quarta-feira, 30 de junho de 2010

Folha - Ir ao estádio: uma dureza! Pasquale Cipro Neto

** Folha- Pasquale Cipro Neto
Ir ao estádio: uma dureza!
Fui ver o jogo do Brasil contra o Chile como um "mortal", isto é, sem as facilidades que a credencial da Fifa concede a quem está aqui a trabalho. Uma dessas facilidades

é usar os ônibus postos à disposição da imprensa, mas anteontem, como já disse...
Antes de relatar minha aventura, lembro que num cartaz que traz informações sobre transportes para os estádios, afixado no hotel em que estamos, lê-se isto: "É
preciso
levar em conta que a África do Sul é um país do terceiro mundo, por isso...".
Lembro ainda que nos cinco estádios a que fui as lanchonetes (as do centro de imprensa e as abertas ao público) são simplórias. O cardápio é exíguo e muita coisa

acaba logo. E faço questão de lembrar que, embora a confusão nos estádios seja grande, tudo é feito com gentileza e educação comoventes.
O jogo de anteontem foi no Ellis Park. Do hotel em que estamos, de carro, com trânsito normal, não se gasta mais do que meia hora, mas com os ônibus públicos (especiais),

quase duas horas! E alguns desencontros, a começar pelo preço, que no ônibus não era o informado nos cartazes nos shoppings.
Foi preciso fazer baldeação. Mais confusão: para alguns passageiros, entregou-se um novo bilhete para o segundo ônibus; para outros, não. E as explicações eram
contraditórias.
O primeiro ônibus (de dois andares) arrastou-se. A cada semáforo, o motor morria, e um cheiro de queimado se intensificava e metia medo.
Quando finalmente o segundo ônibus chegou ao estádio, a polícia, gentil, pedia que não esquecêssemos o local de embarque, que seria o mesmo na volta. Seria, mas...

Mas não foi. Um rapaz do serviço de transporte me mandou para uma fila imensa para... Para o ônibus errado. Depois de quase uma hora de fila, resolvi conferir com

o funcionário que controlava os bilhetes se aquele era mesmo o ônibus que eu tinha de tomar. Era coisa nenhuma.
Quando cheguei ao novo local, que ele me indicou, nada de nada. Por sorte, um policial (em seu dia de praticar uma boa ação) me pegou pelo braço e me levou ao local

certo. Tudo de novo: um ônibus até a baldeação, depois o segundo, até o hotel.
E mais uma boa ação: quando ia parar para me deixar (do outro lado da avenida), o motorista avistou suspeitos. Sim, porque é comum a presença de duplas que esperam

os hóspedes chegarem para dar o bote. "Tome assento novamente", disse-me ele, que, depois de cumprir todo o itinerário, levou-me até a porta do hotel. Ufa! É isso.
Renata Coutinho

"Um livro aberto é um cérebro que fala; fechado, um amigo que espera;
esquecido, uma alma que perdoa; destruído, um coração que chora."
(Rabindranath Tagore)

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