Sabemos que elas l��em e consomem
esta revista, pois h�� um mundo de
informa����es que interessam de
perto �� sexualidade feminina. H��
um cap��tulo especial s�� para voc��s,
as leitoras. S�� estranhamos que
elas estejam distanciadas da se����o
"Opini��o". Vamos participar,
minha gente?
De resto, o debate continua
caloroso em torno das causas da
homossexualidade. Espa��o aberto
em "Opini��o" e tamb��m no
cap��tulo que trata do assunto.
E n��o esque��am: est�� nas bancas a
nova revista "Ponto de Encontro".
Um elo de aproxima����o para o
Leitor-Grafipar.
��NDICE: 4 - Inicia����o e timidez
sexual/5 - Anatomia e biologia/
7 - Masturba����o/8 - Impot��ncia/
10 - Sexualidade feminina/
13 - Homossexualidade feminina/
16 - Homossexualidade masculina/
24 - Sa��de/26 - Depoimento/
31 - Ponto de Encontro/34 - Opini��o.
Inicia����o
e timidez sexual
"SOU HOMOSSEXUAL E QUERO SER HETEROSSEXUAL".
u um adolescente perturbado
desde os 2 anos de idade porque meus
pais se separaram e eu fiquei com meu
pai, embora desejasse morar com mi-
nha m��e. Nunca me dei bem com mi-
nha madrasta; ela me odeia, sempre ba-
teu em mim e meu pai nunca tomou
qualquer provid��ncia para me defen-
der. Jogado de lado, fui experimentan-
do todo tipo de rela����o sexual, quer
fossem homens casados ou solteiros,
mais velhos ou mais mo��os, na escola
ou no servi��o, sempre na homossexua-
lidade e meus pais nada sabem, feliz-
mente. 0 problema �� que n��o sinto de-
sejo algum por mulher: quando apare-
ce uma oportunidade, renuncio por
medo, temo que meu p��nis n��o levante
como aconteceu num coito anal com
um amigo. Meu pai n��o dialoga comi-
go, n��o me deixa ir a um analista. Gos-
taria de me corresponder com psic��lo-
gos que possam me ajudar. Coloquem
seus nomes e endere��os no Ponto de
Encontro desta mesma revista, pois
n��o ag��ento mais esta vida."
sentiu uma imposi����o na
inf��ncia quando, sem direito de opinar
sobre o que melhor lhe serviria, foi
obrigado a conviver com seu pai com
quem sempre teve um relacionamento
distante e cuja personalidade feria sua
sensibilidade. Sentiu-se sempre s�� e
abandonado; isto o tornou inseguro,
sem confian��a em si mesmo, incapaci-
tado para um relacionamento comple-
4 confiss��es
Anatomia & biologia
"TENHO INVEJA DOS AVANTAJADOS"
logia. preciso desabafar, e nada me-
lhor do que falar em Confiss��es Inti-
mas para o Brasil inteiro. Uma das coi-
sas que mais me preocupa �� o tama-
n h o de meu p��nis. Ele tem uns 13 ou
14 cent��metros. No seu di��metro, tu-
do bem. (...) J�� usei a pederastia ativa;
passiva nunca, e tenho verdadeira atra-
����o por homossexuais. Tenho uma ta-
ra excessiva por um amigo de 22 anos
de idade e gostaria que voc��s, se poss��-
vel, me ajudassem a conseguir alguma
olicito uma resposta urgente
coisa. J�� pensei em levar um papo com
para o meu caso: meu p��nis mede doze
ele, mas tenho muito medo de sua rea-
cent��metros, em ere����o. e eu preciso
����o".
t��-lo mais desenvolvido'. (O Diminuto
da Cidade Morena/MS)
garoto a parte que mais
chama a aten����o do menino �� o seu p��-
solteiro, formado em Psico-
nis. Ao crescer ele percebe que sempre
confiss��es 5
que algu��m se refere aos ��rg��os mas-
culinos, na realidade est�� se referindo
ao p��nis. Porque �� ele que, quando ri-
jo, penetra na vagina da mulher para
que se consuma o ato sexual comple-
to. O folclore do sexo e seus mitos di-
fundiram a cren��a de que a masculini-
dade e a virilidade ��� e muitas vezes a po-
t��ncia sexual ��� t��m como term��metro o
tamanho do p��nis. Assim, a m�� infor-
ma����o, a distor����o da realidade v��m
causando sofrimentos e frustra����es im-
procedentes por esse mundo afora. ��
comum rapazes e adultos terem seu
sentimento sexual localizado unica-
mente no p��nis, atribuindo-lhe um va-
lor sobrenatural e ��nico. Desejariam
que ele fosse maior ou menor, como
se o tamanho garantisse a felicidade
num relacionamento, assegurando um
perfeito desempenho, evitando sofri-
mento �� parceira. Na realidade os sen-
10 cm. sem que nem um nem outro
timentos que provocam a ere����o tem
tenham seus desempenhos sexuais pre-
origem na mente, nas emo����es ou no
judicados O ato sexual �� a uni��o da
sistema nervoso e a ��nica ocasi��o em
parte f��sica com as qualidades de esque eles se localizam no corpo �� quan-
p��rito, uma experi��ncia emocional,
do s��o estimulados pelo tato. O tama-
social e mental. �� corpo, intelecto e nho e a forma do p��nis nada t��m a
sentimento e a preocupa����o quanto
ver com a masculinidade, a potenciali-
ao tamanho ��� ali��s il��gica ��� pode le-
dade e a maturidade. Eles t��m a mes-
var ao temor do desempenho, um ver-
ma import��ncia para o sexo que a cor
dadeiro bloqueio psicol��gico. A ��rea
dos olhos para a vis��o e a forma das
de excita����o feminina est�� localizada
orelhas para a audi����o. O aspecto da
mais acentuadamente no clit��ris, logo
dimens��o n��o tem import��ncia, pois a
�� entrada da vagina e, por menor que
satisfa����o de um relacionamento pro-
seja o p��nis. tem condi����o de levar a
v��m muito mais da forma de um com-
mo��a �� satisfa����o. Portanto �� preciso
portamento, do fator psicol��gico do
que esses pensamentos de inveja, frus-
que do anat��mico. Importa mesmo �� o
tra����o ou inferioridade sejam elimina-
envolvimento amoroso entre os pares.
