas de ambos os

sexos que ainda n��o haviam atingido

a pr��-adolesc��ncia, algumas at�� mais

jovens. Podia-se encontrar tamb��m

livretos mostrando meninas de 7 ou

8 anos fazendo sexo, inclusive na

pr��tica do ato sexual, com rapazes

adolescentes e mesmo com adultos.

Um grande n��mero de revistas de

bolso, sempre crescente no mundo

porn��, tem apresentado meninas em

poses art��sticas que dentro do correr

de muitos e muitos anos alcan��ar��o

a puberdade, tendo rela����es sexuais

com homens.

" E m algumas culturas, pode-se

encontrar bord��is especializados

em prostitui����o infantil ���

prostitutas de apenas d o z e a n o s " .

Repentinamente, pelos idos de 1977,

este material desapareceu como por

encanto, a despeito dos recordes de

venda que vinha obtendo. Devido a

um levantamento feito em termos

nacionais de tudo que envolvia a li-

teratura porn��, foram tomadas provi-

d��ncias legais, por meio de uma legis-

latura rigorosa que hoje controla efe-

tivamente tudo que a ela se refere.

Geralmente estes homens s��o denomi-

Hoje �� considerada ofensa grave a

nados "molestadores de crian��as" , se

confec����o e venda deste material e

bem que, na maioria das vezes, eles

ele s�� pode ser encontrado no c��m-

fa��am muito mais do que molestar.

bio negro e assim mesmo com difi-

O nome cientifico dado para este

culdades. O assunto ainda est�� dando

tipo de comportamento �� pedofilia.

o que falar.

Que esp��cie de pessoas compra e faz





EM ALGUMAS CULTURAS A


uso deste material?

PEDOFILIA N��O �� T��O

Obviamente homens que costumam





CONDENADA


ter fantasias freq��entes de rela����o

sexual com crian��as. Muitos destes

compradores nunca chegam a tornar

de suas fantasias uma realidade, e

menos em certas circuns-

justamente cont��m seus impulsos t��ncias bastante especificas, as rela����es

sexuais para meninas, fazendo uso

sexuais entre adultos e crian��as s��o

da pornografia liter��ria. No entanto,

at�� bem toleradas. Pode-se encontrar

alguns destes homens realmente po-

bord��is na ��ndia, Turquia e em qual-

deriam agir - ou agem - sexualmen-

quer outro lugar especializado em

te com crian��as, caso se apresente

prostitui����o infantil, isto ��, meninas

uma ocasi��o para isto.

com idade abaixo de 12 anos que

26 confiss��es



a sua vida, como foi o caso de um so-

lit��rio pensionista que sucumbiu aos

encantos da filha de 10 anos de sua

senhoria (ele foi preso, julgado e

condenado.) H�� outros homens que

n��o t��m nenhum particular desejo

por crian��as, mas que procuram-nas

simplesmente pelo fato de serem

f��meas, n��o importa que idade pos-

sam ter. Finalmente, h�� casos de

homossexuais ped��filos, homens

j�� adultos que preferem ter rela����es

com rapazinhos, do que com homens

feitos.

Alguns ped��filos s��o d��beis mentais,

que nunca chegaram a entender que

certos tipos de rela����es sexuais, como

�� o caso da pedofilia, s��o proibidos

pela lei. Eles sentem atra����o por

crian��as, porque se identificam com

elas psiquicamente, pois suas rea����es

s��o tamb��m infantis. E pequeno o

n��mero de ped��filos de meia-idade

ou idosos, que j�� se tornaram senis.

Geralmente s��o pessoas que n��o se

sa��ram bem em seus relacionamentos

sexuais e se deterioraram devido ao

��lcool, �� meia-idade, ou mesmo aos

dois juntos. Muitos s��o impotentes

ou �� beira da impot��ncia. Estes, ge-

ralmente, n��o desejam ardentemen-

te crian��as, em particular. Sua ma-

est��o em plena atividade sexual.

neira de discernir �� pobre e eles cos-

Entre n��s, por��m, a grande maioria

tumam tirar vantagens sexuais do

das pessoas, mesmo aquelas que s��o

que lhes parece mais f��cil. Estas si-

bastante liberais em termos de sexo,

tua����es normalmente s��o mais f��-

condena a pedofilia em qualquer

ceis quando envolvem crian��as.

circunst��ncia. Na verdade, juntamen-

Mas, que dizer daqueles que n��o s��o

te com o incesto, ela �� o nosso mais

d��beis mentais e cujas faculdades n��o

forte tabu sexual.

estejam debilitadas? Paulo L. de

Ainda assim, existem homens que

32 anos, �� um exemplo: ele mora

procuram crian��as para com eles fazer

sozinho numa das maiores cidades

sexo. O comportamento destes ho-

do Brasil e tem o h��bito de manter

mens n��o se engloba num s�� pa-

rela����es sexuais com meninas de

dr��o. Entre eles, h�� alguns que s��

8, 9 ou 10 anos, sem no entanto,

conseguem ficar sexualmente excita-

complet��-las. Ele conversa com elas

dos por crian��as; outros, no entanto,

e se percebe que est��o dispostas a se

conseguem frear seus instintos ped��-

relacionar sexualmente com ele, leva-

filos na maioria das vezes, mas vez

as para um outro recinto isolado num

por outra, passam dos limites e d��o

dos sub��rbios da cidade, come��a a

vaz��o a seus impulsos.