dos e que seja desenvolvida uma preo-
Cientificamente o p��nis deve ter, em
cupa����o maior com a arte de amar,
m��dia, de 7 a 10 cm em repouso e de
suas t��cnicas e seus preciosos detalhes
10 a 15,5 cm de comprimento em ere-
para uma completa efici��ncia e satisfa-
����o. No entanto isto varia muito, espe-
cialmente no Brasil, onde a mistura de
����o.
ra��as �� um fator que deve ser levado
em considera����o. H�� homens cujo p��-
nis em fase de excita����o atinge 30 cm,
como h�� outros que n��o chegam aos
6 confiss��es
Masturba����o
"LEITURAS ER��TICAS ESTIMULAM A MASTURBA����O?"
mente natural que voc�� esteja vidrado
em fotos, revistas, contos e garotas
tamb��m. 0 importante �� que voc��
n��o force nada, n��o fabrique ocasi��es
de excita����o. Deixe que tudo corra es-
pontaneamente; n��o se preocupe ou
se perturbe com os n��meros e as ve-
zes que ejacula; apenas deixe a natu-
reza agir espontaneamente. Desta ma-
neira nada ser�� prejudicial �� sua sa��de
sexual, nem a curto nem a longo pra-
zo. Aproveite seu tempo e disponibili-
dade para conhecer ainda mais sobre a
anatomia dos ��rg��os masculinos e fe-
mininos, sobre as rea����es aos est��mu-
los, sobre a bela arte de amar.
A adolesc��ncia �� a fase da imagi-
na����o farta em tudo que se refere ao
sexo. �� a ��poca dos por qu��s, dos co-
mos, dos quantos e ondes. �� perfeita-
confiss��es 7
Impot��ncia
"N��O ME EXCITO; SER�� A BEBIDA?"
stou desesperado porque h�� mui-
N��o tenho mais vontade de ter rela����o
ta coisa errada em mim. Acho que es-
com mulher, por mais bonita que seja,
tou sofrendo as conseq����ncias de mui-
e ��s vezes passo at�� 4 meses sem sexo
ta masturba����o anterior porque sou
com parceira. Tenho medo de casar e
atualmente uma v��tima da impot��ncia.
n��o dar conta de minha esposa porque
8 confiss��es
meu p��nis n��o consegue ficar ereto.
Por causa de um problema de nervos
tomei durante 3 anos um comprimido
que talvez esteja influindo. Penso que
tamb��m pode ser a bebida porque te-
nho abusado do ��lcool quando me sin-
to fraco e impotente. Por favor, me
ajude a sair desse problema que est��
me consumindo". (P.R.M. ��� Muria��/
RJ)
mo quando ingerida em pequenas do-
ses, porque o h��bito de consumir ��l-
cool vai tamb��m, gradativamente, pre-
judicando a pot��ncia sexual, a longo
prazo. Desta maneira voc�� se envolveu
num c��rculo vicioso: quanto mais dese-
java sair do problema da sua impot��n-
cia moment��nea apoiando-se no ��l-
cool, mais e mais a aumentava. Para re-
solver seu sofrimento �� preciso que se
desligue da depend��ncia do ��lcool por-
que ele n��o poder�� fazer por voc��
aquilo que voc�� tem que assumir por si
mesmo: a capacidade de amar e se fa-
zer amado. 0 que voc�� pensa que �� um
fracasso, faz parte do pr��prio mecanis-
mo da tarefa de amar. E acima de tudo
n��o h�� fracasso quando existe um aca-
riciamento, uma doa����o total e um
empenho em expressar o amor.
confiss��es 9
Sexualidade feminina
"SINTO VONTADE, MAS N��O TENHO ORGASMO". ..
uma mulher de 22 anos, se-
que o diabo amassou. Humilhava-me
parada de um homem com o qual fui
tanto que at�� rela����o �� for��a ele me
casada e tenho uma filha de quase dois
obrigava a fazer. Quando come��ou a
anos. Nestes anos que vivi com meu
inventar que eu transava at�� com meus
marido, sofri muito, quase sempre sus-
patr��es, resolvi pedir a separa����o pois
tentei a casa, pois ele vivia desempre-
a gente viver com quem n��o gosta ��
gado e eu, mesmo gr��vida, comia o p��o
horr��vel, quanto mais se esta pessoa
10 confiss��es
n��o serve nem pra fazer amor. Hoje,
ele quer voltar mas eu gosto de outro
que muito me ajudou. Ele tem 45
anos, �� pai de 4 filhos, casado e eu te-
nho medo de chegar a am��-lo. Tam-
b��m n��o tenho coragem de acabar com
nossos encontros. Recebo muito cari-
nho dele, mas n��o consigo o prazer;
por mais que eu procure, na hora H n��o
acontece nada. Penso que fiquei uma
mulher fria porque meu antigo marido
queria rela����o todos os dias e me for-
��ava. Estou desesperada, ajude-me".
(Estrela Sofredora - Cidade Alta/RN)
h�� a menor d��vida que o
primeiro homem de sua vida, seu mari-
do, deixou tristes e profundas marcas
na sua sensibilidade. Iludida com pala-
vras e gestos durante o namoro, fugiu
de casa para casar com ele, embora
seus pais a tivessem alertado sobre as
poucas possibilidades de um final feliz.
Quando viu que havia sido enganada,
que estava sendo utilizada como obje-
to e n��o como gente, para que ele con-
seguisse apenas aquilo que interessava
a ele, j�� tinha uma filha e um apanha-
do de amarguras na alma. Fez bem em
separar-se, colocando um ponto final
rendo a mentiras, para se encontrar
no passado, perante a lei e em seu co-
com seu novo companheiro. A situa-
ra����o. Mas no fundo de sua alma resta-
����o em que ele se encontra (casado e
ram cicatrizes das feridas que ele cau-
com fam��lia estabelecida, na qual vo-
sou. Estas cicatrizes a est��o inibindo
c�� por enquanto �� a "outra") agrava o
para outra experi��ncia, da qual voc��
problema. Ser�� amor ou amizade o que
teme sair novamente ferida. Este te-
sente por ele? Pense bastante a respei-
mor, esta inseguran��a e a gratid��o que
to disto e exija uma defini����o da parte
tem pelo homem ao qual est�� ligada
dele, pois seu passado demonstra que
atualmente e por quem sente uma pro-
voc�� �� mulher capaz de uma total doa-
funda amizade, est��o fazendo com que
����o por amor, mas corretamente, exige
voc�� coloque em d��vida sua capacida-
uma retribui����o de afeto que sente.
de de amar integralmente e de sentir
Melhor seria uma pausa para uma an��-
prazer sexual. N��o existe esta frigidez
lise de si mesma, de seus sentimentos,
que voc�� sup��e; existe uma auto-
uma esp��cie de recupera����o sentimen-
defesa para n��o tornar a sofrer soma-
tal para que serenamente possa definir
da a uma autopuni����o por estar recor-
sua vida.
confiss��es 11
"N��O TIVE A FELICIDADE DE ME
REALIZAR SEXUALMENTE NO
CASAMENTO".. .
stou em fase de separa����o ju-
dicial de meu marido e at�� hoje o sexo
n��o me trouxe a felicidade ansiada.
Creio que para que um casamento seja
feliz �� preciso 80% de bom relaciona-
mento sexual. Nina, voc�� tem toda ra-
z��o ao afirmar que pela apar��ncia �� im-
poss��vel saber se um homem �� real-
mente bom na cama. Quantas moci-
nhas procuram um companheiro char-
moso e bonit��o pensando que isto �� o
Homossexualidade
feminina
"MINHA MULHER �� EXPLORADA POR
UMA L��SBICA!"
"S�� TENHO PRAZER PENSANDO NOUTRA MULHER"
um homem de 57 anos, ca-
nas areias das praias. Aos poucos fui
sado h�� 24 e com 5 filhos, o ca��ula dos
notando uma mudan��a no comporta-
quais j�� adolescente. At�� o ano passa-
mento de minha esposa, que come��ou
do vivemos como qualquer casal nor-
a rejeitar.qualquer esp��cie de contato
mal, ora brigando, ora em pleno amor
sexual comigo. Percebia que ela estava
confiss��es 13
amando e passamos a dormir separa-
preservar�� suas finan��as e dar�� oportu-
dos. Ela agora sai todas as noites para
nidade para que possam recompor suas
se encontrar com uma homossexual
vidas. Sua atitude ser�� a de respeitar a
ativa, que lhe tira tudo, inclusive di-
liberdade de escolha, �� qual sua esposa
nheiro. Aos 50 anos minha mulher
tem direito, por mais absurda que esta
trouxe esta vigarista pra casa e viveu
venha a lhe parecer. ��s vezes s��o recal-
maritalmente com ela. Expulsei a dita
ques de um passado reprimido que fa-
cuja de meu lar e minha mulher agora
zem com que pessoas venham a agir,
procura-a todos os dias. Gosto de mi-
na meia-idade, de uma forma total-
nha esposa, apesar do nosso relaciona-
mento ter se tornado insuport��vel. Te-
nho esperan��as de reav��-la, apesar dela
dizer que isto jamais acontecer��. Como
devo agir?" (B.F. ��� S��o Lu��s/M A)
quais mesmo a contragosto, temos que
tomar uma decis��o. �� quando a situa-
����o em que vivemos se torna insusten-
t��vel, quando nossa capacidade de
aceita����o est�� esgotada. Ent��o o instin-
to de sobreviv��ncia e a nossa linha de
princ��pios nos empurram para uma ati-
tude de rea����o. Esta capacidade de
aturar as mais dif��ceis situa����es varia
de pessoa para pessoa. Por isto ficamos
surpreendidos quando certos conheci-
dos ag��entam situa����es que para n��s se-
riam irrespir��veis. Creio que voc�� atin-
giu seu ponto de satura����o, ou o pro-
blema tamb��m est�� na sua pessoa. Tem
certeza de que as atitudes de sua espo-
sa n��o est��o encontrando em voc�� um
curioso espectador? Se realmente isto
o est�� fazendo sofrer ��� e �� normal que
reaja assim ��� coloque um fim no tor-
mento. N��o ser�� participando do cen��-
rio que voc�� demonstrar�� �� sua esposa,
que desaprova seu comportamento.