acarici��-las e algumas vezes pratica a

H�� casos de homens que praticam um

fela����o ou sexo oral com elas. Desta

ou dois atos de pedofilia durante toda

maneira, ele evita o sexo total, com-

confiss��es 27

pleto. De vez em quando, antes de

Existem in��meros ped��filos como ele

lev��-las de volta, ele as presenteia

nos quatro cantos do mundo. Alguns

com alguns poucos cruzeiros ou d��-

anos atr��s, o mais famoso instituto

lhes uma recompensa material. Assim

de Pesquisa de Sexo, descobriu que o

ele age uma vez por m��s, desde que

falecido Dr. Alfred Kinsey havia

come��ou a pensar em sexo.

feito um levantamento apurado de

Que fez com que Paulo adotasse este

1500 presos por terem infringido

modelo sexual t��o estranho e infeliz?

as leis do sexo. Neste estudo foram

Em grande parte explica-se pelo seu

inclu��dos v��rios tipos de infratores-

passado. Seus pais eram moralistas

raptores, "voyeurs", exibicionistas e

e muito puritanos, consideravam o se-

tamb��m ped��filos. Foi descoberto que

xo pecaminoso e lhe impuseram tais

um em cada dez infratores que prati-

valores quando crian��a. Sua m��e era

cavam a pedofilia, era subdesenvolvi-

dominadora e seu pai um homem frio

do s��cio-sexualmente. Isto significa

e distante, com quem ele nunca teve

que eram portadores de uma predis-

um bom relacionamento.

posi����o bastante forte para ela, devido

Aos sete anos de idade, Paulo fez

aos seus sentimentos de inferioridade

amizade com uma menina da sua ida-

e profunda timidez. A maioria deles

de e com ela costumava fazer brinca-

se sentia inadequada para o sexo e

deiras sexuais pr��prias desta fase. Um

estava desajustada para pratic��-lo. Por-

dia sua m��e pegou-os em flagrante e no

tanto, privava-se de uma satisfa����o se-

auge de sua raiva, proibiu o filho de

xual, pelo menos no que se referisse

tomar a se encontrar com a amiga.

a mulheres. Em alguns casos, estes

Muitos foram os epis��dios semelhan-

homens, j�� adultos, simplesmente

tes em sua crucial e infeliz adolesc��n-

continuavam a fazer sexo com meni-

cia. �� in��til dizer que ele atingiu a

nas, da mesma forma que agiam quan-

idade adulta temendo o sexo e as

do eles pr��prios eram crian��as.

mulheres. Raramente namorava, pou-

Estas observa����es esclarecem que a

qu��ssimas vezes fazia sexo e sempre

maioria dos ped��filos n��o �� exata-

que praticava, achava a experi��ncia

mente aquilo que a imagina����o popu-

enervante e sem gra��a. Um dia, quan-

lar costuma supor: indiv��duos maus,

do passeava no parque, encontrou uma

brutos e grosseiros esperando, na som-

menina brincando sozinha com uma

bra, para seq��estrar uma crian��a.

bola. Come��ou a conversar com ela, e

Muitos deles nem chegam a ter rela-

ent��o, numa voz que ele pr��prio cus-

����o sexual com elas; se satisfazem em

tou a acreditar que fosse a sua, disse-

olh��-las, acarici��-las e ser por elas aca-

lhe que lhe daria alguns d��lares se ela

riciados, brincando sexualmente. So-

fosse com ele at�� um bosque ali per-

mente uma pequena minoria engaja-se

to e lhe fizesse um pequeno "favor".

no sexo oral. Lm outro mito �� que eles

Ela imediatamente concordou. Foi s��o estranhos ��s crian��as que procu-

assim que, j�� adulto, ele conseguiu

ram. A verdade �� que ��� excetuando

pela primeira vez algu��m que o mas-

aqueles que pertencem �� faixa de Pau-

turbasse e seu modelo de conduta

lo - muitos conhecem bem as suas

sexual come��ou.

vitimas. O homem que teve rela����es

sexuais com a filha de sua senhoria ��

Paulo representa um certo tipo de

um exemplo do que afirmamos. Fre-

ped��filo, aquele que tem medo das

q��entemente o infrator se toma amigo

mulheres e mais ainda, pavor de

da fam��lia de sua v��tima. Tamb��m ��

experi��ncias sexuais com elas. Sua

verdade que, muitas vezes, a v��tima

timidez e seu temor arrastam-no para

�� uma crian��a sexualmente precoce

as crian��as, pois com elas, ele se sente

que gosta de flertar com homens fei-

mais �� vontade e mais poderoso. As

tos, e o ped��filo acha dif��cil, quando

crian��as n��o t��m condi����es de julgar

n��o imposs��vel, resistir a ela.

o quanto ele �� imaturo, na verdade.