Pe��a-lhe, uma vez mais uma op����o: ou
assume seu atual caso desligada de vo-
mente contr��ria ��quela que apregoa-
c��, afetiva e financeiramente, ou p��e
vam antes. Seja qual for a explica����o
um fim �� sua aventura. Esta defini����o,
�� hora de tomar uma decis��o.
seja ela qual for, ser�� a melhor maneira
de resolver o problema. Garantir�� a
seus filhos uma tranq��ilidade perdida,
"S�� CONSIGO O ORGASMO
14 confiss��es
PENSANDO EM OUTRAS
de fazer amor a tr��s. Ele n��o aceita e
M U L H E R E S . . . "
diz que se sente realizado. Nunca senti
prazer pensando em outro homem. Se-
r�� que voltarei �� normalidade pensan-
do apenas em meu marido?" (M.P.S. ���
Goi��nia/GO)
26 anos estou desnorteada,
pois amo meu esposo mas s�� consigo
orgasmo me masturbando e pensando
em outras mulheres. N��o sei se isto se
preciso chegar a um acordo
com seu marido, num papo legal, para
que ele se conven��a de que num casa-
mento, a satisfa����o da mulher �� tam-
b��m uma tarefa do marido e que sen-
do uma uni��o em que duas pessoas es-
t��o envolvidas, estas duas devem se
sentir realizadas. Diga-lhe que n��o bas-
ta ele se sentir satisfeito pois n��o sabe
o quanto mais ficar�� feliz se tamb��m
voc�� se realizar. Casamento �� uma per-
muta de amor e carinho, uma eterna
preocupa����o com a parceira, uma sem-
pre crescente abertura para uma reno-
va����o. A autocr��tica, a checagem de
suas limita����es e imperfei����es, faz par-
te da sua sobreviv��ncia. N��o h�� planta
que resista sem adubo e n��o h�� amor
que perdure sem tratamento, vivendo
na indiferen��a e no descaso. Parece-me
que seu problema poderia ser resolvi-
do, se seu marido fizesse de seu rela-
cionamento sexual uma sempre cres-
cente atra����o. Isto evitaria a monoto-
nia, a eterna doen��a do casamento, e
afastaria seu esposo da posi����o ego��sta
em que ele se encontra. Voc�� est�� insa-
tisfeita e tem pensado em outro tipo
de relacionamento sexual na ��nsia de
se satisfazer. Lute para que ele melho-
re seu desempenho, renove-se sexual-
mente. Voc��s dois ir��o lucrar enorme-
mente com esta renova����o.
passa apenas com l��sbicas, mas quando
menina transei com minhas primas e
gostava bastante. O tempo passou; tive
muitos homens at�� que me casei. Meu
esposo est�� ao par de tudo; disse-lhe
que desejava mulheres e que gostaria
confiss��es 15
Homossexualidade
masculina
"SOU PROSTITUTO, VIVO �� CUSTA
DE HOMOSSEXUAIS"
"TIVE CINCO MULHERES, QUATRO FILHOS
MAS SOU GUEI". . .
"OP����O HOMOSSEXUAL SERIA IMBECILIDADE1'
ou um mercen��rio da cama,
eu seja bonito, �� que as pessoas que
sem destino. Fui um prostituto que
sa��am comigo se satisfaziam plena-
por v��rios anos vivi nos tri��ngulos das
mente. Agora, com 23 anos de idade,
badala����es das grandes metr��poles; en-
me surgiu um grande problema: meu
carei essa profiss��o como um trabalho
p��nis n��o consegue mais a ere����o. N��o
qualquer. Como um profissional da
sei se foi desgaste ou algum tipo de
noite, sempre fui solicitado; n��o que
mol��stia que peguei de algum fregu��s.
16 confiss��es
Preciso de uma resposta urgente". .
Nina, esta j�� �� a terceira
("Profissional da Noite" ��� S��o Paulo/
carta que lhe escrevo. Minha hist��ria
SP)
�� longa mas vou resumi-la. Casei-me
aos 17 anos e vivi apenas um m��s com
minha esposa. Em seguida, fui morar
com uma menina de menor tamb��m,
igual a mim. Vivemos juntos 9 meses e
fazer com urg��ncia um exame m��dico
tivemos um filho. Depois disso nos se-
completo. Procure um bom cl��nico ge-
paramos. Fui para outra cidade, onde
ral e explique tudo, sem qualquer
morei com uma mulher casada, com a
constrangimento. Voc�� n��o revela em
qual tivemos uma filha ap��s uma uni��o
sua carta se h�� outros sintomas que
de 10 meses. Voltando a separar-me,
acompanham esse seu estado de desa
regressei �� cidade onde me casei pela
nimo e indiferen��a. Um exame cl��nico
primeira vez. L�� comecei a namorar
completo poder�� denunciar a origem
outra garota e acabamos morando jun-
io problema. Seja bastante franco com
tos. Dessa uni��o nasceu outro filho e
o m��dico, revelando o tipo de relacio-
ao completar um ano nos separamos.
namento que vinha mantendo. S�� des-
Mudei de cidade mas n��o pude conti-
sa forma ele poder�� ajud��-lo a encon-
nuar vivendo sozinho. Convidei uma
trar as causas do problema.
colega de servi��o para morar junto. J��
Por outro lado, voc�� precisa fazer uma
estamos assim h�� um ano e ela espera
reavalia����o do seu estado ps��quico.
um filho meu para o pr��ximo m��s de
Precisa buscar sua verdadeira identida-
abril.
de psicossexual e assumir sua expres-
Olha, Nina, eu estou desesperado co-
s��o e condi����o, seja ela qual for. Esse
mo nunca, pois sinto atra����o sexual
passado n��o deve constituir motivo de
por homens. Eu trabalho de dia em um
vergonha e conflitos, exclusivamente.
restaurante como gar��om. Deixei mi-
Retire dele mesmo a for��a para viver
nha cidade justamente para que minha
sua nova express��o, seja na heterosse-
fam��lia n��o descobrisse o que sou. Mi-
xualidade ou na pr��pria homossexuali-
nha mulher nem sequer desconfia de
dade ou qualquer grau intermedi��rio
mim. Estou aqui porque tenho o
segundo a escala de Kinsey. N��o vulga-
maior medo que eles descubram. J�� es-
rize o sexo e n��o fa��a de seu corpo
tou com 25 anos e apesar de at�� agora
uma mercadoria ou objeto sexual. A
nunca ter me entregue a homem ne-
prostitui����o, masculina ou feminina,
nhum, eu transo muito com homosse-
�� um produto da injusti��a social e ain-
xuais, fazendo assim um papel de "en-
da acompanha at�� mesmo as ditas so-
tendido ". Estou a ponto de enlouque-ciedades evolu��das do primeiro mun-
cer, pois s�� agora que vim a descobrir
do, ou seja. de pa��ses bem mais pr��spe-
o que sou: n��o sinto atra����o por mu-
ros do que o Brasil. No trabalho honra-
lheres. A n��o ser pela minha, que tem
do, por mais pesado e simples que seja,
muita paci��ncia e carinho comigo.
voc�� vai encontrar a melhor forma de
Nunca vi um caso igual ou parecido ao
terapia, a cura para todos os males.
meu. Sou leitor ass��duo de CONFIS-
S��ES INTIMAS, tenho toda a cole����o
e at�� agora n��o vi nada parecido. Mas,
"TIVE CINCO MULHERES, GEREI
n��o pense que eu sou louco; n��o sou
QUATRO FILHOS MAS SOU
louco n��o. Tenho o curso de Enferma-
HOMOSSEXUAL". ..
gem e agora estou querendo seguir a
confiss��es 17
carreira teatral. Sei que na verdade sou
homem entre treze irm��s, voc�� foi
um homossexual. O que farei de minha
acostumado ao mimo, �� adula����o ine-
vida se minha mulher e minha fam��lia
vit��vel que acontece nestes casos. Voc��
descobrirem? Acho que sou capaz de
ainda �� o "enfant gat��e". garoto mima-
me suicidar. Somos 14 irm��os: 13 mu-
do, dos tempos de crian��a e n��o tem
lheres e s�� eu de homem. Jamais meus
coragem para assumir seu papel na vida
pais e minhas irm��s iriam aceitar isso.
adulta. Quantas v��timas ainda ser��o sa-
Ser�� que eu sou mesmo homossexual?
crificadas por essa sua falta de hombri-
Ser�� que com a chegada desse novo fi-
dade?
lho poderei mudar meus sentimentos?
Sou culpado de ser assim? �� uma
doen��a ou problema psicol��gico? Por
que isso? Sou loiro, olhos castanhos,
1,70m de altura, sou bonito e m��sculo.
E por que isso foi acontecer? Sou su-
per-rodeado de mulheres e recebo mui-
tas cantadas, mas n��o vou com medo
de falhar e elas descobrirem que sou
um homossexual. Junto de mim h��
uma sombra negra que �� o meu passa-
d o " . . . (J.S.S. - Ribeir��o Pires/SP)
A ntes de mais nada, h�� uma
grande irresponsabilidade na forma co-
mo voc�� est�� conduzindo sua vida. No
caso. n��o importa o aspecto da prefe-
r��ncia sexual, mas sim a forma dese-
quilibrada como vai procurando enga-
nar aos outros e principalmente a si
mesmo.
Voc�� �� pai de tr��s filhos e est�� a cami-
nho do quarto (a estas alturas j�� deve
ter nascido), segundo revela em sua
carta, mas logo que essas crian��as nas-
cem voc�� se separa da m��e.
Tudo indica que voc�� est�� fugindo do
compromisso de assumir n��o s�� a res-
ponsabilidade das obriga����es familiares
como tamb��m o sentimento da pater-
nidade.
Voc�� e' narcisista, ego��sta, e essa som-
bra negra que o acompanha nada mais
�� do que a sua pr��pria sombra. Que vo-
c�� fosse irrespons��vel aos 1 7 anos ainda seria at�� certo ponto compreens��vel,
mas aos 25 �� imperdo��vel. ��nico filho
18 confiss��es
O compromisso de um indiv��duo pe-
e nas horas vagas fazer travestis e tro-
rante a sociedade �� um dever t��o sagra-
car correspond��ncia com gueis (con-
do quanto o respeito que se exige �� sua
forme revela em sua carta), brincando
liberdade de escolha na forma de obter
ainda mais com o sentimento de outras
prazer sexual. N��o se pode usar as pes-
pessoas?
soas como meros objetos ��� e neste ca-
Veja bem, rapaz. Foi preciso que voc��
so voc�� os v�� como brinquedos: que-
escrevesse tr��s cartas para que pud��s-
bra-os e troca-os sem mais nem menos.
semos confirmar a veracidade de suas
At�� quando voc�� vai brincar de ser pai
afirmativas, pois sua hist��ria parecia e
��, de fato, absurda. N��o duvidamos da
situa����o, mas custa-nos crer que voc��
esteja empenhado em modific��-la para
melhor, como se prop��e. Nisso voc��
merece toda for��a, mas o poder maior
�� aquele que est�� dentro de voc�� mes-
mo.
Seja homem, no sentido mais ��ntegro
da palavra. Para voc�� chegou o mo-
mento da decis��o. �� preciso agir, sob
pena de que esta sombra tome conta
de voc��, transformando sua vida em
total negritude. O primeiro passo a ser
dado �� justamente aquele do qual vo-
c�� procura fugir: procure sua fam��lia e
conte tudo. Se eles o apoiaram at��
agora, mais do que nunca ir��o ajud��-lo
a vencer essa barreira. Al��m da esposa
leg��tima, voc�� tem quatro companhei-
ras e quatro crian��as a quem dar pelo
menos uma satisfa����o. Al��m dos pais,
voc�� tem treze irm��s que poder��o aju-
d��-lo a vencer todo esse emaranhado
que voc�� pr��prio teceu.
A ajuda de um psicoterapeuta ser�� in-
dispens��vel para ajud��-lo a encontrar
sua verdadeira identidade psicossexual.
Talvez voc�� esteja buscando na homos-
sexualidade uma fuga para o seu medo
de enfrentar a vida como homem, no
sentido exato dos padr��es que a socie-
dade imp��e. Mesmo descontando o de-
sacerto dos moldes desse padr��o, h��
um m��nimo a ser assumido perante a
sociedade, no tocante ��s obriga����es,
seja homem ou mulher, n��o impor-
tando o grau de prefer��ncia sexual.