28 confiss��es





Entre aqueles que praticam a pedofi-

presente a quebra de um dos maiores

lia, h�� os que t��m fam��lia, s��o casa-

tabus da sociedade.

dos e tamb��m s��o pais, eles pr��prios.

Existem ped��filos que usam a for��a

Destes, alguns t��m um bom relacio-

ou fazem amea��as no intuito de atin-

namento com suas esposas (ou outras

gir seus objetivos com as crian��as

mulheres).

que procuram. Tais homens fa-

Por que raz��o ent��o t��m eles neces-

zem parte de um outro tipo especi-

sidade de envolver-se com os filhos

fico: s��o. psicopatas que se constituem

dos outros, ainda que ocasionalmen-

em elementos altamente perigosos.

te? Permanece sendo um mist��rio.

Pelos estudos feitos, eles s��o, em sua

H�� casos em que homens casados e

maioria, frutos de lares desfeitos,

aparentemente felizes, entram em

quando crian��as sofreram eles mesmos

profunda depress��o julgando-se inade-

s��rios abusos, s��o alco��latras ou

quados sexualmente e se tomam

freq��entes consumidores de ��lcool e

vulner��veis a epis��dios sexuais com

mostram um comportamento marcan-

crian��as. Ainda h�� casos em que exis-

temente anti-social. Para eles, n��o se

tem suspeitas de um comprometi-

trata tanto de procurar crian��as peque-

mento incestuoso por tr��s do fato.

nas para sua satisfa����o sexual e sim de

manipular qualquer ser humano para

alcan��ar seus pr��prios objetivos. Feliz-

"Sentimentos de insufici��ncia

mente, de um modo geral, em se tra-

sexual ou depress��o, parecem

tando de um grupo de ped��filos, este

tornar alguns homens casados,

tipo �� uma minoria, pois seu n��mero ��

vulner��veis a epis��dios sexuais

muito pequeno realmente.

A pedofilia tem cura? As possibilida-

c o m crian��as" .

des de sucesso s��o m��nimas quando se

trata de psicopatas ou de homens que

Vejamos o caso de Carlos, que mant��m

sofrem de s��rias disfun����es mentais.

mim pequena companhia teatral e �� pai

Nos casos de ped��filos cuja necessi-

de uma menina de 7 anos de idade.

dade de crian��as �� espor��dica, a psico-

Volta e meia ele procura sexualmente

terapia pode ser de grande ajuda. H��

uma menina da mesma idade de sua

poucos anos tem sido tentada uma te-

filha e pode ser que, num nivel incons-

rapia de comportamento com ped��fi-

ciente, esteja sofrendo uma forte atra-

los e outras esp��cies de infratores se-

����o por sua pr��pria filha. Homens co-

xuais. Uma das formas de tratamento

mo Carlos, n��o s��o capazes de admitir

�� a da "t��cnica da avers��o", na qual o

tais desejos nem para eles mesmos e,

ped��filo recebe um choque el��trico

portanto, s��o inaptos para lidar com

bastante suave sempre que imagina fa-

quaisquer que sejam os sentimentos

zer sexo com uma crian��a. O objetivo

envolvidos. Eles d��o al��vio ��s tens��es

�� que ele aprenda a associar seu de-

que os oprimem em breves encontros

sejo com algo desagrad��vel e at�� dolo-

com meninas que, efetivamente, s��o

roso, e, conseq��entemente se detenha.

substitutas de suas pr��prias filhas.

At�� aqui, estas t��cnicas t��m alcan��ado

Qualquer que seja a hist��ria dos ca-

sucesso. E preciso que se aprenda mui-

sos espec��ficos, fica claro que muitos

to mais sobre as causas e as curas de

ped��filos s��o, na realidade, t��midos

adultos que desejam fazer sexo com

e inseguros, homens que t��m uma

crian��as.

grande dose de problemas no que tan-

ge �� sexualidade adulta. �� igual-

mente certo que s��o portadores de

uma profunda imaturidade, eviden-

ciada por sua inabilidade para resis-

tir ��s tenta����es, mesmo que isto re-

confiss��es 29



3 0 c o n f i s s �� e s








De: Bons Amigos lançamentos




O Grupo Bons Amigos e o Grupo Só Livros com Sinopses têm o prazer de lançar hoje mais uma obra digital  no formato txt , pdf e epub para atender aos deficientes visuais.   

REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº26 1980

Revista doada por Adeilton e digitalizada por Fernando Santos
Sinopse:
Excelente revista de educação sexual que teve grandioso sucesso entre as décadas de 70 a 90 do século passado. . Editada pela gráfica Grafipar - Gráfica Editora Ltda-Grupo de Curitiba. Tendo como responsáveis Faissal El-Khatib e Faruk El-Khatib . Redatores Nelson Faria e Nina Fock. Infelizmente não temos o nº01 E nº03 Quem tiver nos envie para digitalizar. Pode ser a cópia xerox Recomendamos !
Lançamento    Só Livros com sinopses e Grupo Bons Amigos:

)https://groups.google.com/forum/#!forum/solivroscomsinopses  

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