Seja hetero ou homossexual, todo indi-
v��duo faz parte de uma sociedade e
confiss��es 19
tem de viver segundo as suas regras e
leis. O indiv��duo �� obrigado a conviver
com elas, da mesma forma com que a
sociedade deve respeitar a liberdade in-
dividual.
Ao tomar essas decis��es voc�� poder��
readquirir o respeito por si mesmo ��� o
que �� muito importante ��� e partir em
busca de sua identidade. Essa �� uma li-
berdade intoc��vel, soberana e inatin-
g��vel.
Continua����o da carta anterior:
"HOMOSSEXUALISMO POR OP����O
LIVRE SERIA IMBECILIDADE
D ada �� longa exposi����o, prosse-
guimos e conclu��mos nesta edi����o, a
publica����o da carta e resposta ��s ques-
t��es remetidas pelo leitor J.P.. do Rio
de Janeiro, cuja primeira parte foi
abordada na edi����o anterior:
"Outra contradi����o aparecida na revis-
ta CONFISS��ES INTIMAS �� a de que
"uma pessoa aprende a ser homosse-
xual da mesma forma que aprende a
ler ou a ser heterossexual; e da mesma
forma que aprende a ser homossexual,
a pessoa pode desaprender, contanto
que assim o deseje".
N��o entendi. Se o homossexual �� ho-
mossexual por op����o livre, seria ele o
maior dos imbecis. Porque est�� claro
que o heterossexual �� muito mais fe-
liz. Se a revers��o fosse t��o f��cil assim
faz muito tempo que teria acabado o
homossexualismo. Mas, o c��u dos he-
terossexuais �� somente para os escolhi-
dos. Perd��o: ser�� que voc��s traduziram
direitinho os t��o badalados Masters e
Johnson?
Minha opini��o, fruto de experi��ncias
pessoais e de leituras, �� que o homosse-
xualismo �� uma compuls��o gen��tica
20 confiss��es
te que se um destes homossexuais de-
buloso assunto das origens da homos-
saprende a s��-lo v��o come��ar a nascer
sexualidade (como j�� dissemos aqui.
os p��los nele? Por favor, n��o confunda
in��meras vezes, as causas s��o tantas e
minha ironia com desfa��atez. Pode ser
t��o variadas que �� imposs��vel estabele-
que eu n��o tenha entendido o termo
cer um crit��rio ��nico para o assunto).
"aprender" como foi usado pela se-
Nessa obra (sobre a qual falaremos
nhora" (...). . . (J.P. ��� Rio de Janeiro/
sempre que houver oportunidade).
RJ)
Masters e Johnson v��o al��m, muito
al��m, dissecando o relacionamento ho-
mossexual em compara����o ao heteros-
sexual e demonstrando n��o haver tan-
ma pessoa aprende a ser ho-
tas diferen��as entre uma e outra ex-
mossexual da mesma forma que apren-
press��o sexual. Em suas pesquisas,
de a ler ou a ser heterossexual. E da
inclusive, o casal de pesquisadores ado-
mesma forma que aprende a ser ho
ta como b��sica e definitiva a escala de
mossexual a pessoa pode desaprender
Kinsey na grada����o na prefer��ncia se-
contanto que assim o deseje" ��� a afir-
xual (vide gr��fico). S�� este fato basta
ma����o �� da psic��loga Virg��nia John-
para evidenciar que essa tese do
son, publicada na revista "Time" (edi-
"aprendizado" n��o �� v��lida na forma
����o de 23 de abril de 1979) e reprodu-
como foi publicada ou reproduzida.
zida. no Brasil, pela revista "Veja"
Em "Homossexualidade em Perspecti-
(edi����o de n.�� 555, de 25 de abril de
va" (seria mais correto "Homossexua-
1979).
lismo em Perspectiva") Masters e John-
A frase foi obtida em entrevista reali-
son apresentam uma excelente contri-
zada por "Time", nos Estados Unidos,
bui����o cient��fica ao estudo do com-
com o famoso casal de pesquisadores,
portamento homossexual, notabilizan
o ginecologista William Howell Mas-
do-se a pesquisa pela preocupa����o com
ters e a psic��loga Virg��nia Johnson. O
o grau de qualidade do relacionamento
objetivo da reportagem era o lan��a-
homossexual nos mais diversos est��gios
mento do livro "Homossexualidade
e variantes. Demonstra, sobretudo, que
em Perspectiva", de autoria dos pes-
sob alguns aspectos a compet��ncia do
quisadores. A prop��sito, o livro j�� foi
desempenho homossexual �� superior
lan��ado no Brasil, pela Editora Artes
ao heterossexual.
M��dicas.
A carta do leitor engrossa o volume de
Curiosamente, j�� questionamos o as-
correspond��ncia que recebemos dis-
sunto da mesma forma que o leitor,
cordando da tese do "aprendizado", j��
tanto aqui em CONFISS��ES INTI-
bastante fulminada nestas p��ginas, o
MAS como na se����o "Sexyterapia".
que certamente d�� o assunto por en-
de "Peteca". Parece-nos ter havido de
cerrado.
fato, um erro de interpreta����o dos re-
No entanto, logo a seguir o leitor afir-
p��rteres de Time ou ent��o um erro de
ma que "o homossexualismo �� uma
tradu����o.
compuls��o gen��tica programada". Em-
Para completar, a obra de Masters e
bora grande n��mero de cientistas (in-
Johnson n��o traz essa afirma����o. Ali��s,
cluindo Masters e Johnson) estejam
o livro �� mais uma mostra da seriedade
empenhados neste particular, at�� o
do trabalho dos pesquisadores norte-
presente momento n��o se conseguiu
americanos e n��o se prop��e, em ponto
um resultado positivo neste sentido.
algum, a tecer divaga����es sobre o ne-
Citamos duas conclus��es recentes da
confiss��es 21 .
maior enciclop��dia sobre o assunto ���
A Invers��o Sexual (As M��ltiplas Ra��-
zes da Homossexualidade): ��� a) do
psiquiatra ingl��s C.M.B. Pare: "As in-
vestiga����es sobre o papel gen��tico
da homossexualidade s��o poucas e
afastadas entre si. Uma coisa �� defi-
nitiva: os homossexuais n��o s��o gene-
ticamente femininos"; b) do endo-
crinologista americano William H. Per-
loff: "Em nossa experi��ncia, nenhum
paciente, homem ou mulher, mostrou
qualquer invers��o coerente de padr��o
end��crino que explicasse tend��ncias
22 confiss��es
Sa��de
"MEU ESCROTO SE MOVE E D��I"
"OSSOS SALIENTES INFLUEM NO SEXO?"
"ESCROTO QUE SE MOVE E D��I"
gado pela ajuda" (CV. - Sao Paulo/
SPl.
nho 19 anos de idade e acho que
tenho um problema no meu escroto.
N��o tenho pai, nem colegas para per-
a procurar, o quanto
guntar se sou normal; por isso estou
antes, um cl��nico geral ou um urologis-
recorrendo a voc��.
ta. Seu problema pode ser uma ectopia
Meu escroto movimenta-se lentamente
de test��culos e somente um exame m��-
como se enchesse e esvaziasse. O test��-
dico poder�� esclarecer-lhe. Provavel-
culo direito tem a forma de um ovo e
mente a sensa����o de "enche e esvazia"
o esquerdo �� diferente. Quando o apal-
que voc�� a t a . seja devida �� sa��da do
po, tenho a impress��o que est�� vazio
test��culo da bolsa escrotal e a conse-
�� cheio de nervinhos e quando cami-
q��ente penetra����o dele no canal ingui-
nho, ele d��i. N��o procurei um m��dico
nal. A dor leve pode inclusive estar
porque n��o sei se tudo isso �� normal.
sendo causada por este fato.
��s vezes penso que estou rendido, mas
Quanto aos nervinhos s��o perfeitamen-
j�� me disseram que isso provoca o au
te normais, como tamb��m a coloca����o
mento e a sali��ncia do escroto. N��o ��
de um de seus test��culos em rela����o ao)
o meu caso. Noto tamb��m que o meu
outro. Caso seja confirmada pelo m��di-
test��culo esquerdo est�� situado um
co esta hip��tese, todo o seu problema)
pouco mais abaixo que o direito. Obri-
ter�� uma solu����o certa.
24 confiss��es
OSSOS POR DEMAIS SALIENTES
gens ou cirurgias corretivas. As massa-
INFLUEM NO ATO SEXUAL?"
gens agem sobre as gorduras acumula-
das mas n��o diminuem, nem aumen-
tam a estrutura dos ossos. O seu pro-
enho dezoito anos e nunca manti-
blema est�� apenas em sua cabecinha.
ve rela����es sexuais com ningu��m. Meu
�� puramente emocional. Est�� lhe rou-
problema �� que tenho os ossos il��acos,
bando horas, dias, um tempo enfim,
que formam os quadris, bastante
que poderia ser de grande felicidade;
salientes. N��o terei problema por causa
��� uma vez que ama e �� amada ��� e que
disto quando fizer sexo? Ser�� que meu
a est�� deixando tensa e infeliz, porque
marido vai pedir desquite quando des-
voc�� parte da suposi����o que um deta-
cobrir? N��o seria melhor nunca ter re-
lhe f��sico pode acabar com o amor. O
la����es sexuais e jamais casar? Ser�� que
sentimento que deve unir um homem e
alguma massagem diminuiria alguma
uma mulher, quando �� real, �� forte, re-
sali��ncia? Ou resta-me apenas uma ci-
sistente, porque ambos se comunicam
rurgia?" (Preocupada - Manaus/AM).
espiritualmente ��� como �� o seu caso ���
antes de partirem para uma comunica-
����o meramente f��sica. Quando isto n��o
acontece, dificilmente se estabelece
preocupa����o e sofrimento
um perfeito relacionamento. Ent��o os
que n��o tem raz��o de existir, minha fi-
pormenores relativos �� apar��ncia f��si-
lha! A conforma����o ��stio-articular ��
ca (beleza, formato do corpo, etc.)
pr��pria, o que vale dizer, a estrutura
passam a ocupar um plano menor. O
��ssea �� que a caracteriza. Ningu��m po-
importante �� o afeto, o sentimento
de alter��-la, nem mesmo com massa-
que fez com que estas duas pessoas
se mantivessem unidas. Caso voc�� d��
uma import��ncia maior a um detalhe
f��sico - como est�� fazendo ��� este afe-
to ficar�� prejudicado. Desta forma, o
importante ��� o di��logo entre voc��s
dois ��� ser�� atingido pelo detalhe ���
que �� um "pressuposto" exagero da
forma����o ��ssea. N��o permita que isto
venha a acontecer. Seu noivo a ama pe-
lo que voc�� �� interiormente. Pela sua
pureza, seas valores, sua capacidade de
amar e de se relacionar com ele. Este
afeto que voc��s hoje est��o usufruindo,
ir�� fazer com que contornem a peque-
na dificuldade que voc�� chama de pro-
blema e, quem sabe at��, ir��o encontrar
nela uma motiva����o a mais para tornar
"sui generes" a uni��o de voc��s.
confiss��es 25
Sexologia
26 confiss��es
confiss��es 27
foi diferente: ele esqueceu totalmen-
te os meus seios, minhas pernas, mi-
nhas n��degas e at�� a minha vagina, t��o
logo botou os olhos nos meus p��los de
baixo. Ele seria capaz de ficar enterra-
do neles horas a fio beijando-os, acari-
ci��ndoos, mergulhando neles, como se
o resto simplesmente n��o existisse. "
A surpresa e frustra����o de Ana Maria
s��o perfeitamente compreens��veis, co-
mo tamb��m a fascina����o de Marcelo ��
compartilhada por milhares de ho-
mens. Em minhas entrevistas com ado-
radores de p��los, descobri que existe
uma grande variedade de motivos que
causam excita����o e interesse sexual
I. "Na base de sua barriga,
Ana Maria se gabava de ter uma
verdadeira floresta pubiana,
que faria a maioria das mulheres
sentirem-se envergonhadas".
apenas numa simples olhada a peque-
nas partes anat��micas e elas ocupam
uma parte significante da nossa cultura
er��tica hoje em dia. Como aconteceu
com Marcelo, muitas destas pessoas
descobriram seus pontos fracos somen-
te atrav��s de um golpe s��bito e cho-
cante.
Mais tarde, discuti a respeito de mi-
nhas descobertas com um amigo cha-
mado Carlos, um professor universit��-
rio e tamb��m psic��logo, que as anali-
sou da seguinte forma: "�� perfeita-
mente natural que um indiv��duo d��
uma particular aten����o a uma parte ou
outra do corpo como motiva����o er��ti-
ca. Desta forma, alguns homens s��o
descritos como "o homem dos seios"
ou "homem das pernas." Atrav��s de
s��culos, os p��los pubianos t��m desem-
penhado um importante papel de fe-
tiche em algumas culturas particula-
res. Nos har��ns turcos, por exemplo,
as mulheres eram aconselhadas a man-
terem seus ��rg��os genitais totalmente
livres de p��los.
Para obter este "ar de limpeza", cada garota tinha que gastar horas a fio
28 confiss��es
do, at�� que a peruca se tornou uma
moda, mesmo para aqueles que tinham
cabelo natural.
Logo, muitos confeccionadores de pe-
rucas come��aram a receber um pedido
bastante estarrecedor. A "lady" n��o se contentava somente com uma vis-tosa peruca para o alto de sua cabe��a,
mas desejava tamb��m uma pe��a de
cabelo natural para usar entre as suas
pernas!
Com o tempo, as confec����es de tais
pe��as tornaram-se algo bastante respei-
t��vel e rendoso para aqueles profissio-
nais. Tanto os homens como as mu-
lheres encomendavam-nos sem pejo
algum. Ao mesmo tempo, essas famo-
sas pe��as estavam no centro de todos
os assuntos e de mexericos maliciosos.
Uma senhora de vida bastante f��cil,
dizia-se, tinha perdido sua pecinha
no parque publicamente, e, vinte se-
nhores fidalgos estavam prontos a ju-
rar que ela a estava usando na ��ltima
vez que estivera com eles.
"Marty enterrou seu rosto em
sua farta selva pubiana,
descobrindo nela um tecido
bastante f l e x �� v e l " .
Nos nossos tempos, toda uma gera-
����o de homens cresceu adorando um
ideal feminino que n��o tinha p��los
p��bicos.
At�� os anos 70, as revistas americanas
n��o permitiam que um simples p��lo
aparecesse no corpo de seus modelos.
Era comum que o modelo tentasse
timidamente esconder a sua ��rea geni-
tal, ou a sua selva dava-lhe um ar de
menina infeliz por ser possuidora de
uma barriga baixa t��o incomum.
Na realidade, quando os p��los p��bi-
cos subitamente come��aram a surgir
nas revistas dedicadas ao p��blico
masculino, muitos leitores n��o fica-
ram de forma alguma satisfeitos com
isso e sentiram-se perturbados e ofen-
didos. Um leitor nost��lgico me contou:
��� "Claro que eu sabia que aqueles
inv��lucros n��o eram reais mas ainda
confiss��es 29
assim eu realmente gostava de adorar
aquele ideal de beleza feminina, t��o
doce e impec��vel.
Os psic��logos acreditam que a loucura
de nossos tempos de hoje por raspar as
��reas genitais deve-se ao que os p��los
p��bicos representam: mais uma misti-
fica����o, do que propriamente um ele-
mento b��sico da beleza feminina.
Parece rid��culo, afirmou-me um psic��-
logo, mas o rapaz deseja uma mulher
que se pare��a com aquela imagem que
provocava sua masturba����o quando ele
tinha 17 anos.
Perguntei-lhe ent��o, que outros fatores
poderiam motivar um homem a raspar
os p��los de sua mulher? Ele me respon-
deu que a imagem que o jovem fazia
na ��poca de sua juventude era de uma
mulher destitu��da de p��los. Ent��o, a
" In��meros estudos cl��nicos
demonstram que as pessoas
podem desenvolver neuroses, por
causa das apar��ncia dos p��los
que circundam seus ��rg��os
sexuais".
sua mulher real tamb��m tinha que se
despojar deles. Muitas vezes as in-
flu��ncias psicol��gicas fazem um retor-
no ainda mais profundo �� inf��ncia.
Mesmo que um homem n��o tenha
consci��ncia da lembran��a de um caso,
o sexo pode ter se manifestado no in��-
cio da inf��ncia, l�� por volta dos seis
ou oito anos, quando ele costumava
ir ao fundo da garagem para "brincar
de doutor", acompanhado de sua
vizinha. Conscientemente, ele pode
ter esquecido tudo que viu e sentiu
quando p��s os olhos pela primeira
vez nos ��rg��os genitais dela, ent��o
totalmente nus e despojados de
p��los; hoje ele tenta, ainda que in-
conscientemente, na idade adulta em
que se encontra, recapturar aquela
excita����o proibida, fazendo amor com
uma mulher que tenha tamb��m a vul-
va completamente raspada.
Em minhas entrevistas, durante as
30 confiss��es
confiss��es 31
1 )https://groups.google.com/forum/#!forum/solivroscomsinopses
Abraços fraternos!
Bezerra
Blog de livros
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